Mulher Maravilha: O Espírito da Verdade

Mulher Maravilha: O Espírito da Verdade Paul Dini




Resenhas - Mulher-Maravilha - O Espírito da Verdade


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Vitor16Hq 22/02/2024

Mais realista impossível
Além de uma arte maravilhosa, tanto na edição do Superman quanto nessa, é muito bom ver esses heróis indo tentar resolver problemas do mundo real.

O roteiro trabalha muito bem a perspectiva da personagem, cada texto colocado em meio a arte é muito bem elaborado.

Nessa edição da mulher maravilha, a história aborda problemas que acontecem até nos dias de hoje, mas primeiras páginas onde ela enfrenta um grupo terrorista, é impossível não lembrar de muitos acontecimentos, mas diferente de governos reais que preferem bombardear e 🤬 #$%!& que vai ter inocente morrendo, ela não mata ninguém.

Mais ao final onde ela está em um daqueles países onde mulheres não tem direito nenhum e precisam cobrir o corpo todo, ela vai disfarçada, e quando ela tira esse disfarce, é uma das melhores cenas dessa personagem.

O quadrinho mostra a mulher maravilha enfrentando esses problemas, uma sacada ótima é não ter nenhum vilão inventado, é tudo a realidade, e durante a leitura toda, dá para ver que a personagem está usando toda a força que tem por que é o certo, o bem pelo bem, e representa isso tão bem que não tem como não concordar com as ações dela.

(Estou lendo no digital, mas a próxima vez que eu visitar um sebo, provavelmente vou procurar por isso, é algo que vale uma releitura no papel)
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Jerri 30/01/2014

Uma Mulher-Maravilha Possível
A Mulher-Maravilha é a super-feminista por excelência. Criada pelo psicólogo William Moulton Marston, ele a idealizou para ser um modelo para jovens meninas e para divulgar a igualdade dos sexos.

Inspirada pelas amazonas dos mitos gregos, a Mulher-Maravilha é enviada pelas próprias ao mundo dos homens para ser embaixadora da paz, justiça e amor.

Mas como todo super-herói, a princesa Diana acaba fazendo de sua vida uma luta sem fim contra super-vilões e vilãs, mais do que espalhar o amor ou qualquer outro sentimento mais positivo.

Nesta história, Diana realmente tenta realizar seu trabalho como embaixadora, tentando trazer paz e resolver conflitos em países politicamente instáveis.

E em termos políticos, esta é a melhor história desta coletânea, pois a cena em que a super-heroína feminista vestindo as cores da bandeira americana é apedrejada por muçulmanas por causa de seus trajes sumários é um achado ideológico e visual.

Diante deste e de outros momentos constrangedores por causa de sua roupa e superpoderes diante das pessoas comuns e principalmente do medo dos homens diante de mulheres poderosas demais, Dini coloca a Mulher-Maravilha disfarçada em diversos papéis femininos em atividades políticas, onde ela pode exercer seus poderes de forma discreta, invisível e eficaz.

Como sempre foi o trabalho da maioria das mulheres na sociedade patriarcal.


site: www.jerridias.blosgpot.com.br
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Tatah 02/01/2018

"For where there is life, there is the chance for new ideas, tolerance and understanding."
O mais dramático desse quadrinho é que ele saiu meses após os ataques de 11 de setembro (inclusive, no final da HQ tinha uma mensagem dizendo que parte do lucro das vendas seria doado para as vítimas do ataque). Faz parte de uma "trindade", com uma história do Superman e outra do Batman, todas escritas por Paul Dini e ilustradas por Alex Ross. Se você lê sem essa informação, é uma história bacaninha e ok sobre as motivações da Mulher Maravilha como heroína na humanidade; mas sabendo desse contexto fica bem clara a mensagem de união, de patriotismo e força pra seguir em frente que talvez fosse necessária pro momento.

Sem contar que resultou em artes lindas e já icônicas da personagem pelo Alex Ross: ela levantando o tanque pra proteger uma mulher ou segurando no colo a criancinha negra, por exemplo. É bem válido ler, e é muito triste que esteja muito atual, tantos anos depois do ataque.
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Otávio Monquelat 29/01/2024

A desconstrução de uma super heroína
Uma mulher maravilha cheia de si que se vê forçada a rever seus conceitos e a como transmitir sua verdade, paz e justiça para os humanos que a vêem como um ser diferente e amedrontador, devido a tamanha força e magnitude.

essa é uma das melhores histórias da princesa das amazonas, pois ela não é uma história de ação onde a protagonista luta fisicamente com seus inimigos, ela é uma história sobre um choque cultural e sobre um debate de filosofias, e como até mesmo a paz pode ser vista de forma negativa e aterrorizante para quem está desacreditado e sofrendo nas mãos de regimes governamentais que dominam o mundo, e ditam ações que resultam em banho de sangue de inocentes.
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z..... 13/05/2016

Edição primorosa, com a imagem mais bonita que já vi da guerreira amazonas, concebida pelo talento singular de Alex Ross. O roteiro de Paul Dini merece também efusivas citações, pela história que mostra a origem da heroína e a aprendizagem que teve para se inserir na sociedade com sua vontade de justiça.
O maior inimigo (oculto em tudo) é a ideologia manipuladora e contra esta a verdade dos fatos deve prevalecer, mas na compreensão e luta coletiva. Sem identificação com o povo, de forma isolada e sem revelar-se o porquê, soa como uma imposição arbitrária a mais. Obra espetacular, não apenas pelo conteúdo luxuoso das ilustrações, mas também pela mensagem.
Uma coisa que acho destoada é o uniforme tanga sexy. Convenhamos que não transmite muita nobreza na percepção da guerreira, se justificando apenas em uma concepção machista.
Brincadeira a parte, na ilustração da capa final parece até que o artista buscou inspiração em fotos anos 80 da dupla sertaneja "As Marcianas" (e não é que lembra mesmo!).
Legal a HQ.
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Robson Koudan 16/08/2016

Mulher-maravilha
Olá pessoal, hoje o tema é sobre um dos maiores ícones feminino da cultura pop do século XX. Cujos braceletes à prova de balas, laço da verdade, tiara bumerangue, força extraordinária, além da beleza estonteante, são usados na luta contra os mais diversos vilões na ficção, e fora dela, na vida real, pela igualdade de direitos entre os gêneros. É claro que estou me referindo, a Mulher-Maravilha.

Aproveitando o recente trailer do filme, que está previsto para junho de 2017, vamos conhecer um pouco mais sobre essa heroína setentona, mas que consegue ainda, enfrentar muitos marmanjos nos quadrinhos, animações e em breve, no cinema.

A personagem é disparada a heroína mais conhecida no mundo, eu tenho certeza absoluta e sem medo de errar, que ela será a primeira opção de quase a totalidade das pessoas sobre mulheres entre os heróis. E agradecemos a propaganda e os movimentos feministas pela sua ascensão, sem menosprezar os fãs, é claro.


A guerreira amazona, da ilha paraíso (Themyscira), surgiu lá na década de quarenta, para fazer contra posição a outro herói emblemático – o Super-homem. Então suas cores (as mesmas da bandeira americana), não são simples coincidência, temos naquela imagem, a mesma divisão de força e poder entre homem e mulher de maneira idealizada.

As histórias em quadrinhos, por está no campo da ficção e da arte, tem uma relação estreita com sua época, sendo impossível não haver em seus enredos as influências sociais e científicas da sociedade como um todo, pois seus temas prezam quase sempre pela universalidade dos dilemas humanos. Apenas para ilustrar, a fórmula mais acertada dessa releitura para os gibis, são os X-Men, em que a analogia dos mutantes foi feita com a discriminação contra os negros nos Estados Unidos nos anos sessenta.

Assim, não poderia ser diferente com a amazona guerreira. Inspirada nos movimentos feministas crescentes em meados do século XX, o psicólogo americano, William Moulton Marston, criou a Mulher-maravilha cuja origem envolve a fantástica mitologia grega. Ela serviu de símbolo durante décadas, para reivindicações femininas e por direitos equivalentes aos dos homens. Isso não é algo difícil de entender, pois ainda hoje, as pautas feministas são bem amplas e nos perguntamos: por que ainda há tantas diferenças nas relações de poder entre homem e mulher? Imagine você lá naquela época. Votando aos quadrinhos.




O lar das amazonas é escondido das vistas dos homens, graças à ingerência dos deuses do Olimpo, em especial Hera, que firmou, há milênios, uma aliança com as guerreiras para que elas vivessem em paz, livres da selvageria e da dependência dos homens.

O primeiro contato com o patriarcado, mundo dos homens, após o pacto com os deuses, se deu com o piloto americano Steve Trevor, que se acidentou e caiu na ilha secreta das amazonas, tendo Diana como sua salvadora. Evidentemente ela ficou surpresa, pois nunca tinha visto em toda sua existência um homem, a não ser na figura dos deuses. Ela nunca tinha visto, porque nasceu depois do pacto.

Diana Prince, seu alter ego, após a decisão de sua mãe, rainha Hipólita, vai como embaixadora (ela própria exerce a função) para o mundo do patriarcado, representando sua terra, a Ilha Paraíso. Dessa forma começa sua saga de heroína, fundando, posteriormente com Batman e Super-homem, a Liga da Justiça, sendo a terceira no comando dessa equipe.


Nas primeiras décadas o símbolo estava definido, mas suas histórias só ganharão profundidade com o passar dos anos, tornando-se cada vez mais política, como na ótima edição de Alex Ross, Espírito da verdade, em que traz temas diversos, como a exploração da mulher em vários âmbitos, incluindo os religiosos, pelo questionamento do uso da burca pelas mulheres em alguns países.

Não há dúvida que o momento é oportuno para um filme de super-heroína, levando em consideração que a Marvel em mais de quinze anos de cinema, não fez algo tão relevante com suas personagens femininas (eu ignoro Elektra, 2005). A DC / Warner sai à frente nesse quesito, com o filme ambientado na primeira guerra mundial, ou seja, período o qual as mulheres não gozavam dos muitos direitos de hoje em dia, melhor; eles nem se quer eram discutidos. O cenário de guerra, onde as vitimas mais constantes são justamente elas, além das crianças e velhos foi sem dúvida foi uma ótima sacada. Com essa premissa, o filme me ganhou antes mesmo de ter saído, espero que supra minhas expectativas. Aliás, posso deduzir pelo enredo o provável vilão. Primeira Guerra mundial, numa história que envolve mitologia grega, então as chances recaem sobre o próprio deus da guerra Ares, esperemos.

Vale lembrar também, que já tivemos uma pequena mostra dessa personagem no cinema, com o Batman vs Superman, e se há uma unanimidade positiva naquele filme, foi justamente sua aparição. Talvez pela força que possui os chamados três mais da DC comics.




Mas como não se pode agradar a todo mundo, eu fiquei insatisfeito por alguém que não aparecerá até onde eu sei. Espero que não esteja sozinho nessa insatisfação. Eu gostaria muito que a atriz Linda Carter, fizesse parte desse novo projeto da Warner, assim como Christopher Reeve eternizou no imaginário popular a imagem do Super-homem, creio que essa atriz fez o mesmo pela Mulher-maravilha, após ter estrelado a famosa série na década de setenta. Seria legal vê-la como qualquer personagem, quem sabe Hera, caso apareça muitos deuses, pois Hipólita, ela não será. Enfim, um desabafo.

Eu sei que houve anos atrás pela rede ABC a tentativa de fazerem uma nova série da amazona, graças a Deus isso não foi pra frente, pois era tão ruim, que fazia a Mulher-maravilha da década de setenta parecer Matrix perto dessa nova concepção, alguém poderoso deve ter percebido isso também.

Agora se você ficou com muita vontade de saber mais sobre a heroína antes do filme estrear. Há boas opções em quadrinhos, como a história de origem da personagem, da década de oitenta, numa reedição de 2005, pela Panini comics, de George Perez: Mulher-maravilha, deuses e mortais. Facilmente encontrado na internet para venda, ou a animação de 2009, que é excelente!

Por fim, desejamos sucesso para atriz Gal Gadot nesse trabalho tão simbólico, carregados de significados e significantes de várias gerações, e como não poderia ser diferente, linkarei aqui embaixo o trailer do filme, que de tão empolgante, eu só poderia terminar com uma frase que a própria mulher maravilha diria.


Grande Hera, que trailer bom!

site: http://www.sempreromantica.com.br/2016/07/mulher-maravilha-por-koudan.html
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