Resenhas - Quando os Adams Saíram de Férias

Layse20 19/09/2023

Perturbador e... traumatizante?
Se você está por aí caçando algo que te perturbe e te deixe com traumas que você nem sabia que poderia desenvolver, certamente este é o livro pra ti.
Eu sabia que este era um livro explicito e cheio de bizarrices, mas nada me preparou para a realidade. Não pense que esta é apenas uma opinião de alguém que vive entre romances, já explorei livros perturbadores como os do Rafael Montes. Mas esta história possui algo que me deixou muito desconfortável, não pela questão das torturas físicas, mas, especificamente sobre o abuso sexual que a garota sofre. Eu senti que a escrita meio que sexualizava a vitima nestes momentos e em outras situações... Me incomodava profundamente a forma com que o autor descrevia o corpo da vítima em momentos mais degradantes, isso, sinceramente me fez tirar algumas estrelas, Eu já li livros perturbadores, mas nada me deixou tão enojada como essa obra.
Gostaria muito de saber mais opiniões, porque, sinceramente, não consigo achar coisas na obra que me marquem positivamente. A escrita é ok, mas nada muito impressionante.
Sobre a vítima, sinto que ela não foi bem desenvolvida. Não se sabe sobre Barbara além do fato dela ser "boazinha" e virginal. Creio que que o ponto alto deste livro foi realmente o desenvolvimento das crianças.
"Quando os Adams saíram de Férias" ficará aqui registrado como apenas uma memória desagradável que esconderei no meio do meu baú de memórias.

viâ 13/09/2023

Crianças psicopatas
Na moral as crianças tudo estragada da cabeça nao tem uma ali que salva, as vezes eu achava que o bobby era o mais suave mas é outro porco nojento 🤬 #$%!& nao tenho palavras pro tanto de nojo que senti em cada diálogo deles.

Clarysse1 04/09/2023

Não deixa ninguém indiferente
O livro conta a história de Barbara, uma jovem babá que é contratada para cuidar de quatro crianças enquanto os pais delas viajam de férias. No entanto, logo na primeira noite, ela descobre que as crianças são psicopatas que planejam torturá-la e matá-la em um jogo macabro. O livro é inspirado no caso real do assassinato de Sylvia Likens, uma adolescente que foi abusada por uma família que a hospedou em 1965 nos Estados Unidos.

O autor, Mendal W. Johnson, foi um escritor norte-americano que publicou apenas dois livros em sua vida: Let's Go Play at the Adams', o título original de Quando os Adams Saíram de Férias, e The Children's Hour. Ele morreu em 1976, aos 36 anos, vítima de um ataque cardíaco. O livro foi publicado pela primeira vez em 1974 e se tornou um best-seller, mas também gerou muita polêmica e repulsa por seu conteúdo violento e perturbador.

O livro é dividido em três partes: a primeira mostra a preparação das crianças para o jogo; a segunda mostra o desenrolar do jogo e as torturas infligidas a Barbara; e a terceira mostra o desfecho do jogo e as consequências para os envolvidos. O autor usa uma narrativa em terceira pessoa, alternando os pontos de vista dos personagens, o que permite ao leitor conhecer os pensamentos e sentimentos de cada um. O estilo é simples e direto, sem muitas descrições ou floreios literários.

O tema central do livro é a crueldade humana, especialmente a infantil. O autor explora as motivações das crianças para cometerem tais atrocidades, como o tédio, a curiosidade, a imitação, a influência dos meios de comunicação e a falta de limites morais. Ele também mostra como as crianças se relacionam entre si, criando uma hierarquia baseada na força, na inteligência e na manipulação. Além disso, ele aborda questões como a inocência perdida, a violência doméstica, o abuso sexual e o sadismo.

O livro tem vários pontos positivos, como a originalidade da trama, a tensão crescente da narrativa, o realismo das cenas e o impacto emocional que provoca no leitor. O autor consegue criar um clima de horror e suspense que prende a atenção do início ao fim. Ele também consegue retratar com verossimilhança as personalidades das crianças e suas reações diante da situação extrema. O livro é considerado um clássico do gênero terror e influenciou outras obras como Menina Má, O Senhor das Moscas e A Garota da Casa ao Lado.

No entanto, o livro também tem alguns pontos negativos, como a falta de profundidade psicológica dos personagens adultos, especialmente Barbara, que parece não ter história nem personalidade próprias. Ela é apenas uma vítima passiva e indefesa que não oferece resistência nem tenta escapar dos seus algozes. Ela também não demonstra muita emoção ou dor diante das torturas que sofre. O autor parece não se importar com ela como ser humano, mas apenas como objeto de diversão das crianças.

Outro ponto negativo é o excesso de violência e crueldade que o autor descreve com detalhes. Algumas cenas são tão chocantes e repulsivas que podem causar náusea ou repugnância no leitor. O autor parece se deleitar com o sofrimento de Barbara e não poupa nenhum tipo de agressão física ou psicológica contra ela. Ele também não oferece nenhuma esperança ou redenção para os personagens, apenas um final trágico e amargo.

Em conclusão, Quando os Adams Saíram de Férias é um livro que não deixa ninguém indiferente. É uma obra que provoca reações extremas, seja de admiração ou de aversão. É um livro que desafia os limites do horror e da moralidade, que questiona a natureza humana e que expõe a face mais sombria da infância. É um livro que não é para todos, mas que merece ser lido por quem gosta de um bom terror.

Polliana.Francine 02/09/2023

Decepcionada
O livro é chato, a Barbara é uma pamonha e as crianças são (insira aqui um palavrão).
é isso.
esse livro estava na minha lista há tanto tempo e só sinto decepção e raiva agora que li, por ter perdido tempo lendo.

Florvirou 01/09/2023

Leitura arrastada, chata e sem muitos acontecimentos realmente relevantes durante os capítulos quase inteiros. Final péssimo.

Malu 17/08/2023

Quando os Adams saíram de férias
é engraçado o quanto esse livro consegue te fazer sentir o que cada um dos personagens está sentindo, independente do nível de bondade e concordância com a ação. é relativamente arrastado, pela extensão da descrição das coisas, mas é o nível necessário para que seja compreendido com exatidão oq o autor queria passar. livro pra ler aos poucos, desafogando enquanto lê outras histórias e enjoa da ambientação exaustiva da tristeza de barbara.

Sara Marinho 17/08/2023

Que ódio
Perturbador! Em diversos momentos eu quase desisti do livro, pois era o tempo todo esse sentimento de claustrofobia e angústia. Que ódio dessas crianças sinceramente. Me lembrou muito o filme "Um crime americano", as histórias são muito parecidas a diferença é que o filme foi baseado em fatos reais.
Eu tô muito indignada, tô pistola demais! Essas crianças mimadas e surtadas simplesmente saíram impunes dessa, como que pode?!?!
Enfim, não recomendo (tanto esse livro quanto o filme "Um crime americano"). Foi pesado demais até pra mim que vê série de True crime almoçando, que leu saboroso cadáver e favoritou. Mas até eu tenho limite (amém, prova de que minha humanidade ainda tá viva).
Vou adicionar esse livro a minha lista de "motivos de porque eu não vou ter filhos".

AriannyF 05/08/2023

Pesadíssimo
Livro extremamente pesado, pensei várias vezes em parar a leitura. Muito bem escrito, claro, mas não sei se vale a pena o trauma.

Will 03/08/2023

Grotesco, pesado e agonizante
Há quem curta este tipo de leitura (e até mesmo o seu final). Não me incluo nesta vibe.

Ainda que saibamos previamente que é uma obra baseada na terrível tortura e morte da Sylvia Likens pela cruel e doentia Gertrude Baniszewski e seus filhos ficam as inquietantes perguntas no final: qual a finalidade da violência mostrada aqui? Crianças não são dóceis? Todo ser humano é dotado de doentia capacidade de matar o outro?

Ressalto que não estou a julgar quem apreciou este livro. Até acredito que a escrita tem em si algum significado que eu não estava pronto para decupar. Durante as 277 páginas pausei diversas vezes para tomar um fôlego e dar uma pesquisada nas matérias sobre o que DE FATO aconteceu.

Ao final, terminei este livro com uma careta não do tipo que temos ao terminar um Stephen King ou uma Gillian Flynn (autores que muitas vezes nos deixam chocados com seus finais agridoces), mas uma careta do tipo "Meu Deus! Quem é que pega uma inspiração em algo tão grotesco e consegue deturpar com um final pior ainda?".

Não indico, mas se tu curtes Jogos Mortais: este é pra você.

Uma Dose de Literatura 01/08/2023

O livro aborda as profundezas da mente infantil, explorando os pensamentos sombrios das crianças envolvidas e também da própria babá. Mendal nos conduz a visualizar as mais obscuras motivações do coração humano, criando uma narrativa bizarra e incomoda, Independentemente da perspectiva, a obra deixa uma sensação de desconfiança do que se passa na mente até mesmo de uma criança.

Clau Melo 31/07/2023

PERTURBADOR...
Literatura americana,1974.
Este livro é PERTURBADOR!!!
A trama é "inspirada" no crime real ocorrido em 1965 com Sylvia Likens.

Bárbara (20 anos) é contratada pelos Adams para fazer um bico como babá da Cindy (10 anos) e Bobby (13 anos), enquanto viajam de férias.
Cindy e Bobby, juntamente com os amigos John(16 anos), Dianne (17 anos) e Paul (13 anos) resolvem fazer um jogo. O jogo foge do controle do quinteto, denominado Liberdade 5, e a partir daí a crueldade e bizarrice começa a acontecer.
Tem muita violência (sexual, física e psicológica).
O autor não floreou. A trama é crua e visceral.
É uma leitura chocante e amarga.
O final para mim foi aceitável. Nos últimos tempos passei a não desacreditar de nada! Tudo é possível!
Achei que houvesse adaptação deste livro, mas não encontrei. Acredito que confundi com o filme A garota da porta ao lado, adaptação do livro A garota da casa ao lado do Jack Ketchum, também inspirado no caso real de Sylvia Likens.
Por ser perturbador, chocante, cruel, angustiante, repugnante, bizarro, etc, dei 5 estrelas.

Joyce 25/07/2023

O tanto que eu tô achando essas crianças bizarras não tá escrito, e os dois mais velhos então... pelo amoooor

Caroline 17/07/2023

Haja estômago
O livro tem um narração muito arrastada, onde o autor descreve as coisas com muitos detalhes desnecessários, e interrompe partes importantes para narrativas sem sentido e que nada acrescentam.
É uma leitura pesada e tem que ter um estômago pra ler. Achei extremamente pesada a narrativa da cena de abuso sexual, onde a vítima se questiona se é realmente um abuso por ter tido um orgasmo, é totalmente misógina e divisão totalmente masculina.
Não recomendo o livro.

ca ;) 07/07/2023

Pqp que livro merda, jesus
é literalmente uma enrolação, nao fazem nada com ela a nao ser do estupr0 mal contado e contado de maneira romantizada e daí enrolam 200 e poucas paginas pra matar ela!!!
oq o autor coloca atrás do livro é o clickbait mais enganoso que eu já vi em livros?

Yulee Zin 07/07/2023

Revoltante.
Ao pegar para ler "Quando os Adams Saíram de Férias" já imaginava uma narrativa angustiante, chocante e qualquer adjetivo que indicasse que seria uma leitura indigesta. Eu amo livros como "Misery" de Stephen King, e estou bem habituada a histórias pesadas, feitas para chocar mesmo, isso como fã de terror/thriller e de tudo que sai da cabeça de Raphael Montes. Porém aqui temos algo diferente (no pior sentido possível).

A escrita é bem fluida, não vou mentir. Apesar de os capítulos serem longos e eu me colocar MUITO na pele de Barbara, tinha vontade de saber o que aconteceria em seguida, e, por se tratarem de crianças, a improbabilidade de seus atos tornava tudo mais interessante.

Mas é aí que começam os problemas: o autor é um porre! Como é um livro narrado em terceira pessoa, o leitor fica à mercê dos pensamentos fúteis e misóginos desse observador invisível. Até tentei ignorar, seja pela época em que foi escrito, seja por esperança de isso ser uma crítica. Contudo, isso impregna na trama de um jeito que a torna uma espécie de fantasia sádica (e olha que existem livros muito piores no quesito violência), em especial por não saber aproveitar o ponto de vista da vítima. E eu ODIEI o modo como ele romantiza o estupro, chegando ao ponto de sugerir que Barbara teve um orgasmo. Oi???????? Essa cena e o final fecharam o caixão pra mim.

E falando no final... Ah, o final! Todos sabemos que a vida não é um morango, e confesso gostar de conclusões trágicas, mas aqui é simplesmente revoltante, não de um jeito "legal". É o ápice da suspensão de descrença você engolir que cinco crianças/adolescentes, principalmente depois de conhecermos a inconstância de suas personalidades, serem capazes de um crime perfeito. Sem contar aqueles últimos parágrafos, que são uma breguice sem fim! Terminei o livro nauseada, mas não do jeito "bom" que obras verdadeiramente perturbadoras são capazes de fazer.

Sei que vez ou outra eu trago essa obra em minhas análises, mas minha experiência de leitura foi idêntica à de "Verity": premissa interessante, leitura viciante, porém desenrolar tosco e final que me deixou indignada. Pelo menos em "Verity" as muitas cenas de sexo são consensuais.

Nota: 2.5