Um Conto de Natal

Um Conto de Natal China Miéville




Resenhas - Um conto de Natal


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zCsmiler xll 31/12/2023

Natal liberal
O conto se passa em um futuro indeterminado, onde o Natal foi transformado em marcas registradas e os festejos só podem ocorrer sob licença. O autor visita um tópico dos contos dedicados a essa temporada ? o roubo do espírito natalino ? e o relê em chave política.
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Bia 22/06/2020

Um conto pequeno mas....
Aborda tanta coisa, e muito rápido, marxismo, capitalismo, privatizações, opressão policial, gays e natal!!

É impressionante como ao mesmo tempo que o livro é político, ele tbm é engraçado em certos trechos que quem conhece um pouco de política consegue pegar o humor, a mudança de ideias da esquerda e da direita, simplismente fenomenal....

Mas é muito rápido, se desenvolvesse algumas páginas a mais, ficaria perfeito
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z..... 13/05/2023

Escancara o capitalismo consumista e controlador, que transforma o Natal, nessa obra distópica, numa marca registrada, tributária, licenciada e fiscalizada ferrenhamente para o uso autorizado.
Ao contrário do clássico homônimo de Dickens, não objetiva resgatar o sentido do Natal, mas da liberdade diante do exclusivismo que controla e explora, o que foi realizado numa iniciativa revolucionária que une grupos de direitos trabalhistas, feministas e de visão socialista.
O autor é partidário e especialista no estudo marxista, dessa maneira, é também um conto de adesão ideológica.
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Filipe.Mello 11/05/2021

1984 Natalino
Se George Orwell fosse escrever um conto de natal, seria esse. Eu amei a ideia e como fui apresentado a ela. Uma pena ser tão curtinho.
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Gustavo Rafhael 29/01/2021

E se o natal fosse privatizado? Sim, se todos os símbolos natalinos fossem agora marcas registradas e só os mais abastados tivessem o luxo de ter uma árvore de natal, pudessem utilizar guirlandas, papel de presente colorido, etc... Se para ter uma festa de natal a pessoa precisasse pagar uma nota preta...Se até para desejar "feliz natal" você tivesse que comprar uma licença...
Essa é a premissa do conto distópico de China Miéville (autor até então desconhecido pra mim e que amei conhecer). O conto é bem curto, porém bem instigante e fugaz, recheado de críticas sociais. Vale muito a pena a leitura. Dá pra começar e terminar enquanto você toma um café.
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nicolemartinss 26/06/2020

pensar que o natal poderia ser privatizado e qualquer menção a ele fosse proibida se não fosse devidamente paga, ou licenciada, eleva o capitalismo em níveis absurdos. muito difícil não comparar com o nosso presente, à propósito. genial!
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Manu 30/12/2020

Este conto, publicado digitalmente pela editora Boitempo, é uma distopia com uma premissa instigante: o Natal foi privatizado, e todos os elementos e símbolos que o constituem se tornaram marca registrada (super interessante como o autor trabalha o conceito de "presentes embaixo da árvore®", "Papai Noel®", "Visco®" e do próprio "Natal®"). Narrado em primeira pessoa, a história encontra o caminho de um pai que conseguirá participar de uma festa de Natal® com sua filha, que nunca pôde celebrá-lo. No caminho para o local, acaba envolto em uma manifestação contra a privatização da festa. Nesse momento, de forma satírica e bem bolada pelo autor, surgem diversos grupos políticos protestando de forma brilhante.
Acredito que o autor poderia ter trabalhado muito mais o desenvolvimento da narrativa, utilizando-se de sua ironia explícita para aprofundar mais pontos na história e envolver mais o leitor. Foi uma experiência diferente, para pensar em um futuro no qual o capitalismo chega onde não pensamos que um dia chegaria. Vale a pena conhecer!
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Blackthorne 04/01/2023

É um conto muito gostosinho, meio sem pé nem cabeça de um pai que consegue um "passe" pra comemorar o Natal com a filha, numa sociedade em que o Natal foi privatizado, e no meio do caminho pra essa festa, acaba esbarrando em uma manifestação de resistencia.

Achei muito legal a proposta, só não curti muito a escrita do autor. Mas tenho que admitir, é bastante engraçado e mesmo não curtindo a escrita, gostei.
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Lívia 30/10/2021

Um Natal® diferente...
Uma história sobre um Natal® distópico foi algo que eu jamais imaginei, mas nem por isso foi menos prazeroso. A escrita é realmente muito boa e tudo parecia instigante e caótico, o tipo de experiência que você não iria querer ter na vida real, mas que não consegue parar de ler porque te prende desde o primeiro parágrafo.

Além disso, as ilustrações são lindíssimas e dão um toque à mais. ?

"Passei por um contingente de cristãos, todos carregando cruzes, cantando hinos natalinos. Bem à frente deles havia um grupo de gente malvestida vendendo exemplares de um jornal de esquerda e carregando cartazes com uma foto de Marx. Eles haviam sobreposto um chapéu de Papai Noel ao retrato dele. 'Eu sonho com um Natal vermelho', eles cantavam, e mal."

Vivemos em uma sociedade capitalista. Isso é fato. Tudo que vemos e usamos provém desses mesmo sistema. Até mesmo o Natal® vem se desvencilhando cada vez mais de seu verdadeiro propósito e significado, sendo soterrado por propagandas e tentativas de se obter lucro por cima de lucro. Okay, isso não é novidade.
Mas nessa história tudo tomou um rumo muito além. O Natal® virou, literalmente, um produto, uma marca. Algo que você precisa pagar para ter, e apenas determinadas empresas são licenciadas para vender produtos natalinos, e se você compra algo, como uma guirlanda, por exemplo, de uma empresa não licenciada, isso é considerado um crime e você pode ir preso. Aliás, se você mesmo faz sua própria guirlanda também estar cometendo algo ilegal. É muito doido!

Inclusive, tem uma parte que é citado a palavra "futebol", mas foi escrita assim: Futebol®. Com o símbolo de marca registrada. Então mesmo que não tenha se aprofundado nesse tema, já temos um vislumbre de que o Natal® não foi a única coisa que o sistema reivindicou para si.

"Estávamos cercados por natalinos radicais."
Radicais = pessoas cantando músicas natalinas sem permissão. ?

E com um governo tão opressor, temos o quê? Isso mesmo, os rebeldes. Pessoas que não concordam com a vida que são obrigadas a levar e por isso lutam por sua liberdade.
Durante o conto aparecem pessoas, partidos, grupos; todos com uma único propósito: "Lutar por um Natal do povo." Sem marca registrada. Sem licenciamento. Sem ter que pagar por isso. Sem ter que precisar de permissão governamental para montar uma árvore enfeitada e usar pisca-pisca.

Durante a história toda acompanhamos um pai com sua filha, mas fica notório que a intenção do autor é realmente nos mostrar esse mundo futurístico e alternativo, nos chocando com a loucura que criou e ao mesmo tempo, nos fazendo refletir sobre o significado do Natal para cada um e o que ele tem se tornado.

Ps. Só não fechei as cinco estrelas porque achei o final um pouquinho corrido, mas a história como um todo é muito boa e original!
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Nhyx0 07/10/2023

Devolva o nosso Natal!
Achei esse conto bem fora da curva, de um jeito muito bom. China Miéville, através dessa história, critica o capitalismo, representando uma sociedade futurista em que a privatização do Natal e tudo relacionado a comemoração é real.
Achei genial. Usar o Natal foi uma ótima sacada. Não conheço festa mais capitalista. E se por ventura, ocorresse uma situação distópica semelhante, com toda certeza esse conto seria uma representação perfeita, seria quase como prever o futuro. Uma ficção especulativa (definição de Margaret Atwood) que se tornou real.
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Lary 30/05/2022

Privatizaram o natal
Achei esse conto bem interessante, ele seria mais espetacular se fosse mais desenvolvido porém essa proposta da crítica às sucessivas privatizações que vem acontecendo e que pode chegar até ao Natal, uma festa curtida por todos, se mostra tão irreal né? Mas e se estivermos caminhando pra isso? Será que vamos ter que ter licença através do pagamento pra conseguir fazer o natal?
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Felipe.Protti 03/04/2020

Um conto que reflete bastante a sociedade usando o tema natalino, achei bem interessante e a leitura é muito fluida.
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A.Jares 26/11/2020

É bem curto, mas vale muito a pena. Um conto que te deixa pensando sobre como o sistema funciona. Privatizar o Natal não é algo difícil, talvez esse futuro seja mais breve do que se imagina.
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