Thaís 483 02/08/2024Gostei da estrutura narrativa epistolar, foi a primeira vez que li nesse estilo e me adaptei bem. Por ser em forma de cartas, diario, recortes de jornal e taquigrafia, a leitura foi fluída, um clássico fácil de ler.
É um romance gótico, com ambientação em castelo, cemitério, navio... Mesmo sendo classificado como terror, não me deu medo ou susto.
A história traz algumas reflexões pontuais, como o uso e importância da escrita dos acontecimentos, fluxos de pensamentos e sentimentos a fim de manter a saúde mental.
Mostra como ter dinheiro facilita as coisas, tanto para o bem, quanto para o mal.
Li com grandes expectativas, isso tem a parcela de culpa por eu não ter gostado muito do livro.
Uma das coisas que eu queria e senti falta foi que tivesse cenas com a perspectiva do Drácula, mais interações com ele e o final (a derrota do vampiro) com ação bem descrita e desenvolvida.
O tom melodramático do livro foi algo que eu não esperava e me incomodou por tomar boa parte do livro, principalmente o meio. Todo o drama e infinitas declarações de amor e amizade entre os integrantes do grupo, junto com auto piedade, foram me cansando até irritar.
O começo é brilhante, mas depois fica bem repetitivo.
Queria um maior aprofundamento no paciente (Renfield)
De modo geral, adorei ter lido. Principalmente por ser a história que definiu a figura do vampiros na cultura pop, pois trouxe algumas características usadas até hoje.
Se passa na Era Vitoriana. Senti o machismo da época embutido no cuidado excessivo com as mulheres.