Filosofia da Caixa Preta

Filosofia da Caixa Preta Vilém Flusser




Resenhas - Filosofia da caixa preta


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Bruno.Povoa 15/01/2024

Leitura densa.
O autor apresenta uma série de conceitos a respeito das imagens técnicas, importante entender é abstrair cada um apresentando para que facilite o pensamento transmitido. Livro feito para ser lido mais de uma vez em momentos diferentes.
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Maree 02/04/2023

.
Como digo livro de faculdade, o assunto é bem complicado de entender mas quando vc pesquisa e debate com os outros vai conseguindo centralizar o conteúdo que é dito?.
Bom
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Romeu Felix 04/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Filosofia da Caixa Preta" é um livro de Vilém Flusser que explora as implicações filosóficas da fotografia e sua relação com a cultura contemporânea. Flusser argumenta que a fotografia é um meio de comunicação que alterou profundamente a forma como os humanos se relacionam com o mundo, e que essa mudança exige uma nova filosofia para compreender seus efeitos.

Fichamento:

O livro "Filosofia da Caixa Preta" de Vilém Flusser é uma obra que busca explorar as implicações filosóficas da fotografia. O autor argumenta que a fotografia é uma linguagem que se desenvolveu no século XIX e que teve um impacto profundo na cultura contemporânea. Para Flusser, a fotografia é um meio de comunicação que alterou a relação entre o ser humano e o mundo, criando uma nova forma de entender e experimentar a realidade.

A obra é dividida em cinco ensaios. No primeiro ensaio, "A Filosofia da Caixa Preta", Flusser discute a natureza da fotografia e a forma como ela é usada para criar uma ilusão de realidade. Ele argumenta que a fotografia é uma forma de linguagem que usa códigos para transmitir informações, e que esses códigos são moldados por convenções culturais.

No segundo ensaio, "O Mundo Codificado", Flusser explora as implicações da fotografia na sociedade contemporânea. Ele argumenta que a fotografia é um meio de comunicação que criou uma nova forma de entender o mundo, baseada em códigos e convenções. Ele também discute a relação entre a fotografia e a tecnologia, e como essas duas coisas se influenciam mutuamente.

O terceiro ensaio, "O Gesto Fotográfico", é uma análise da relação entre o fotógrafo, a câmera e o objeto fotografado. Flusser argumenta que a fotografia é uma forma de ação que transforma o mundo em informação. Ele também discute a importância do gesto fotográfico e a forma como ele afeta a percepção do objeto fotografado.

No quarto ensaio, "A Revolução Industrial da Fotografia", Flusser explora as implicações sociais da fotografia e a forma como ela mudou a maneira como as pessoas se relacionam com o mundo. Ele argumenta que a fotografia é um meio de comunicação que criou uma nova forma de pensar sobre a realidade e que isso teve um impacto profundo na cultura contemporânea.

No último ensaio, "Para Além das Imagens", Flusser discute o futuro da fotografia e a necessidade de uma nova filosofia para compreender seus efeitos. Ele argumenta que a fotografia está se tornando cada vez mais importante na cultura contemporânea e que é preciso desenvolver uma nova forma de pensar sobre ela.
"Filosofia da Caixa Preta" é uma obra importante para entender as implicações filosóficas da fotografia e sua relação com a cultura contemporânea. Vilém Flusser argumenta que a fotografia é um meio de comunicação que alterou profundamente a forma como os humanos se relacionam com o mundo.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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carol 06/12/2022

?a filosofia da fotografia é necessária porque é reflexão sobre as possibilidades de se viver num mundo programado por aparelhos?
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Juliana Amaro 07/11/2022

Bom livro.
É um livro de ensaio que resume as conferências feitas tanto na França quanto na Alemanha. O livro contribui para a discussão sobre o aparelho em função do qual vivemos na atualidade e tendo como perspectiva a fotografia.
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Rain 17/03/2022

Livro técnico né
O livro é bom, fala de umas coisas interessantes mas não sou fan dessas coisas. Não lerei de novo mas para uma leitura única até vai.
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Marcus.Arruda 08/03/2022

Uma leitura filosófica densa
Um livro que trás questões sobre a fotografia, que sinceramente, nunca parei pra pensar sobre elas, talvez sejam até desnecessárias, mas que usam da filosofia pra justificar a prática e a forma humana de operar a "máquina" como o autor diz.

Para mim um livro pra se ler quando se é obrigado a se ler kkk
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Janaína 30/08/2020

É um livro muito bom para quem estuda imagem, qualquer tipo de imagem, pois o termo aqui pode ser entendido de uma forma bem ampla. Em alguns momentos achei necessário um conhecimento anterior e até mais aprofundados nos estudos da semiótica.
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deboni 12/03/2016

Uma filosofia desejada
O filósofo tcheco, naturalizado brasileiro, Vilém Flusser (1920-1991) considera a invenção da fotografia tão importante quanto a invenção da escrita. Enquanto a escrita revolucionou a humanidade e marcou o início do período histórico, fotografia, e sua nova codificação e simbolização da informação, fazer a pós-história, com a evolução igualmente revolucionárias, desenvolvedores e modificadores da humanidade. Ele vislumbrou a capacidade mágica de uma imagem fotográfica pode destruir o unidimensional recurso, linear, dos textos. Não só fotos, mas também vídeos e outras mídias eletrônicas são co-responsáveis ​​por esta revolução pós-histórica. Temos sido testemunhas de que, nos últimos anos, as imagens deixaram de ser meras ilustrações do texto vivo, para se tornarem os protagonistas da mídia. Eles apresentaram os textos para um papel complementar ou secundária. Este fenômeno reforçada por dois aspectos importantes, estreitamente relacionada com a foto: a facilidade de utilização e a disponibilidade do dispositivo de distribuição e capacidade fotográfico e o acesso à informação fotográfica. Essas idéias são exploradas em grande detalhe no livro que eu acho extremamente interessante para ler e pensar. Altamente recomendado.

site: http://www.eduardodeboni.com/blog/?p=1892
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Volnei 14/10/2015

Filosofia da caixa preta
Quais são os mistérios da fotografia? Que mistérios ela é capaz de desvendar no campo da filosofia? Estas e muitas outras questões podem ser discutidas a partir da leitura desta obra que pode nos levar a outra parte da filosofia onde se discute a ideia de Platão quanto ao mito da caverna

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Diego 24/12/2012

Um filosofia da sociedade pós-industrial
Vilém-Flusser, neste seu ensaio, levanta diversas questões inquietantes, levando a problematizar se em nossa sociedade atual, o paradigma do materialismo histórico e das classes sociais definidas a partir da propriedade, sãi ainda suficientes para compreendê-la.

A fotografia é o exemplo que ele utiliza, seu valor não está mais no papel que a contém, a propriedade, neste caso, possui um valor irrisório, pois o valor está na informação que tal objeto comporta.

Flusser vai brincando com os vários conceitos, embora use a máquina fotográfica como suporte de suas brincadeiras, transcende-a e leva sua análise para praticamente todos os aparelhos modernos da sociedade pós-industrial.

São caixas-pretas, no sentido em que para cumprirem sua função possuem um sistema embarcado que não precisa ser conhecido pelo "funcionário", este precisa apenas saber aquilo que em informática chamamos de interface, as funções que pode utilizar, as classes de inputs e de outputs. Tal tecnologia é programada de acordo com o sistema industrial que a comporta, que por sua vez é programado pelo sistema econômico e assim ad infinitum.

A pessoa que interage com a câmera, tem sua ação limitada por aquela caixa-preta e precisa jogar com o aparelho para lhe entender as regras, para realizar os potenciais outputs, tal jogo é diferente da relação de trabalho que possuia com os instrumentos, que estavam dispostos ao seu redor e que ele poderia se servir deles durante seu trabalho, pois os aparelhos modernos trazem em si programado boa parte do trabalho que outrora era realizado pelo homem, agora a pessoa precisa girar em torno do aparelho, entender como se comportar, para poder lhe utilizar. Ao invés de pinceis, de escolher as tintas, de compor a imagem, basta entender os conceitos da máquina fotográfica, a entrada de luz, as possibilidade de filtro, de velocidade, como construir uma cena dentro de um quadro, etc.

Aquela fotografia produzida, é ontologicamente diferente das imagens existentes antes dela. As imagens até então eram representações mágicas de mundo, que para serem desmagicizadas precisavam ser conceituadas, servindo assim de base para a codificação de um texto que lhe explicasse.

A fotografia no entanto, é antecedida de conceitos que são utilizados para lhe construir, ou seja, é uma "imagem de segundo grau" e a imagem que produz é condicionada por tais conceitos, remagicizando a realidade.

A mágica é entendida como uma forma de leitura do eterno retorno, de olhar e reolhar a imagem, encontrando outros significados, outros pontos de vista, etc. A desmagicização é a leitura linear, passo a passo, racional, etc.

Enfim, ao meu ver, o ponto principal da obra é uma questão epistemológica, buscando compreender como esta forma moderna de construção dos aparelhos afetou a relação do homem com sua realidade, o homem se deslocando do papel de operário/proprietário, para funcionário/programador e como isso afeta a forma do homem compreender e se situar no mundo, provocando questionamentos que nos ajudem a encontrar uma forma de criticar tal sociedade, sem deixarmos de entender se os produtos de tais aparelhos são neutros e se o funcionário é um ser livre, que age como bem entende, ou é quanto mais livre se sente, mais escravo é de seu ofício.
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Débora 02/08/2012

Em relação a fotografia
O que parece que discutiria a técnica fotográfica, desdobra-se em complexos pensamentos à respeito da imagem e na crítica da sociedade pós-industrial. Enquanto lia, deparei-me com uma frase muito interessante de Flusser, que propõe uma definição para fotografia, que resume parte da sua filosofia: " (...) imagem produzida e distribuída automaticamente no decorrer de um jogo programado, que se dá ao acaso que se torna necessidade, cuja informação simbólica, em sua superfície, programa o receptor para um comportamento mágico".
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zaca 04/03/2009

PÓS-HISTÓRIA
Vilem Flusser é um filósofo tcheco que morou cerca de trinta anos no Brasil, fugido da segunda grande guerra. Sua obra praticamente dedica-se a entender o momento histórico em que viveu e se estende até hoje, no qual, segundo ele, as imagens técnicas invadiram o mundo e influenciam a mentalidade e o comportamento das pessoas. Neste livro Flusser lança a tese de que o surgimento da fotografia, no século XIX foi o evento desencadeador dessaa mudanças. A fotografia nos põe diante de um aparelho cheio de virtualidades pré-programadas. Por um processo complexo, explicado pelo autor ao longo do livro, o mundo acaba tornando-se um grande aparelho, do qual as pessoas tornam-se prisioneiras, ou, nas palavras de Flusser, funcionárias.Isso terá várias implicações: os conceitos de bom e mau, verdadeiro e falso, passam a ter menos importante; o que importa é como as coisas funcionam, qual a sua utilidade. Flusser termina o livro afirmando que a tarefa de uma filosofia da fotografia é encontrar o espaço para a liberdade num mundo regido pelo acaso e pela necessidade.
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