Meu pecado

Meu pecado Javier Moro




Resenhas - Meu pecado


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Aline Marques 16/05/2019

E o perfume levou... [IG @ousejalivros]
Se o hoje é o enlace, o amanhã será consequência...

E Conchita Montenegro, uma jovem atriz espanhola determinada a conquistar o estrelato em Hollywood e fazer história, irá descobrir o custo de ambos.

Dona de uma estonteante beleza e armada com seu talento e desenvoltura, Conchita se aproxima das pessoas certas, muitas vezes por acidente, envolvendo-se em situações extraordinárias que evidenciam suas atitudes e personalidade.

Ao ser apresentada a Leslie Howard, um dos atores de maior sucesso (e charme) da década de 30, deixa claro, mais uma vez, que nasceu para viver apaixonadamente, pouco se importando em corresponder a expectativas.
E mesmo após uma década, ainda envoltos em pecado, Conchita e Leslie irão reescrever o futuro, apresentando ao mundo uma nova versão de si mesmos.

Javier Moro narra os sonhos e a desilusão de célebres personagens históricos que passaram pela vida de Conchita, unindo pesquisa e imaginação para destacar um único instante que, possivelmente, determinou o curso da Segunda Guerra Mundial.
Seus capítulos curtos, repletos de diálogos e pensamentos detalhados, aproximarão o leitor de uma "memória perdida", lembrando-o do valor dos momentos e relacionamentos vivenciados por todos nós.
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Clarissa 28/02/2019

O cheiro do pecado...
É a história da atriz espanhola que conquistou os Estados Unidos na década de 30. Conchita Montenegro triunfou nas telas dos cinemas em Hollywood. A diva também conquistou inúmeros corações... Mas o seu pertenceu ao grande amor da sua vida... Leslie Howard, ator britânico, com quem protagonizou uma história de amor, traição e abandono.
Os anos passam, e ambos se reencontram em Madrid, agora o galã do cinema tem como meta, enfraquecer os nazistas, e para isso precisa de Conchita.
Muito bom o livro, amei conhecer essa linda mulher... Uma mulher que só queria ser feliz! Conchita Montenegro a Greta Garbo espanhola!
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Helder 20/03/2019

Péssimo titulo para ótima historia
Confesso que quase me deixei abater pelo titulo brega e pela capa deste livro, ambos de dar vergonha de ler em publico, mas acho que tudo isso foi proposital.
Ainda bem que deixei o preconceito de lado e segui em frente com a leitura, pois o autor nos leva por uma grande viagem à uma época histórica que me parecia tão próxima, mas que durante a leitura, eu percebi que não sabia nada sobre aquele momento do mundo.
O titulo nos remete a uma novela mexicana ou a um chick lit de banca de jornal da década de 80, mas este livro é muito mais do que isso. É uma pequena lição de história. E se dependesse de mim o nome deste livro seria simplesmente Conchita.
O autor Javier Moro, famoso por romancear fatos históricos, desta vez leva o leitor aos anos 30, onde todos os sentimentos eram exagerados, como nos filmes em preto e branco que assistíamos no passado. As mulheres eram divas e os homens cavalheiros. E todos se apaixonavam perdidamente.
O cinema de Hollywood estava em transição. O cinema mudo dava espaço ao cinema falado, e isso se tornou um problema para os estúdios. Um filme, sendo mudo, podia ser assistido em qualquer lugar do mundo, mas agora filmes falados em inglês não conseguiam atingir todas as massas.
Estamos nos primórdios desta mudança, então ainda não existiam dublagem ou legendas.
Sendo assim, a maneira que os estúdios encontraram para continuar atingindo diversos mercados, foi gravar o mesmo filme em diversos idiomas. A produção normalmente tinha um astro americano que gravava o mesmo filme em diversas línguas, e o elenco coadjuvante mudava de acordo com a língua a ser falada na película. Isso fez com que Hollywood tivesse artistas do mundo inteiro.
E é neste mundo competitivo que chega Conchita Montenegro. Ela nasceu na Espanha e começou a trabalhar cedo como bailarina. Com 19 anos, após alcançar o sucesso em um filme feito na França, ela recebeu uma proposta da MGM (Metro Golden Mayer) para trabalhar como atriz em Hollywood e foi para lá com sua irmã mais velha, que tinha como missão cuidar da menina mais nova.
Mas Conchita não era muito afeita a regras e como toda mocinha de filme antigo, se apaixonava facilmente. Ao chegar à Hollywood foi logo recebida pela colônia espanhola que já estava bem instituída por ali e fez diversos amigos que passaram a suprir a saudade que ela tinha da Espanha, mas aos poucos foi vivendo novas paixões, que logo lhe ajudaram a crescer em Hollywood, até conseguir quebrar a barreira da língua e conseguir papeis em grandes filmes americanos também.
O autor vai costurando a história de Conchita com diversos fatos históricos e nomes famosos. Ela conheceu Chaplin, ou melhor, ele se encantou com seu visual de ninfeta com seus 19 anos. Conheceu o Gordo e o Magro e Buster Keaton, quer eram obrigados pelos estúdios a fazer os mesmos filmes em diversas línguas. Recebeu conselhos de Greta Garbo e conheceu Rita Hayworth antes do sucesso. Mas a relação que mudou sua vida foi com Leslie Howard, que viria a ficar mundialmente famoso no papel de Ashley Wilkes em E o Vento Levou, mas que nesta época já era o principal galã da MGM. Eles se apaixonaram durante as filmagens do primeiro filme americano de Conchita, mas este amor nunca pode ser definitivo, pois Leslie Howard era casado. Não podendo te-lo, ela acaba se casando com Raul Roulien, um brasileiro que foi galã em Hollywood na mesma época e chegou a ser apontado como um substituto de Rodolfo Valentino.
Mas ela nunca esqueceu Leslie, e 13 anos depois, em plena Segunda Guerra Mundial, um reencontro entre ambos acaba trazendo importante influência na participação da Espanha no conflito mundial.
E assim como estas, são muitas historias que o autor vai nos trazendo e são tão interessantes, que parecem fictícias, e me deixavam curioso, me fazendo pedir ajuda ao Google, que na maioria das vezes acabava confirmando que era quase tudo verdade.
Ler este livro me levou ao passado. Trouxe-me vontade de assistir velhos filmes em preto e branco e viver em outra época.
Mas também me fez perceber que hoje no Brasil, só conhecemos artistas que foram gerados pela televisão, e nem sabemos o que existiu antes disso. A história de Raul Roulien é uma delas e vale uma pesquisada no Google. Quantas histórias saborosas como esta deste livro não foram perdidas com o tempo, principalmente em nosso país que parece não se interessar por sua história.
Porém nem tudo é perfeito. O livro apresenta 3 pontos negativos em minha opinião: Seu titulo, que mascara uma ótima historia. A diagramação da Planeta, que parece que quis gastar menos papel , então precisou diminuir a fonte do texto e deixar menos espaço nas margens. E por fim, senti falta de fotos da época, algo que seria muito interessante para melhor contextualizar a obra e seu momento histórico. Mas nada disso estraga a leitura.
Por fim, parabéns a Javier Moro por ter conseguido levantar tantos detalhes e trazer a luz um personagem tão interessante quanto Conchita Montenegro
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ritita 10/05/2019

Decepcionada
Ah, Javier, que pena vc ter me enganado com a apresentação do livro "A atriz espanhola que triunfou em Hollyood e mudou o destino da 2ª guerra mundial". Que mentira vergonhosa, que artifício ignóbil para vender livro em duas frentes - aos amantes de cinema e aos de história!

O livro conta muito mais sobre as dificuldades de atores estrangeiros na meca do cinema, principalmente os espanhóis, do que sobre a influência de alguns deles no destino da Espanha na guerra; para os cinéfilos saudosistas, um prato cheio, pois lá estão o início de carreira de quase todos os "famosos" na transição do cinema mudo para o falado, de Charles Chaplin, Douglas Fairbanks, Rita Hayworth e Greta Garbo durante as filmagens, entre outros .

Para quem gosta do assunto deve ser muito bom.

Como nunca fui grande fã da telona, me senti ludibriada.
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Lina DC 21/08/2019

"Meu pecado" é narrado em terceira pessoa e se passa inicialmente em Madrid, no período de 1940-1943. Conchita Montenegro é uma mulher de 32 anos de idade é uma estrela de cinema que fez muito sucesso em Hollywood.
Para ela, sua vida em Madrid é entendiante. Sem ter a liberdade que tinha na América, Conchita se vê presa a uma sociedade machista e com a carreira estagnada, noiva de Ricardo Giménez, um militar proveniente de família conservadora.
É com esse cenário que Conchita nos leva através de suas memórias, à Hollywood, treze anos antes e conta sobre seus amores e desafetos, sucessos e fracassos alcançados.
Apesar do subtítulo ressaltar a Segunda Guerra Mundial, o livro foca mais no glamour do cinema, as dificuldades dos imigrantes em conseguir papéis de destaque. Fala da época de transição entre o cinema mudo e o cinema falado.

"Ser país "não beligerante" significava que a Espanha era aliada das potências do Eixo, embora não participasse ativamente da guerra. Na prática, porém, colaborava com os alemães, facilitando, por exemplo, linhas de abastecimento de material bélico para os exércitos do Reich. A mudança para "neutro"m status que a Espanha tinha no início da guerra, correspondia a ser imparcial com ambos os lados". (p. 39)

Conchita tem duas irmãs, a irmã mais velha Justa, que atua como sua tutora legal e sua agente e Jeana, a irmão caçula. Conchita tem uma personalidade volátil e até mesmo fútil. É o tipo de personagem que se apaixona fácil e que não suporta a ideia de que um homem não a admire ou deixe de amá-la. O seu mundo se torna glamouroso muito rapidamente e ela conhece personalidades como Greta Garbo, Chaplin e Rita Hayworth.
É essa mistura entre a vida pessoal de Conchita e as descrições da época que impulsionam o lado histórico do livro, trazendo algumas menções à situações mais sociais, encontro com alguns militares e momentos em que realmente observamos o impacto da guerra em Madrid.

"Em seu pequeno discurso deu uma notícia em primeira mão: o governo havia aprovado uma lei que obrigava os exibidores de cinema a lançar somente filmes dublados. Era o início de um futuro radiante para a Fono Espana". (p. 18)
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Rê Lima 04/02/2020

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Livro 16/150 - Meu Pecado
Autor: Javier Moro
Páginas: 256
Início: 28/01
Fim: 31/01
Opinião: É bom, mas sei lá... faltou alguma coisa.
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Marco.Antonio 03/09/2022

História demais, romance de menos!
O livro é mais uma biografia que um romance. Muitas informações, muitos nomes , datas , que ficam cansativos em certo ponto. Várias vezes quase parei de ler. Não é uma leitura que te deixa esperando pela outra página , mas do ponto de vista histórico tem bastante informação.
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Lourena.Lazara 15/02/2024

Achei o livro um pouco confuso, por isso no início achei a leitura cansativa! Apenas veio me prender mais no meio! Em resumo, um bom livro!
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