Gideon the Ninth

Gideon the Ninth Tamsyn Muir




Resenhas - Gideon the Ninth


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Giovana | Blog Dei um Jeito 14/04/2020

Não sei o que é mais glorioso na Gideon: o linguajar ou o manejo da espada
Quando parecia que tinha chegado o dia de Gideon Nav se livrar da Harrow e seu planeta, ela é convocada para ser a cavaleira da sua inimiga em um acordo que será útil para ambas, se forem bem sucedidas uma terá o direito de ficar bem longe da outra e Harrow ainda ganharia a imortalidade.

Necromancers herdeiros e seus cavaleiros de oito casas (da segunda até a nona, pois estão em território da primeira), são confinados um casarão cheio de esqueletos revividos com um anel de ferro por dupla e a instrução de que não devem abrir portas trancadas sem permissão, e lá dentro está a resposta para ganharem.

Com um vocabulário digno de alguém que está pouco se f*d**do em relação a vida, o universo e tudo mais, Gideon é das protagonistas mais divertidas que já li e chega a ser criminosa a necessidade dela se passar por uma freira da Ninth House com um voto de silêncio, e caso o livro fosse narrado diretamente por ela esse livro seria uma baita de uma farofa.

Aliás, foi um desperdício o esquecimento do rolê aleatório das coisas que a Gideon possui, de onde veio os óculos escuros?? De onde veio as dirty magazines??? Para mim as freiras da Ninth House possuem uma banca de jornal, com direito a boina de velho e bala 7Belo, para resolver essas coisas.

Como uma alma ligeiramente preguiçosa, eu imaginei que os planetas mencionados são basicamente versões que humanos podem habitar do nosso sistema solar, o coitado de Plutão seria a Ninth House e o planeta que ocorre os eventos desse livro por ser bem cheio de plantas eu acho que é a Terra, todo esse rolê tem lógica? tem, se tem fundamento? vai saber porque não li resenha ou entrevista suficiente para isso.

Para os fãs das tropes dos romances: aqui tem enemies to lovers sáfico, que tinha horas que eu via chegando e outras em que elas estão bem separadas que parece que a autora ia desistindo da ideia, mas nessa trope aqui tem de tudo e quem ama um ship de teor duvidoso vai fazer a festa aqui.

Foi meio difícil eu me simpatizar com os personagens, mas considerando que se tornou uma caça de gato e rato eu gostar de um personagem e ele morrer logo em seguida (exceto a @), que eu já estou em modo desapega da OLX para lidar com o resto da trilogia.

Além da estranheza de ser um livro com mais ossos que churrasco com asinha de frango e ter necromancers para todo lado, Gideon the Ninth tem um ritmo diferenciado, com um mistério de ares que lembra um pouco E Não Sobrou Nenhum, além de exigir uma maior concentração na leitura, pois demora um pouco para pegar o ritmo e não ficar com a sensação que está perdendo informação no meio do caminho.

site: https://deiumjeito.blogspot.com/2020/04/review-gideon-ninth-tamsyn-muir.html
Isa Gama 04/06/2020minha estante
Senti a mesma coisa, lembra demais O caso dos dez negrinhos (ou que nem vc disse "E não sobrou nenhum") - Eu gostei muito do livro, mas ao mesmo tempo foi bem confuso, principalmente no começo, mas depois vi que todo mundo no goodreads também passou por isso.




Lauraa Machado 03/11/2020

Maior decepção que já tive com um livro
Acho que nunca me decepcionei tanto com um livro. Nunca esperei tanto de um livro para receber tão pouco. Todo mundo que eu sigo e leu amou Gideon the Ninth. Sua reputação era de ser uma livro sáfico no espaço com necromancia e sua capa mostra uma cena tão descolada e poderosa, que eu já teria imaginado coisas incríveis só por isso. Mas realmente todas as pessoas em que eu confio para resenhas e que leram este livro o amaram. Quais eram as chances de eu chegar a detestar a leitura?

As coisas que mais elogiaram foram a personalidade da Gideon, o final e a construção do universo. Dessas três, somente a Gideon salva mesmo, mas sua personalidade nem tem grande peso na história, ainda que seja narrada pelo seu ponto de vista na terceira pessoa. Ela é bem única e interessante, sua mania de xingar o tempo todo às vezes fica forçada, mas não é nada grave. O problema é que sua presença na história é totalmente opcional. Não tem nada que só ela consegue fazer, que só ela experiencie. Ela é meramente uma observadora das coisas que estão acontecendo, não se aprofunda em nada praticamente e nem presta atenção de verdade às coisas que os outros estão aprendendo nessa "competição" para se tornarem Lyctors, que é o enredo inteiro do livro.

Ela não se importa realmente com nada que acontece à sua volta, não quer desvendar ou desbravar nada, é só um detalhe secundário para o enredo. Se a protagonista cujo ponto de vista carrega a história não se envolve com o enredo, por que que o leitor vai se envolver? Acho, aliás, que a Gideon merecia um livro em que ela tivesse um papel mais fundamental do que só de observadora casual. Logo que ela e Harrow chegam no planeta onde vai acontecer a tal competição, ela passa vários dias entediada e andando de um lado para o outro. Se o protagonista está entendiado, como você acha que o leitor vai ficar?

E eu fiquei mesmo bem entediada durante a maior parte do livro. Na verdade, não consegui me divertir em momento nenhum. Quando faltava mais da metade do livro, eu queria desistir. Quando faltavam dez páginas, eu queria desistir. Só não abandonei por muita força de vontade, porque me prometeram que o final era incrível. Até assinei a Storytel para ouvir o audiobook e ler ao mesmo tempo para ver se sentia algo além de tédio em relação a essa história.

Olhando para essa capa, alguém imaginaria que seria uma das leituras mais entediantes da minha vida? Nem eu. A autora é ótima para descrever as coisas, o conflito final é ainda melhor, mas falta carisma e uma certa tensão na sua escrita para atrair os leitores, para fazer com que queiram entrar nesse mundo e o desvendar ao lado do protagonista. Eu fiquei o tempo todo bem desconectada e até no conflito final, com todos seus problemas e suas reviravoltas, eu não conseguia me importar com o que estava acontecendo. Não adianta ter um final emocionante se o leitor não se conectou com tudo antes.

Outra decepção veio do romance, que nem tem aqui. Quando você me diz que é um livro sáfico, eu espero algum romance, infelizmente. Pode ser erro meu, mas queria que tivesse pelo menos uma tensão sexual ou insinuação de romance. É incrível como um ship consegue criar uma ansiedade para continuar lendo só de existir. Não tem romance aqui e todas as insinuações de algum interesse da Gideon são extremamente sutis.

Me prometeram que a criação do universo era maravilhosa, e essa é de longe a maior mentira de todas. Estou abismada, sério, por ter tido gente com a coragem de dizer que a criação do universo do livro é boa, mais ainda por aqueles que dizem que é ótima. Não é. É péssima, e o pior é que seria tão fácil de resolver. Existem nove planetas e cada um tem uma Casa que os reina. Até aí, tudo bem, mas a visão que esse livro passa é de que deve morar umas dez pessoas em cada, o que não faz o menor sentido. Não tenho a menor ideia de como a sociedade funciona em cada um deles, que tipo de hábitos eles têm, nem mesmo na Nona Casa, que é onde o começo do livro se passa. Não sei qual é a população de cada planeta, não tenho nem uma estimação de que existem pessoas lá além da família principal. Os planetas não têm culturas diferentes e nem definidas, é tudo bem vago e enigmático, ou seja, pobre e mal construído. O diálogo entre planetas diferentes não causa estranhamento, a língua é a mesma e ninguém nem é de raças diferentes, quanto mais de hábitos, gostos ou interesses diferentes.

Sabe, são planetas diferentes! Planetas. Diferentes. Mas a única diferença deles é no nome, porque tamanho ou distância não afetou ninguém. É um universo tão nada a ver, que eu não sei como ninguém avisou que seria bem mais plausível e mais fácil fazer tudo se passar no mesmo planeta, talvez em países diferentes? Ainda precisaria criar uma cultura para cada, mas a distância seria menor. Mesmo assim, o fato de não existir população (até onde foi explicado) é absurdo.

Em compensação, tem vários personagens teoricamente relevantes. São tantos, que eu fiquei bem confusa até passando da metade. Eles são chamados pelo nome, pelo título, pela habilidade, pela Casa, pelo sobrenome, pelo apelido, tudo isso cada um dos dezesseis personagens mais relevantes, mas ainda tem outros que importam ali. Além disso, cada nome era novo e estranho, a ponto de me fazer sentir que estava lendo um romance russo. Mas o que mais me incomodou foi que os personagens não pareciam ter vida e interesses próprios, não pareciam ter um propósito separado do da Gideon e da Harrow. Eles, em sua grande maioria, apareciam em momentos oportunos demais e tiveram finais forçados para facilitar para as duas e para a autora também. Foram basicamente fantoches e em nenhum momento passaram a impressão de serem pessoas complexas, infelizmente.

O tal imperador foi a parte mais vaga e improvável do livro. Até agora eu não tenho a menor ideia do que ele é de verdade, até mesmo para os personagens.

O enredo do livro não é tão fraco quanto o universo, mas está perto disso, e é tudo por causa da Gideon. Ela tem uma personalidade meio desligada e que não se importa com uma competição de necromantes, então os acontecimentos apareciam por acaso na frente dela durante o livro quase inteiro. Tem reviravoltas e explicações tão rasas e evasivas, que foi impossível conseguir seguir uma lógica de pensamento e, talvez não adivinhar, mas pelo menos tentar adivinhar o que aconteceria. Do jeito que ficou, eu nunca cheguei a aprender as regras, a ter o mínimo de informação possível para criar expectativa e ansiedade para o que iria se desenrolar, o que contribuiu para a falta de tensão na narrativa.

Realmente acredito que muito teria sido melhor se a autora tivesse deixado a Harrow narrar de vez em quando. Ela estava bem mais envolvida com a história do que a Gideon que só observava de fora quando não tinha mais nada para fazer. Além disso, os "segredos" de Harrow são tão fracos e inconsequentes, que não teria estragado a história saber deles antes. Pelo contrário, afinal, já que a maioria das reviravoltas foram a Gideon só ouvindo a Harrow ou outra pessoa contar sobre elas. Gideon em si não tem a personalidade mais ativa e determinante no livro, nunca deveria ter sido quem carrega o ponto de vista, pelo menos não sozinha. Pelo ponto de vista da Harrow, teria sido bem mais fácil criar tensão e melhorar a ambientação e a atmosfera da história. Poderia ter sentido medo, ansiedade, curiosidade, em vez do tédio que senti.

Tive outro problema com as reviravoltas. Eu não entendi a sociedade desses planetas (ou seja, ela nunca foi explicada) e, por isso, também não entendo qual é a moral deles, quais são seus limites. Eles lidam com necromancia, com ossos que, vamos lembrar, já foram parte de uma pessoa, sem qualquer remorso. Eles usam esses ossos como se não fossem nada. Como devo me surpreender com algumas das coisas que os personagens fazem se eu não tenho ideia de qual é o limite? Quando uma das reviravoltas aconteceu e alguns personagens ficaram horrizados, eu fiquei sem reação aqui, porque não me pareceu muito pior do que tudo que eles faziam normalmente. Eu estava me baseando nos meus próprios princípios, já que não tinha como adivinhar os dos personagens. Isso é uma falha na criação do universo em que a história se passa, que não se estabeleceu o bastante durante o livro para eu reagir e entender a reação junto com os outros.

Eu não tive problemas com o começo do livro, nem em ficar perdida e muito menos com a linguagem ou o inglês. Tá, cansei de ficar lendo nomes de ossos, da autora sempre buscar um sinônimo para não repetir os nomes das pessoas e mais ainda das brincadeiras com as palavras que ela fazia (que foram legais nas primeiras duas vezes que ela usou, mas que perderam a graça nas próximas dez), mas essas coisas não são defeitos graves. Eu adoro não ter ideia do que está acontecendo no começo do livro, ir coletando dicas e explicações sutis pela história até ter uma ideia firme do universo. Neste daqui, eu fiquei perdida no começo e depois, quando comecei a entender o que estava acontecendo, percebi que a autora nunca iria explicar nada. Ela realmente explica as coisas tão mal, tão vaga e evasivamente, que me passou a impressão de que não tinha decidido as regras de seu próprio universo antes de escrever. O que deixa o livro confuso não é uma linguagem sofisticada ou um universo complexo, mas todas as coisas que ela não fala, que só deixa no ar e que não são óbvias ou lógicas o bastante para o leitor adivinhar.

Acho mega importante não tratar seu leitor como idiota ao explicar tudo nos mínimos detalhes, mas se depois de 450 páginas você ainda não conseguiu nem explicar as nove formas diferentes com que os planetas lidam com necromancia, você falhou. O livro é sobre isso e nem isso fica claro! Das nove, umas quatro chegam perto só e nem foi explicação firme o bastante para valer. A autora tentou ser sutil demais e não jogar informação na nossa cara, mas acabou chegando ao ponto em que nada fica claro ou fixo. Ser vago não é sinal de inteligência ou de enredo intrigante, só de um livro fraco.

O ponto alto é como a Gideon vê o mundo, seu vocabulário e os comentários que faz sobre o que enxerga. É interessante, ainda que não seja lá muito condizente com uma criação de universo. As gírias delas, seus xingamentos e suas referências são todos atuais, o que não faz sentido nenhum já que a ideia que o livro passa é de que ele acontece daqui dez mil anos. Mas isso não ficou nada claro também, então posso muito bem ter entendido errado.

Sim, ainda assim dei três estrelas, porque é um livro okay. Os personagens são bem construídos e a autora é realmente muito boa para descrever as cenas e os ambientes, ainda que só tenha conseguido passar alguma emoção pela narradora do audiobook que me salvou. Os problemas de estrutura do livro seriam facilmente corrigidos. É até estranho pensar que eu comecei o livro adorando e logo detestei. Foi uma leitura muito difícil, porque minha vontade de ler era quase inexistente e só piorou. Teve vários momentos em que senti um impulso de jogar o livro contra a parede, e nem sei dizer exatamente por quê. Eu insisti com toda a força de vontade do mundo, até ouvindo um audiobook maravilhosamente narrado (nossa, a narradora se chama Moira Quirk e eu quero ouvir outros audiobooks dela) com toda a emoção possível de se extrair de um texto, tudo para chegar ao final incrível que me prometeram. E, afinal, acabei o livro do mesmo jeito que estava antes, completamente entediada, desinteressada e prestes a abandonar. Não tenho a menor vontade de ler o segundo e estou bem irritada pensando que paguei mais de cem reais nesse livro. Maior decepção do ano com certeza, ainda que não tenha sido minha nota mais baixa.

Sinto que agora preciso de alguns dias de meditação para voltar ao normal e me livrar dessa sensação péssima que o livro me passou.
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herfleurs 22/01/2021

Não sei se vai ser visível mas eu tô PUTA da vida galera, mas puta de verdade com esse trem.

Começar pela autora que fala o seguinte nas perguntas sobre o livro no goodreads "Hilariously, the word 'lesbian' comes up in the blurb, but is never used in the book". Não é hilario que isso aconteça, nem um pouco. Tá fodidamente vendendo essa porcaria como livro lesbico quando não existe nada disso no livro. Não é certo esse cacete, é errado essa propagada bosta. Fala logo que seu livro é sobre esqueletos e abrição de portas cacete.

A escrita desse trem é MAÇANTE. A construção do rolê não existe. Durante várias vezes no livro eu ficava extremamente irritada comigo mesma dizendo que eu não estava entendendo nada mas essa porcaria não é minha culpa, é porque é uma porcaria mesmo. Não existe nenhuma explicação decente de como as coisas funcionam, tem as nove casas e aí? Como esse rolê é organizado? Vão todo mundo competir pelo que? O que o prêmio é mesmo? O que ele traz? Porque tá todo mundo competindo???????????? Cada casa tem seu planeta? Cadê as pessoas? Porque não se fala de povo? Teve citação de "insurgentes", mas de que?????????
(grita)

Não é enemies to lovers esse trem, primeiro porque se fosse encaixar em alguma tropa seria bullying? nem sei do que chamar porque nem essa parte foi bem feita. segundo porque como já disse não existe romance. Não existe interação de verdade entre elas duas, não é bom.

Gideon desde o começo já não faz sentido, começa com ela toda cheia desse ódio que ela nunca age sobre. É só citado, ela não sente ele. Ela é essa grande lutadora que luta 2 a 6 vezes no livro inteiro. É ridículo demais porque ela diz ter toda essa vontade de um futuro fora da Nona Casa e ela simplesmente luta com um monstro "porque ele tem braços que meio se parecem espadas". Ela não pensa por si própria, ela tá ali pra autora escrever com a escrita ruim dela a história ruim dela. Não me importa a situação que era pra parecer ela ser alguém que ela não é no começo, mesmo quando todo mundo descobre ela literalmente fica parada na cena e todo mundo fazendo as coisas etc. É ainda mais risível pelo final previsível, ela em nenhum momento toma uma decisão e ai no final ela toma aquela decisão? Uau hein

A competição é ridícula, é o livro inteiro pra abrir portas uau que plot hein....

Se Gideon fizesse mais piadas idiotas em situações ou falasse mais "thats what she said" eu poderia ter quebrado meu kindle de ódio.
A autora passou o livro inteiro resumindo dois adolescentes a "hormônios" eu juro que é a coisa mais ridícula que já vi.

As mina passa o livro inteiro sem interação de verdade e aí é claro que existe não sei quantos mil segredos e ela se resolvem em tipo 5 páginas. É patético, o mundo delas não é do jeito que é  caralho?? Ela em nenhum momento percebe nada ao redor dela? Ela tá lá pra ter bíceps grandes é???????

aí olha cansei que experiência ruim.
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sofia 01/09/2020

Um dos melhores livros que eu já li.
sabe aquele livro que você lê e fica maravilhada com o talento e habilidade necessários pra o escrever? aquele livro que você termina, e pensa diariamente nele, ate um ano depois? aquele livro que te entende tão completamente, que expressa claramente o que você sempre quis gritar pro mundo, que representa tudo que você sempre quis em um livro,, que te faz se sentir compreendida, acolhida, em casa?

gideon the ninth foi esse livro pra mim.

a primeira vez que eu li gideon foi em julho de 2019, e até hoje já reli ele 4 vezes, e penso nele todo dia. não consigo explicar com palavras o quanto esse livro significa pra mim, o quanto ele é tudo que eu sempre sonhei em ler.

não sei se é a escrita estranha (que captura a bizarrice e humor dessa história de um jeito fenomenal), ou os personagens (que, no minuto que cada um falava, eu já ficava encantada), ou o humor (falam a frase "while we were developing common sense, she studied the blade" nesse livro), ou, acima de tudo, a dinâmica da harrow e da gideon (literalmente a melhor dinamica entre duas personagens que eu já li na minha vida. não tenho como expressar de outra maneira) que me fizeram amar esse livro do jeito que eu amo. Pode ser também a simples 'unapologetic-ness' desse livro, o poder de uma mulher lésbica escrevendo sobre outras mulheres lésbicas que não diminuem, não escondem sua identidade.

De qualquer jeito, gideon the ninth é um livro que eu vou levar para a vida toda. é bem bizarro, e eu tenho plena consciência que tem muita gente que vai odiar. mas eu fui tão perfeitamente o público certo pra gideon, que ele se encaixou pra sempre na minha alma. só espero que outros achem o livro que os fazem se sentir assim, pois é um sentimento indescritível, que mostra o poder da literatura.
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Duda 14/04/2023

Que livro incrível!
Esse livro me tirou da ressaca literária e me surpreendeu demais. As personagens, a narrativa e a construção da história foram muito bem feitas e me prenderam desde o início.

Amei o livro e achei um começo maravilhoso para essa série. Recomendo muito.
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anna 24/11/2020

agr meu cérebro vai ficar pra sempre num loop de you are my only friend. i am undone without you. one flesh, one end. i must no longer accept being a stranger to you. i have you, we bring hell. you know i only care about you. first flower of my house. the entire point of me is you. there is no me without you. i cannot conceive of a universe without you in it. dont leave me.

obs: o audiobook eh impecável, uma das melhores narrações que eu já ouvi 10/10 recomendo
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Sens0 03/06/2023

Não tenho nem palavras
Eu sinceramente não consigo fazer uma resenha de Gideon, achei tudo incrível, do ambiente as personagens, as evoluções de relações e tudo mais. É um universo inovador e caoticamente e eu tô totalmente bobinha por essa história!!
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Thais.Estradioto 02/07/2020

Maravilhoso.
Mesmo lendo livros em inglês faz tempo, tive certa dificuldade com esse aqui, e por isso levei um tempo pra terminar. A escrita é difícil, mas maravilhosa. Você começa a ler e entra na história e não quer parar até descobrir todos os mistérios.
Primeira vez que li algo num mundo de necromancers, e foi INACREDITÁVEL.
A história é incrível. Os personagens são incríveis e carismáticos.
Já queria começar o segundo livro agora, porque o final desse primeiro me deixou DESESPERADA.
Lomah 26/09/2020minha estante
Estou me batendo bastante com a escrita também




geo 07/08/2022

TUDO PRA MIM!!!
Esse livro era exatamente o que eu tava procurando! Perfeito! ??

A Gideon é uma narradora incrível, ela é gente como a gente, é sarcástica e faz as melhores piadas nos momentos mais errados! Eu amei o relacionamento dela e da Harrow, eu adoro esse tipo de livro onde duas pessoas que se odeiam precisam trabalhar juntas, melhor ainda quando são inimigas desde a infância!

Sobre o universo, ele é muito bem escrito, a autora faz uma ambientação do 🤬 #$%!& que em algumas partes me deixou até confusa, só por isso dei 4 estrelas. Eu PRECISO do próximo porque esse final me deixou em choque, alguém traduz por favor ?

É sempre um ?eu te amo? e nunca:

?? Onde morreres, eu morrerei, e ali serei
sepultada. Que o senhor me castique com todo o
rigor se outra coisa que não a morte me separar de ti ? disse Gideon. ? Te vejo do outro lado, gata."
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nayanebrito 08/04/2021

O espaço da necromancia
#SLResenha / Gideon The Ninth #1 / sem publicação no Br

“Gideon The Ninth” tem uma premissa super interessante: repleto de mulheres fortes envolvidas com necromancia, representatividade, aventura espacial e por aí vai. Estava na minha lista por conta disso e por conta das altas avaliações no Goodreads, fazendo sucesso gigante no ano passado.

Gideon vem do Nono planeta, e é o mais isolado de todos. Ela foi criada por freiras ossificadoras, e possui o sonho de deixar a servidão e a vida após a morte. Só que Harrowhark Nonagesimus, Reverenda Filha da Nona Casa, sua inimiga de infância, não facilitará o processo.

Um dia, a Imperadora chama as representantes de todas as casas para uma série de testes com o intuito de escolher a mais digna de herdar um poder inimaginável. Harrow precisa de uma espada, e por acaso, Gideon conhece. Quando Harrow balança a liberdade de Gideon, ela sabe: terá que ir até o fim pela sua liberdade.

❝But Gideon was experiencing one powerful emotion: being sick of everyone’s shit.❞

Apesar das altas expectativas, o livro não me decepcionou, mas não quer dizer que tenha sido 5🌟. Acho que a melhor personagem é a protagonista, no entanto, sinto de alguma forma que ela seria dispensável. Fiquei com uma sensação que Gideon poderia ter tido muito mais presença, conflitos, se posicionado mais, enfim, tivesse tido mais personalidade.

Eu adorei os dilemas de vida-morte-espirito, das diferentes culturas da necromancia, só que elas não são integradas, causando confusão e deixando “no ar” o universo construído na história. No entanto, existe humor, sarcasmo e ironia no enredo, o que eu particularmente amo. Ah, e o "romance" lésbico não teve muita coisa e pareceu bem adolescente.

Esse livro daria um excelente bate-papo, pois existem várias coisas a serem discutidas. Apesar de ficado confusa - percebi que outras pessoas também ficaram -, ainda sim é um livro bem interessante.

❝If you do not find yourself a galaxy, it is not so bad to find yourself a star.❞

Resenha originalmente publicada no IG @sentencaliteraria.
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Andre.Pithon 23/09/2022

4.5

Gideon é mais fantasia que Sci-Fi. O livro pega oito pares de necromantes e seus guardas costas e joga em um planeta fechado onde eles tem que encontrar a solução da miríade de segredos lá escondidos para ascender à posição de SUPERNECROMANTE (Ou Lyctor, mas meu termo é mais óbvio), cada grupo vindo de um planeta distinto, controlado por uma casa distinta, com suas peculiaridades e especialidades mágicas próprias. É a simples forma de Jogos Vorazes, mas uma que trás seu fascínio aparente. É bom ver competição, todo mundo gosta de classificar gente em casas, é intrigante ver um elenco grande de personagens trancados no mesmo lugar e sentir que suas vozes não se mesclam, que Tamsyn Muir (a autora) os apresenta pouco a pouco, em um ritmo incrivelmente bem executado. Mesmo que em nada o conceito lhe atraia, a execução em ritmo é magnífica.

A prosa é puro pulp. Ela se permite seus momentos floreados e bonitos, mas é pulp. É YA. O narrador não se leva exageradamente a sério, não se nega o direito de encaixar comédia. Eu ri com esse livro mais do que com quase tudo em alta fantasia que já consumi. Não necessariamente com as piadas vindas dos personagens, que as vezes erram feio a marca (principalmente com um personagem específico), mas com o narrador. O narrador simples, próximo e casual, consegue trazer uma leveza pra tudo, muitas vezes escondendo humor na descrição dos personagens, nos simples indicadores de quem está falando. Mas quando é necessário, a autora toma as rédeas para a grandeza, e alguns conflitos tomam proporções épicas, com magia evocativa, conceitos e ideias interessantes para revitalizar a já tão batida necromancia.

É um estilo YA, mesmo que com temas já mais voltados para a fantasia tradicional. Existe morte, existe sangue, coisas horríveis acontecem com os personagens. É gráfico, aterrador, em alguns momentos o horror corporal se expande com o que apenas magia é capaz de fazer, os personagens banhados em sangue, bile, pus. Necromancia não tende a ser a mais higiênica das escolas de magia.

Eu estou sendo especificamente críptico na descrição da narrativa, porque acho que muito se perde da surpresa se eu muito falar. A protagonista é Gideon, uma jovem homossexual do nono (planeta/casa), acompanhada de sua eterna antagonista Harrow, com a qual é obrigada a trabalhar junto em busca da liberdade, em busca da MEGANECROMANCIA, em busca só da sobrevivência. A personagem é jovem, e se comporta como um jovem. As vezes um pouco até assíncrono, as vezes até de formas que te leva a perguntar que algumas coisas não realmente fazem sentido no contexto de sua criação, mas é uma escolha por tom. Uma escolha por proximidade. Uma escolha por traduzir as palavras de Gideon para uma linguagem que se conecte no cenário contemporâneo, e eu não posso deixar de me agradar. Se é pra traduzir alguma linguagem alienígena para o português (ou inglês, no caso, não acho que tenha sido trazido pra nossa língua ainda), por que mantê-la arcaica? Claro que arcaicismo evoca outras coisas. Evoca tradição, ancestralidade, respeito. Mas quem precisa disso? É uma obra pulp. É uma obra YA crescida. É uma obra que não precisa se envergonhar de sua linguagem. E nisso Gideon brilha.

É um ótimo exemplo de uma obra no campo da alta fantasia carregada por personagens femininas, com uma feminilidade que faz sentido, mas não lhe definem. Com sexualidades que fazem sentido, mas não as definem.

Em resumo, é obviamente YA. Isso é inegável, e se o tom de YA não cai bem pra alguém, a pessoa não vai gostar. Mas é YA bem feita, que sabe o que é, se orgulha disso, e brilha. Brilha muito
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Bia 15/06/2021


A única coisa que salva esse livro são os personagens. Apesar de alguns serem mais irritantes que outros, todos cativaram a minha atenção de alguma forma. Porém, a narrativa tem um grande problema no "passing", só consegui realmente avançar na narrativa depois de escutar o audiobook, pois as vezes tinha a impressão que lia 300 páginas e nada relevante acontecia. Mas tenho que ser justa que do meio para o fim a história se torna interessante, mas é necessário ter muita paciência com o estilo extremamente descritivo da autora, que por vezes achei exagerado. Outro crítica relacionada também é ao estilo de escrita que não explica nada do que está acontecendo. É um mundo complexo, com nove casas e cade uma com a sua "responsabilidade", no entanto nada é explicado e várias vezes eu simplesmente desistia de tentar entender. As poucas coisas que ela explicou foram feitas páginas depois quando sequer tinha necessidade mais. O mundo criado em si também não faz muito sentido. No início acreditei que se tratava de algo mais medieval, já que usavam espadas, mas eles também viajavam para outros planetas, algo que também não foi bem explicado pois aparentemente cada planeta tinha suas características, mas nunca cheguei a entender completamente suas especificidades. A linguagem é algo que também me fez parar a leitura algumas vezes. Li em inglês, então posso estar precipitada, mas o vocabulário usado é mesmo de uma série teen como riverdale e termos como "oh my god" para mim não faz sentido porque, tecnicamente, não existe uma religião nesse mundo....ou existe? São esses pequenos detalhes que acumulando me fazem não ter o mínimo interesse pela sequência. O final achei interessante, mas teria sido muito mais emocionante se eu tivesse criado algum tipo de vínculo com a protagonista, algo que pra mim se tornou impossível porque tive a impressão que ela simplesmente assistia os eventos acontecendo e fazia um ou outro comentário sarcástico. Não cheguei a conhecer a personagem a fundo e por esse motivo Harrow e Palamedes foram a única razão para terminar esse livro.
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Andy.Sena 21/08/2022

Totalmente decepcionada com o livro. Primeiro que comprei achando que seria um romance sáfico já que era assim que estava sendo anunciado e posso dizer que fui tapeada. Em segundo, que história sem pé bem cabeça, totalmente confusa. As informações são, simplesmente, jogadas ali e o leitor que lute para tentar entender algo, mas não se desanime porque é difícil mesmo. Sendo esse o 1° livro, senti falta da contextualização para entender esse universo e me frustrei. Não pretendo ler os próximos.
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Mirella | @readingmirella 31/01/2022

eu não tenho palavras...
...para expressar o quão não gostei desse livro, lento demais, personagens chatos, criei tanto hype para isso juro. a escrita é okay e os últimos capítulos são bem uau, mas não valeu a pena a tortura psicológica.
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