Saritha 12/11/2020
Na mansão do velho avô moravam ele, seu filho Paulo com a esposa Idalina e seus 5 filhos - Eduardo, Sílvio, João, Jane e Dulce. Os negócios da família eram geridos por Paulo, como sempre foi o desejo de seu pai.
Numa madrugada fria Eduardo escuta gemidos vindos do quarto do velho avô e o encontra caído ao chão. Um médico foi chamado para socorrê-lo, constatando derrame cerebral, não demorando muito para seu desencarne.
Após o sepultamento Paulo reuniu seus irmãos para tratarem da partilha. Coube a este a mansão onde sempre morou e o gerenciamento da fábrica, sendo que ao final de todos mês os outros herdeiros receberiam um montante em dinheiro como parte dos lucros que lhes cabiam.
Apesar da saudade que sentiam do velho avô tudo corria bem na mansão, até que novos gemidos fossem ouvidos por seus moradores. O que será que estava perturbando a paz dessa família?
Confesso que o desenrolar da história me surpreendeu. Várias hipóteses passaram por minha cabeça mas sequer imaginei o real motivo de tanto sofrimento aos familiares da mansão.
Recomendo muito o livro, pois a história é super interessante e nos prende do início ao fim.
Trechos destacados:
▪Nunca se pensa no futuro quando se pretende o agora. Por mais sombrio e aterrador que o porvir se apresente, nele ninguém acredita nem pensa, se o hoje lhe oferece os atrativos que deseja. Mas o agora passa, e o que era atrativo deixa de sê-lo. O futuro chega e torna-se presente com todas as suas sombras ameaçadoras.
▪Quando construímos nossos alicerces na honestidade, na moralidade, no respeito familiar e humano, pisamos em terreno seguro e caminhamos com a paz e a tranquilidade que dia a dia soubemos edificar. Mas, se em cada ato por nós praticados, trabalhamos o nosso terrenos íntimo em busca dos prazeres momentâneos, vamos, sem que atinemos, corroendo-se em suas bases. Não poderemos nos queixar, depois, quando a avalanche que paulatinamente fomos construindo, desabar sobre nossas cabeças