Aventuras na História Nº 03 (Novembro de 2003)

Aventuras na História Nº 03 (Novembro de 2003) Editora Abril



Resenhas - Aventuras na História - nº 03


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z..... 17/08/2018

Edição de Novembro de 2003.

- "Ain Jalut" - Taí uma nota histórica da revista que achei sensacional! Você já ouviu falar desse lugar? Eu não conhecia, mas teve representatividade decisiva para a história ocidental. É o seguinte, mano. O império mongol foi o mais extenso de todos os tempos em terras contínuas, mas se olharmos no mapa, percebemos que não adentra na parte ocidental da Europa. Ain Jalut era uma região na Palestina, onde os mongóis chegaram no século XII com seu império em expansão, mas toparam com guerreiros islâmicos, seguindo-se quebra pau violento, onde o exército de Gengis Khan foi derrotado e voltou com o rabo entre as pernas. Se eles não tivessem essa derrota, tinham avançado em seu domínio pela Europa e, em sua cultura bárbara, muita coisa tinha sido destruída e transformada, como fizeram em outros cantos. A nota da revista diz que talvez tivessem destruído locais sagrados em Jerusalém e até mesmo as pirâmides do Egito. Falando nessa nação, na época era o reduto islâmico no mundo e se o exército tivesse sido derrotado em Ain Jalut, seria também o fim da religião de Maomé, com o avançar mongol no norte da África também.
E aí! É ou não é um momento histórico super importante na história? Apesar de não ser muito conhecido pelo povão...

"Nostradamus" - a reportagem de capa. O que me interessou foram aspectos de sua biografia. Nostradamus era descendente de judeus convertidos ao catolicismo e também exercia atividade de médico. A esposa e seus dois filhos morreram de peste bubônica, despertando ira aos parentes dela, que queriam que Nostradamus devolvesse o dote por incompetência médica em cuidar da própria família. Foi considerado embusteiro e arranjaram testemunhas que diziam ser ele adepto de magias. O resultado foi a intimação para comparecer perante a Inquisição, mas sabiamente mudou-se do local, continuando sua engabelação em outras paragens.
Sobre as profecias, tem coisas que se encaixam em certas situações, mas tem que ser bastante crédulo nisso, pois os textos são muito abertos a diferentes interpretações. Quem é predisposto a acreditar, consegue viajar em um mundão de coisas (que não me interessam).

- "Jack, o Estripador" - Mostra o cenário londrino no século XIX, as vítimas, a caracterização dos crimes e suspeitos dos assassinatos (todos com algum desajuste na personalidade e moradores ou frequentadores do bairro no raio de ação de Jack). Entre estes, o nome mais inusitados é o de Lewis Carroll (isso mesmo, o escritor do Alice...). Destaque também para o sensacionalismo, seja na imprensa (que abordou com acréscimos falsos no oportunismo de vendagens) e de aproveitadores em explorar os crimes (cobravam para ver os locais e estátuas representando as vítimas).

- "Japão, o dia em que a ilha se abriu ao mundo" - muito interessante o texto, sobre a abertura do Japão para o mundo em 1853, depois de dois séculos de isolamento. O fato ocorreu quando os EUA, em sua política de imposição, enviaram para a terra do sol nascente quatro super navios de guerra, que chegaram lá dando mostras de seu poderio, obrigando a abertura dos portos. O que achei interessante foi o salto que o país deu pós-abertura, em curto tempo. De um país que vivia em sistema feudal, tornaram-se potência mundial em curto período. História assim, só lembro da criação de Israel em 1947. Vale um destaque também para o isolamento dos japoneses, estabelecido dois séculos antes. Segundo o texto, deveu-se à catequisação jesuíta, que estava disseminado uma nova autoridade em suas terras: o Papa.

- Que legal! Uma breve ilustração do "Mahabharata" em quadrinhos. Apesar do entusiasmo, não entendi nada. Do clássico indiano li apenas a parte referente ao Bhagavad Gita (poema em que o príncipe Ajurna é orientado por Krishna sobre a ação correta a desempenhar na guerra que o desafiava, com os próprios parentes - apresenta umas coisas interessantes, enquanto conceitos filosóficos, mas outras beiraram o absurdo nas minhas impressões).

Entre outras coisas, foi o que mais me instigou na leitura.
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