Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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carol 15/02/2024

Não me abandone jamais foi a escolha do mês pro clube do livro que tenho com algumas amigas e conversando sobre a leitura com elas disse que, de certa forma, criei uma expectativa pra essa história que o autor não tinha intenção de corresponder; foquei demais em um aspecto específico sobre a narrativa e esqueci de focar no que me parecia mais palpável que é justamente o que se sente ao longo da leitura: o sentimento constante de solitude.

acho que é um livro longe de trazer um assunto confortável: por isso é difícil se conectar com ele à priori, principalmente porque o ishiguro escreve de forma detalhista até demais - eu diria insosso -, e traz essa sensação de distância para com os personagens mas, na verdade, todos eles são muito mais próximos da gente do que se pensa, muito embora estejamos tratando de uma realidade de sci-fi.

para o que servimos? para o que vivemos? nossa vida tem um propósito real ou só vivemos em torno de algo específico? será que existe explicação pra tudo o que fazemos? não me abandone jamais é um livro de crise existencial extremamente melancólico e demorei um pouco pra entender essa proposta. agora que terminei, faz todo o sentido, ainda que eu quisesse mais respostas sobre detalhes minuciosos que fariam com que o enredo tivesse todos as pontas entrelaçadas. no final das contas talvez não tenha que fazer sentido, assim como a vida também não faz na maior parte do tempo.

?Você disse que tem certeza? Certeza de que estão apaixonados? E como é que você sabe disso? Então acha que o amor é coisa assim tão simples??
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Andreia508 12/02/2024

Os alunos de Hailsham, internato inglês, são tão especiais que vivem encobertos em mistérios. De onde vêm? Para onde vão? Eles teram que descobrir por conta própria o que há de estranho em suas vidas.
Recomendo
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baby targaryen 12/02/2024

Triste do início ao fim
Eu tinha muita curiosidade em ler este livro, e é aquilo, a curiosidade matou o gato kkkkk. Estou triste, muito triste. É um livro maravilhoso, muito bem escrito, os protagonistas são ótimos, da raiva de alguns personagens como todo bom livro. Achei que demorou um pouco pra realmente engatar a leitura, realmente acontecer alguma coisa relevante, mas isso não o torna ruim, nem um pouco.
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laurelhell 11/02/2024

Triste por ter me decepcionado, mas não deu pra evitar depois dessa historinha de sessao da tarde que o ishiguro produziu a partir de uma proposta tão interessante e promissora
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Sibery 08/02/2024

Que jornada...
Que jornada incrível. Durante a leitura, eu pensei... Kazuo Ishiguro só pode ser INFP. Impossível uma narrativa ser tão INFP quanto essa, com personagens admirando o céu, e chorando sem conseguir se explicar, e super analisando coisas simples, e personificando a tristeza da nostalgia e da passagem do tempo.

Fui pesquisar e Ishiguro é mesmo INFP.

Esse livro, para mim, é a mais linda exploração sobre o valor da vida e do tempo. E, também, da individualidade. Não é uma leitura pesada, mas é densa, com muitos detalhes em cada cena. E, por isso, é extremamente imersiva. Em algumas passagens, eu juro que senti o cheiro do ambiente. Eu senti o cheiro do lago de Hailsham. Eu senti o cheiro das mesas nas salas infantis. Eu senti o cheiro do barco encalhado no charco. Eu senti o cheiro do Casario, nas tardes de inverno. E chorei. Chorei três vezes.

Agora, minha maior paixão nesse livro foi o Tommy.
Que personagem. Eu queria colocar ele em um potinho e proteger para sempre. Todas as cenas em que Tommy aparece, ele é incrível. Acho que foi o melhor interesse romantico masculino que eu já li em um livro.

Outra coisa que amo, é a música fictícia Never Let Me Go, da Judy Bridgewater, composta para o filme. Eu sempre escuto. A música evoca a beleza de Hailsham.

Recomendo esse livro com toda a paixão.
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Mary 07/02/2024

A narrativa funcionou bem, como se estivesse ali, nas conversas com Tommy, Kathy e Ruth.
Não sei explicar o que senti ao terminar de ler. Uma sensação de melancolia, uma tristeza pela condição das personagens e o destino de cada uma.
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Melina21 02/02/2024

Melancólico
Mais um ganhador de nobel que li em janeiro, tava na minha lista faz muito tempo.

É difícil falar deste livro sem estragar a experiência, acredito que o ideal é começar a leitura sem saber nada da história.

Não é atoa que esse autor é premiado, a atmosfera criada do internato inglês é muito marcante, da para sentir o vento que bate no rosto dos personagens.

Acho o problema para mim foi com a tradução, principalmente em relação a interação dos personagens. Acompanhamos os protagonistas desde a infância até a vida adulta e eu senti uma dificuldade de me conectar com eles, especialmente pela forma como o diálogo interno foi traduzido.

De qualquer forma, é bonito, interessante e extremamente triste.
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cqueiroz 31/01/2024

Triste pensar em como escolhas egoísta, tem o poder de definir uma vida inteira, e moldar o outro mesmo quando ele ainda tem sonhos e planos, implantando sutilmente o lembrete para nunca se esquecer seu papel já definido na história.... Você é um clone, só me serve pra ser um clone, e fique feliz por eu te lhe dado uma esperança de vida comum, porque eu poderia te tratar mal, afinal você sabe o que você é! .
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Felipe1503 28/01/2024

Um livro sem grandes arroubos, mas delicado
A delicadeza, a melancolia e a brisa fresca desse livro me fizeram companhia nas longas tardes de dezembro e janeiro. Longe de ser um livro repleto de grandes arroubos, Não Me Abandone Jamais é construído por fragmentos que pouco a pouco, vão dando forma a teia de aranha que é essa história.

Uma das melhores coisas dessa narrativa é, sem dúvidas, o jeito como as palavras são postas em cada página. Não há nada fora do lugar, ao contrário, tudo parece milimetricamente estudado antes de ser escrito, o que faz com que o tom fluido dessa história seja a sua maior qualidade.

Mas é também o mistério, as muitas hipóteses, o horror e a reflexão que nos são dadas nessas 343 páginas que faz com que não saiamos da mesma forma que adentramos essa história.

De uma coisa tenho certeza: As minhas tardes não serão mais as mesmas, e nem eu serei mais o mesmo depois desse livro. Espero que uma futura releitura faça com que todos os sentimentos sejam outra vez revividos e desperte o que eu não consegui alcançar dessa vez!

"Não consigo parar de pensar nesse rio, não sei onde, cujas águas se movem com uma velocidade impressionante. E nas duas pessoas dentro da água, tentando se segurar uma na outra, se agarrando o máximo que podem, mas no fim não dá mais. A corrente é muito forte. Eles precisam se soltar, se separar. É assim que eu acho que acontece com a gente. É uma pena, Kath, porque nós nos amamos a vida toda.?
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juliabarros 27/01/2024

Leitura cansativa e com muitas descrições. quando começa a ficar realmente interessante e bom, o livro acaba.
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Sayonara 25/01/2024

Não me abandone jamais
Uma obra de arte digna da galeria da Madame!
Não esperem desse livro explicações detalhadas sobre um universo distópico nem tampouco grandes movimentações, pois a história de Kazuo Ishiguro não se propõe a isso. Aqui, além de questões óbvias relacionadas à ética na ciência, ironicamente, dado quem são os personagens protagonistas do romance, refletimos principalmente sobre a condição humana, nossa necessidade de uma origem, de parâmetros em que nos guiem por essa existência a fora, sobre, enfim, o propósito de estarmos vivos.
"Vocês construíram suas vidas com base naquilo que nós lhe demos. Vocês não seriam quem são se não tivessem sido protegidos por nós. Não teriam prestado atenção às aulas, não teriam mergulhado na arte, não teriam escrito nada. Não haveria o menor motivo, se soubessem o que os aguardava mais adiante. Teriam dito que tudo era inútil e nós não encontraríamos argumentos para rebater" p.320
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