Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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Andrus ( @andrus05 ) 08/04/2021

Não me abandone jamais
É uma história muito triste quando a gente pensa no contexto da história. São crianças (na faixa dos 9 anos, que é quando a história começa a ser contada) que descobrem um futuro triste que os aguarda. Só achei que faltou mais detalhes sobre isso. É muito vago nessas situações.
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brydex 05/11/2022

esse é um livro triste
Em Não Me Abandone Jamais, acompanhamos Kathy, de 31 anos, numa viagem por suas memórias de vida.

A história é ambientada, inicialmente, no internato de Hailsham, em que Kathy e seus amigos (com destaque em Tommy e Ruth) tiveram uma infância inesquecível.

Depois, com o crescimento dos internos, o trio é enviado para o Casário, onde vivem jovens de internatos distintos.

Finalmente, após a saída do Casário, vemos a jornada de Kathy como cuidadora. Essa foi a parte que mais me estimulou na leitura, quando se tornou mais difícil largar o livro.

Apesar de não haver nenhum momento de tensão extrema, como em diversos livros que apresentam clímaxes bem definidos, é notória a sensação de melancolia durante toda a leitura. A forma de narrar e a escolha de palavras de Kathy mostra a fragilidade dos acontecimentos e a aura esmorecida do livro.

Não diria que Não Me Abandone Jamais é ótimo. A leitura é chata no início, demorei bastante para terminar pelo fato de querer mudar de livro e, ao mesmo tempo, me sentir presa a esse, na obrigação de terminá-lo antes de começar outro.

Mesmo tendo terminado o livro e adorado o final, não sei se recomendaria, pois não acho que valha tanto a pena ter o esforço de se segurar até o fim das páginas para não encontrar nada de espetacular. Recomendo para quem não se importa em começar uma leitura já sabendo que será mediana.
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Nina 27/08/2021

Uma melancólica reflexão sobre a Alma Humana
"Não me abandone jamais" de Kazuo Ishiguro é um mergulho melancólico na condição humana.

O livro se trata de uma ficção, uma espécie de distopia, aos moldes da série Black Mirror, que se passa em algum tempo histórico de bastante avanço na área médica.

Avanço este com uma repercussão grande no modo de vida das pessoas e que traz a tona aquilo que já conhecemos do ser humano: sua capacidade de ser bestial mas também de ser puro e inocente, como crianças.

É uma espécie de alegoria para o quanto o nosso mundo atual é egoísta e sem alma, capaz de atrocidades por não saber lidar com seus medos e suas limitações.

Ao mesmo tempo, o quanto nesta dualidade de alguém que explora e alguém que é explorado, pessoas se abandonam, não se amam, se submetem a um vida terrível por não verem saída.

Difícil ver que é um retrato muito bem acabado do nosso momento e da nossa sociedade.

Para além de toda tristeza e melancolia, o livro trás uma mensagens muito bela. É através da arte que a Alma se expressa e assim podemos enxergar que apesar de todas as atrocidades, ainda somos humanos.
Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Quem abandonou quem ao longo do livro?


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Você acredita que o amor ou a paixão entre Tommy e Kathy ? não que não houvera interesses pretéritos entre o casal ? em face da notícia do adiamento, deu-se justamente motivado por ele?


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Hailsham parece ter sido fechada, desaparecida, até restar somente uma lembrança dela. Quais as correlações que podem ser feitas entre essa desconstrução da instituição e a vida que se prosseguiu para os ex-alunos de Hailsham? Ou, ainda, podendo-se se concentrar nessa última proposta: ? qual o sentido que o fechamento ou o desaparecimento de Hailsham pode ter para todo o enredo?


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Como o mecanismo do ?adiamento?, no livro expresso, era em verdade? Mais uma porta para a melancolia tão bem desenhada por Ishiguro?


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Qual a analogia que você faz entre a sociedade atual e a ?utilidade? das crianças de Hailsham?


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
As ?esquisitices? de Miss Lucy (relatado em certo momento e deste modo por Kathy), na verdade, diziam respeito a quê?


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Por que a ?falta de criatividade? de Tommy foi um ponto de certo modo destacado na época de Hailsham? Debata as hipóteses que pensar serem possíveis.


Correio.Mataverdense 11/02/2022minha estante
Kathy, acreditamos, fez um movimento pendular, este a oscilar entre a desmitificação e a idealização sobre sua vida... Como ela operou este movimento pendular inquisitório?




abelha6 12/11/2023

Comprei sem saber do q falava
Foi a leitura mais aleatória que já li, gostei, tava na promoção e comprei.

Me surpreendi, é bom o desenvolvimento dos personagens e do cenário em q vivem, apesar de ser bem confuso no início e eu ficar sem entender muito. Mas, você se apega aos personagens e entende os pensamentos deles.

Fiquei torcendo pelo romance da protagonista, e eu fiquei um pouco desapontada como aconteceu, mas eu entendi que é a realidade, e isso é um dos pontos positivos do livro.

Os personagens são diferentes, são destinados a outras coisas, mas n perdem a essência do que é toda a dúvida, angústia e curiosidade que temos em cada fase da vida, particularmente eu me identifiquei e senti suas dores e questionamentos.

Sobre o final esperava mais, porém foi o suficiente e me deixou extremamente pensativa sobre como eu vivo minha vida. :)

Leiam.
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Luan 25/03/2023

É sobre se sentir merecedor do que se tem e até que ponto não se sentir merecedor prejudica ou não a nossas vidas. Sei que é meio estranha essa analise, mas a ficção por mais que tenha como objeto o absurdo, esse absurdo nos serve como matéria para metáforas e toda metáfora é uma analise. O que são os outros que dão a si mesmos para que aqueles que recebem sejam completos e aquele que dá ele fica mais incompleto, ele se torna menor? ou ele se engrandece, ele expande a si mesmo além do que é?

Acho legal ler o livro quando não se tem nenhum spoiler, mas é impossível saber desse livro sem que alguém conte o que acontece do meio para o final.
Gosto bastante do Ishiguro, ritmo cadenciado, aos poucos vai nos pegando, com jeito, sem forçar a barra.
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Susan19 30/03/2023

Uma leve perda de tempo
O livro parece não ter um objetivo definido, a linha do tempo é confusa e o final só me deu RAIVA. Raiva da protagonista, de personagens que eu gostava, raiva da história, raiva de tudo. Que saco.
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Rafa Amorim 28/01/2023

É sobre o querer e não se conseguir, e acreditar nisso e deixar de querer querer, apenas ansiar. Acho que Vestígios do Dia se conecta com esse livro, ainda que tenha sentido que o autor consiga passear melhor pelas lembranças do mordomo do que entre a de jovens ingleses. Mas o tema é profundo e dentro dessas profundidades acho que o autor quis nós nos deparássemos com a borda e olhássemos nós mesmos para dentro dessas profundezas.
Acho que Ishiguro se sentiu mais confortável no âmbito do mistério, mas quando você trata de pessoas e uma época em especifico, tão radiante, você tem que ser mais cru.
Vale muito pelo terço final.
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Kaylane 09/11/2022

vamos lá.. ainda tô digerindo e pensando muito sobre esse livro, li ele pra fazer um vestibular e apesar da leitura super arrastada no início, ele foi me prendendo aos poucos, quando derrepente me peguei lendo até mais da minha meta por dia kkkk

Ele trata da história praticamente toda no passado, narrado peka katy, não curto muito esse tipo de escrita de pensamentos mas besse eu até gostei.

Achei que durante a história, principalmente na terceira parte há muitos furos, por exemplo, não sabemos quem são os possíveis -inclusive eles quase não apareceram- e as coisas ficam meio confusas quando vc pega pra ler sem ter prestado mta atenção na sinopse, acho que poderia ter aprofundado muito mais em alguns mistérios.

Sobre os personagens, o tomy foi o meu preferido, ele é um fofo, a katy não fede nem cheira e a rute... confesso que não gostei dela não, principalmente no final

No mais, gostei do livro, achei muito legal q ele aborda uns temas tipo ética na ciência e tals q eu acho interessante, é isso gostei
Juju 09/11/2022minha estante
vai fazer a UERJ também? achei o início bem arrastado também, tô terminando de ler ainda


Juju 09/11/2022minha estante
(na esperança de ficar melhor)


Kaylane 09/11/2022minha estante
amg eu juro que a leitura flui melhor a partir da parte 3, agora tenho q ler o niketche :') pelo menos vejo um pessoal falando mt bem dele, tomara q seja bom


Juju 09/11/2022minha estante
aiiii que bom, tô chegando na parte 3!!!! então, o niketche eu tô curtindo mas tô esperando aquele UAU sabe




Luizit0 28/12/2021

esperava mais
Achei o início do livro muito lento. Acontecimentos que não pareciam importantes, contados numa narrativa confusa. Ao final do livro, depois de conhecer as coisas mais importantes da história, entendo a escolha do autor, porém não me cativou. Perdi o interesse em vários momentos ao longo da leitura.

Gostei da ideia principal e como ela é abordada, mas a narrativa arrastada e confusa não me prendeu.
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Macedon 24/08/2020

Tocante
Doce. Fatal. Inesperado. Eu não sei muito explicar, eh daquele tipo de livro que te faz dançar e no fim te faz cair humilhado por uma bela obra.
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Elaine | @naneverso 11/05/2021

Seríamos todos alunos de Hailsham?
Meu coração está partido. O que Kazuo Ishiguro conseguiu fazer comigo durante esta leitura é algo que poucos autores conseguem. A sutileza das explicações, as metáforas, as analogias sobre o significa uma vida plena ou a diferença entre se ter um propósito definido ou não... Tantas emoções que até Roberto Carlos ficaria com inveja!
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Pandora 12/12/2019

Não acredito que consegui terminar esta tortura!, digo, leitura. É um livro que eu teria abandonado com toda certeza, mas fui até o fim, bravamente, porque fará parte da discussão de um grupo de leitura.

A terceira parte é até boa, mas a segunda é bem irregular e a primeira - a mais longa - é tão sofrível, que eu só conseguia abandonar o livro a cada poucos parágrafos, bufando e revirando os olhos com tantas tolices.

A ideia é interessante, mas a escrita é pueril no pior sentido da palavra. A protagonista tem 31 anos e parece ter 12. Os personagens não são carismáticos, a trama não é envolvente... é tudo morno, sem sentido, chato e cansativo. Ishiguro gasta quase todo o primeiro capítulo - quase 12 páginas - numa cena escolar perfeitamente descartável!

A narradora devaneia o livro todo e vive reconhecendo que só está enrolando a gente:

Pág. 28 Mas voltando a Tommy.
Pág. 60 Mas como eu ia dizendo...
Pág. 61 Mas não é sobre isso que eu quero falar.
Pág. 110 Mas me afastei um pouco do ponto.
Pág. 127 Bem, mas eu estava falando de antigamente (...)
Pág. 150 Bom, mas o que eu queria dizer...
Pág. 157 Bom, mas como eu ia dizendo...

No tempo em que tentei, desesperadamente, me concentrar na primeira parte, li outros quatro livros; mas a cada vez que voltava, tinha vontade de atirar o livro na parede... rs... e eu nem sou dessas coisas. Um desses livros foi a distopia de Karin Boye, Kallocaína, que sem enrolação, em enxutas 251 páginas, disse a que veio. Há inclusive uma semelhança na temática: doadores neste Não Me Abandone Jamais (até o nome é uma praga!) e cobaias em Kallocaína. Só que o desenvolvimento é totalmente diferente.

Pra não dizer que não falei das flores, a cena final é emotiva e delicada, mas não salva esta história.

A melhor frase do livro está na página 231: “E que importância tem isso, afinal?”. Isso resume o livro, cheio de passagens e diálogos inúteis.

Importância nenhuma, meus caros.
Thiago275 13/12/2019minha estante
Minha primeira (e única) experiência com Ishiguro foi o livro O Gigante Enterrado e também não foi das melhores rsrsrs


Pandora 13/12/2019minha estante
Vixi! Tenho ele aqui, mas estou traumatizada... rs... nada de Ishiguro por enquanto. :D


cid 11/04/2020minha estante
Estou lendo, e sinto o mesmo. Tento me concentrar mas não é facil.


Pandora 06/06/2020minha estante
Cid, você conseguiu terminar?


cid 06/06/2020minha estante
Acabei amando o livro. Não sei como, mas as coisas começaram a fazer sentido e me envolvi na estória. Fi super surpresa. Vai entender. As vezes penso que não nos conhecemos...


Dani 27/07/2020minha estante
Estou na pagina 82 do epub e "Meu Deus, parece que nunca acaba", contei 17 paginas ate o fim do capitulo. E o que que aconteceu até agora???? NADA! Apenas a protagonista enrolando sobre picunhinhas infantis e blá blá blá blá blá blá blá. Ainda não decidi largar, mas já estou negociando comigo mesma pra ver se leio outra coisa mais prazerosa ao ms tempo... já prevejo "Estou lendo" no Skoob a 4 anos


Rond 12/06/2023minha estante
Eu fico bastante aliviado em ler esta resenha. Muito obrigado por compreender a minha angústia! Hahaha. Eu tenho suspeitas que muitos dos escritores agraciados com um Nobel de literatura são bem chatinhos. Há os Saramagos, Gabos e outros que possuem uma coleção de coisas impressionantes. Embora eu não tenha lido a maioria dos vencedores, uma boa parte dos que li, não agradaram.


Pandora 17/06/2023minha estante
Rond, este aqui me traumatizou! Depois, ainda não consegui me aventurar em ler outro livro do Ishiguro. Acho que não é só o Nobel. Marilynne Robinson ganhou um Pulitzer e eu abandonei Em casa, o único livro dela que tentei ler.




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