O Siciliano

O Siciliano Mario Puzo




Resenhas - O Siciliano


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Sandro 14/01/2023

Historicamente marginalizados, excluídos e roubados em seus direitos básicos. Os traumas deixados pela história fizeram da Sicília um país próprio, separado da Itália geográfica e politicamente. Sua desigualdade social e a consequente marginalização da pobreza sulista são retratadas de maneira sem igual, sendo possível, em vários momentos, entrarmos de cabeça na realidade do povo camponês faminto, devido aos ínfimos salários, e submissão à máfia que controlava a tudo e a todos.
Tanto a história como a personalidade do personagem principal são envolventes. Chegando ao ponto de transformar qualquer Corleone num boneco de cera. Puzo nos mostra como um camponês de personalidade forte e com instinto de liderança se transformou em herói popular – admirado por seus subordinados e por cada siciliano – além de principal ativista pró emancipação política de uma área historicamente conflituosa, enfrentando o governo e o poder da Máfia, onde para o perdedor só restaria a morte como consolo.
Para quem gosta de temas sofre a máfia é um prato cheio.
Rodrigo.Facco 16/01/2023minha estante
Esse vai pra minha lista!




Rodrigo.Alves 27/05/2022

"Assim morrem os que traem Guiliano"
A história romantizada de Turí Guiliano, um fora da lei que encontrou no banditismo a justiça social da Sicília, se colocando contra o governo, a Igreja e a própria mafia.
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Malu 28/06/2021

Turi Guiliano é um siciliano de bom coração que resolve lutar contra a Máfia, para defender e dar conforto ao povo da Sicília. Ao lado de seu melhor amigo, Aspanu Pisciotta, Turi se torna líder de um grupo de bandidos que se lançam contra Os Amigos dos Amigos, tornando-se o herói do povo. Conquistou de início o afeto de Dom Croce Malo, chefe da máfia siciliana, porém vieram a se tornar grandes inimigos! Sensacional!
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Reccanello 17/06/2021

Com o passar do tempo, os heróis parecem tolos e ridículos!
Dizem que, certa vez, um aluno perguntou a sua professora: "se eu tirar de quem tem mais e doar a quem tem menos estarei praticando um ato de bondade?". E a professora respondeu: "não, você estará praticando um roubo!". E assim, confrontado com a razão, morreu o mito do Robin Hood!
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Esse livro me trouxe emoções dúbias: como objetivista e liberal (para quem os valores de liberdade, propriedade, individualidade, racionalidade e não agressão são sagrados), não existe a mínima possibilidade de aceitar ou compactuar com as ideias e com os atos do personagem principal, que, afinal, não passava de um ladrão e um assassino, pouco importando a desigualdade social e a marginalização sofrida pelo siciliano, nem tampouco sua forçada subordinação à romantizada criminalidade local; o fato de "distribuir junto aos pobres" o produto de seus crimes não minimiza o erro dos roubos praticados muito menos o absurdo das mortes que causou. Por outro lado, fato é que ele apenas replicava as práticas mafiosas já tão comuns à alma do povo siciliano; não que isso justifique seus crimes, mas ao menos os explica de certa forma: uma gente sofrida que há séculos vem sendo vilipendiado por toda sorte de déspotas; que não apenas é ignorante como tem orgulho de se manter nessa ignorância; para quem o perdão não passa de uma fraqueza e uma demonstração de covardia; que tem a "honra" como valor praticamente absoluto; uma população com tais crenças não poderia criar muita coisa diferente de Turi Guiliano, Don Croce, Don Corleone e demais integrantes da escória criminosa que compõe a Máfia. Enfim...
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Quanto ao livro, em si, é uma obra muito boa! A romantização da história real de Salvatore Giuliano (cujas vida e atitudes podem ser explicadas pelo fato de ele ser um grande fã das histórias de Emilio Salgari) é maravilhosa, e aprazível é a forma como o autor nos insere na Sicília e nos faz passear pelas suas localidades e conhecer seu povo, mergulhando na psiquê daquela gente simples, sofrida, mas nem por isso inocente. Para quem é fã de histórias de Máfia e quer ir além de "O poderoso chefão", é um prato cheio.

site: https://www.instagram.com/p/CWwJgVJFu4f/
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Flores 02/04/2021

Guiliano
This Story is not what i expected the Action,the love and the Sacrifice when i finished reading the Sicilian I was taken on a roller coaster the leaps and bounds a Mother,Father,son,daughter,friends and community the characters Risk absolutely everything to make sure those around them prosper and the lead character Giuliano that is an example of a person driven by Righteousness but conquered by power a must read if you enjoyed reading The Godfather .
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Kildary 12/09/2018

Excelente.
Para começar, é impossível não lembrar, imediatamente, de O Advogado do Diabo, de Morris West.
O cenário é o mesmo: as regiões montanhosas e pobres da Sicília no pós-guerra, o povo explorado e carente, profundamente religioso e crente em seus "heróis".
Assim, Salvatore "Turi" Guiliano possui um paralelo bastante próximo de Giacomo Nerone. Ambos são líderes populares com desprezo pelas autoridades e os mais ricos, com traços de Robin Hood.
A narrativa é não-linear, mas tão imersiva que dá vontade de comer uma massa com queijos, salames e vinho ao final de cada capítulo.
Personagens complexos e bem-construídos, sobretudo Aspanu Pisciota, Don Croce, Hector Adonis e o próprio Guiliano. Há ainda as participações mais que especiais de Michael Corleone e Peter Clemenza, imprescindíveis. E para nosso deleite, mais um bom conselho de Don Corleone a seu filho, no final do livro.
Não é uma continuação de O Poderoso Chefão. É uma história absolutamente independente, exceto por estes pequenos pontos de ligação. Mas muito cativante e bem elaborada.
Vale muito a pena conhecer.
Kildary 19/09/2018minha estante
Corrigindo: O Advogado do Diabo se passa na região da Calábria, e não na Sicília.




Reh Lopes Moura 16/03/2018

Uma grande história, um personagem forte, um ótimo livro.
Clássicos são clássicos por algum bom motivo, e O Siciliano é um desses clássicos com motivos suficientes. Fiquei totalmente envolvida na história e é difícil ver como um homem bom como Turí Guiliano foi capaz de comenter atos que antes eram impensáveis a ele, mais tudo por amor ao seu povo. O livro retrata muito bem a Sicília, com seu fraco governo e forte poder da máfia, que manda e desmanda no que bem entende. Também mostra as relações de respeito e carinho por familiares, a forte presença da religião e o orgulho e honra Siciliana. Confesso que demorei um pouco pra me apegar ao livro, porém depois não conseguia largar, curiossisima pelo desfecho, que confesso que me pegou de surpresa. Um grande livro, com uma grande história e um forte personagem.
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Antonio Maluco 10/11/2017

Nenhuma Novidade
esse livro é sobre Robin-Hood que tira dos ricos e dá pros pobres mas na versão Máfia Italiana mas prefiro outro tipo de livro
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Tico 10/09/2017

Incrível
Mario Puzo com a genialidade clara de O poderoso chefão, continua com a história da Sicília trazendo acima de tudo personagens reais, com atitudes humanas. Um livro muito bom, que merece cinco estrelas.
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Yuri410 29/07/2017

O "Robin Hood" da Sicília
Conhecido pelo seu best seller sobre a máfia ítalo-americana "O Poderoso Chefão", aqui Mario Puzo utiliza os personagens principais dessa mesma obra (Don Vito e Michael Corleone, com maior ênfase no período do exílio de Michael, uma vez que a trama se passa na Itália) apenas como um pretexto para impulsionar as vendas do livro que será analisado e para contar sua verdadeira história, baseada em fatos verídicos. Salvatore Guiliano alcança fama nacional ao enfrentar polícia e máfia italianas com o intuito de ajudar o povo de sua cidade natal, a Sicília (um país dentro de uma nação, separado da Itália geográfica e politicamente), a sair da miséria causada pelo descaso das autoridades políticas e locais, usufrutuárias de seu trabalho árduo. Dessa forma, a trama gira em torno da celebridade que se transforma numa espécie de “Robin Hood” do povo siciliano, sua ascensão e, inevitavelmente, sua queda.
A desigualdade social e a marginalização sofrida pelo povo do sul da Itália, bem como a subordinação imposta pela máfia local, são retratadas de forma tão consistente e visceral que é impossível com que o leitor sinta-se alheio. Seu autor aqui consegue, com facilidade, superar sua própria “magnum opus”. Tanto a história quanto a personalidade do siciliano personagem-título são envolventes, chegando ao ponto de transformar qualquer Corleone em boneco de plástico. Puzo mostra como um camponês de personalidade forte, altruísta e com instinto de liderança consegue adentrar na comoção e no imaginário popular.
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Rafael 08/09/2014

O Siciliano - Carabinieri maledetos
Este livro de Mario Puzo é muito bom.
Trata de uma viagem de ajuda feita por um dos filhos do chefão da máfia Corleone para ajudar uma família amiga na Sicília.
Conta a história de Salvatore Guiliano, desde a infância. Como sofreu para fugir de seus perseguidores.
E todos os ingredientes estão lá: aventura, emoção, traição, os Capos, a máfia e etc.
Ótima leitura para quem gosta do gênero.
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vit 19/10/2012

Pelo menos pra mim, eu acho que quem se apaixonou loucamente pelo Poderoso Chefão (como eu) e se envolveu com a história do Don Vito, pela máfia em si, os "Amigos dos amigos", com os caporegimes e todo esse sistema, vai ficar um pouco "decepcionado" com o início da história. Bem, não digo que ninguém irá gostar, porém, eu meio que me decepcionei com isso o início. Porque eu esperava a mesma coisa que tive no Poderoso Chefão, eu esperava uma continuação do que eu li. Entretanto, veio completamente diferente... com Turi Guiliano, o Don Croce Malo... a história dos amigos de Turi e tudo mais. Logo, não foi o que eu esperava, não começou tão empolgante. Mas logo (logo mesmo!) o livro vai chamando atenção, a história e a personalidade de Turi Guiliano é envolvente, os cenários são bem descritos e principalmente a forma que a cultura e a época é caracterizada de uma maneira incrível. E cá entre nós, a maneira que Mario Puzo escreve já é contagiante em si. Logo você se empolga e começa adorar cada personagem.
Apesar de achar que não chega aos pés d'O Poderoso Chefão, eu recomendo o livro. A leitura realmente vale a pena.


Mari 30/01/2012

Apaixonante!
"Ao enfrentar o governo corrupto de Roma e o governo 'real', a Máfia, Guiliano deflagra uma terrível guerra de traições na qual a vingança é uma virtude e o perdedor só tem um destino: a morte."

Trama completamente envolvente, Turi Guiliano é um personagem apaixonante.
Esse foi um livro que eu comecei a ler por acaso, simplesmente por tê-lo e querer ler alguma coisa, mas logo no começo fiquei presa à leitura. Eu estava lá com Turi em cada batalha, em cada armadilha; me sentia inquieta e preocupada assim como Maria Lombardo à cada vez que Turi visitava Palermo. Me tornei fã dele e o admirava assim como seus subordinados e cada camponês pobre da Sicília. Sorria a cada vez que uma criança acrescentava "e salve Guiliano dos carabinieri" às suas orações.

Apesar de O Poderoso Chefão ser mais aclamado, eu, particularmente, gostei mais de O Siciliano. Não senti por nenhum dos personagens de O Poderoso Chefão o carinho e a admiração que senti por Turi Guiliano. Cheguei até àquele estágio em que se diminui o ritmo da leitura com medo de ver chegar o fim.
Realmente incrível!
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Fran 01/07/2011

Mario Puzo entra, oficialmente, para minha lista de favoritos. E histórias da Máfia também: controle, vingança, amor, devoção, respeito, entre muitos outros sentimentos explorados nas suas histórias.

A sistemática de escrita de Puzo é diferente e, para mim, combina muito bem com suas histórias. Ela tem idas e vindas entre presente e passado que te deixa doido de curiosidade.

Confesso que O Poderoso Chefão é melhor, mas O Siciliano conseguiu ser quase tão bom.

Turi Guiliano virou meu ídolo e eu torci ensandecidamente por ele. Michael Corleone foi fundamental para prender o início do livro, já que essa história se passa durante a estada dele na Sicília.

A teia de fatos e pessoas é complexa e a gente vai entendendo tudo e se deliciando com o fervor siciliano descrito. A idéia de que para os sicilianos, a Sicília é um país próprio, separado da Itália. E esse sentimento faz coisas impressionantes.

Juro que no final do livro, quando eu já estava agoniada esperando o desfecho e fui percebendo aonde tudo ia chegar, que eu exclamei, em voz alta, sozinha (totalmente doida): "Não acredito! Filho da p***".

Sim, envolvida ao extremo!
Gregory 14/05/2012minha estante
Minha família veio da Sicília, o que sempre me deixou ainda mais fascinado por essa incrível ilha.

E sua reação com o final do livro foi parecida com a minha, terminei de ler a praticamente uma hora e to até agora sem conseguir acreditar que acabou dessa maneira, hahahaha

E concordo com você em tudo, principalmente que colocar o Michael logo no começo do livro prende a atenção do leitor. Livro sensacional, recomendadíssimo.




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