Nunca Me Deixes

Nunca Me Deixes Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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BolachaIshi 24/04/2024

Simplesmente uma obra prima, no começo você não entende nada com nada e ao decorrer se prende na história e no seu humor, " eitasexokkkkk ", e no final você se vê em prantos repensando toda a história.
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Julia Tomazin 24/04/2024

Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro — Em 2017 a Academia Sueca anunciou o escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro como o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. O livro se trata de uma ficção-científica, entretanto, a tecnologia e a ciência ficam em segundo plano, dando destaque para o lado comportamental dos personagens e da sociedade.

A história se passa entre 3 amigas, Ruth, Tommy e Kathy H. e é narrada por essa ultima. Kathy, uma cuidadora, que relembra a época em que vivou com suas amigas numa escola/orfanato interno e é ai quem começa a entrar a parte da ficção: nessa escola todos os alunos são clones, que foram criados para doar órgãos.

O engraçado da história é que os estudantes nunca se rebelaram, mesmo não havendo seguranças e possuindo muito liberdade. Eles aceitam seu destino de forma passiva, como se aquilo fosse seu único propósito de vida (e é). A angustia fica mais para o leitor que fica se questionando o motivo para eles não fugirem, como se, com o passar das paginas, a chance estivesse se esgotando.

A leitura é suave, controlada e limpa, sem reviravoltas ou um final surpreendente. O livro é triste na sua essência, entretanto a mensagem é linda, uma vez que mostra que, as crianças que nasceram para doarem seus órgãos, quando em contato com amor, se tornam humanas.

“É como passar diante de um espelho pelo qual passamos todos os dias de nossas vidas e de repente perceber que ele reflete outra coisa, uma coisa estranha e perturbadora.”

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Giovanna1664 21/04/2024

Saudosismo e impotência.
Kazuo sempre me traz sentimentos muito conflitantes em suas obras. Acho que é mais por conta da forma como ele as conta parece que está te colocando dentro das entranhas da história, mas não de uma forma acelerada cheia de plot twists ou reviravoltas, mas de uma forma suave, branda e tocante.

A leitura dele é para aqueles que admiram o pequeno, o suave, as entrelinhas, o desenvolvimento das vidas narradas. É sobre indagar a importância das memórias, dos laços e tentar entender o que nos torna humanos, seres com alma, conscientes e vivos. E esse é o maior questionamento que resta ao final desse livro. O que nos torna seres humanos?

Aqui acompanhamos a história de Kate e seus dois amigos, Tommy e Ruth, crianças que crescem juntas em Hailsham e são ensinadas com o único objetivo de no futuro doarem seus órgãos a outras pessoas. Essa informação tão crucial é nos fornecida no início e sem muitas explicações somos jogados as coisinhas do cotidianos, lembranças de Kate enquanto criança/adolescente quando ainda não era ciente de toda conjectura, vemos então suas meninices, amizades, medos, paixões e nos afeiçoamos a ela, mesmo que se perguntando se tanta ladainha teria sentido, ler tantas memórias afetivas queridas por outro alguém, enquanto fica as cegas de onde eles vieram, qual o real objetivo disso, como tudo começou e etc.

Mas é aí que mora as respostas de tudo, um ser humano é composto de alma, e sua alma é formada por suas experiências e lembranças, como poderia então entendermos o dilema da criação desses seres se não vissemos suas almas desnudas e percebessemos que somos impotentes quando eles são taxados como coisas e não pessoas, hostilizados e segregados, alienados ao ponto de achar que sua única função é doar até a morte. E essa trama se enreda de tal forma que é impossível não se sentir menos humano quando Kate embala seu bebê imaginário ou então quando Tommy grita após perceber que não há alternativa, eles nunca teriam a chance de viver. E essa é a segunda sensação principal, a impotência. É saber que não há nada mais a ser feito.

E então no final só restam as memórias e Kate, e sua alma cheia de pessoas, lugares e memórias vagando, lembrando e amando. Não como um clone mas como ser humano individual, único e vivo cumprindo sua função até o fim dos seus dias.

Kazuo traz então uma enxurrada de emoções de novo para mim com sua escrita calma e limpa, me fazendo novamente pensar sobre a importância das lembranças, de se viver ao máximo, de amar enquanto há tempo e entender que o amor não é tão simples.
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Dudu 19/04/2024

Infelizmente, tinha uma expectativa positiva com relação a essa obra, mas que acabou não sendo correspondida. Por isso, que gosto de ler buscando não saber muitos detalhes da trama.

Mas, aqui, fui surpreendido negativamente por uma obra que era mais romance do que ficção-científica.

A questão dos clones, que a meu ver seria um diferencial da obra, serve apenas como pano de fundo e é pouquíssimo explorada.

O foco da obra acaba sendo a relação entre os três personagens principais e o aspecto emocional de sua interação.

A história funciona mais como um livro de memórias.

O grande problema é que a obra parece não levar a lugar nenhum e fica a sensação de não haver um propósito para ser contada.

Cria-se certo suspense no início da história acerca de alguns pontos, mas a resolução acaba sendo tão insípida que fica parecendo que se criou um drama por nada.

Enfim, é uma história mais introspectiva e a narrativa é por vezes bem parada. Não há grandes reviravoltas e senti que não havia uma mensagem final com a conclusão.

Não é um livro ruim, mas não empolga.
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dudde 18/04/2024

Uma história sobre afeto e memória
Terminei o livro arrepiado de tristeza.

eu diria que é fácil acreditar que as pessoas se vão muito mais rápido do que deveriam e que nós mesmos nunca deixaremos de ser sombras do que poderíamos ter sido.
cheguei a acreditar que a maioria dos problemas que as personagens sofrem se resolveriam se conversassem de fato, mas (como é de praxe da narrativa) já não acredito mais nisso.
sigo acreditando que trago comigo a memória de todos que já passaram por mim, mas esse livro me fez lá pelas últimas páginas acreditar que eu deveria colocar o que sinto em palavras.
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Marcelle.Paganini 11/04/2024

Bom mas muito arrastado
Esse livro tem uma mensagem maravilhosa. Mas acho que o autor mirou no despertar curiosidade e acabou acertando no excesso de detalhes iniciais.

Depois dos 70% fica até menos superficial. Uma mensagem muito profunda se o leitor for de pensar freneticamente que nem eu.

Quem realmente é superior a quem? A partir de quê podemos modular e decidir o destino das vidas? Tanto humanas quanto de animais, inclusive.
Mas a gente prefere abafar o caso e seguir a vida do jeito que é sem perturbar os costumes.

Enfim. O autor tinha uma ideia muito boa mas o enredo é muito chatinho. Não leria denovo.
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kathcontardi 07/04/2024

Uma existência a ser lembrada!
Uma história devastadora e muito tocante te aguarda em ?Não me abandone jamais?. Uma distopia, em um mundo onde pessoas são clonadas para terem saúde impecável e servirem como doadores de órgãos aos seus respectivos originais.

Conhecemos a história de Kathy, ela tem 31 anos e está finalizando o ciclo como ?cuidadora?. No início do livro, ela começa a relembrar seu passado e toda a sua trajetória até aquele momento, começando no Instituto Hailsham, que educava e preparava as criança para esse futuro pré-estabelecido.

O autor traz uma narrativa primorosa e dolorosa, em um universo onde a manipulação e a exploração caminham de mãos dadas, impedindo humanos de terem uma vida integra e normal.

Acompanhar aquelas crianças e, posteriormente, jovens, aprendendo sobre a vida e sobre o amadurecimento foi bem triste, porque em situações normais, teríamos pais, tutela com amor, e não é o que vemos. O mais próximo disso são os cuidadores dessas crianças, que parecem ter medo delas.

A maneira como a sociedade enxerga essas pessoas, como mera barganha, mero mercado de necessidade, é o mais chocante. E esse choque não fica escancarado. Por isso, recomendo atenção durante a narrativa, pois o absurdo para nós não é absurdo para a personagem, uma vez que aquela é a única realidade que ela conhece.

A leitura promete emoção e comoção, de enxergarmos uma vida fadada a um fim tão cedo, uma vida produzida e comercializada, trazendo a reflexão sobre como nossos direitos à liberdade e à vida não são negociáveis.

Recomendo a leitura!
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Rildo.Becker 04/04/2024

Lento, quase parando... Mas o final compensa.
Esse livro me fez sair um pouco da zona de conforto, mesmo ainda sendo ficção. Não me abone jamais é uma obra com a leitura lenta, cheia de mistérios nas entrelinhas e que te faz refletir sobre o avanço tecnológico e da medicina.

A história se desenvolve na perspectiva da personagem principal (Kathy) e envolve dois amigos que crescem junto com ela (Ruth e Tommy). Acontece que eles são clones feitos com a finalidade de doar órgãos, e o livro cria um cenário linear que faz com que o leitor se sinta parte da história.

Confesso que chegar no final foi difícil, por causa da forma que a leitura se desenrola. São muitas mudanças temporais e histórias que acontecem nesses outros momentos, mas os últimos 4 capítulos são essenciais para que o leitor entenda toda intenção do autor ao escrever as páginas anteriores.

Por fim, as últimas páginas são bem melancólicas e é impossível você não ficar triste com tudo que vai sendo mostrado debaixo dos panos.
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Viih Gaby 03/04/2024

Clones
Eu sinceramente achei o livro beeeeem cansativo.
Algumas das histórias da Kathy te prendem mas você fica esperando mais. Fica esperando aquilo que te prenda mas não acontece.
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Fê Aljarilla 02/04/2024

Demora pra engrenar, mas no final entendemos o porquê
No início fiquei pensando: "Pra quê tanta descrição de histórias que eram (e acabou sendo mesmo) irrelevantes?". Mas o autor tinha um objetivo com tudo isso e só entendemos nos capítulos finais.
Ainda lamento não ter sido uma leitura mais prazerosa, pois expectativas haviam sido criadas. Entretanto, nos 70% até que começou a melhorar, chegando a um final muito bom e interessante.
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bruno 02/04/2024

Esse foi mais um dos casos de livros que eu não sabia nada da história, mas tinha vontade de ler. queria ter gostado mais, pois foi um livro bastante confuso, no começo não fazia ideia do que estava acontecendo, com o desenrolar da história tudo começou a fazer mais sentido e a revelação do plot foi muito surpreendente pra mim. entretanto, o fato do livro ter essa virada não foi o suficiente para me fazer gostar, pois achei a escrita muito enfadonha e desinteressante, senti que faltou algo para me fisgar. sei que não era o ponto do livro, mas ele se favoreceria de alguma explicação sobre o mundo deles, como tudo tinha chegado a esse nível.
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Gi Santos 02/04/2024

Foi uma leitura muito surpreendente. Kazuo mistura ficção com romance e constrói personagens apaixonantes. A medida que vamos entendendo a história e o universo onde os personagens são criados - e sua finalidade - fica ainda mais fácil se apegar e sofrer suas dores e ressentimentos. Esse livro é simplesmente cativante.
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jackzxxx 31/03/2024

eu gostei, o livro me instigou pq adoro ler distopias q envolvam ficção científica e o livro promete isso. ele cumpre claro, achei o mundo bem apresentado na trama, mas senti q faltou algo. senti q a conclusão do livro não foi tão satisfatória quanto a experiência q tive até mais da metade da trama. tb senti q o final tava meio maçante, aí do nd acaba sem estar tão lapidado assim. mas enfim, a leitura foi divertida na medida do possível.
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ANDER CELES 31/03/2024

A humanidade é capaz de tudo, contanto que ela sobreviva
Esse é um típico livro do Kazuo Ishiguro, confuso e sendo necessário montar o quebra-cabeça para vc entender direito o que está acontecendo. Vc sabe que eu acho que esse é o cerne do estilo de escrita desse autor, acima do roteiro e acima da mensagem que ele quer passar. Mas a experiência, do leitor, de ir montando a história com as informações que aos poucos são dadas.

Aqui começamos intercalando passado e presente, demora um pouco pra entender o que e onde as coisas estão acontecendo. Aí finalmente a narrativa fica mais sólida, lá na infância/puberdade das personagens. Acho que essa é a parte mais interessante, não o muito começo, que é lento e vc não entende direito muita coisa. Mas quando essa primeira parte da história ganha mais corpo, é legal os mistérios que vão sendo jogados, aqui e ali, e vc fica curioso por respostas.

Aí temos a segunda parte do livro, que se passa no início da fase adulta. Apesar de alguns questionamentos levantados pelas personagens e algumas revelações que nos vão sendo dadas, acho essa parte mais morna.

E então temos a terceira e última parte. E lá no seu finalzinho temos as maiores revelações e explicações de mistérios que foram apresentados na primeira e na segunda parte. E eu gostei das explicações. Elas são relativamente simples, mais humanas do que qualquer outra coisa. Dá pra entender parte da mensagem que o autor queria passar com o livro nesse final dele. E nisso ele consegue com triunfo.

Mas o interessante do livro (ou também pode ser a parte mais chata, pra quem queria que ele seguisse por outra linha) é que ele não se preocupa em explicar pra gente em que nova sociedade as personagens estão, como as coisas funcionam. A gente vai meio que descobrindo, aos poucos, como toda essa parte existe. Porque o foco do autor é trabalhar as relações entre as personagens, suas personalidades, seus conflitos.

Bom, é um livro bom, apesar de ter um ritmo nem lento muitas vezes, bem descritivo, às vezes meio divagado.
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