As bruxas

As bruxas Stacy Schiff




Resenhas - As bruxas


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Moon 12/01/2021

A história de Salem
Os erros do passado servem para que possamos fazer certo no presente. Essa é a lição que tiro dessa leitura. Porém, ainda hoje a perseguição às bruxas continua, só que agora nós a conhecemos por outros nomes.

A precisão histórica desse livro é absolutamente essencial e a mentira que a autora escreve não torna o livro difícil ou chato de ler.
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Alann.Santana 21/08/2021

Nunca demorei tanto pra terminar um livro. Senti que estava lendo uma monografia gigante. É uma leitura cansativa, os capítulos são imensos, muitos "personagens" - nem sabia mais quem era quem no final. É um livro para interessados nesse período histórico. (Imagino o trabalho que autora teve para reunir tantas informações nesta obra.
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Márcia 30/01/2021

As Bruxas: Intriga, traição e histeria em Salem - Stacy Schiff
As Bruxas é um livro jornalístico escrito por Stacy Schift , é um apanhado histórico sobre o ocorrido Salem e sua aldeia rural, localizada na baía de Massachusetts.
O livro descreve um período em que a Inquisição cessava com suas perseguições na Europa, mas na a pequena cidade de Salem e sua aldeia rural, localizada na baía de Massachusetts, na Nova Inglaterra dos EUA, iniciavam seu próprio surto persecutório.
Salem do século 17 era uma cidade em ascensão: próxima a Boston, a cidade da colônia inglesa era rota do comércio local em um período em que as leis inglesas não atravessavam o oceano com facilidade e os colonos gozavam de uma legislação e governo relativamente independentes. A cidade também anexava uma zona rural com uma pequena aldeia, palco dos surtos e julgamentos que fizeram Salem famosa mundialmente. O que prevalecia era o puritanismo, o jogo de interesse entre as famílias ricas da região e os padres com anseios políticos.
Mas Salem também tinha suas particularidades em relação à perseguição na Europa: no novo continente, a tradição não era queimar bruxas, mas enforcá-las ou deixá-las presas em condições insalubres por tempo suficiente para que elas morressem de causas naturais.
As prisões de Salem ficaram pequenas para a quantidade de bruxas responsabilizadas e nem crianças escapavam da carnificina: a “bruxa” mais nova tinha apenas cinco anos de idade quando foi assassinada pelas tribunas dos Estados Unidos.
As primeiras acusações surgiram quando meninas filhas de pastores e juízes da cidade começaram a ter crises nervosas, pânico e visões. As meninas do clero e filhas da alta classe passavam uma vida de confinamento e trabalhos domésticos forçados. Muitas delas eram enviadas ainda crianças para casas de outras família para aprenderem a ler e se tornarem atraentes para o casamento, e nesse percurso, todo tipo de abuso dos senhores era uma obrigação a ser tolerada.
Os surtos coletivos foram agregando cada vez mais culpadas e qualquer reputação, a mais ilibada que fosse, podia acabar na boca das meninas afetadas pela bruxaria. Ninguém ligava os conflitos sociais entre as famílias ou as brigas por terra e rixas internas às acusações.
“As Bruxas“, enquanto apanhado de documentos, deixa claro que o surto persecutório de Salem teve origens e motivos sociais: como na Inquisição, o que estava em jogo ali era a manutenção e expansão da lógica cristã, forçando ao puritanismo e punindo com forca quem se atrevesse a não temer o jugo dos céus, e nesse processo, a corda quebrou para o lado mais fraco: as meninas enfeitiçadas não atiraram contra seus algozes ou contra as estruturas, elas procuraram suas iguais para serem punidas: mulheres.

É ao mesmo tempo curioso e cruel atentar para o fato de que, apenas quando eram acusadoras de bruxaria, as garotas de Salem eram ouvidas ou levadas à sério, e muito por conta do prestígio e atenção que as “vítimas da bruxaria” recebiam ao denunciar bruxas, as acusações foram se multiplicando e mulheres, que às vezes nunca sequer viram as garotas, foram intimadas a depor e consequentemente condenadas.
O livro tem um bom material pesquisado mas, a escrita é cansativa e arrastada e com um numero imenso de personagens fazendo com que o leitor tenha que voltar ao inicio para relembrar qual é o personagem citado.
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Thais 08/01/2021

Sem entender
Esse livro tem uma premissa muito boa, tem tudo pra ser muito bom, porém não foi!
Uma leitura muita cansativa e super confusa, em vez de esclarecer os fatos, nos deixa com mais dúvidas!
Dei duas estrelas pelos os últimos capítulos que foram mais claros e pelas ilustrações no final.
No mais, foi uma experiência muito ruim kkk.
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Will 30/01/2022

História interessante. Sinto que poderia ter sido melhor explorada.
As Bruxas é um relato histórico sobre os enforcamentos por bruxaria em Salem, episódio nebuloso e de difícil explicação da história americana. Um misto de histeria, superstição, fanatismo religioso e também oportunismo diante da chance de se eliminar elementos dados como desagradáveis ou então simples adversários e inimigos usando do abuso de poder em um Estado recém formado, com instituições religiosas detentoras de grande autonomia e poder financeiro servindo como uma das bases fundadoras.
O livro tem como enredo uma história muito interessante, mas em alguns momentos, fica um tanto confuso. Parece não conseguir separar muito bem certos personagens e perder a harmonia da história. Ele termina deixando algumas perguntas sem resposta e várias lacunas, o que também pode ser explicado pela dificuldade de documentação da época. Também senti falta de uma contextualização contemporânea dos relatos de bruxaria mais ampla no final. Posso estar enganado, mas passa a sensação que a escritora meio que se cansou da história em algum momento. Longe de ser uma leitura ruim, mas encerrei-a com uma sensação de que poderia mais.
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Delirium Nerd 17/08/2019

Entre o místico e o real, a histeria de Salem foi uma guerra contra as mulheres
A história nos conta que a caça às bruxas foi um evento fundamentalmente europeu: o velho continente foi palco por quase três séculos de perseguições religiosas e feminicídio em massa, queimando em suas incontáveis fogueiras (da França à Holanda, passando pela Espanha, Itália, Alemanha e Reino Unido etc.) todo tipo de mulher que merecesse a alcunha de “bruxa”.

As torturas em busca de confissão, linchamentos e julgamentos fraudulentos baseados em misticismo marcaram a participação de padres, pastores, juízes e populares como executores de ordens divinas contra o poder da bruxaria, e nesse percurso, milhares de mulheres morreram queimadas diariamente em praças públicas, com as estimativas de mortes variando entre 100 mil e nove milhões de mulheres entre os séculos 14 e 17.

Esse holocausto feminino foi arquitetado pela igreja cristã (católica, protestante e anglicana) juntamente com o poder político da época, mas as condições que levaram a Europa a travar essa guerra contra as mulheres ultrapassaram as fronteiras – e a bruxa foi materializada nas Américas.

Em 1692, em um período em que a Inquisição cessava com suas perseguições na Europa, a pequena cidade de Salem e sua aldeia rural, localizada na baía de Massachusetts, na Nova Inglaterra dos EUA, iniciavam seu próprio surto persecutório. O livro “As Bruxas: Intriga, traição e histeria em Salem“, de Stacy Schiff, publicado neste ano pela editora Zahar, é um apanhado histórico dos registros escassos que possuímos sobre os eventos da época e sua literatura se desenvolve de forma naturalista, absorvendo as informações coletadas dos registros de forma narrativa, descrevendo os desdobramentos de suas personagens reais.

Salem do século 17 era uma cidade em ascensão: próxima a Boston, a cidade da colônia inglesa era rota do comércio local em um período em que as leis inglesas não atravessavam o oceano com facilidade e os colonos gozavam de uma legislação e governo relativamente independentes ao mesmo tempo que mais anárquico. A cidade também anexava uma zona rural com uma pequena aldeia, palco dos surtos e julgamentos que fizeram Salem famosa mundialmente. O que prevalecia era o puritanismo, o jogo de interesse entre as famílias ricas da região e os padres com anseios políticos.

Mas Salem também tinha suas particularidades em relação à perseguição na Europa: no novo continente, a tradição não era queimar bruxas, mas enforcá-las ou deixá-las presas em condições insalubres por tempo suficiente para que elas morressem de causas naturais. A primeira mulher morta foi Sarah Osborne, que faleceu no próprio cárcere aguardando julgamento e sentença. Naquele momento em que a perseguição apenas começava, a morte de Sarah pesou na consciência dos aldeões, que perceberam na prisão um “subúrbio do inferno”.

Certas leis da bruxaria, claras e imutáveis, seguiam a tradição europeia: eram leis hereditárias (filhas de bruxas seriam bruxas) e matrilineares. Uma vez que os esforços de entender os fenômenos naturais e sociais que aconteciam na aldeia acharam uma explicação satisfatória no poder diabólico das bruxas, qualquer mulher, independente de sua origem, classe, posição social ou idade, estava suscetível à prisão e encarceramento.

As prisões de Salem ficaram pequenas para a quantidade de bruxas responsabilizadas e nem crianças escapavam da carnificina: a “bruxa” mais nova tinha apenas cinco anos de idade quando foi assassinada pelas tribunas dos Estados Unidos. O terror da perseguição tornava o ceticismo suspeito, a razão supérflua e a solidariedade impossível.

Mas afinal, o que as bruxas estavam fazendo para causar esse pânico homicida na pequena comunidade de Salem? As primeiras acusações surgiram quando meninas filhas de pastores e juízes da cidade começaram a ter crises nervosas, pânico e visões. As meninas do clero e filhas da alta classe passavam uma vida de confinamento e trabalhos domésticos forçados. Muitas delas eram enviadas ainda crianças para casas de outras família para aprenderem a ler e se tornarem atraentes para o casamento, e nesse percurso, todo tipo de abuso dos senhores era uma obrigação a ser tolerada.

O medo dos ataques indígenas, comuns na época, era também parte da vivência local e as famílias viam a resistência dos nativos à ocupação como um dos maiores entraves na vida da colônia inglesa. As meninas entraram em um colapso coletivo, em que a crise de uma gerava crise em outras, e as visões, vozes e espíritos eram compartilhados. Uma garota jurava ter sido beliscada pelo espírito de uma mulher que fazia parte da família rival.

Outras garotas afirmaram ter visto a velha da aldeia voando em sua vassoura na noite em que as ovelhas de sua família morreram. Uma menina gritava desesperada toda vez que via uma aldeã conhecida por causar brigas. Os surtos coletivos foram agregando cada vez mais culpadas e qualquer reputação, a mais ilibada que fosse, podia acabar na boca das meninas afetadas pela bruxaria. Ninguém ligava os conflitos sociais entre as famílias ou as brigas por terra e rixas internas às acusações.

“As Bruxas“, enquanto apanhado de documentos, deixa claro que o surto persecutório de Salem teve origens e motivos sociais: como na Inquisição, o que estava em jogo ali era a manutenção e expansão da lógica cristã, forçando ao puritanismo e punindo com forca quem se atrevesse a não temer o jugo dos céus, e nesse processo, a corda quebrou para o lado mais fraco: as meninas enfeitiçadas não atiraram contra seus algozes ou contra as estruturas, elas procuraram suas iguais para serem punidas: mulheres.

É ao mesmo tempo curioso e cruel atentar para o fato de que, apenas quando eram acusadoras de bruxaria, as garotas de Salem eram ouvidas ou levadas à sério, e muito por conta do prestígio e atenção que as “vítimas da bruxaria” recebiam ao denunciar bruxas, as acusações foram se multiplicando e mulheres, que às vezes nunca sequer viram as garotas, foram intimadas a depor e consequentemente condenadas.

Mais do que um romance, “As Bruxas” é um relato histórico e uma reflexão sobre a moral que ajudou a moldar o espírito americano e a trajetória e ascensão de uma lógica misógina que perdura até os dias de hoje. Desacreditadas em seus relatos, desprovidas de meios para combater a calúnia e explicar os eventos “sobrenaturais”, as bruxas se assemelham às mulheres da contemporaneidade, quando tentam responsabilizar seus algozes ou qualquer mulher que insurja contra o poder patriarcal estabelecido. Neste capítulo horroroso da história, quem venceu foram as forças mais malignas do que qualquer bruxa materializada.


site: https://deliriumnerd.com/2019/07/02/as-bruxas-salem-livro-stacy-schiff-resenha/
lys 05/12/2019minha estante
Uau




ThayAvalon 21/10/2022

Gostaria de dizer e parabenizar a autora pela imensa pesquisa sobre Salem. Sem ela e a editora que trouxe a tradução dessa obra não ficcional ao qual muitos agora tem acesso, aqueles que não somente se interessam pela " bruxaria em si ou o termo bruxa", mas sim aqueles que querem descobrir mais sobre uma cidade, uma aldeia, mulheres, e até onde atos de seres humanos podem ir.

Não tenho palavras melhores para descrever esse trabalho de pesquisa a não ser minha opinião. Devido a duas meninas ligadas ao pastor da aldeia de Salem, centenas e talvez milhares de mulheres inocentes morreram em vão. Talvez porque estavam loucas, eram imaginativas demais, esquizofrênicas, temperamentais ou até mesmo más, acusaram mulheres conhecidas, vizinhas, idosas e até suas próprias mães e irmãs de serem atingidas por efeitos de bruxaria. Mas também talvez esteja relacionado ao fato de intolerância religiosa de outras culturas, o ódio pelos indígenas dos arredores, quererem apropriação de suas terras, talvez tenha sido um golpe político do clero da época, nunca saberemos e isso já não importa mais. O que importa realmente é o quanto essas mulheres foram ameaçadas, maltratadas, bolinadas , acusadas e julgadas. Sem a chance de falar e quando falavam eram contradizidas, suas palavras em sua defesa eram usadas contra elas mesmas, suas marcas de nascença eram marcas demoníacas, sendo elas, pintas, verrugas, marcas de pulgas ou brotoejas. Elas não tiveram ninguém para defendê-las. ninguém para ajudá-las , quem tentava algum esmero apoio ou sonoridade, era acusada de bruxaria, de estar compactuando junto e correndo o risco de serem mort@s.
Homens que não se deram nem ao trabalho de questionar ou duvidar da palavra de duas crianças na época dos acontecimentos, nem ao menos de interrogá-las, é difícil aceitar e acreditar que eles estavam cegamente acreditando piamente no que apontavam as garotas, eles deviam saber, deviam estar por trás de algo maior, mas ao mesmo tempo... a que preço? a que custo a vaidade e os interesses destes homens foram ao passar por cima de mulheres sem a menor dó. Nunca iremos saber, mas como diz a autora : "_ O que aconteceu em Salem, serviu de vacina à historia da humanidade". Nunca em outro lugar se ouviu falar de uma histeria coletiva tão sem respostas quanto aconteceu em Salem. E que serviu de uma história de vergonha para todo o mundo.
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Andressa S. 09/02/2021

Vou escrever essa resenha para salvar vocês, porque amigos, eu fiquei cansada! Socorro.

Bruxaria histórica é um tema que sempre me intrigou e o pouco que eu conhecia a respeito das ?Bruxas?era muito raso, aí veio aquela sede de conhecimento que faz a gente cair nas armadilhas do epílogo bonito.

Eis que decidi que ?As Bruxas? era um livro maravilhoso para nossa LC do amor com as meninas do IG @aslivreiras e aí que eu destruí a leitura de janeiro delas e a minha também, perdão, meninas! Perdão.

A proposta do livro é maravilhosa, Stacy Schiff reuniu um compilado de fatos sobre os acontecimentos de Salem que ajudam a desmistificar a lendária história de bruxas que dizimou a vida de dezena de mulheres inocentes. O livro tem uma ideia maravilhosa, mas a execução é horrível. Para um livro pequeno ele é extremamente cansativo, a narrativa é confusa, não prende o leitor e o que era para ser uma história impactante fica maçante e monótona.

A Zahar é conhecida por publicar livros de extrema relevância histórica, mas infelizmente é necessário que a linguagem se conecte com o leitor, principalmente nos dias de hoje em que livros se tornaram artigos luxuosos na vida dos brasileiros. Com a vida difícil que a população vive ninguém vai pagar R$ 69,90 para não entender nada. Me ajuda a te ajudar, Zahar!

Já ouvi alguns comentários que o livro é em suma um relato fidedigno da história, de fato é. Mas a forma como a autora apresenta os personagens e vai inserindo os contextos na narração tornam impossível o entendimento. Para um leigo, ler esse livro é um martírio. Foi difícil conseguir concluir a leitura e posso dizer que foi um dos poucos livros que me fizeram ter preguiça de pegar o Kindle para ler.

Infelizmente esse livro não é o que chamamos de ?leitura popular?, é um livro frio, sem nenhuma emoção, que não traz ao leitor o que nós tanto procuramos: conexão com a história.

?As bruxas? é um livro cheio de história, mas de forma mal contada. Gostaria de dizer que é maravilhoso, mas infelizmente quem queimou de tédio fui eu!
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Francinne 08/01/2021

Leitura difícil
Tinha tudo pra ser uma ótima leitura, um tema que queria me aprofundar mais, porém foi decepcionante. A narrativa foi cansativa e muito confusa.
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# NY ! 𧸠30/11/2022

AS BRUXAS :
Este livro é maravilhosoo !! É bom em tantos aspectos, de verdade, só leiam ! Eu amei conhecer mais sobre o assunto das bruxas de salem e esse livro conta tudo e um pouco mais, por isso ele merece atenção na hora da leitura, além de dá uma ótima experiência .
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Karol 05/06/2022

Uma pesquisa histórica, baseada em fatos reais de um dos julgamentos mais insanos da história de Salem.
Tudo inicia-se com uma criança de 11 anos em uma pequena aldeia chamada Salem, a criança se diz enfeitiçada, e depois outras crianças começam a apresentar os mesmos sintomas, nesse momento é aberto um julgamento de bruxaria que termina com mais de 100 mulheres presas e 14 mulheres condenadas ao enforcamento.
A história parecia boa, porém, achei com uma narrativa lenta e arrastada, poderia ter sido bem melhor pelo teor principal do livro.
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Marina 12/11/2019

As bruxas
Parabéns, meia estrela
Lise 07/12/2019minha estante
É ruim?


Lise 07/12/2019minha estante
É ruim?


Marina 20/12/2019minha estante
Eu achei


Ras 24/01/2020minha estante
Acabei de ler e daria 1/4 de estrela. Que livro ruim! ?




pistouvi 24/06/2020

"As bruxas" é um livro de não-ficção, resultado da extensa pesquisa feita pela autora sobre o grande caso de bruxaria em Salem. É bastante detalhado, destrincha bem o papel e a história por trás de cada personagem, mas isso às vezes trai o livro, deixando algumas partes um pouco arrastadas.
É tanta informação que, a meu ver, acaba causando um certo distanciamento do leitor. Embora a autora salpique sempre aqui e ali uns comentários e sua escrita seja claramente marcada por sua opinião, o que parece é que a análise dela acaba ofuscada pela quantidade de informação que ela coloca e pelo cansaço que essa informatividade gera.
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Camila 20/07/2020

Um bom panorama histórico de Salem
"As bruxas" é um bom livro para quem quer ter um panorama histórico de tudo o que aconteceu em Salem em 1692. Apesar de a linguagem ser densa e de o livro, às vezes, ficar um pouco repetitivo, foi uma leitura que me agradou, pois me forneceu uma nova visão sobre o que era considerado bruxaria e, principalmente, sobre quem eram as bruxas: geralmente, mulheres, pobres, com comportamentos considerados pouco dóceis, que falavam o que pensavam. Intrigante, não? rs
Adorei o estilo irônico da autora, que vira e mexe coloca uma piadinha no meio do livro, ressaltando o quão absurdo é para a gente, hoje, pensar que as pessoas realmente acreditavam que mulheres voavam em vassouras e que viam o demônio em suas diferentes formas.
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Denise.Marreiros 28/10/2020

Decepciona
Resumo do livro ao término da leitura: Descrição linear sem nenhum aprofundamento e até preguiçoso.

Autora ganhadora de um Pulitzer tinha que escrever de forma mais interessante.

Esperava mais, muito mais.
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