As mulheres devem chorar... Ou se unir contra a guerra

As mulheres devem chorar... Ou se unir contra a guerra Virginia Woolf




Resenhas - As mulheres devem chorar... Ou se unir contra a guerra


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Juninho 01/03/2024

Nessa obra de Virgínia Wolf é uma coleção de textos e cartas, o qual a autora questiona o papel da mulher na sociedade, a guerra e o patriarcado.
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Gabi Rocznieski 28/08/2023

Feminismo
É incrível o quanto podemos abstrair de textos publicados há tanto tempo e ainda utilizá-los pra compreender nossas atuais mazelas.
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Messias 03/12/2022

Virginia nunca decepciona. Suas reflexões sobre o patriarcado e belicismo são relevantes ainda hoje. Porém o livro em si é uma estratégia duvidosa da editora já que o texto principal, em si, é uma primeira versão que depois viraria Três Guinéus. Talvez o texto se encaixaria melhor em TG, como uma apresentação prévia do tema. Apesar disso, é muito interessante ver o desenvolvimento do argumento de Virginia Woolf.
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JAlia 22/07/2022

Achei o livro muito desorganizado, fiquei muito confusa no início, quase desisti da leitura, mas no final consegui entender.
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Let Carvalho 13/06/2022

O livro reúne ensaios da Virgínia woolf sobre relação das mulheres e a guerra. A autora foi muito afetada pelas duas guerras mundiais e mostra isso no livro com muitas reflexões.
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dani 16/05/2022

"Por que os homens vão à guerra?"
Não importa em que formato, ler Virginia Woolf é sempre um exercício para os neurônios. Com tom provocador e mordaz, são abordadas aqui as relações entre sexismo, patriarcado, masculinidades e militarismo. Vou destacar os meus textos preferidos.

No sarcástico conto "Uma sociedade", um grupo de amigas se dedica a investigar se vale a pena, pelo bem da sociedade, continuar se restringindo ao papel de maternidade, enquanto os homens assumem os papéis de liderança e produção intelectual. A exclamação de uma das amigas é um pequeno spoiler do resultado das investigações: "Oh, [...], pelo amor de Deus, inventemos um método pelo qual os homens possam ser capazes de dar à luz! É a nossa única chance."

"Profissões para mulheres" e "O poder criativo das mulheres" explicitam que a ausência ou pequeno número de mulheres em diversas ocupações nada tem a ver com a capacidade intelectual feminina, como propunham muitos naquela época, mas a fatores extrínsecos que impedem o acesso das mulheres a essas funções.

O ensaio que dá título ao livro foi o mais desafiador. "As mulheres devem chorar... Ou se unir contra a guerra" é bastante complexo por ter muitas referências externas. As notas finais indicam que esse ensaio é uma versão alternativa de uma das partes do livro "Três guinéus", no qual a autora amplia a discussão proposta sobre patriarcado e militarismo.

Li "Pensamentos sobre paz durante um ataque aéreo" em outra coletânea mais cedo esse ano. Um texto comovente e transformador que merece infinitas releituras. É um chamado à luta intelectual para combater a insanidade da guerra.

Ao propor discussões extremamente relevantes para (re)pensar o presente e o futuro da humanidade, Virginia Woolf prova novamente ter sido uma das mentes mais brilhantes que já passou por esse planeta.
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Yara Prado 29/04/2022

Meu segundo contato com a autora e só descobri que este livro é, na verdade, uma espécie de resumo de outro, quando já estava para terminar. Acontece.

Gostei demais das reflexões que a autora faz, sou muito fã da linha de raciocínio dela, ainda que seja repleta de vai e vem e com muitos desvios pelo caminho.

Sem dúvida um livro (ou parte dele) que vale a pena. Leitura tranquila porém cheia de ensinamentos e análises sobre o mundo. Recomendo
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Neylane Naually 18/03/2022

O sonho da vida da felicidade natural
Virginia Woolf sempre me surpreende, e aqui não foi diferente. Essa coletânea reúne ensaios da autora, que abordam principalmente a relação entre o patriarcado e o militarismo, além do papel mínimo da mulher na sociedade do século XX e o grande desejo da autora de acreditar numa sociedade onde a diferença entre os sexos e a misoginia estejam extintos, sociedade essa que ela chama de "a vida da felicidade natural."

"A sociedade é muito menos satisfatória para nós, mulheres, que temos partilhado, em comparação com vocês, de pouquíssimos de seus bens, de muitíssimos de seus males."

O ensaio principal da coletânea (título) é uma versão resumida do livro Três Guinéus, onde uma mulher escreve uma carta em resposta a um pedido feito por um homem, que pergunta o que as mulheres podem fazer para ajudar a acabar com a guerra (contexto: segunda guerra mundial). A partir desse ponto, a moça traça toda uma perspectiva de como esses conflitos são, em sua essência, masculinos, e que mulher alguma se vê numa posição de patriotismo o suficiente para matar ou morrer em nome de seu país (na realidade Inglesa ao menos) ou de apoiar ver seus filhos e maridos irem para a luta.

"Seja como for, um fato é indiscutível – raramente, no curso da história, um ser humano foi abatido pelo rifle de uma mulher; os pássaros e os animais foram e são, em sua grande maioria, mortos por vocês, não por nós."

A autora mostra, nessa carta fictícia, que a guerra é uma profissão para os homens, "fonte de felicidade e grandes emoções", eles voltam como veteranos e morrem como heróis. Nem todos são a favor da guerra, mas esses acabam sendo exceções.

Além desse ensaio, temos alguns outros que deixam a leitura ainda mais interessante. Virginia passou a vida inteira tendo que ver as guerras na Europa e os horrores dela eram parte de sua rotina. Ela era pacifista e crítica do militarismo e ela acreditava que somente a abolição do sistema patriarcal poderia garantir uma mudança real na sociedade e então tornar possível um mundo sem conflitos armados.

"Devemos criar felicidade."
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flavia 13/03/2022

Denso e profundo
Demorei demais para conseguir terminar esse livro. Ele é bem denso, cheio de informações e reflexões. Para um primeiro contato com a autora eu não indico. Porém, Virgínia sabe como realmente nos transportar para realidade do pensamento dela, sabe nos colocar dentro das situações como se estivéssemos ali do lado vendo tudo. Fora que nos traz em extensos parágrafos e capítulos descrições e fortes críticas ao sistema. Lado negativo é que você não se apega a leitura, não é uma leitura fluida e muito menos fácil. Exige que você o tempo inteiro se reconecte com os textos e fique atento a cada palavra pois não é uma leitura fácil. Então, apesar de difícil, é também brilhante.
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cinthyaarruda 28/02/2022

Foi o meu primeiro livro da Virgínia Woolf. Foi uma boa experiência, gostei do estilo de escrita da autora, foram bons contos.
Não devia ter começado por esse livro pois ela vai citando algumas outras histórias dela e não sei se foram spoilers grandes ou pequeno (só lendo os outros livros mesmo pra saber) com certeza irei ler alguns. Adorei conhecer mais uma escritora de peso e renome.
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Be B 19/02/2022

sob a ótica do feminismo branco
não é um livro ruim, faz uma crítica interessante sobre a relação entre o militarismo e o patriarcado.
porém através de uma perspectiva do feminismo branco e eurocentrado, onde as reivindicações são pequeno burguesas: liberdade para se vestir como quiser, para trabalhar fora de casa, para estudar? enquanto isso mulheres negras já eram escravizadas há séculos e não houve nenhuma menção.
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Natali Pacheco 30/01/2022

Inspiração feminista do dia: check
Essa foi minha primeira leitura da Virginia, gostei bastante. Foi um pouco frustrante ver que em alguns momentos as coisas continuam as mesmas pra nós mulheres, os problemas que as mulheres enfrentaram no passado se perpetuam de uma forma ou outra?
Ansiosa para ler mais obras dessa mulher tão inspiradora que foi Virginia Woolf.
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Tamires Durães 28/01/2022

O fio que liga o patriarcado e o militarismo
"Aqui, pois, estão três motivos que levam o sexo que o senhor representa a lutar: a guerra é uma profissão; uma fonte de felicidade e grandes emoções; e também um meio de vazão das características viris, sem as quais os homens se deteriorariam."

Fiquei extasiada com essa leitura, Virgínia pontua duas questões que muito me interessam: os cenários da Segunda Guerra Mundial e as reflexões acerca do machismo estrutural. Sem dúvidas, essa foi a melhor leitura que fiz dela até o momento (li Orlando e Ao Farol), entretanto, confesso que ler seus ensaios me aproximou ainda mais de suas obras de ficção, acho indispensável relê-las. Conhecer mais sobre a autora e seus pensamentos contribui e muito para a interpretação de suas obras, algo que a editora Autêntica nos fornece de forma admirável. Virgínia foi perspicaz em suas obras, críticas e considerações e estou sedenta para ler outros títulos. A clareza, sensibilidade e mestria com que a autora expõe a relação do Patriarcado com o Militarismo não deixa dúvidas de que esses sistemas precisam ser superados e infelizmente perduram até os dias de hoje, assim como o Capitalismo.

"...uma nova sociedade se assentaria numa educação na qual não se aspirasse ter mais dinheiro do que o necessário para viver; na qual não se vendesse o cérebro por dinheiro; uma sociedade em que se desprezassem os títulos, as honrarias, a publicidade; na qual se abandonasse o orgulho nacionalista ou o religioso, o orgulho de classe ou o de sexo. A essas características ? por séculos incutidas nas mulheres ? haveria de se combinar o acesso ao conhecimento e ao lazer, a possibilidade de circulação e expressão que os homens sempre detiveram."

Infelizmente, não consigo colocar em palavras o quanto essa leitura é extremamente necessária para cada um de nós. Uni-vos!
Joao 28/01/2022minha estante
Resenha sensacional, Tamires! Eu tô vendo que é uma escritora essencial e que eu mal conhecia a obra dela. Pelo visto a Virgínia dos ensaios e da não ficção é tão surpreendente quanto a outra hehehe.
Pretendo ler mais um livro dela esse ano e tentar manter essa meta.


Tamires Durães 28/01/2022minha estante
João, farei a leitura de Um teto todo seu em breve, me empolguei muito com a autora! Espero que goste tanto quanto eu, pois foi meu primeiro contato com o fluxo de consciência e apesar de certa dificuldade, estou maravilhada hahaha


Joao 28/01/2022minha estante
Tamires, com o fluxo de consciência eu já tive uma tentativa frustrada com Mrs. Dalloway, há muito tempo.
Eu fiquei bem interessado nessa vertente mais ensaistica dela e tô com Um teto todo seu como meta para esse ano também :D.




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