Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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dudde 18/04/2024

Uma história sobre afeto e memória
Terminei o livro arrepiado de tristeza.

eu diria que é fácil acreditar que as pessoas se vão muito mais rápido do que deveriam e que nós mesmos nunca deixaremos de ser sombras do que poderíamos ter sido.
cheguei a acreditar que a maioria dos problemas que as personagens sofrem se resolveriam se conversassem de fato, mas (como é de praxe da narrativa) já não acredito mais nisso.
sigo acreditando que trago comigo a memória de todos que já passaram por mim, mas esse livro me fez lá pelas últimas páginas acreditar que eu deveria colocar o que sinto em palavras.
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Marcelle.Paganini 11/04/2024

Bom mas muito arrastado
Esse livro tem uma mensagem maravilhosa. Mas acho que o autor mirou no despertar curiosidade e acabou acertando no excesso de detalhes iniciais.

Depois dos 70% fica até menos superficial. Uma mensagem muito profunda se o leitor for de pensar freneticamente que nem eu.

Quem realmente é superior a quem? A partir de quê podemos modular e decidir o destino das vidas? Tanto humanas quanto de animais, inclusive.
Mas a gente prefere abafar o caso e seguir a vida do jeito que é sem perturbar os costumes.

Enfim. O autor tinha uma ideia muito boa mas o enredo é muito chatinho. Não leria denovo.
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kathcontardi 07/04/2024

Uma existência a ser lembrada!
Uma história devastadora e muito tocante te aguarda em ?Não me abandone jamais?. Uma distopia, em um mundo onde pessoas são clonadas para terem saúde impecável e servirem como doadores de órgãos aos seus respectivos originais.

Conhecemos a história de Kathy, ela tem 31 anos e está finalizando o ciclo como ?cuidadora?. No início do livro, ela começa a relembrar seu passado e toda a sua trajetória até aquele momento, começando no Instituto Hailsham, que educava e preparava as criança para esse futuro pré-estabelecido.

O autor traz uma narrativa primorosa e dolorosa, em um universo onde a manipulação e a exploração caminham de mãos dadas, impedindo humanos de terem uma vida integra e normal.

Acompanhar aquelas crianças e, posteriormente, jovens, aprendendo sobre a vida e sobre o amadurecimento foi bem triste, porque em situações normais, teríamos pais, tutela com amor, e não é o que vemos. O mais próximo disso são os cuidadores dessas crianças, que parecem ter medo delas.

A maneira como a sociedade enxerga essas pessoas, como mera barganha, mero mercado de necessidade, é o mais chocante. E esse choque não fica escancarado. Por isso, recomendo atenção durante a narrativa, pois o absurdo para nós não é absurdo para a personagem, uma vez que aquela é a única realidade que ela conhece.

A leitura promete emoção e comoção, de enxergarmos uma vida fadada a um fim tão cedo, uma vida produzida e comercializada, trazendo a reflexão sobre como nossos direitos à liberdade e à vida não são negociáveis.

Recomendo a leitura!
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Rildo.Becker 04/04/2024

Lento, quase parando... Mas o final compensa.
Esse livro me fez sair um pouco da zona de conforto, mesmo ainda sendo ficção. Não me abone jamais é uma obra com a leitura lenta, cheia de mistérios nas entrelinhas e que te faz refletir sobre o avanço tecnológico e da medicina.

A história se desenvolve na perspectiva da personagem principal (Kathy) e envolve dois amigos que crescem junto com ela (Ruth e Tommy). Acontece que eles são clones feitos com a finalidade de doar órgãos, e o livro cria um cenário linear que faz com que o leitor se sinta parte da história.

Confesso que chegar no final foi difícil, por causa da forma que a leitura se desenrola. São muitas mudanças temporais e histórias que acontecem nesses outros momentos, mas os últimos 4 capítulos são essenciais para que o leitor entenda toda intenção do autor ao escrever as páginas anteriores.

Por fim, as últimas páginas são bem melancólicas e é impossível você não ficar triste com tudo que vai sendo mostrado debaixo dos panos.
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Viih Gaby 03/04/2024

Clones
Eu sinceramente achei o livro beeeeem cansativo.
Algumas das histórias da Kathy te prendem mas você fica esperando mais. Fica esperando aquilo que te prenda mas não acontece.
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Fê Aljarilla 02/04/2024

Demora pra engrenar, mas no final entendemos o porquê
No início fiquei pensando: "Pra quê tanta descrição de histórias que eram (e acabou sendo mesmo) irrelevantes?". Mas o autor tinha um objetivo com tudo isso e só entendemos nos capítulos finais.
Ainda lamento não ter sido uma leitura mais prazerosa, pois expectativas haviam sido criadas. Entretanto, nos 70% até que começou a melhorar, chegando a um final muito bom e interessante.
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bruno 02/04/2024

Esse foi mais um dos casos de livros que eu não sabia nada da história, mas tinha vontade de ler. queria ter gostado mais, pois foi um livro bastante confuso, no começo não fazia ideia do que estava acontecendo, com o desenrolar da história tudo começou a fazer mais sentido e a revelação do plot foi muito surpreendente pra mim. entretanto, o fato do livro ter essa virada não foi o suficiente para me fazer gostar, pois achei a escrita muito enfadonha e desinteressante, senti que faltou algo para me fisgar. sei que não era o ponto do livro, mas ele se favoreceria de alguma explicação sobre o mundo deles, como tudo tinha chegado a esse nível.
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Gi Santos 02/04/2024

Foi uma leitura muito surpreendente. Kazuo mistura ficção com romance e constrói personagens apaixonantes. A medida que vamos entendendo a história e o universo onde os personagens são criados - e sua finalidade - fica ainda mais fácil se apegar e sofrer suas dores e ressentimentos. Esse livro é simplesmente cativante.
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jackzxxx 31/03/2024

eu gostei, o livro me instigou pq adoro ler distopias q envolvam ficção científica e o livro promete isso. ele cumpre claro, achei o mundo bem apresentado na trama, mas senti q faltou algo. senti q a conclusão do livro não foi tão satisfatória quanto a experiência q tive até mais da metade da trama. tb senti q o final tava meio maçante, aí do nd acaba sem estar tão lapidado assim. mas enfim, a leitura foi divertida na medida do possível.
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ANDER CELES 31/03/2024

A humanidade é capaz de tudo, contanto que ela sobreviva
Esse é um típico livro do Kazuo Ishiguro, confuso e sendo necessário montar o quebra-cabeça para vc entender direito o que está acontecendo. Vc sabe que eu acho que esse é o cerne do estilo de escrita desse autor, acima do roteiro e acima da mensagem que ele quer passar. Mas a experiência, do leitor, de ir montando a história com as informações que aos poucos são dadas.

Aqui começamos intercalando passado e presente, demora um pouco pra entender o que e onde as coisas estão acontecendo. Aí finalmente a narrativa fica mais sólida, lá na infância/puberdade das personagens. Acho que essa é a parte mais interessante, não o muito começo, que é lento e vc não entende direito muita coisa. Mas quando essa primeira parte da história ganha mais corpo, é legal os mistérios que vão sendo jogados, aqui e ali, e vc fica curioso por respostas.

Aí temos a segunda parte do livro, que se passa no início da fase adulta. Apesar de alguns questionamentos levantados pelas personagens e algumas revelações que nos vão sendo dadas, acho essa parte mais morna.

E então temos a terceira e última parte. E lá no seu finalzinho temos as maiores revelações e explicações de mistérios que foram apresentados na primeira e na segunda parte. E eu gostei das explicações. Elas são relativamente simples, mais humanas do que qualquer outra coisa. Dá pra entender parte da mensagem que o autor queria passar com o livro nesse final dele. E nisso ele consegue com triunfo.

Mas o interessante do livro (ou também pode ser a parte mais chata, pra quem queria que ele seguisse por outra linha) é que ele não se preocupa em explicar pra gente em que nova sociedade as personagens estão, como as coisas funcionam. A gente vai meio que descobrindo, aos poucos, como toda essa parte existe. Porque o foco do autor é trabalhar as relações entre as personagens, suas personalidades, seus conflitos.

Bom, é um livro bom, apesar de ter um ritmo nem lento muitas vezes, bem descritivo, às vezes meio divagado.
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runyasmineps 29/03/2024

E eu vivo pra quê?
Alguns podem dizer que é mórbido, entediante ou até sem noção. Mas o livro me levou a questionar minha própria existência, meus propósitos, minhas companhias e principalmente a forma como eu encarava o sexo.
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Ana Carol 29/03/2024

Eu nunca tinha lido uma história assim. Tem um pouco de romance com uma leve ficção científica. Foi o primeiro livro que eu li do autor e fiquei super curiosa para ler mais, mas já digo que a história é algo um pouco fora da curva.
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rkive 28/03/2024

Clones fazendo farra
Achei o livro melancólico pela parte que a personagem principal vai contando sobre a trajetória dela, ele é bem linear e não acontece algo muito dramático ao ponto de ter reviravoltas surpreendentes, a todo momento realmente parece que vai acontecer um "bum" na história e na verdade não acontece nada.
em "não me abandone jamais" a kathy, que é a personagem principal, vai relembrar a infância e adolescência em meio da instituição que ela vivia, nessa instituição é onde ela entende para o que ela foi feita e é onde ela cria ligações de amizade e amor com outras pessoas.
me perguntei algumas vezes se todos esses sentimentos ligados a história da kathy talvez tivesse algo significativo em provar que as cópias também eram humanos, pois a sociedade do livro aparentemente não querem que eles sejam vistos desta forma, e é muito mais conveniente para eles que os clones sejam vistos como algo descartável para que assim eles possam fingir que está tudo bem.

a escrita é muito boa, mas deixa a desejar em certas partes como a explicação do mundo e toda a questão de clones, por mais que é sim interessante a questão que o autor quis colocar em pauta sobte moral e ética eu ainda acho que faltou o complemento sobre várias coisas.
enfim, a leitura pra mim não foi tocante e não sei se irei ler algo mais desse autor.
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day 25/03/2024

Amo esse livro
Conversando com um doador meu ,outro dia ,ele se queixou de que nossas lembranças,até mesmo as mais queridas,desaparecem espantosamente depressa.Mas eu não concordo muito com isso .As lembranças que mais prezo,essas não hao de sumir nunca .
Esse livro me emociona tremendamente, choro todas as vezes quê releio.
Super recomendo .
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