A Elite do Atraso

A Elite do Atraso Jessé Souza




Resenhas -


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dasmc 13/03/2024

O que esperar de Jessé Souza?
Serei direto nessa resenha aqui, o livro é tenebroso, é uma junção barata e chanchada entre a ideologia torpe do autor e fatos históricos distorcidos, só leia essa porcaria se você for lobotomizado, em suma é isso! Que o Jessé só lança porcaria no mercado já não é surpresa, só que dessa vez é realmente muito ruim, refletiu bem o nível dos intelectuais desse país.
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Marcela.Abon 28/02/2024

Genial mas difícil
Denso mas extremamente impactante , difícil pra ler! apesar de ser pequeno, demora muito pra conseguir focar em tudo
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vitoraprado 04/02/2024

A elite do atraso - 5/5
"[...], a classe média é a classe por excelência da falácia da meritocracia".
Um livro bem denso que precisa de muita análise (e paciência) pra ler, mas que é extremamente atual e bem escrito, com comparações precisas e críticas incisivas sobre como o Brasil vem sido liderado por uma elite escondida por trás de uma fachada.
Me agregou muito as discussões sobre como a escravidão foi silenciada do debate e, por isso, consiste na origem do cenário "vira-lata" da política, além do estudo das classes e suas relações sociais.
"O amor de grande parte da classe média pela elite é amor de mulher de malandro"
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vini 24/01/2024

gostei bastante, foi interessante aprender perspectivas diferentes da que eu conhecia, concordo com tudor que a queen falou (jesse)
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Mara 20/01/2024

A sociedade brasileira
Uma análise sistemática da formação da sociedade brasileira e seu comportamento manipulável pela mídia para favorecer a elite. Do "viralatismo" brasileiro ao "pobre de direita", as estratégias de convencimento e dominação de um povo.
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Vitor Hugo 09/12/2023

BRASIL, QUAL É O TEU NEGÓCIO, O NOME DO TEU SÓCIO, CONFIA EM MIM!

Uma obra assumidamente ousada, que se propõe a instituir uma nova visão, uma nova ideia sobre a sociedade brasileira e suas mazelas.

Nesse sentido, o autor analisa de forma crítica as construções intelectuais que foram consagradas como ideias fundantes de nossa sociedade, em especial as de Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil) e Raymundo Faoro (Os Donos do Poder), as quais nos legaram o "homem cordial" e o patrimonialismo como as grandes chagas brasileiras. Mais tarde, ainda se juntaria o populismo a esta ordem de ideias.

Partindo de uma análise dos textos de Gilberto Freyre, de quem o autor valoriza a análise histórica e factual, mas discorda da interpretação daquele, apresenta-nos o conceito de "culturalismo racista", leitura ainda dominante, a qual aponta que nossos problemas estariam sempre no Estado e no "estamento" que dele se serve, permanecendo o setor privado, o mercado, livre de qualquer consideração negativa.

O autor, então, buscando caminho diverso, sustenta, e eis a base de toda obra, que nossas mazelas decorrem da longeva escravidão brasileira, a qual, sob novas roupagens, segue atuando de formas diversas na sociedade, até porque houve uma continuidade sem quebra temporal da abolição formal da escravidão ao abandono dos libertos, que passaram a constituir o que o autor chama de forma provocativa de "nova ralé de escravos brasileiros".

A "nova ralé de escravos brasileiros" é, na avaliação do autor, a base de nossa pirâmide social, a quem cabe sofrer perpétua humilhação e desprezo, desempenhando as mais desqualificadas atividades manuais; acima, estaria a classe dos trabalhadores qualificados ou semiqualificados; mais acima, a classe médias em todas as suas frações (protofacista, liberal, expressivista e crítica); por fim, no cume, a classe dos grandes proprietários e endinheirados, muito pouco quantitativa, mas que domina, desde o mercado, toda a vida da nação.

Aliás, a visão de classe do autor não é meramente econômica, mas decorre principalmente da mais básica socialização familiar, a qual definirá em grande medida a ocupação e a renda de cada indivíduo na luta pelos bens escassos a que chamamos de vida.

A luta a que se refere o autor é a busca pelos capitais essenciais para a afirmação da pessoa na vida social, quais sejam, o econômico, o cultural e aquele das relações pessoais.

Nesse aspecto, o enfoque do autor é na classe média, que se caracteriza pela apropriação do capital cultural, até mesmo para legitimar seus privilégios, o que ocorre com os discursos do moralismo e da meritocracia.

O que não se percebe, segundo o autor, é que a socialização familiar distinta da classe média já determina vantagens na corrida pelos capitais culturais, na medida em que permite a edificação de pressupostos como a capacidade de concentração e o pensamento prospectivo, o que não ocorre em meio às classes mais populares, notadamente na "ralé de novos escravos", cujos indivíduos componentes sofrem de carências cognitivas, afetivas e morais, gerando uma inaptidão para a competição social.

O grande drama nacional é, no contexto da luta de classes, o pacto antipopular entre a elite do dinheiro e a classe média, esta usada de forma inconsciente por aquela como verdadeira "tropa de choque" contra as classes populares, notadamente quando estas "ousam" uma diminuição da distância social, o que se dá, de forma precária, quando do exercício de governos ditos de "esquerda".

E isso se dá justamente pelo que o autor chama de "colonização" da esfera pública, a partir de ideias dos intelectuais no início citados (e outros que seguiram na mesma linha de pensamento ao longo do tempo), sendo que as tais ideias são massificadas por uma mídia e uma imprensa comprometida e venal, impedindo-se o aprendizado coletivo dada a ausência real do debate de diferentes ideias e opiniões.

Trata-se de uma verdadeira violência simbólica exercida pela "elite da rapina", a qual, partindo do mercado financeiro, dirige e manipula os grandes meios de comunicação, os quais tem como grande destinatária justamente a classe média, que se vê justificada nas ideias falsamente debatidas, de modo que, como já dito, é usada pela elite para a manutenção do estado de coisas, sempre em prejuízo da "ralé de novos escravos", vez que não se fixa o conceito de alteridade na sociedade, continuando a existir "gente" e "não gente".

As tais ideias dominantes, como já se percebe, são justamente o patrimonialismo e o populismo, de modo que as baterias da classe média apenas se voltam à corrupção ligada ao Estado (a "corrupção dos tolos)", enquanto a corrupção real, exercida pela elite financeira/rentista passa ao largo, de modo que os juros mais altos do mundo persistem, em uma intolerável e injusta transferência de renda, o mesmo ocorrendo com a colonização do orçamento púbico, que não se destina a contemplar as necessidades daqueles que mais precisam, mas sim a pagar a tal dívida pública, cujos credores são justamente aqueles que provocam a dívida, dadas as bilionárias e contínuas isenções fiscais e sonegações de tributos legitimamente devidos pela elite rentista.

Em suma, da leitura do texto, recordei-me de uma das tantas frases marcantes de Leonel Brizola: "o Brasil tem um sócio oculto".
preta velha 09/12/2023minha estante
excelente resenha. meus parabéns!




Juliane4 02/12/2023

A obra de Jessé Souza é conhecida por provocar reflexões sobre as dinâmicas sociais e políticas brasileiras, oferecendo uma análise crítica da elite e suas relações com a sociedade.
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Aline.Bernardi 23/10/2023

Verdade nua e crua
O autor traça o perfil do brasileiro e o papel, principalmente, da escravidão e da colonização na construção do panorama social do Brasil. Desmascara a verdadeira e mais nociva corrupção financiada pela elite e legitimada pela imprensa. E, destaca a importância das pessoas se informarem e formarem conclusões baseadas na ciência e no pensamento lógico.
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Priscila385 07/09/2023

Necessário
Um livro essencial para conhecer a história cultural do Brasil, leitura obrigatória para aprender sobre comportamento brasileiro e para poder melhorarmos nossas cobranças.
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Maria Clara 06/09/2023

Somos todos imbecis.
O que eu posso dizer sobre esse livro, depois de ele quebrar e desconstruir minhas crenças sobre a política e sociedade brasileira?

Fenomenal, Jessé Souza se tornou meu sociólogo favorito, nem de tudo eu concordo com livro, olhando para o atual governo Lula. Mas posso dizer que graças ao governo do PT, os pobres e a elite da ralé tiveram oportunidades de desfrutar privilégios (o que não deveria ser), que só eram acessados pela classe média.

Quero ler todos os livros do Jessé agora e acredito que ele seja um dos fundamentos para entender essa política brasileira contemporânea, marcada pela herança escravocrata.
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Danilo.Brizida 10/08/2023

Um livro que toca em temas sensíveis e com uma visão diferente daquela que normalmente estamos acostumado ouvir, ler. Vale a leitura para entender diferentes pontos de vistas.
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Laignier 23/07/2023

A leitura não é difícil, mas é bem aprofundada e se você deseja uma distração, esse livro não é correto para você. Ele vem para desconstruir paradigmas, quebrar padrões e trazer acesso à informação e, principalmente, detonar a política escravocrata da classe média, destroçando os ideais do Bolsonarismo. Indico 100%, mas saiba, vai acabar de ler extremamente revoltado
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CharlesSouto 21/07/2023

Esse livro é tão perigoso que só o posto aqui por hábito. Não cometeria a irresponsabilidade de recomendá-lo.

Sua leitura me arrepiou a alma, esta que estou a duvidar se possuo de fato.

Fujam para as montanhas!
Alerta: esta postagem contém ironia.
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Nuno 29/06/2023

Mindblowing ?
Esse livro é para aqueles que acreditam piamente na falácia da meritocracia. Jessé traça um panorama histórico e sociológico da formação da nossa sociedade, expondo as máscaras sociais impostas a todos nós a fim de deseducar o povo, tornando-o cego para as reais malezas que destroem o avanço do país e canalizando seu ódio e indignação a bodes expiatórios inexistentes criados pela mídia, em especial a corrupção que existe ?apenas no Estado?. Indignação esta exercida principalmente pela classe média que acredita ser superior às demais enquanto é massa de manobra que legitima a corrupção real e a dominação imposta pelas elites dominantes que saqueiam as riquezas do país e condenam os mais pobres a uma vida sem perspectiva.
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