Resenhas -

Andrea 07/06/2021

Mães que fazem mal
Mães que não escolheram ser mães, ou escolheram e se arrependeram. Devemos tirar da cabeça essa obrigação de toda mulher ter filhos, ser mãe. Tem gente que definitivamente não nasceu para ter filhos. Não sabem cuidar, educar, muito menos desenvolver um ser humano com empatia e emocional equilibrado e saudável. Mulheres que não têm o dom para esta função, e que acabam adoecendo seus filhos.

Alice 17/12/2023

Impactante
"Mães que Fazem Mal" é um livro impactante que explora as complexidades das relações maternas disfuncionais. A autora destaca histórias envolventes, oferecendo uma visão penetrante sobre como as mães podem influenciar negativamente a vida de seus filhos, abordando temas sensíveis com profundidade e empatia.

bia soares 07/11/2022

Achei o livro muito técnico
O livro é bom, explica muita coisa, traz reflexões, mas ainda assim é um livro muito técnico, trazendo temas que leigos desconhecem.

Nelita 10/02/2021

Difícil e dolorido mas que pode ser necessário
Esse livro me trouxe um conhecimento que eu não tinha, abriu meus olhos para ver ao redor as relações maternas deturpadas e idealizadas e nas quais muitos ainda (se iludem!) acreditam. Nesse livro, Silvia Lobo traz informações duras mas essenciais sobre todo o percurso social e psicológico pelo qual as mulheres vem passando e quais são suas consequências nos indivíduos adultos, que pode ser o resultado de infâncias e adolescências complexas. Vale cada página, mas pode ser bem árduo o caminho durante a leitura, especialmente se ocorrer algum tipo de identificação, seja consigo próprio, seja com histórias que ocorrem ao seu redor. Eu não sou mãe e fiquei muito impressionada, livro realmente necessário.

Wagner 05/05/2019

A CAPACIDADE DE CUIDAR

(...) Chamo de aspectos femininos a capacidade psíquica, possível de ser encontrada em homens e mulheres, de conviver com a delicadeza e a precariedade da experiência humana. Capacidade de cuidar de outro, que poderia confundir-se com a qualidade materna ou analítica, mas que nem sempre é assim. A capacidade de cuidar exige de quem cuida, que sinceramente se importe. Capacidade do ser e não das intenções ou deveres (...)

in: Silvia Lobo: Mães que faze mal.São Paulo: Passavento: 2018. pg75

Gus 27/06/2022

É um livro bem denso, com uma escrita muito bem posicionada na Psicanálise, gostei muito dessa percepção mega atualizada de diversas questões. Na minha limitação por ser um homem cis, pude aprender e aproveitar também.

Adda 16/10/2022

Gostei! Achei que fosse uma coisa e era outra completamente diferente, e me surpreendeu bastante! Nível bom :)

Giovanna 11/03/2023

Poderia ser melhor
O tema do livro é bem interessante, porém, ele se torna maçante em muitas partes. A escrita não é de fácil entendimento, parece que a autora parece dificultar falas simples e isso me desanimou bastante.

Erika 09/03/2019

Allez feministas!
(...) a convicção indiscutível da existência de um instinto materno reduz a feminilidade ao desígnio biológico e, em nome de uma suposta inclinação inata, obscurece a evidência de que os filhos não são queridos por instinto, mas sim por generosidade e capacidade de amar (...)

Biblioteca Álvaro Guerra 12/04/2019

As mães que fazem mal, descritas neste livro, constituem uma população muito maior do que imaginamos, silenciosa, e quase sempre despercebida. Mães que fazem mal, não são, na maioria das vezes, mães más. São mães que, involuntariamente, sem perceber, acabam por fazer mal aos seus filhos pelos mais variados motivos, até mesmo pelo excesso de cuidado. Mães que não percebem e filhos que não realizam o mal que delas provêm, mas que, marcados pela experiência com elas, por vezes só se apercebem do que viveram já adultos, em suas sessões de análise.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788568222355

Brubs.a 30/05/2021

Muito interessante, traz uma gama de conteúdos incríveis, que inclusive irei usar no meu tcc

Naná 04/09/2021

Mães que fazem mal
Título e capa muito sugestivos, porém acho que o livro tem um público específico por ser de difícil compreensão para leigos na área de psicologia, devido ao requinte do vocabulário utilizado. Inclusive, alguns parágrafos tive que reler para melhor entendimento.

Em suma, descobriremos que em algum momento nossas mães erraram conosco, e que também estamos errando com nossos filhos, porém, de forma inconsciente, assim como os exemplos citados no livro ( o que torna tudo mais complicado do meu ponto de vista).

Há um grande destaque sobre a importância da psicanálise para o processo de entendimento dessas relações.

Como mãe, acredito que não exista um modelo materno capaz de atingir a perfeição.
A maternidade é um constante aprendizado, repleto de erros e acertos.

Escritora Li 26/01/2023

Não aprofunda no sofrimento do filho
Páginas e páginas pra falar sobre o papel da mulher para só depois entrar no assunto central que para mim era o sofrimento dos filhos. Filhos que são criados por mães cruéis, perversas e narcisistas têm sua alma dilacerada, mas não vi o aprofundamento nisso. Parecia que diversos assuntos eram intercalados de maneira confusa. Os estudos de caso tinham frases soltas sem muito contexto. Realmente a capa e título me instigaram mas achei super superficial. Em certos momentos me pareceu que o tempo todo a autora queria justificar mães ruins por opressão social. Mas e a psicopatia? Onde estava? O narcisismo? Para quem quiser ler algo profundo e ter um baita livro de cabeceira, recomendo "o poder do discurso materno". Estupendo!