Viva a Simplicidade!

Viva a Simplicidade! Série Lausanne 30 anos



Resenhas - Viva a Simplicidade!


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João Vitor 20/06/2021

Uma boa convocação à simplicidade e contentamento!
O livro é um brevíssimo comentário ao estudo de uma comissão sobre o que é um estilo de vida simples, realizado no âmbito do movimento de Lausanne.

É super curto e de simples leitura, sem trazer nada de novo ou inovador, mas é bastante poderoso em nos fazer lembrar da quantidade de pessoas (dentre as quais, irmãos cristãos) que passam por necessidade, e, em vista disso, da importância de desenvolvermos deliberadamente um estilo de vida mais simples, para liberar fundos para a assistência social e evangelização, e nos envolvermos ativamente na busca por justiça no âmbito das estruturas sociais, fazendo l que for em nossa própria vocação.

Confesso que me senti bastante desafiado e profundamente incomodado com meus desejos e ambições materialistas diante da leitura. Que Deus tenha misericórdia de nós e use esse livro para causar uma reviravolta real no cristianismo afluente ocidental!
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Aline 23/07/2018

Este livro discorre sobre o assunto de que nós, cristãos, fomos chamados para uma vida em simplicidade. Mas seguimos, por muitas vezes, uma vida egoísta e apegada a conquistas terrenas.

De início, o autor fala sobre nossa mania de gastar nosso dinheiro de formas nada sábias. “Hoje gastamos mais dinheiro com entreterimento do que com alimentação.” Gastamos o dinheiro com aquilo que não é realmente necessário. Enquanto deveríamos ter um desprendimento sincero das nossas coisas terrenas, inclusive do dinheiro.
Outro ponto é que nós deixamos normalmente que injustiças sejam feitas aqui na terra. Permitimos e permitimos naturalmente que a pobreza seja tão intensa e “avassaladora”. E esse tipo de comportamento nosso não revela a bondade do nosso Criador. Isso só reflete os seres corrompidos com a queda. E sobre esse assunto, como pregar genuinamente o Evangelho dessa forma? Nós precisamos mostrar a Cristo. O Evangelho precisa ser pregado. No entanto, não faz muito sentido pregar sobre amor quando nosso comportamento é extremamente egoísta e despreocupado com as mazelas da população. Não faz sentido pregar sobre a bondade de Deus se não somos realmente bondosos com o próximo. Cada vez que vivemos de forma egoísta, a credibilidade da Boa Nova que pregamos é diminuída.

O caminho a ser seguido por nós é o de arrependimento. Claro que só seremos realmente generosos e desprendidos de bens materiais quando Deus completar sua obra em nós e Jesus vier pela segunda vez. Mas, isso não significa que temos que desacreditar em nossa mudança. Não precisamos desacreditar no que Ele pode fazer através de nós aqui na terra. Devemos continuar nos esforçando para tornar o mundo melhor ou, pelo menos, para promover a dignidade humana.

O autor chega até a falar sobre o assunto de mudanças estruturais e maiores. Além das pequenas mudanças que podemos fazer no nosso dia-a-dia, é importante que existam mudanças estruturais na sociedade. Existem pessoas cristãs que tem o chamado para dirigir grandes órgãos influentes como, até mesmo, o Governo.

Somos chamados a ter uma vida simples por opção e o que vemos hoje são muitas pessoas morrendo de fome, e nós, jogando comida fora em casa. O que vemos hoje são pessoas dormindo no chão e no frio e nós, dormindo em camas quentinhas com vários cobertores. Jesus Cristo nos ensinou pelo exemplo, vivendo uma vida simples enquanto podia ter vivido como os reis da época. Esse livro nos chama para tomarmos alguma atitude e sairmos do comodismo. Mais do que compaixão, devemos agir. Mais do que contristados e envergonhados, devemos ajudar.

O livro me fez refletir sobre várias questões, mas a principal delas: a mordomia cristã. Faz parte entender que estamos aqui como peregrinos e a morada de verdade é na Eternidade com o Criador. Porém, vivemos como se tudo aqui importasse muito e fosse tudo nosso. Daí, a importância de entender a mordomia cristã. Precisamos aprender a ser mordomos do nosso tempo e gerenciá-lo para tirar o foco da busca excessiva pelo dinheiro e próprios interesses. Precisamos aprender a ser mordomos dos bens materiais que recebemos e entendendo que podemos usar da melhor forma, podemos doar os excessos, podemos amar menos as coisas.

Essa frase fez muito sentido pra mim e resume muito do que aprendi com a leitura desse livro: “Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão.” A forma com que pregamos as Boas Novas é tão importante com o que fazemos quando não estamos “oficialmente pregando”. Durante todo nosso cotidiano estamos revelando sobre o que somos e revelando e Evangelho que seguimos. Espero que consigamos mostrar a cada dia a bondade de Deus e seu amor genuíno pelo próximo.
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