Minha irmã, a serial killer

Minha irmã, a serial killer Oyinkan Braithwaite




Resenhas - Minha irmã, a serial killer


325 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Aione 26/05/2021

Minha Irmã, a Serial-Killer é o thriller psicológico da nigeriana Oyinkan Brathwaite, traduzido por Carolina Kuhn Facchin e publicado no Brasil pela editora Kapulana.

Korede e Ayoola são irmãs muito diferentes entre si: enquanto Korede é pragmática e um tanto quanto amargurada, a aparência encantadora de Ayoola esconde o fato dela ter matado seus três últimos namorados. A delicada relação entre ambas é abordada entre intrigas, ressentimentos e um passado tortuoso, pouco a pouco revelado.

Oyinkan Brathwaite insere o leitor na atmosfera de Minha Irmã, a Serial-Killer desde o primeiro parágrafo, por meio de uma narrativa ágil, ácida e pungente. Os toques divertidos intensificam o tom crítico por revelarem a amargura latente de Korede, quem narra a história em primeira pessoa. Há um caráter de certa forma pontual no desenvolvimento do enredo; as passagens se desenvolvem de maneira linear e estão interconectadas, mas é como se cada capítulo fosse um relato isolado.

A construção das personagens é excelente. Toda a personalidade e características de Ayoola são apresentadas por meio de Korede, cuja amargura é evidente em cada fala. Assim, não pude deixar de questionar o quanto seus comentários seriam confiáveis, o que funciona como uma das formas de se criar tensão na leitura. Ayoola é inquestionavelmente uma sociopata, mas o que ressoa em Minha Irmã, a Serial-Killer é se Korede — com seu jeito objetivo de proteger a irmã — também não seria.

Para além dos conflitos e ressentimentos familiares, que aos poucos revelam os segredos do passado — outro ponto de tensão narrativa —, Minha Irmã, a Serial-Killer questiona os padrões de beleza e os privilégios dele advindos. A forma como Korede e Ayoola são tratadas diverge especialmente por Ayoola ser considerada extremamente bela, o que lhe dá tratamentos especiais ao longo da vida.

Minha Irmã, a Serial-Killer é um livro que pode ser lido bastante rapidamente, seja por sua escrita ágil e bem desenvolvida, seja pela curiosidade despertada pela leitura. O suspense e tensão crescentes, mesclados à amargura que salta das páginas, encaminham o leitor para um final irônico, no mínimo, e que resume com exatidão todos os sentimentos e conflitos desenvolvidos ao longo do enredo.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/05/11/resenha-minha-irma-a-serial-killer-oyinkan-brathwaite/
Natalia Moura 26/05/2021minha estante
A capa desse livro tem tanta cara de chick lit, que apesar do título não achei que seria thriller


Giiiii 26/05/2021minha estante
É um livro muito bom mesmo. Bem gostos de ler ?




Ana Sá 12/12/2023

Um thriller psicológico "pá-pum"!
Em "Minha irmã, a serial killer" (2018), publicado no Brasil pela (minha queridinha) editora Kapulana, a nigeriana Oyinkan Braithwaite nos presenteia com um thriller psicológico que eu classifico como "pá-pum". Um livro de leitura fluida, recheado com um suspense que não precisa ser complexo (nem misterioso demais) para nos prender e entreter.

Já no início do livro descobrimos que Korede precisa lidar com o fato de sua irmã, Ayoola, ser uma potencial serial killer. Temos aqui duas personagens que não poderiam ter personalidades mais destoantes, mas isso não necessariamente torna uma vilã e a outra mocinha. Aliás, é impressionante a capacidade que ambas têm de tirar a leitora do sério, um efeito, a meu ver, da boa construção dessas personagens e de uma certa dose de humor ácido que respinga em determinadas passagens.

Um ponto forte do livro é a mistura do caos instaurado pelos crimes de Ayoola com os dramas familiares (do presente e do passado!) narrados, vejam bem, pela perspectiva (um tanto ressentida) de Korede. Essa narradora em primeira pessoa, nada imparcial, é um elemento que enriquece a leitura. Se já é difícil sermos fidedignos relatando qualquer assassinato, imagina quando a criminosa é sua própria irmã? Gostei desse elemento!

De pano de fundo temos uma Nigéria embebida na era das redes sociais, num contexto sócio-tecnológico que conhecemos bem, de quando, por exemplo, uma morte ou um desaparecimento vira hashtag (também me agradou bastante essa contemporaneidade toda, e olha que eu costumo me incomodar quando aparece um celular ou um Whatsapp em livros de ficção! rs).

Ainda sobre a ambientação, vale dizer que embora aspectos culturais/identitários se façam naturalmente presentes na narrativa (um prato local aqui, um traje típico lá...), este romance se destina a quem quer ver brotar suspense de solo (urbano) nigeriano. Como eu disse, Braithwaite não investe num quebra-cabeças de nos tirar o sono, mas nos garante um entretenimento sensível e de qualidade. Quero ler mais textos da autora!
Flávia Menezes 12/12/2023minha estante
Uau! Que resenha, amiga! ????
Achei tão excêntrico isso de ser um thriller em um país como a Nigeria, já que como eu não sei muito sobre o país, ainda tem esse plus para tornar tudo ainda mais interessante.
Ana e suas indicações que nos fazem sair do lugar comum! ??


aline203 12/12/2023minha estante
que interessante!! adorei sua resenha! fiquei com vontadede ler!


Vania.Cristina 15/12/2023minha estante
Que legal!


Ana Sá 16/12/2023minha estante
Flávia, bom sair da caixinha às vzs, né?! Nem só em NY e em Londres tem assassinatos em série haha

Obrigada pelo comentário! ??


Ana Sá 16/12/2023minha estante
Obrigada Aline e Vânia... E, Aline, se ler, me conta depois como foi! :)




Ilana 16/02/2020

O que você faria?
Korede é uma enfermeira aparentemente normal que mora em uma bela casa com sua mãe e irmã. Seu único problema é sua irmã mais nova, uma mulher jovem, bonita e que faz cabeças viraram por onde passa, mas não é a beleza de Ayoola que atrapalha Korede, ao menos não só isso, a irmã de Korede é uma serial killer.

O livro tem capítulos curtos, o que é fácil de acompanhar sem perder a concentração no meio do capítulo. A história ressalta um pouco da cultura da Nigéria através dos relatos da protagonista (Korede) e também nos faz imergir na casa que abriga essas três mulheres (mãe e filhas) e seus traumas.

Quando vi a nota baixa no Skoob não me desinteressei, mas passei a olhar o livro com cautela, felizmente minha experiência com livros e suas notas no Skoob não me fez desistir. E foi a melhor coisa que fiz.

Embora Korede tenha seus momentos de inveja e ciúmes da irmã, é possível ver não só proteção, como também amor. A personagem se mostra a responsável pelo psicológico da família, a pessoa que não quer abalar as estruturas depois de tudo que elas já viveram juntas.

O livro tem uma escrita fluída, personagens reais (como o médico que aparentemente não vê nada que não seja esfregado em sua cara) ou a mãe (que nitidamente tem uma preferência por uma de suas filhas).

A história tem o poder de prender até o final, mas mais que isso. Ela constrói a relação de uma família e nos faz refletir sobre o que faríamos por alguém que amamos.

Então, se a pessoa que você mais ama ligasse às 4h da manhã pedindo para ajudá-la a esconder um corpo, o que você faria?
comentários(0)comente



Queria Estar Lendo 20/04/2022

Resenha: Minha irmã, a serial killer
Minha irmã, a serial killer é um suspense nigeriano publicado no Brasil pela editora Kapulana - e um que eu queria ler há muito tempo. A história segue Korede, uma enfermeira que, até o momento, já ajudou sua irmã, Ayoola, a esconder o assassinato de 3 homens.

Korede é a irmã mais velha. E, como tal, é considerada a "guardiã" de sua irmã. Ayoola é sua responsabilidade e, portanto, quando a mulher liga nervosa, falando que "aconteceu de novo", Korede se resigna a sua posição e vai atrás da irmã, ajudando a limpar a bagunça de sangue e a se livrar do corpo do homem que ela matou em legitima defesa - teoricamente.

Quando o livro começa, Korede está a caminho de se livrar do terceiro corpo. Ao longo dos anos, Ayoola já tinha matado outros 2 namorados que, segundo ela, tinham a agredido primeiro.

No entanto, com este homem, Korede se sente diferente. Quanto mais o desaparecimento dele circula pela mídia, mais ela percebe que ele era diferente dos homens anteriores. E, talvez, sua irmã seja realmente perigosa.

O que só piora quando Tade, um médico por quem Korede nutre sentimentos há algum tempo, começa a sair com sua irmã. Será que ele se tornará sua próxima vítima? Como Korede pode impedir isso, sem expor a irmã e mandá-la para a cadeia?

Quando comecei o livro, pensei que sabia para onde estávamos indo. Mas não sabia de nada. Minha irmã, a serial killer é tudo aquilo que eu esperava que fosse.

Korede é uma personagem complexa. Ao mesmo tempo em que ela é prática, pragmática, ela também demonstra um desejo profundo de ser amada, ser vista. Ela carrega traumas, mas também tem opiniões fortes e nada gentis sobre alguns personagens.

É ela quem narra a história e, embora ela não seja gostável, ela é humana e nos importamos com o que vai acontecer com ela. Com o medo dela. Com o trauma e o futuro dela.

Já Ayoola é descrita como a criatura mais linda a pisar na terra. E sua beleza é uma camuflagem para todos os seus erros, porque ninguém consegue ver além dela. Uma mulher assim bonita não pode ser perigosa.

E ela sabe disso. E usa isso. E, ao mesmo tempo, se ressente das pessoas que não enxergam nada além disso.

Uma das minhas partes preferidas em Minha irmã, a serial killer é como não existe, necessariamente, uma rivalidade entre Ayoola e Korede. Existe aquela coisa de irmãos: as duas brigam, Korede acha a irmã muito impulsiva, irresponsável, não concorda com muitas das coisas que ela faz.

E, pelo pouco que sabemos, Ayoola também tem suas opiniões sobre a irmã.

Mas isso não impede que uma ame a outra, do seu próprio jeito.

Mesmo sabendo que a irmã é perigosa, que ela já matou - e desconfiando que isso seja algo mais profundo do que o desejo por sobrevivência - Korede reconhece os pontos positivos da irmã, as coisas pelas quais as pessoas verdadeiramente deveriam se apaixonar. Não só por sua aparência.

O que é uma novidade bem vinda. Até porque eu fico cansada de ler tanto livro onde os irmãos se odeiam por qualquer motivo que fosse - e sim, acho meio irônico encontrar um relacionamento entre irmãos relativamente saudável em um livro sobre uma serial killer.

O fim também me deixou muito feliz. A em nenhum momento Oyinkan Braithwaite subestima a inteligência do leito, seu senso crítica ou a capacidade de compreender os nuances da história.

Infelizmente não posso ficar dando spoilers aqui na resenha, mas em pouco menos de 200 páginas Oyinkan nos entrega uma história que faz pensar. O final aberto nos deixa com perguntas que não podem ser respondidas pela autora porque nem mesmo as personagens sabem a verdade. E foi minha parte preferida de todo Minha irmã, a serial killer: chegar ao fim e analisar todos os movimentos de Korede e Ayoola, as motivações, o que deu origem aquilo tudo.

Enfim, Minha irmã, a serial killer ganhou um lugar cativo na minha estante. Recomendo muito mesmo!

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/04/resenha-minha-irma-serial-killer.html
comentários(0)comente



Jéssica | @jehbreda 18/03/2023

Rápido e envolvente
Sabe aquela leitura rapidinha quando você sai de um intervalo de livros longos? Pois é.

Enredo interessante, personagens complexos e cheios de personalidade é um fim que você fica: e se fosse eu? Teria ou não teria essa atitude.

O fim eu até esperava, mas também poderia ter vindo muito mais coisa que eu leria até o fim.

Como não tenho irmãos, não posso opinar até onde iria, mas? acho que esse livro é mais sobre todo mundo ter seu lado feio do que proteger o outro.
comentários(0)comente



Neiva 11/06/2021

Não faz o menor sentido. Decepcionante porque poderia ser uma história legal...
comentários(0)comente



gijo0 25/02/2022

QUE FINAL É ESSE
sinceramente eu tô tão confusa????as eu tô satisfeita, esse livro foi bom demais
é uma história que é contada em poucas palavras com capítulos pequenos, o que me ajudou muito na leitura
terminei essa leitura há três horas e tô até agora fazendo teoria, amei demais
comentários(0)comente



Karoline67 13/03/2021

Eletrizante
Eu não sou a maior leitora de thrillers, mas eu amei esse! Suspense, crime, cultura nigeriana e uma história que te prende do início ao fim. O final também é surpreendente! Feliz demais de ter encontrado essa autora e quero ler tudo o que ela escrever daqui pra frente!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



bianka 19/10/2021

É... nem sei dizer. Talvez eu diria razoável?Mas é mais beirando o ruim. Mesmo assim não consegui largar, esperando por mais que nunca chegou a aparecer. Pra ser sincera eu esperava VIOLÊNCIA e não dois capítulos mixurucas delas limpando e despachando dois corpos. O resto da história se seguiu basicamente ambientada em um hospital, fala sério. A violência que é bom? Nada! (no sentindo de ser um livro que aborda uma serial killer rsrs, se é que é uma).

A autora tinha tudo pra fazer a irmã da Korede ? personagem principal ? ser uma serial killer fodona, mas ela era mais "serial killer?eu?" Nem sequer tinha uma cena dela matando alguém, apenas despachando DOIS corpos. Ok, a Korede era quem narrava, mas mesmo assim ????? CADÊ A VIOLÊNCIA CAOS ASSASSINATO BEM PLANEJADO . Era isso que eu estava esperando, e não uma "serial killer" fraca dessas. Você pensa em serial killer e já imagina altos gores, foi isso que eu pensei quando peguei pra ler...

E nem sequer teve uma conclusão do porquê da mulher matar assim do nada, foi só jogado na história e pronto. Se for fazer uma história que tem uma serial killer no meio e quem narra é a irmã dela, então faz bem feito.

E esse final... Uma merda.
comentários(0)comente



Mari Pereira 01/05/2022

Divertido e sombrio
Que delícia de livro!
O foco narrativo é a dinâmica entre as irmãs: seus segredos, o apoio mútuo, as rivalidades... Ciúmes, inveja, amor, proteção, tudo isso entra no jogo, descortinando a relação fraternal em sua complexidade.
O livro conta com uma narrativa ágil e bem estruturada, mas que não entrega tudo de bandeja, deixando espaço para serem completados pela imaginação de quem lê. Equilibrando um humor afiado, momentos sombrios e de muita tensão, a autora conseguiu entregar um livro muito divertido e envolvente.
Recomendo!
comentários(0)comente



sara 03/07/2020

"É como se o amor fosse só para os belos."

Korede... o que dizer sobre Korede?
comentários(0)comente



Caroline.Martins 16/11/2020

Casos de família
É um livro pra quem quer sair da ressaca e quer ler algo despretensioso e que não te faz pensar, é mais pra passar o tempo se você não se importar com uma personagem irritante.
Achei que os personagens não foram bem construídos e bastante coisa só jogada, com final bem previsível.
comentários(0)comente



kika 28/03/2021

O livro é bom, a leitura é rápida e dinâmica.
Mas, o livro da uma enganada pelo nome. Se vc espera um thriller, romance policial ou qualquer coisa a ver com o fato de termos um personagem serial killer, essa pode ser uma leitura frustrante.
Mais voltado para o drama familiar dos personagens, apenas algumas passagens do livro se salvam qto á thriller psicologico e um suspense. E ainda assim, nada tão emocionante.
Acredito ainda que a autora poderia ter investido um pouco mais de tempo no desenvolvimento dos personagens como um todo.
Ademais, o que era pra ser o grande gatilho, aquilo que molda o plot do livro, no fim é só uma personagem mto chata exaltada de forma esquisita e exagerada (apesar de aqui restar a minha dúvida se isso pode ser algo comum na cultura da autora, inserida na historia que se passa em Lagos).
comentários(0)comente



Carol 09/05/2023

Achei o início do livro um pouco arrastado, mas também quando peguei o ritmo foi rápido pra ler.
Adoro como a autora coloca os capítulos sendo curtinhos... assim eu leio bem mais rs
Sobre a história é como diz o próprio título do livro, uma irmã que mata homens, para além disso percebemos como é a vida de Korede, sendo a irmã mais velha com várias obrigações incluindo cuidar da irmã que faz muita coisa errada. Não curtir o final, esperava que Korede ficasse de repente com alguém e não curtir a forma que termina a história para a Ayoola.. (na vdd termina tudo bem né e eu esperava algo mais) porém curtir o livro (tava com medo de ser de terror kkk)
comentários(0)comente



325 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR