spoiler visualizarJanise Martins 29/04/2019
A Place Without You
Há livros que nos trazem uma confusão, esse, por exemplo, fez com que eu parasse um pouco mais para pensar se gostei ou não. E pesou mais a parte que não gostei, mas marcou mais fundo a parte que gostei. Estranho né? A escrita é boa, a história é um clichê mesclado, não gostei da protagonista, mas achei o protagonista forte. Mas também não sei se gostei do casal. O amor dele é visível nas palavras, não nas atitudes. Se recomendo? Hummm… recomendo.
É uma história simples e complexa ao mesmo tempo. Uma história de amor difícil, mas não impossível. O casal complicou tudo, ou não.
Tentarei não soltar spoiler, mas acho difícil. Então, fica o aviso – spoiler.
Henna e Bodhi se conhecem em um festival de música em outra cidade. Ela tem 18 anos, e a primeira vez que fica sozinha em um festival. E quando conhece Bodhi por acaso, prevê amor para sempre, embora saiba que é temporário. Eles têm momentos intensos, mas não chegam as “vias de fato”, isso porque ele tem que voltar para casa as pressas.
Depois das férias ela descobre que seu orientador na escola é Bodhi, ou sr. Malone. Assim eles são impedidos de ficarem juntos. Eles tentam, mas as coisas se complicam e ela vai viajar pelo mundo. Uma palhaçada. Dois anos a ela ficou viajando e mandando cartão para ele.
Só sofrimento, mas piora, ela volta, eles voltam. Só que pai dele está em uma cadeira de rodas, com câncer sofrendo horrores. A vida dele é cuidar do pai, trabalhar no rancho e na escola. Ainda traz consigo um passado de dores e fracassos, e ele se culpa uma série de coisas ruins que aconteceram. Eu também culpo. Ele foi um babaca perdido e estragou sua família.
Henna é outra confusa. Não entendo como Bodhi pôde ficar com alguém tão infantil e fútil feito ela. Ela é muito estranha. Também tem seus traumas, que aliás, ela carrega no corpo, como resultado é viciada em maconha medicinal e vive chapada. Pelamor! Fútil e chapada.
E tem uma parte com o pai de Bodhi que é fortíssima, não pense em nada além de amizade. Nada disso. Eles se dão muito bem e ainda dividem um baseado. Confesso que chorei. E por causa disso, agora é a vez de Bodhi fazer as malas e viajar pelo mundo. Se viajar resolvesse problema eu morava no aeroporto.
Ao mesmo tempo que a história traz pontos importantes, a autora coloca uma baboseira como solução. Ela não soube resolver os problemas que ela mesma colocou. É quase uma história bonita. Leia e tire suas conclusões.
E foi assim.
Bjoo.
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