@bibliotecadaana 10/04/2021
Resenha @bibliotecadaana
"?Eles me olham como heróis, mas eu não ressuscito ninguém. Isso foi o que André disse para Helena em um corredor de hospital, mas poderia ser a frase de todos os médicos, que parecem anjos salvadores, mas são apenas homens tentando amenizar a dor e o sofrimento de seus pacientes."
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André é um médico conceituado, colocou a medicina como prioridade máxima da sua vida. Afinal, ele já havia entregado seu coração uma vez e o final tinha sido catastrófico. ?
Helena é filha de um general militar, está acostumada a ser super protegida, mas não quer dizer que ela goste disso. Já teve seu coração partido uma vez. Mas está em busca do seu final feliz. ?
Assim que Helena chega ao novo hospital onde irá trabalhar, descobre que seu novo orientador será André e apesar da sua fama de não ser muito "receptivo" ela acaba se surpreendendo ao perceber que por trás de toda aquela cara fechada, bate um coração partido. E talvez o remédio para curar seus corações sejam entregar-se um ao outro. ?
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"?É uma verdade básica: todo mundo foge de alguma coisa. A diferença é do que você corre e a que velocidade. Eu tento fugir dos encantos de Helena, mas a uma velocidade lenta demais para conseguir escapar com segurança. Quando dou por mim, estou no caminho contrário, convidando- a para minha casa, como agora!"
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Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e eu gostei muito. Me vi viciada na sua escrita fluida e nessa história envolvente. Os personagens são cativantes e a forma como ela desenvolveu a história de André me surpreendeu, e agradou.?
Outro ponto positivo foram os personagens secundários, pois me deixaram com vontade de conhecê-los melhor. ?
Então quando vi que tinha um conto extra ao final dessa leitura eu realmente me senti grata.
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"?Quase errar não muda sua carreira, errar só uma vez, por alguns segundos, acaba com tudo? falei- lhe sobre o que também temo sempre.? A experiência do fracasso deve servir para uma coisa: não fracassar outra vez. O problema é que isso pode levar à morte de alguém. Eu sei como é errar em uma sala de cirurgia e não ser perfeito. Quando acontece, percebe que é uma merda ser mesmo só humano."