angeskoober 05/04/2019Divertido e faz refletir.Lascou, zefa! Kkkk
Como fazer uma resenha resumida de um livro que trata de tantos assuntos importantes? E que tem tantas gírias cearenses maravilhosas? kkk
15 dias para viver, da Francy Lima, começa com Morgana em sua aula semanal de jazz. Ela viaja para Fortaleza, que é bem diferente da cidadezinha em que mora com a família. Morgana é uma mulher casada há 22 anos e que não está feliz há muito tempo.
Naquela noite, incentivada pelos conselhos que sua sobrinha louquinha dá, Morgana entra em uma sala de bate-papo para ver se encontra alguém interessante para conversar. E encontra.
Caíque é um homem com problemas no casamento e é bem mente aberta. Muito mesmo. Ele gosta de dar prazer às mulheres e Morgana vai ter uma relação intensa com ele, fazendo com Caíque coisas que nunca fez com seu marido antiquado.
É muito difícil torcer para Morgana dar certo com o marido Fernando. Eles são diferentes demais. Infelizmente eu fiquei do lado dela, apesar de não concordar com adultério. Quantas pessoas hoje são felizes no casamento? A taxa de divórcios cresceu mais de 100% nos últimos dez anos. Está bem complicado. Pessoas diferentes demais que ainda acreditam que os opostos se atraem, podem entrar em uma barca furada. As pessoas mudam e às vezes isso as afasta.
Muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres permanecem em relacionamentos por causa de filhos e pressão da sociedade, de alguma forma.
Francy joga na nossa cara toda a hipocrisia em que vivemos, onde muitas vezes devemos ouvir o que os outros dizem, seguir a igreja ou o que nos é imposto (no caso das mulheres então…), mesmo sabendo que não é o queremos e que não nos fará feliz.
A mensagem é dada de um jeito leve e engraçado, mas que faz refletir. Morgana é uma mulher encarcerada pelos valores que aprendeu e que, quando já está cansada de lutar por um casamento fracassado, acaba tomando atitudes que nunca pensou que tomaria, mas que a fazem querer viver. E nisso ela vai querer ainda mais ficar com Caíque, o responsável pela sua liberdade propriamente dita. E não é tão simples. Não posso falar mais!