O Bom Filho

O Bom Filho You-Jeong Jeong




Resenhas - O bom filho


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dani 24/08/2021

O "bom" filho
"Sim, eu estava tremendo. Um frio azul envolvia minha nuca. Era o medo. Eu mal conseguia respirar. Queria engolir um punhado de calmantes e ficar deitado de barriga para cima. Merda. O que eu ia fazer agora?"

Essa citação traduz a sensação que fica ao terminar a leitura. "O bom filho" foi uma experiência nova para mim, já que foi meu primeiro thriller. Obra que atribuiu à autora You-jeong Jeong o apelido de "Stephen King coreana". Esta foi a terceira escritora sul-coreana que tive o prazer de ler esse ano!

Yu-jin, narrador da história, acorda sentindo o cheiro pungente e inconfundível de sangue. A partir daí, acompanhamos, ou melhor, somos levados por Yu-jin em uma jornada bastante perturbadora em busca de respostas. Para isso, será preciso não apenas recuperar a memória do que aconteceu no dia anterior, mas vasculhar o passado repleto de segredos da família Kim.

Confesso que em alguns momentos me perdi um pouco na linha do tempo e também nos labirintos da mente humana apresentados na obra. Ainda bem que li com minha amiga Sara, que além de ser muito observadora também é psicóloga. Seus comentários certamente enriqueceram minha experiência de leitura. (Ah, e foi ela que me presenteou este livro. Obrigada, amiga!)

Embora o livro não se encaixe na categoria de romance de formação, não deixa de ser uma jornada de autodescoberta (bem inusitada). Também faz uma série de questionamentos à sociedade coreana e ao conceito de família perfeita, que preza a honra e as aparências a todo custo, mesmo que as consequências possam ser trágicas.
Sara.Marques300 24/08/2021minha estante
Ahh, eu que agradeço, sempre é bom ler com você!
E ótima resenha, assino embaixo : )


dani 24/08/2021minha estante
Mal posso esperar nossa próxima leitura! ?


Sara.Marques300 14/12/2021minha estante
Estou esperando para vê quantas estrelas você vai dar.


Su :) 09/12/2023minha estante
queria muito a análise da sua amiga kkkkkk


dani 09/12/2023minha estante
Oi, Su! Ela também fez resenha desse livro ?


Su :) 21/12/2023minha estante
obrigada, vou procurar ?




beatriz 29/01/2023

surpreendente?
É inegável que o livro é bem escrito e a premissa é interessante, mas a realidade é que não tem grandes surpresas. Desde o começo é muito fácil prever todo o desenrolar da trama, então obviamente não se espera um plot twist chocante ou algo do tipo.
Apesar disso a leitura é bastante envolvente, o que torna fácil de se entreter e ansiar pelos acontecimentos, então mesmo que não tenha um grande mistério a desvendar a narrativa te instiga a acompanhar até o final.
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Cida Zientarski 14/03/2024

O Bom Filho (+18)
Um thriller psicológico de tirar o fôlego para não parar de ler até o seu desfecho final.

A trama gira em torno de Yu-jin, um jovem que desperta em sua casa coberto de sangue e sem memórias do que aconteceu na noite anterior. Conforme ele tenta reconstruir os eventos que levaram a esse momento, segredos obscuros de sua família vêm à tona, revelando um passado tumultuado e cheio de mistérios.

A narrativa é habilmente construída, mesclando flashbacks que nos mostram a infância conturbada de Yu-jin e os eventos que levaram à tragédia atual. A autora cria uma atmosfera de suspense e tensão que nos deixa ávidos por desvendar os segredos que rondam a família de Yu-jin.

Além disso, o livro aborda temas como doenças mentais, traumas familiares e a relação complexa entre pais e filhos, nos levando a refletir sobre as cicatrizes que carregamos do passado e como elas moldam quem somos.

Com uma escrita envolvente e personagens complexos, é uma leitura que mexe com nossas emoções e nos faz questionar até que ponto estamos dispostos a ir para proteger aqueles que amamos.

Em suma, a obra de You Jeong Jeong é um thriller psicológico cativante e perturbador que irá desafiar suas expectativas e deixá-lo ansioso por mais. Recomendo a leitura para os fãs do gênero e para quem procura por um livro que vai além do suspense tradicional.

"Neste mundo, ande em linha reta. Não empurre ninguém, nem deixe que te empurrem."

"É preciso um estímulo especial para fazer o coração de Yu-jin palpitar; e tenho medo de descobrir que estímulo é esse."

"Há pessoas que não podem ser amadas. Mesmo quando esboçam um sorriso, sentimos vontade de arrancar o sorriso de seu rosto."

"Dentre todas as criaturas da Terra, o ser humano é o mais impaciente com seus desejos."

"Mais assustador que o crime, são os pensamentos de quem o cometeu."

"É isso que acontece quando você traz um desconhecido para dentro de casa."
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Livia.Gabriela 02/04/2020

É um bom livro. Nos faz pensar sobre o comportamento humano.
Carolegal_ 25/05/2020minha estante
oi Livia, altera essa resenha, isso é spoiler.


Diego Meneses 20/08/2020minha estante
Como tu solta um spoiler desse. Eu ia ler, mas desisti.




Carmine.Antes 10/04/2021

Surpreendente
Um thriller maravilhoso, com muitas reviravoltas, chega a dar um nó na cabeça da gente...
Mudei de ideia várias vezes durante a leitura, e sempre fui surpreendida.
Vale super a pena a leitura.
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Aline 12/05/2020

Incrível
É difícil começar falar desse livro porque minha leitura foi baseada apenas na sinopse, sem a leitura de nenhuma resenha e desse modo eu simplesmente não sabia o que esperar, o que fez com que eu me surpreendesse muito.

O livro é narrado em primeira pessoa, desse modo temos apenas os fatos pela visão de Yu-Jim, narrador o qual eu comecei a desconfiar de sua confiabilidade em um certo ponto da minha leitura. A verdade é que ele não é confiável, e fez outras pessoas de vilão, me fazendo achar que elas realmente eram ruins até que caí na real onde o próprio vilão estava contando a história para mim.

O livro é todo feito de flashbacks, não apenas da noite anterior, mas na infância de Yu-Jim. Assim temos uma construção bem aprofundada da personalidade do personagem e até mesmo da família do mesmo, onde ele parece a vítima de uma vida toda manipulada e uma relação familiar um tanto problemática. Achei fantástico como a autora conseguiu desenvolver um personagem que consegue manipular o leitor sem que o mesmo perceba.

Quando você para pra pensar sobre toda a história e sobre quem realmente é Yu-Jim e o que ele construiu durante toda a narrativa, vem átona reflexões de como o mal pode morar em quem menos esperamos, ou até mesmo naqueles que confiamos.

You-Jeong Jeong vive na Coreia do Sul e seu livro é ambientando em seu país. Fiquei um pouco confusa no início, principalmente em relação aos nomes, mas nada que não me acostumei com o tempo. É muito interessante sair da zona de conforto e conhecer um pouco daquilo que não é comum para mim, como uma nova cultura.

Dentro desse mesmo contexto, podemos dizer que filhos adotivos não são bem vistos na cultura coreana, já que prezam muito por sua linhagem. Através do fato do filho problemático ser o biológico, You-Jeong Jeong constrói uma crítica sobre esse preconceito, ironizando no título de seu livro e enfatizando-a mais ainda ao final da história (mais detalhes sobre serão spoilers).

Desta forma achei um suspense bem diferente do que geralmente encontramos por aí. O início do livro foi um tanto morno para mim. Eu não estava tão empolgada com a leitura, mas não chegava a estar desinteressada. Depois de um ponto, aproximadamente a página 100, a história começou a fluir e eu simplesmente não conseguia largar o livro.

A autora introduz os fatos de formas bem sutil, o que aguçou minha curiosidade e me prendeu mais a história. À vista disso os plot twists veem também sutilmente, mas sem perder o impacto. Assim, You-Jeong Jeong surpreende o leitor sem usar a formula de reviravoltas comum em suspenses.

Para mim, a introdução de fatos importantes como se fossem banalidades, sendo que estes são apresentados pelo protagonista, ajudou muito a deixar o livro mais profundo e a construção de personalidade de Yu-Jim muito mais intensa.

Recomendo para pessoas que gostam de suspense, de assuntos como psicopatia, psicologia e também para quem gosta de explorar livros que saiam da cultura americana ou até mesmo inglesa.

Resenha desenvolvida para o blog Resenhando Sonhos

site: https://resenhandosonhos.com/o-bom-filho-you-jeong-jeong/
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Ket 28/04/2022

Ele está mentindo pra você?
É o tipo de livro perfeito para quem gosta de suspenses de fluxo de pensamento. Ficamos a história toda presos dentro da cabeça do protagonista, que pode estar mentindo para a gente e/ou para si mesmo. Quem está acostumado com suspense não vai ter grandes dificuldades de entender qual a solução final que o protagonista elabora, mas isso não tira a competente construção de tensão. Um bom livro também para entender, pelas entrelinhas, a muitas vezes rígida estrutura familiar coreana.

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Gigio 18/07/2023

Curti bastante a leitura. A história tem bom ritmo e vai se descortinando aos poucos, e o que parecia ser inicialmente, não é nada do que se mostra no final. A psicopatia do protagonista é assustadora. Se por um lado o amor da mãe era grande o suficiente para não entregar o filho, por outro assumiu o risco de criar um assassino que poderia vir a atacar novas vítimas.
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Gab 25/05/2022

Gostei bastante do livro e toda a construção psicológica que a autora fez, uma trama muito bem escrita que nos faz a todo momento se questionar da real situação e quem cometeu o grande crime. A parte psicológica é o ponto positivo de toda a narrativa mas o final .... Não sei se gostei tanto assim daquele final, esperava algo diferente mas não por aquilo.
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Rafael.Tadeu 15/03/2021

Esperava um Thriller policial e recebi junto um drama familiar, psicológico e de transtornos mentais

Gostei bastante da leitura, apesar de vez ou outra ter uma caída de ritmo devido a muitos flashback,mas que eram necessários para montar o quebra cabeça

Favoritado
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Milena 07/09/2021

O Bom Filho
A ironia do título antecipa a tragédia que permeia toda a obra. Chocante, pesado e não-convencional! Para quem ama um thriller, fica a ótima dica para ler essa obra!
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Mateus 23/04/2022minha estante
Por mais que o livro seja entorno de um assassinato a trama mesmo é escrita por cima de tabus, do estereótipo da família perfeita, do filho prefeito, da imagem e da reputação perfeitas, e isso é reforçado o tempo inteiro no livro, até mesmo no final, na cena da LanHouse... O Hae jin não tinha álibis e o Yu-jin acabou por incrimina-lo com a encenação das mãos amarradas e da própria aparência. Eu achei um final muito decente!


Kauane112 24/04/2022minha estante
Concordo com vc sobre a parte de estereótipo, família perfeita e até falei sobre família de sangue pq ficou bem claro que a policia e os vizinhos foram preconceituosos e acabaram colocando a culpa no adotado por "trazer um estranho pra dentro de casa" pra não admitir que o filho "normal" na família normal fez o que fez e de certa forma gostei do final e não mudaria se pudesse, o que não gostei mesmo foi a parte incoerente e sem muita explicação que foi feito, por exemplo, o álibi que vc falou teria como provar pq o Hae jin tava no trabalho com outras pessoas fora da cidade, já a parte da aparência foi muito a favor do Yu jin mesmo, mas ainda acho que com outros detalhes dava pra achar o culpado e entendi que esse não era o foco da narrativa toda e que pra resolver isso capaz de ser história pra outro livro, sem contar que foi interessante ver que foi tudo um plano bem pensado do protagonista só senti demais pelo Hae jin por ter sido um personagem que gostei, não gostei mais da parte fútil pq me senti enganada por ter gostado do Yu jin tbm ? haha


Mateus 24/04/2022minha estante
Entendi seu ponto agora! E realmente, ficou capenga essa explicação da policia!




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Nana K 21/01/2022minha estante
Demorei pra engatar esse, mas quando foi li rapidinho.




Mari Pereira 26/10/2020

O livro tem uma narrativa um pouco confusa. Esperava alguma reviravolta, que não aconteceu.
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Jeff.Rodrigues 16/02/2020

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
No lado oriental do planeta, que começa a invadir nossas livrarias com mais traduções, o suspense e o terror têm um tom bem diferente do que estamos acostumados. A cultura deles é bem distinta e as experiências de vida, pra bem ou mal, passam bem longe do nosso cotidiano. Os dramas humanos são mais frios, profundos e bem insensíveis. Nesse universo, que me seduziu com Battle Royale, um dos melhores do gênero na minha opinião, a sul-coreana You-jeong Jeong despontou com O Bom Filho, obra que avança nos caminhos da maldade na transição entre infância e adolescência.

Diversos autores já se debruçaram sobre essa psicopatia em crianças. Menina Má ou A Fábrica de Vespas, por exemplo, abordaram a maldade já intrínseca à natureza humana. Por outro lado, temos um conceito, que não me seduz muito, de que as pessoas também são fruto do meio em que se encontram. Ou seja, podem ser influenciadas pelo ambiente em que vivem ou são criadas. Isso tanto valeria para uma criança quanto para um adolescente ou adulto. Difícil chegar a conclusões, mas fato que a literatura produziu algumas de suas melhores histórias de suspense, terror ou tensão a partir da investigação da maldade na “inocência” infantil.

Em O Bom Filho, somos tragados por uma narrativa em primeira pessoa que é praticamente impossível de largar. O jovem Yu-Jin precisa descobrir quem matou sua mãe. Terá sido ele o autor do crime ou alguém invadiu o apartamento? A partir de um diário com anotações que a mãe fazia sobre ele, Yu-Jin mergulha num turbilhão de memórias que passeiam entre um passado nebuloso e um presente cheio de lacunas. São essas lacunas que vão leva-lo à verdade não só sobre o crime, mas sobre quem realmente ele é. Mais do que um suspense, o livro é um drama humano carregado de tensão, traumas e conflitos familiares capazes de destruir qualquer laço de afeto ou sentimento.

Apesar do abuso no detalhamento, o que faz a narrativa ficar extensa demais, O Bom Filho é um exercício de psicologia, talvez amadora, sobre os impactos que a criação do pais e o controle opressivo materno podem ter na vida futura dos filhos. Ao mesmo tempo, como só temos a versão de Yu-Jin dos fatos, o livro deixa a sensação de que podemos estar sendo manipulados por uma mente doentia, psicótica e totalmente ciente dos atos que está cometendo. Afinal, a epilepsia do garoto escondia algo a mais? Seu passado esconde uma criança má por natureza ou ele foi moldado a partir dos anos? Quem é o culpado de tudo que está acontecendo nesses três dias em que a vida familiar desmorona?

Entrar nas minhas conclusões é praticar o violento crime do spoiler, mas a construção do personagem Yu-Jin é fascinante e a autora consegue nos colocar integralmente em sua mente, pensamentos, conflitos internos e atos insanos. Até chegar ao desfecho, em que sua verdadeira essência vem à tona, ainda ficamos nadando no escuro, para usar uma comparação pertinente ao personagem, em diversas passagens. Dando ora créditos a ele, ora duvidando de seus sentimentos.

O Bom Filho conseguiu a façanha de, por ser um livro extenso, dominar totalmente a minha atenção e me fazer devorar suas páginas até a conclusão. Costumo ler mais de um livro ao mesmo tempo e este foi um dos raros momentos em que me entreguei totalmente à história. Porque há qualidade na escrita. Ela é envolvente e sabe fisgar direitinho nossa atenção. É um excelente livro para exercitarmos nossos pensamentos sobre a natureza dos atos humanos e tentarmos responder: a maldade já está em nós ou ela é desenvolvida com o tempo?

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2020/01/05/resenha-o-bom-filho-you-jeong-jeong/
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