Ana 17/03/2021
Confesso que estou apaixonada.
Joy é o meu primeiro mangá impresso - sempre li pelo Kindle ou pelo telefone - e eu achei bem baratinho para o tamanho. É uma história bem rápida de ler, mas é uma leitura muito prazerosa.
Gô é um criador de mangá de romance para mulheres, porém usa um perfil feminino para publicar sua obra. Akune é um mangaká também, porém trabalha como assistente para Gô e cria tirinhas infantis para revistas eventualmente. Um dia, Gô entra na casa de Akune - ele faz muito isso, pois se sente mais confortável lá - e encontra Akune com outro cara. Logo, Akune revela ser gay, e isso deixa o chefe intrigado e com vontade de saber mais da vida pessoal do assistente.
Um dia, a editora de Gô pede para que ele mude um pouco sua escrita e comece a escrever um BL - Boys Love, uma referência a um romance gay em mangá - e Gô aceita prontamente. Só que tem um detalhe: ele não é gay - ou, pelo menos, nunca pensou em sua orientação sexual para chegar a uma concreta - e comeca a fingir só para si mesmo que gosta de Akune. Mas tudo começa a mudar quando o mesmo começa a perceber que Akune é um cara muito mais legal do que ele parece ser, e que seus sentimentos de mentira estão se tornando cada vez mais reais para si mesmo.
Confesso que toda obra LGBT+ me evolve porque sempre tem MUITA representatividade, e obras assim sempre me deixam feliz - depois de ler tanto clichê onde só tem morenas com coque frouxo e um lorinho com caráter duvidoso, obras com pelo menos um LBGT+ ou com mistura de raças se tornam as minhas favoritas. Vale a pena comprar, pois a obra é incrível e o preço é super acesssível.