História Natural da Religião

História Natural da Religião David Hume




Resenhas - História Natural da Religião


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Elias.Fernando 19/04/2020

Hume e a religião
Eu necessitaria ler mais coisas e estudar mais se eu quisesse realmente compreender a obra. Porém acredito que após a leitura do livro é possível ter uma vaga noção da pretensão do Hume. Enxergar o mundo, e principalmente a religião, de uma maneira diferente, na época dele, não devia ser uma coisa fácil. Ele descreve as incoerências das crenças, escreve como foi o caminho do politeísmo ao monoteísmo e como essas doutrinas afetam a vida do homem. Dá pra tirar boas lições sobre história no livro, ele cita grandes pensadores e histórias mitológicas interessantes. É uma boa leitura, mas é um tanto nebulosa. Pelo que pude ler no final essa dificuldade para entender foi intencional, para não ser acusado de blasfêmia. Recomendo a leitura.
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Lista de Livros 29/11/2017

Lista de Livros: História Natural da Religião – David Hume
Parte I:
““Pouca filosofia”, diz lorde Bacon, “torna os homens ateus; muita, reconcilia-os com a religião”. Pois o homem, tendo aprendido através de preconceitos supersticiosos a dar importância a algo falso, quando isso lhe falta e ele descobre, ao refletir um pouco, que o curso da natureza é regular e uniforme, toda sua fé cambaleia e desmorona. Mas quando chega a aprender, por meio de uma reflexão mais profunda, que precisamente tal regularidade e uniformidade constitui a prova mais clara da existência de um desígnio e de uma inteligência suprema, volta àquela crença que tinha abandonado e pode, agora, estabelecê-la sobre fundamentos mais firmes e duráveis.”
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“O assassinato ilegítimo de um homem por um tirano é mais pernicioso que a morte de mil pela peste, pela fome ou por qualquer outra calamidade.”
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Mais em:
http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/11/historia-natural-da-religiao-parte-i.html
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Parte II:
“É certo que, em toda religião, por mais sublime que seja a definição verbal que ela ofereça de sua divindade, muitos adeptos, talvez a maioria, procurarão, não obstante, obter o favor divino, não por suas virtudes nem por seus bons costumes, únicas coisas que podem ser agradáveis a um ser perfeito, senão por práticas frívolas, por um zelo imoderado, por êxtases violentos ou pela crença em opiniões misteriosas e absurdas.”
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“Além disso, suponhamos, o que nunca acontece, que se encontre uma religião popular que declare expressamente que só a moralidade pode obter o favor divino; suponhamos também que uma ordem de eclesiásticos seja instituída para inculcar essa opinião nos homens por meio dos sermões diários, com toda a arte da persuasão; apesar disso, os preconceitos das pessoas estão tão profundamente arraigados que, por necessidade de alguma outra superstição, eles tornariam o comparecimento das pessoas a esses sermões a parte essencial da religião, em vez de colocá-las no caminho da virtude e dos bens morais.”
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Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/11/historia-natural-da-religiao-parte-ii.html
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Fernando 11/02/2018

Levando à dúvida, sem criticar
Criticar a religião cristã não era uma tarefa fácil no século XVIII, quando acusações de heresia podiam levar o autor à prisão. Então, Hume critica as religiões politeístas da antiguidade, sem jamais nos dar sua opinião sobre o cristianismo, sobre o qual, entretanto, transmite-nos suas dúvidas. Dúvidas que ele apenas sugere, ao criticar no politeísmo problemas tão claros nas religiões monoteísta e, por extensão, no cristianismo.
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Thiago Donato 02/03/2021

Denso e metafórico, leia com máxima atenção
Esse é o meu primeiro contato com um filósofo iluminista, vertente essa, que usa a razão como principal fonte de seus argumentos, sendo assim, o texto originalmente lançado em 1757 é repleto de artimanhas literárias para mascarar as reais opiniões ali escritas, fato esse justificado pela tirania católica europeia na época de seu lançamento.
A obra, apesar de curta, é extremamente densa, um conteúdo irriquecedor para a formação de opinião, ela nos carrega desde o princípio (politeísta) até a atualidade (monoteísta) e suas nuances, estudada a religião e crença para a formação de uma instituição, o que pode ser incômodo para leitores mais conservadores.
Vale cada minuto, desde que seja lido com calma, pausando ao final de cada capítulo, para reflexão.
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Marcos606 12/04/2023

Marca o início da Filosofia da Religião, ilustrativo do desenvolvimento do pensamento religioso do politeísmo ao monoteísmo e inclui uma extensa comparação entre os dois, como um evolui ou volta para o outro e suas visões de Deus ou deuses.
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victormalafaia 10/02/2024

Livro polêmico e denso sobre um tema também polêmico e denso
Esse é o primeiro livro de um autor iluminista que leio por completo e achei incrível que, mesmo tendo alguns vieses de 4 séculos atrás (e deixando a escrita ambígua pra não ser acusado de blasfêmia), traz conceitos interessantes usados hoje em dia na antropologia e psicologia da religião, Hume era MUITO a frente do seu tempo
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