How to Hack a Heartbreak

How to Hack a Heartbreak Kristin Rockaway




Resenhas - How to Hack a Heartbreak


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feyrrearcheron 19/01/2022

Que delícia!! Li toda essa segunda metade em algumas horas com uma certeza cada vez maior de que odeio homens e não me importo se todos explodirem... Senti tanto ódio desses fdps e tanta empatia por essas garotas, namoral, muito bom, recomendo!!
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 09/10/2019

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Fico bastante feliz ao ver mais e mais romances estrelados por garotas de TI. Como uma mulher que trabalha na área, super me identifico com muitas situações que são descritas, fora a profissão obviamente. Além do que, o número de mulheres trabalhando na área cresce a cada dia. How to Hack a Heartbreak combina bem a questão do romance com o ambiente de trabalho na área, porém peca em alguns detalhes.

Mel é uma personagem que me identifiquei mais pela questão dela trabalhar de suporte do que outra coisa. É aquela história “ai gabi só quem viveu sabe” já que, assim como ela, eu também encontro minha cota de pessoas escrotas e mal-educadas. Porém o ambiente que ela trabalha é super tóxico e o próprio Chernobyl masculino. Felizmente onde eu trabalho passa longe disso.

Mel é uma programadora bastante inteligente e criativa, vide o JerkAlert, porém quando se trata de relacionamentos ela é bastante insegura, visto que ela não teve um bom exemplo vindo de seus pais. E são essas inseguranças que abalam seu relacionamento com Alex. Mel é do tipo “atira primeiro e pergunta depois”. Quando ela estava em dúvida sobre os sentimentos e comprometimento de Alex, ela não conversava com ele sobre suas inseguranças, o que gerou um bom vai-e-volta entre os personagens.

Sobre Alex, aparentemente ele era um dos poucos caras decentes do trabalho de Mel, mas ainda assim senti que não conheci ele direito. A história é narrada somente por Mel, então só o conhecemos através de suas opiniões (o que nem sempre eram as melhores, vide insegurança). Mas, pelo que é mostrado, Alex realmente estava comprometido em fazer dar certo com Mel.

Ponto positivo foi a discussão sobre o JerkAlert. Mel codificou o site para servir como um fórum onde as mulheres poderiam expor homens escrotos, casados, abusadores, etc. Mas fica o questionamento: até onde a pessoa ali exposta realmente é aquilo que estão acusando?

Essa discussão sobre o JerkAlert me fez lembrar de uma certa lista que estava rodando entre as mulheres aqui em São Luís com nomes de homens abusadores, agressivos e até estupradores. A priori, a lista era para ser repassada somente entre as mulheres e comunidade LGBT+, mas sabemos que nunca é assim. Como uma amiga minha pontuou na época: alguém poderia muito bem adicionar o nome de um cara simplesmente para se vingar. E foi realmente isso aconteceu. A coisa tomou uma grande proporção que a lista virou conta no twitter e um dos citados quase perde o emprego por seu nome ser IGUAL ao de outra pessoa na lista. Um outro foi acusado de transmitir DSTs e disse que ia processar quem quer que tivesse repassando a informação.

Mas por que todo esse depoimento do parágrafo passado? Simplesmente porque o JerkAlert chegou a esse ponto, criando uma inimizade maior ainda entre os usuários de aplicativo de encontro. O que começou como algo que poderia ajudar mulheres se virou contra as próprias. E é nesse momento que vemos o quanto algo na internet pode tomar grandes proporções.

Apesar de suas problemáticas, How to Hack a Heartbreak foi uma boa leitura. Não teve a melhor abordagem sobre alguns detalhes da área de TI, mas gostei só pelo espaço que a autora mostrou o quanto as mulheres estão começando a dominar a área.

site: https://balaiodebabados.blogspot.com/2019/10/resenha-437-how-to-hack-a-heartbreak.html
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