Call Down the Hawk

Call Down the Hawk Maggie Stiefvater




Resenhas - The Dreamer


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Queria Estar Lendo 26/12/2019

Resenha: Call down the hawk
Eu sei que sempre falo que não consigo resenhar livros que me impactam demais, mas com Call down the Hawk é verdade. Eu terminei esse livro e fiquei olhando para o nada durante um bom tempo porque, mais uma vez, Maggie Stiefvater me roubou todas as palavras, deixando pra trás só o surto.

Esta resenha vai conter leves spoilers da série Os Garotos Corvos.

Começando um tempo depois de onde O Rei Corvo encerrou a história dos nossos garotos, Maggie inicia essa história apresentando os quatro pontos de vista que vão liderar toda a narrativa, além de alguns adicionais ligados a cada um deles. Temos Farooq-Lane, uma mulher ligada a uma organização responsável por caçar e eliminar Zeds, que são sonhadores - e, por isso, perigosos ao destino do mundo.

Temos Jordan, que é parte de Hennessy e dela mesma e de outras muitas garotas iguais a elas. Jordan que pertence ao mundo dos sonhos e dos vivos e que acompanha a saga desesperadora que é estar ligada a uma sonhadora. Temos Declan, com seu terno alinhado e pose de mauricinho e coração puro pronto para mentir por todas as coisas que já viveu. E temos Ronan, com seus olhos incisivos e sua presença poderosa e seus sonhos que sonham coisas demais.

Call down the Hawk é uma montanha-russa de confusão e de revelações bombásticas e de muita bizarrice poética, no melhor sentido da colocação possível. A narrativa da Maggie já se estabeleceu como uma coisa estranha e linda por isso; se em os Garotos Corvos a jornada era para encontrar um rei adormecido e o desejo que ele cederia aos meninos, em Call down the Hawk a corrida é contra o tempo.

"O que é real? Presta atenção: você pega no sono, sonha com penas, e acorda com um corvo em suas mãos, e ainda se pergunta: O que é real?"

Mas tempo de quê? Para as garotas de Jordan, de sobreviver. Para Farooq-Lane, de se encontrar. Para Declan, de se perder. Para Ronan, de entender. E em cada um desses pontos de vista, Maggie tece tramas paralelas que se conectam e tornam toda a história uma coisa mais grandiosa do que se imaginava.

Conforme a confusão cresce, as explicações se aproximam. Não é uma trama bagunçada, ela é confusa de propósito. Ela fala sobre sonhos e a instabilidade deles, de pessoas ligadas a eles tentando entender como sobreviver as coisas que vivem ali - e às coisas que trazem dali consigo. Principalmente para Ronan e Hennessy, toda a questão de sonho e sonhador é maior do que o mundo e as pessoas nele; é sobre uma força que, quando compreendida, pode se tornar mortífera.

Farooq-Lane foi uma surpresa para mim. Se no começo ela parecia desinteressante, com sua organização misteriosa e a presença de um Visionário - um vidente, basicamente - ao seu lado, com o tempo ela se mostrou uma personagem complexa e tensa. Ao mesmo tempo em que o senso moral começa a despertar nela sobre tudo que tem feito, o senso de estar fazendo tudo aquilo por um bem maior ainda impera e a freia. É todo um desenvolvimento bem feito que te conecta com a personagem sem que você perceba.

"Faça da sua vida uma obra prima. Você só tem uma tela em branco."

Jordan e as garotas de Hennessy, por outro lado, já chegaram cheias de personalidade e emoção e perguntas. De onde surgiram por que surgiram por que estão ali quem são a quem pertencem? Tudo isso e muito mais que a gente vai descobrindo conforme o livro avança; e quanto mais a gente descobre, mais sente falta do desconhecido. Porque ao mesmo tempo em que os sonhos podem ser bons, também podem cobrar um preço terrível dos seus sonhadores.

Declan me pegou completamente desprevenida. De um personagem que eu pouco me importava para um que eu morreria para proteger, o mais velho dos Lynch mostrou toda a fragilidade e vulnerabilidade que esconde tão bem de Ronan e seu irmão mais novo, Matthew - todas as cicatrizes emocionais deixadas pela instabilidade da família, pelos traumas da perda dos pais, os fantasmas que cercam os irmãos. Cada ponto de ruptura do Declan era um ponto para me aproximar mais dele.

E Ronan. Ah, Ronan. Meu sonhador instável e maravilhoso.

Aqui ele mostra mais segurança do que em Os Garotos Corvos, tendo aprendido com todas as aventuras bizarras que viveu. Aqui ele é um sonhador que conhece o terreno dos sonhos e dos pesadelos, mas que está começando a encontrar alguma coisa neles para o qual não foi preparado; vem através de uma voz, uma presença, lembranças desconhecidas. E investigar isso é o que move Ronan através das outras histórias.

"Quanto mais longe e mais alto você chega, quanto mais instável se torna, mais você percebe que não entendeu as fronteiras do que é possível."

Se tem uma coisa que me deixou desapontada em toda a maravilhosidade que foi esse livro, essa coisa diz respeito a Adam Parrish. Eu esperava mais participações dele; entendo que é um livro sobre os sonhadores e que Adam pertence a um plano de fundo por causa do que está vivendo, mas queria ver mais dele ao lado do Ronan. Seus momentos, mesmo que poucos, foram suficiente pra me deixar surtando e chorando porque o amor entre os dois é tão vivo e importante e gigante, significa o mundo pra eles e pra mim. Espero que tenha mais de Pynch pro meu coração na sequência.

No quesito narrativo, nem consigo tecer mais elogios à Maggie. O que essa mulher faz com as palavras é arte, pura e simplesmente. O tipo de arte que marca e encanta e fascina, que te emociona e enche de confusão e te faz querer mais.

Call down the Hawk é um pontapé absoluto e emocionante nessa nova série do meu garoto Lynch. Um livro sobre sonhos e o preço que cada um deles cobra, com um final de arrasar seu coração e te deixar gritando pela sequência.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/12/resenha-call-down-hawk.html
Bia 28/12/2019minha estante
Me arrepiei toda só lendo a resenha. Acho que não tenho estabilidade emocional para ler esse livro.




Jess 14/05/2021

Releitura!
É a terceira vez que eu leio esse livro em um ano. Então sim, eu sou um pouco obcecada.

Isso não é uma resenha, mas apenas uma carta aberta sobre a grandiosidade desse livro, sobre o meu amor por cada letra de cada linha dessas páginas.

Isso não é uma resenha, pois não sou muito confiável quando se trata desse livro, pois, simplesmente, não saberia falar mal dele (ou sobre qualquer outro dos quatro anteriores da saga original) nem morta.

Eu sou, absurdamente, apaixonada por esse universo criado pela mente brilhante de Maggie Stiefvater. Foram livros que eu devorei em menos de uma semana. Um novo mundo inteiro se abriu pra mim depois que descobri a existência deles.

Eu volto para esses livros, especialmente este, sempre em que me sinto um pouco fora de órbita, pois ele me lembra de quem eu sou e de que existem outros sonhadores como eu ao redor do mundo.

Esse livro, em particular, tem a minha alma. Se um dia, alguém me perguntasse qual livro as pessoas deveriam ler para entender um pouco mais sobre quem eu sou, esse é um deles.

Eu sinto uma conexão enorme com a autora, começando por aí. Desde a primeira linha do primeiro livro dela que eu li no ano passado, senti isso. Eu sinto que a mente dela é muito parecida com a minha, mas também ao mesmo tempo muito distante, pois eu nunca saberia escrever tão bem quanto ela, uma história tão incrível quanto essa.

E Ronan, em especial, ele também é um personagem do qual eu me identifico, ele tem mais de mim do que qualquer outro, em vários aspectos. Sinto um imenso carinho, um imenso afeto por ele, do qual não saberia nem por onde começar a falar sobre. Eu consigo ler a sua mente e me sentir tão próxima dele. Isso aquece o meu coração. Ele se tornou um dos meus favoritos desde o primeiro momento. Ler um livro do qual conta a sua história, poder o conhecer melhor, o compreender tão profundamente que dói, estar dentro de sua mente e em seus sonhos... novamente, sinto essa conexão muito mais forte do que nos livros anteriores.

Então não, isso não é um resenha, pois, novamente, eu não sou confiável em resenhas de livros que tem um pouco da minha alma nas páginas, eu não saberia ser diferente, e nem mesmo gostaria.

Foi uma releitura, como sempre, grandiosa. Ler esse livro é sempre como se fosse a primeira vez. E isso nunca vai mudar.
Lizuly 14/05/2021minha estante
Que lindo ??
Estou apaixonada! Esse livro com toda a certeza vai entrar para a minha lista, obrigada pelas palavras, me inspiraram a desejar essa saga ??


Luciana 14/05/2021minha estante
Que lindo ? o Ronan com certeza tem o meu amor, por mais que ainda não terminei os livros
Esse já está lá lista ?




Byfeferreira 30/03/2023

Melhor do que lembrava!
Apesar de não fazer tanto tempo que li esse livro a primeira vez, eu não lembrava de quase nada da história, o que me deixou muito surpresa em várias viradas do enredo.

Eu gostei bastante dessa releitura, mais do que achei que ia gostar. Apesar de ter um começo confuso, o livro se desenvolve bem e tem um final eletrizante que me fez pegar o segundo livro imediatamente.

Gosto muito dos personagens apresentados aqui, e também amo ver aqueles que já conhecia de ?A saga dos corvos? em especial o Ronan que é meu favorito!

Doida para poder finalizar essa trilogia de uma vez por todas.
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@AiloveGibsie 01/09/2021

Esperava mais
Tinha grandes expectativas para esse livro, e por mais que eu soubesse que seria completamente diferente de ?Os garotos corvos? achei que seria tão bom quanto. Não me entenda mal, eu gostei bastante ter mais dos irmãos Lynch, e me apaixonei pela Jordan (Hennessy n me encantou tanto mas gostei dela tbem). Os POV da Farooq-Lane são um porre e é exaustivo ler os capítulos dela, apesar de eu saber que eles são importantes pro livro. É bem confuso a história, mas acho que isso se deve mais ao fato de ser o primeiro livro de uma trilogia e não por ser mal desenvolvido. Esse volume deixa em aberto muitos questionamentos, que devem ser explicados ao longo dos outros livros (espero)...E pensei que teria o ponto de vista do Matthew, achei que o personagem dele seria mais explorado na trilogia (bem, quem sabe nos próximos volumes).
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karlastela.bento 31/12/2020

Ah, Ronan...
Adorei saber que a Maggie planejava mais uma série derivada dos Garotos Corvos com foco em Ronan e sua estranha habilidade de sonhador. Não consegui superar a tetralogia anterior, e a nova trilogia tem tudo para ser tão boa quanto.
Nesse primeiro livro, vemos Ronan não está em seu melhor momento, conhecemos um pouco mais dos irmãos Lynch e novos personagens muito interessantes nos são apresentados.
Há uma tensão crescente do começo ao fim, há muita ação, arte, sonhos e uma pitada de romance...
Mal posso esperar para ler o segundo livro. Essa trilogia promete.
Recomendo fortemente.
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marimolusco 10/03/2021

Você é feito de sonhos e este mundo não é para você.
Normalmente eu tenho muita dificuldade pra escrever resenhas porque eu não sei bem como expressar o que o livro foi pra mim. E fica ainda mais dificil fazer isso com um livro e personagens que fazem praticamente parte de mim.

Eu não sou a pessoa mais confiável pra falar sobre os garotos corvos porque eu amo demais eles, e a história, e qualquer migalha que a Maggie quiser me dar. Mas esse livro foi incrível. Demorei um século pra ler? Sim. Porém o final valeu super a pena.

Esse livro demorou um pouco pra engatar comigo por causa dos novos personagens e lados a serem vistos, como foi o caso do nosso queridíssimo Declan, que eu já to doida pra saber mais sobre. Foi muito bom entrar mais nesse mundo do Ronan e entender mais sobre os rolês que acontecem por lá, entender mais sobre o meu garoto corvo preferido e matar as saudades. Não tivemos muito pynch nesse livro, o que me decepcionou um pouco, mas vemos senhor Declan com interesses amorosos bagunçando sua cabeça e quebrando um pouco ele, e eu amei ver isso acontecendo.

Se você não leu O Ciclo dos Corvos antes desse livro, provavelmente vai se perder um pouco pra entender os personagens e esse mundo, e pode ser que acabe abandonando ele por ficar mais confuso do que já é, então vai ler O Ciclo dos Corvos logo. Se você já leu e não se interessou muito por esse lado dos irmãos Lynch, eu não sei se vai gostar muito desse livro, porque ele pode ser um pouco devagar e confuso no começo, assim como foi em Os Garotos Corvos, então talvez não valha a pena. Mas se você ama tanto os Lynch quanto eu, esse livro vai ser maravilhoso, confia, do meio pro final tudo fica melhor.
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a n a 31/05/2021

teoria ótima, fraco na prática
no começo eu realmente pensei que fosse amar esse livro, então decepção é a palavra que resume minha avaliação. "Call Down the Hawk" não fez jus à premissa.
no geral foi uma leitura muito arrastada e entediante, eu tive que forçar muito pra conseguir terminar. o mistério principal é zero envolvente. MUITOS personagens novos são introduzidos e existem uma quantidade enorme de POVS sem relevância nenhuma, não consegui me conectar com nenhum deles. a única coisa que acho que foi minimamente bem desenvolvida foi o Declan e o relacionamento dele com os irmãos.
continuo amando a escrita poética e as metáforas da Maggie, mas nesse livro não foi o suficiente. espero que os próximos livros da trilogia melhorem.
kote 31/05/2021minha estante
pelo menos virou declan stan e como diria maze its about that !


a n a 31/05/2021minha estante
ei stan é uma palavra mt forte. (sou mesmo)




charlie54 16/06/2020

Esse livro acontece depois da saga dos garotos corvos, mas com outros personagens. Quer dizer, ainda temos os irmãos Lynch. Ah, e o Adam de vez em quando.

Temos personagens diferentes das quais eu pessoalmente gostei, e podemos ver mais por trás de Declan, que na saga dos corvos eu particularmente não gostava dele, já nessa trilogia gostei bastante.

Uma coisa que dá pra notar, é a evolução dos personagens. Ronan claramente amadureceu muito.

É bastante confuso, e tem vários elementos fantásticos novos, e isso pode deixar a leitura um pouquinho lenta. Porém, o que quebra isso são as revelações repentinas e clássicas da autora, e, claro, toda a ação que existe aqui nesse livro.

Gostei bastante do desenrolar, e espero que no próximo livro tenhamos explicações (e um pouco mais do Sr. Parrish kkkkkk)
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kote 31/05/2021

declan eu te amo !
por incrível que pareça, o maior defeito desse livro não é o vilão anticlimático (apesar de haver um) e sim o enredo chato pra caralho
tao chato que eu nao me lembrava de NADA! so dos personagens
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Milena 28/05/2021

Tudo que eu leio, pra mim, é sobre personagens. Mesmo aqueles livros que são mais sobre a história, eu transformo na minha cabeça e os faço sobre os personagens. Sobre as relações humanas, sobre torcer por aquelas pessoas, olhar pras lutas delas e pra como aquilo afeta cada ação.

Dito isso, desde Os Garotos Corvos, ou desde Corrida de Escorpião, primeiro livro da autora que li, a escrita da Maggie é sempre focada nos personagens, o que parece perfeito pra mim. Então mesmo que a história pareça esquisita ou lenta (o que aconteceu no começo desse livro, naturalmente já que é o começo de uma nova trilogia), o livro me cativa porque traz pessoas que fazem sentido.

O ponto mais forte aqui foi desenvolver melhor os coadjuvantes. Eu já conhecia Ronan Lynch, mas não sabia muito sobre seus irmãos, ou sobre outros sonhadores, ou sobre pessoas que odeiam sonhadores. E foi uma grata surpresa saber que a história se abre para esses outros pontos de vista, se conduzindo entre eles e os unindo quando era a hora certa.

Vou ficar com saudades, não vejo a hora de ler a continuação.
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ilmatrbl 06/02/2024

"Ronan, o irmão do meio, defendia sua segurança sendo o mais assustador possível. Como os outros irmãos Lynch, ele frequentava a igreja, mas a maioria das pessoas achava que ele torcia para o outro time. Só vestia roupas pretas e tinha um corvo como animal de estimação."
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Ju_leitora 17/07/2022

Muito bom poder ver mais de Ronan.
Esse livro segue a linha de mistério da saga dos corvos, porém com um pouco mais de ação.
Passei a gostar bem mais do Declan depois de ver o motivo do comportamento dele.
Gostei também da Jordan.
Gostaria de ter visto mais do Adam.
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Laina 29/01/2021

Esperando desesperadamente pelo segundo livro
Eu amei esse livro, amei os novos personagens que foram introduzidos, principalmente a Jordan.

A Carmen poderia ser um pouquinho mais desenvolvida, espero que a Mag faça isso no próximo livro.

Fiquei muito apreensiva em relação a Pynch, senti muita falta do Adam, entendi que eles estão em momentos diferentes agora, mas eu só queria um pouquinho mais deles.

Por incrível que pareça passei a amar o Declan e amei um pouco mais o Mathew.

Esperando desesperadamente o segundo livro.
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