Rub.88 17/01/2022Veritas vos liberabitUm segredo a muito tempo guardado quando revelado não impressiona a mais ninguém. A história recente tem mostrado que mesmo fatos comprovados com evidencias frescas e facilmente identificáveis não tem merecido o credito necessário para virar verdade. A duvida agora paira em qualquer acontecimento ou assunto. Ha lados na realidade. Versões, vieses e interpretações parciais. Se acredita no que for mais confortável. Prudente. E desacreditar uma ideia é mais fácil do que substituí-la ou encara-la.
No livro O Ultimo Templário de Raymond Khoury começa de forma espalhafatosa. Um assalto a cavalo, a um museu em noite de estreia de uma exposição de itens raros do vaticano. Quatros cavaleiros paramentados como a mística ordem do templo invadem o Metropolitan em Nova Iorque e levam os tesouros da cristandade romana. Um dos cavaleiros ignora tudo que é de ouro e de prata e pega um aparelho curioso, uma gerigonça que decodificadora cartas. Depois da confusão onde tem cabeça decepada e tiroteio, a fuga bem sucedido dos cavaleiros pelo Central Park.
Em campo entra a investigação do FBI que pensa em roubo e em terrorismo. Umas das convidadas da noite de exibição percebeu que um dos cavaleiros pegou com muita reverencia o tal do decodificador. Essa jovem mulher é arqueóloga com carreira estagnada. Ela acaba pesquisando mais sobre o objeto e a ligação que ela faz com os Templários é no mínimo ligeira. E fala dessa teoria para o responsável do FBI que é o bonitão complexado da estória.
Como um roubo assim tão sutil e feito por profissionais de qualidade, foi se conseguido rapidamente provas e se chegando aos perpetradores do delito. Mas alguém está chegando antes e limpando a casa de testemunhas. Eliminando cada um do três fajutos cavaleiros. O que sobrou é o líder que por uma genialidade incrível é um professor especialista em, adivinha, história templário. Foi aí que eu vi que entrei numa furada.