Barbara Sant 08/04/2012Banca de Quinta #07 – Lynne Graham – Em Nome do DesejoOie Gente!
Estou aqui na frente do computador tem mais de meia hora e simplesmente não conseguia acertar o início da resenha.
Não sabia se começava contando que, mais uma vez, comecei uma série pelo segundo livro [seria a Síndrome da Beta atacando outra vez?], se começava pela declaração de amor eterno [até conhecer o próximo] ao russo-tudo-de-bom-e-mandão do Sergei Antonovish ou pela minha revolta com problemas de revisão em geral.
A primeira opção tornaria a resenha engraçadinha e deixaria todo mundo em um clima divertido e festeiro, ideal para o início do ano.
A segunda opção me colocaria no topo da lista de Blogueiras Piriguetes, já que poucos dias atrás estava declarando meu amor eterno ao Mikhail Stanislaski [que apesar de não ser Russo e sim Ucraniano, é "das redondezas"] e agora já estou cheia de sorrisos para outro Europeu gostosão.
A terceira opção deixaria bem clara a minha atual revolta com a falta de cuidado de muitas editoras com a revisão dos livros.
E, bom, como eu realmente estou irritadíssima, vou começar com a terceira.
Veja bem: quando eu vou até uma loja para comprar um computador, eu faço questão que o produto esteja em perfeitas condições, completo, com todas as funções que constavam na propaganda.
Quando eu compro um livro eu espero dele a mesma coisa: que a estória esteja completa, que o trabalho de tradução tenha sido bem feito e que o texto tenha sido revisado. E ultimamente isso não vem acontecendo.
Livros com erros de português absurdos, falhas de revisão inaceitáveis e alterações no texto original que fariam os Monges Copistas chorarem no paraíso.
E vocês estão se perguntando porque estou dizendo isso em uma resenha…bem, gente, é que mais uma vez achei erros de revisão em uma romance. Dessa vez da Harlequin, que ainda não havia caído na minha malha fina.
Sério, pessoal… qual é o problema, hein? Ando considerando seriamente a possibilidade de montar uma equipe de revisoras voluntárias, já que parece que falta “verba” para as editoras e elas estão esquecendo-se dessa classe profissional altamente necessária para o bom andamento do vício.
Eu já escrevo errado “por mim mesma”, não preciso da ajuda das editoras para agravar ainda mais a minha dificuldade com a gramática. E eu tenho déficit de atenção, o que quer dizer que para eu reparar em um erro de revisão ele precisa realmente ser absurdo.
Mas apesar de ter tido uma séria irritação com esses problema na revisão, o prazer da leitura não acabou. Aquele russo dominador e arrogante, que me deixou de cabelo em pé e com os nervos a flor da pele [e, por Deus, desejando jogar ele porta fora no meio do inverno em Moscou vestindo só uma folha de parreira] com o tanto que ele era turrão e pelo quanto dentava não ser sentimental.
Sergei Antonovish é um bilionário do petróleo, que teve uma infância difícil e que deseja, com todo o seu ser, fazer a avó, Yelena, feliz. Até mesmo casar outra vez, coisa que ele jurou não fazer nunca, ele casou!
Tá certo que ele quaseee casou com uma megera digna de Magdelana Percell, mas, sendo ela uma megera, deu um jeitinho de “escapar” do casamento e jogar a irmã, Alissa, na “fogueira”.
Eu não sabia se eu ria ou se eu chorava durante boa parte da estória. Sergei é um cabeça-dura de marca maior e a Alissa é uma inocente [bocó] de carteirinha. Sério. Ela consegue ser enrolada pela irmã tantas vezes que eu desejava entrar na estória e dar aquela sacolejada nela até ela acordar!
Não, o livro não é só irritação. Eu morri de rir em vários momentos e depois que o Sergei deixou de ser tão “mula empacada” e passou a ser aquele marido apaixonado e devotado que nós tanto amamos. [risos]
Tá, eu admito: eu queria matar ele nos momentos em que ele deixava o lado “eu sei de tudo e não aceito explicações” em funcionamento total! Nossa, vai ser mula empacada assim na… Rússia!
Mas, ai meu coração inconstante, vai ser lindo assim só lá!
Ah, favor ignorem o mocinho da capa. Ele não faz jus ao Sergei original!
E tenho dito!
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