Sílvia

Sílvia Gérard de Nerval




Resenhas - Silvia


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Rafa 24/08/2022

Ícone dos romances
O livro é ideal para quem gosta de romances ou busca por uma amostra de um verdadeiro símbolo do romance.

Para os não românticos a trama mostra o prazer (a idealização) e o desprazer (o vazio e busca por algo findado) trazido pelo romance.
Também traz elucidações para o romântico sobre a fugacidade do amor, tão efêmero.

A obra é cheia de minúcias e é conduzida de forma excepcional, para quem já pensou em formas de amor é imprescindível conhecer Silvia.
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_Du_ 14/04/2020

Melancólico
O texto é bonito por si só, as descrições do ambiente das paisagens e das pessoas... a forma de correr o texto é em si, um espetáculo solo.
Não consigo falar sobre a história sem dar spoiler... Acho que o máximo que se possa dizer é que, se tratar de amores, perdas, e tempos que se passam sem se notar. Momentos que se vão. Períodos que passam, mas nos agarramos a ele e assim vivemos, no passado, até ser tarde de mais.
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Estrangeiro 14/04/2024

Começo perguntando; O que é o amor? Que força é essa que tantas vezes faz a gente se perde nas escolhas?
O narrador da história tras consigo um amor por três mulheres . O seu primeiro amor de infância sua "doce realidade", um amor platônico por uma freira "um ideal sublime" Sílvia e Adriana, duas metades de um único amor. E Aurélia a atriz que talvez personessifique essa tríade no sentimento do autor.
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Nat 06/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Apesar do título ser um nome de mulher, o personagem principal é um homem que está dividido entre três mulheres e sua indecisão acaba o deixando sozinho. É um livro um tanto melancólico, com um certo mimimi do narrador.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Luiz Pereira Júnior 17/07/2022

De Tanatos ninguém escapa...
Ao contrário de “Os Sete Enforcados”, da mesma coleção em que se insere, “Sílvia”, de Gérard de Nerval, tem por tema o amor (Eros em suas várias formas), mas não se trata de uma leitura profunda, densa, complexa. Bem ao contrário disso.

Ao retratar três faces do sentimento amoroso (o primeiro amor, o amor puro e o amor erótico), o autor reflete sobre sua época e seus costumes, mas não deixa de ter uma visão idealizada, neoclássica por assim dizer (até mesmo nas descrições de ambientes é visível a influência da mitologia greco-romana). Enfim, uma obra gostosa, rápida e, para alguns (com certa razão), até mesmo superficial.

E, como era de se esperar, já que todo Eros acaba em Tanatos, um de seus três amores morre. Afinal, quantos de nós nunca encontrou Eros em nossas vidas, mas de Tanatos ninguém escapa...
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LimaJr 14/10/2023

Dois pássaros voando
Sílvia é uma novela em que são narradas as recordações de um jovem parisiense que amava Silvia, jovem do interior, um dia se deslumbrou com Adriana e que buscava em Aurélia a realização de uma miragem. Porém, o tempo passa e os resultados de nossas escolhas e hesitações podem ser implacáveis. Uma ótima história, recomendo.
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Ricardo Rocha 28/08/2016

favorito de Proust, André Breton, Umberto Eco, Baudelaire...
Claire Scorzi 28/08/2016minha estante
Não lembro de nada. Vou reler em setembro.


Ricardo Rocha 28/08/2016minha estante
como será que funciona isso. amei quando li e tb não lembro nada. talvez por ter lido em francês e não sei francês exceto o do ginásio. vale sim a releitura




Leila de Carvalho e Gonçalves 25/08/2018

Três Mulheres
poeta e escritor Gérard de Nerval (1808-1855) é um dos nomes mais respeitados da literatura francesa. Genial, teve uma vida conturbada, marcada pela esquizofrenia e durante um surto psicótico, acabou se enforcando num beco parisiense.

?Sílvye? ou ?Sílvia? é considerada sua obra prima e foi publicada pela primeira vez no periódico La Revue des Deux Mondes em 1853, e incluída no livro ?As Filhas do Fogo? no ano seguinte. Com poucas páginas, é um belíssimo exemplo do Romantismo por conta do lirismo, subjetividade e escapismo, mas também surpreende pela melancolia, característica do Simbolismo, e o uso da cor que lhe proporciona uma irrealidade tênue além de uma atmosfera onírica, precursora do Surrealismo.

Elogiada por Umberto Eco (?Seis Passeios pelo Bosque da Ficção?) e Harold Bloom (?O Cânone Ocidental?), não se trata de uma novela de leitura fácil mediante a complexidade temporal tecida pela memória. Confesso que quase abandonei o livro no início, mas resolvi insistir e, ao chegar ao fim, não me arrependi. Acabei sequestrada pela loucura de Nerval...

Sua história apresenta traços autobiográficos e gira em torno de tres mulheres por quem o narrador, jamais nomeado, foi apaixonado. A primeira é Silvia, uma jovem camponesa, que se apresenta como a antítese da nobre e altiva Adriana cuja lembrança é evocada por Aurélia, uma atriz de relativo sucesso.

Resumidamente, será que ao amar alguém, não estamos amando o que amamos em outras pessoas ao longo de nossas vidas? A perspectiva desta pluralidade é algo absolutamente inédito na literatura do século XIX e aí está a festejada importância da narrativa.

Finalmente, é inegável a influência de Nerval em ?La Recherche?, de Proust, e como sugestão de leitura, recomendo ?Contra Saint-Beuve?.

?Não conheço narrativa mais encantada em nossa língua." (Julien Gracq, escritor francês)
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Eddie.blathanna 25/07/2023

Sílvia
Um livro confuso, cheio de erros gramaticais, de leitura enfadonha, travada, ridícula. 94 páginas nunca duraram tanto. A "história", se é que dá pra chamar assim, é só plano de fundo para muitas divagações e descrições sentimentais do amor romântico e da nostalgia, o que pode ser bonito em algumas passagens, mas chatíssimo em outras. No todo, uma novela esteticamente linda, apaixonada e delicada, mas que não recomendo.
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