A Parábola dos Talentos

A Parábola dos Talentos Octavia E. Butler




Resenhas - A Parábola dos Talentos


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Lucas.Mello 07/09/2020

Otimo desfecho para uma grande historia
A continuação de Parabola do Semeador apresenta um desfecho muito interessante para a historia.

Incrivel como conseguimos ver similaridades com momentos e personagens atuais mesmo sendo um livro de algumas decadas atras.
Marina 31/12/2020minha estante
Olá! A série é uma duologia ou uma trilogia?


Lucas.Mello 01/01/2021minha estante
Oie Marina, é uma duologia. Esse é o ultimo livro.


Marina 01/01/2021minha estante
Obrigada!




juliadelfs 08/07/2019

não tenho palavras para definir tudo o que Octavia Butler representa pra mim! acabei de terminar A parábola dos talentos abraçando o livro em lágrimas, e sei que toda vez que eu me lembrar desse livro ficarei com vontade de chorar. simplesmente incrível, perfeito, FENOMENAL! eu simplesmente AMO tudo o que essa mulher escreve, POR FAVOR leiam os livros de octavia butler!!!
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Erica 23/08/2019

A linha tênue que separa a fé da maldade e do fanatismo. Leitura poderosa!
Eu gostei bastante do primeiro livro da Semente da Terra, achei bem impactante e pra uma distopia que foi escrita nos anos 90 parece até uma profecia considerando a situação atual de muitos “países”, depois de terminar o segundo livro a impressão que eu tive era que a autora estava preparando terreno para nos apresentar a algo muito mais catastrófico se é que isso era possível, não tenho palavras pra dizer o quanto achei essa leitura foda!

Esse livro é bem reflexivo, pois dependendo dos teus valores e personalidade, ele pode ter várias interpretações, afinal agora sim nós começamos a compreender o que seria a tal “Semente da Terra”, seria uma nova religião? Uma seita? Uma utopia? Todas elas juntas? Isso vai depender da sua capacidade de absorver a ideia da autora, que por sinal é genial.

Eu particularmente quis entrar no livro e dá na cara da Olamina pra ela ser mais flexível e tentar pensar um pouco no bem da própria família, porque estava muito óbvio que as coisas iam dar errado, muito errado... bastante errado! Não tinha como aquilo dar certo, eu sei que as intenções eram boas, mas já sabemos que não é fácil bancar o Jesus Cristo na terra.

Pra quem não lembra, a Olamina conseguiu uma terra onde ela batizou de Bolota e abrigou pessoas que aceitavam viver sobre os ensinamentos da Semente da Terra, ou que pelo menos não atrapalhasse e ajudasse a manter a comunidade. Junto com o seu marido Bankole, ela começa a construir um lugar justo e ideal pra se viver e criar seus futuros filhos, longe de toda a desgraceira do mundo afora, mas pra isso eles precisam defender suas terras com unhas e dentes, pois sempre haverá pessoas mais fortes pra dominar os mais fracos. O que poderia dar errado nisso? TUDO!

Na minha opinião, os dois livros deveriam ter sido lançados em uma única edição porque a história tem muitos personagens, como eu li o primeiro no ano passado eu não lembrava de algumas tramas por nome, portanto eu tive que fazer uma recapitulação.

O livro continua sendo narrado em forma de diário, só que agora com observações da filha da Olamina. Como assim, ela tinha filha? Pois é gente! Muita história até chegar aí, leiam rs... O que posso dizer é que esse livro destruiu meu emocional, leitura bem pesada, quando você acha que as coisas estavam ruins, tudo piora... a minha dica é: Não se apegue a nenhum personagem porque a autora mata mais do que o George R.R Martin.

Leitura poderosa, recomendadíssimo!!!
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Paulo 06/09/2019

A sinopse está muito correta. Este trabalho da Octávia Butler (um dos seus últimos) transborda contemporaneidade. Se pensarmos que ele foi escrito há 21 anos atrás (em 1998) é assustador perceber o quanto algumas coisas que a autora pensou se tornaram reais. E esse clima de realismo incômodo já era transparente em Parábola do Semeador. Foi até um dos pontos fortes do livro quando eu li. De duas, uma: ou somos criaturas mais previsíveis do que imaginamos ou a Octávia foi capaz de ler os sinais lá atrás.

Digo de cara que é um livro que vai incomodar pessoas ligadas a religiões de matriz evangélica. A autora não esconde nem um pouco as críticas presentes. Claro que ela se volta àqueles que utilizam a palavra para seu próprio benefício. Mas, de um ponto de vista geral, a crítica é forte sim. E eu concordo com vários direcionamentos que a autora faz ao longo de sua história. O livro é um embate entre uma visão mais imediatista da fé religiosa como propulsora de mudanças e uma visão mais a longo prazo em uma clara disposição de espalhar a humanidade pelo universo. Neste segundo livro, Lauren é muito mais profética e messiânica do que no primeiro. Ela alcançou um outro estágio na maturação de suas ideias. Mas, o que faz a personagem brilhar é o quanto ela é uma personagem falha, repleta de medos e incertezas. Sendo a criadora de sua própria religião, Lauren é um contraponto a Jarrett, o pastor da América Cristã que funciona como antagonista da narrativa.

Temos duas narrativas trabalhando de forma concomitante na história: a narrativa de Larkin (a filha de Lauren) escrita no futuro e os diários de Lauren, contando toda a sua vivência em Bolota e o que acontece depois da chegada da América Cristã. Percebemos que Lauren acaba precisando fazer uma escolha entre sua família ou a manutenção da Semente da Terra. E esta escolha vai colocá-la no lugar certo para uma tragédia que vai se abalar sobre ela e sua família. Analisando de fora, eu achei injusto o julgamento de Larkin em relação à sua mãe, mas é preciso perceber o quanto esta decisão impactou na vida da garota. As reservas de Larkin com Lauren são grandes e derivadas de dois fatores: a sua visão de "abandono" e o carisma irresistível de sua mãe.

A opção de Octávia em usar duas narrativas em primeira pessoa concomitantes dá um ar mais pessoal ao que acontece. Isso porque o leitor acaba tentado a escolher um dos lados: seja estar do lado de Larkin e discordar de Lauren ou estar do lado de Lauren e discordar de Larkin. É inevitável. E realmente o carisma da protagonista beira quase à manipulação. Em alguns trechos, ela revela um pouco de seus truques de convencimento. Embora não funcione todas as vezes, o fato de ela usar a sua hiperempatia junto de uma simples análise postural/gestual a coloca em vantagem.

O surgimento da América Cristã é quase um espelho de nossos dias. É assustador como Jarrett usa o mesmo discurso do atual presidente dos EUA: "Fazer a América grande novamente" (Make America great again). Diante de uma situação de caos total, a necessidade de aparecer alguém capaz de fornecer uma noção de normalidade atrai uma ala de indivíduos. É a resposta fácil e direta. Essa possibilidade de usar uma mão forte para dirigir as ações das pessoas. É mais fácil odiar do que amar; destruir do que agregar. E isso vemos ao longo das mais de quinhentas páginas deste livro. Uma sociedade que buscava se reunir após décadas de tragédia acaba encontrando no discurso messiânico a possibilidade de alcançar essa normalidade. Isso abre as comportas para que pessoas mal intencionadas sejam capazes de usar a força para alcançar seus objetivos. O discurso de Jarrett é como um cheque em branco nas mãos de fanáticos. O surgimento dos cruzados é apenas um reflexo disso. O curioso é que o preconceito não é mais étnico, mas religioso. Ou você está do nosso lado ou está contra nós. Se está contra nós, será reeducado até estar a nosso favor.

O fascismo inerente ao evangelismo violento de Jarrett vai produzir uma América que não deve nada a uma Alemanha hitlerista. A expulsão das pessoas de suas casas, a formação de campos reeducacionais para colocar os "infratores", o preconceito contra o diferente, a valorização de elementos torpes de moral e bons costumes. É a receita para um barril de pólvora. Temos até cenas de queima de bruxas, baseadas nos antigos julgamentos dos Tribunais da Santa Inquisição. Até mesmo a delação é incentivada e isso produz efeitos colaterais bizarros. Pessoas delatam outras apenas porque não gostam delas. E como os discípulos de Jarrett não dão espaço para a defesa das pessoas, elas são rapidamente presas e condenadas.

A autora foi muito feliz ao não colocar Lauren como o centro do mundo. Jarrett não é um personagem ativo da história. Ele é muito mais uma presença. O pregador não precisa aparecer para que suas palavras tenham eco entre seus seguidores. Nossa protagonista vai realizar um embate invisível contra todo o alcance dele; e embora eles não se encontrem frente a frente, ele vai dar vários golpes em sua vida. Chega um momento em que a personagem não tem nada além de si mesma. É um dos pontos mais baixos dela nos dois livros. Ao buscar se reerguer e repensar a Semente da Terra é que ela vai entender como tornar suas ideias duradouras.

Ao passar as páginas de A Parábola dos Talentos, é possível perceber um certo pessimismo da parte da autora. Ela retoma algumas ideias de Kindred, onde o homem facilmente subjuga em próximo em prol de seu benefício. A escravidão é novamente tema da narrativa. E algumas passagens são bem pesadas, principalmente pelo fato de as mulheres não terem nenhum poder nesta sociedade religiosa. Os estupros e as humilhações são constantes. Fica até o aviso para as pessoas. Não chega a ser algo explícito, mas está ali presente. O emprego de uma coleira que substitui de forma "eficiente" as agressões físicas mostra o quanto estamos fadados a repetir os mesmos erros de nossos ancestrais. Isso apesar de os personagens do livro não estarem mais presos a convenções étnicas e ter ampliado o seu escopo.

Butler revela um conhecimento global incrível ao nos apresentar uma ficção científica que traça muitos paralelos aos nossos tempos. A ascensão de líderes carismáticos que apelam para o lado obscuro do ser humano voltou à tona. E alguns acontecimentos são semelhantes a dilemas que temos vivido nos nossos tempos. O mais curioso é que o fato de Lauren acreditar que o futuro da humanidade é sair da Terra para explorar o espaço diz muito sobre o que ela pensa sobre o papel do homem no planeta.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Laris | @larislendo 11/02/2020

Não tem nem palavras...
Esse livro é perfeito e me prendeu do início ao fim!
Octavia E. Butler escreve uma ficção tão realista que chega a assustar. Quis chorar em muitos momentos de tão forte que é essa narrativa.
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David William da Costa 03/03/2020

Livro incrível e com um final surpreendente
Por enquanto entrou como uma das minhas melhores leituras do ano, me prendeu do início ao fim, a história da personagem principal e de sua "filha mais velha" causam todas emoções que alguém pode ter amor, ódio, compreensão, raiva, repulsa, empatia, etc. Recomendo fortemente a leitura!
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Robin 05/05/2020

Consegue manter o ritmo do primeiro e traz mais reflexões
Apesar de ser bem mais longo que o primeiro livro, este consegue manter o mesmo ritmo e cortar algumas pontas soltas da história.
Aqui vamos conhecer novos personagens e perspectivas sobre a comunidade criada pela protagonista e (continuar a) nos questionar se o livro é uma distopia ou simplesmente uma previsão do futuro.
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Veja a resenha completa no instagram @paginometro

site: https://www.instagram.com/paginometro/
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Luan 22/05/2020

Octavia não decepciona!
Nada melhor do que, para um leitor, ler uma sequência de livro que mantém ou até cresce na qualidade. Um exemplo recente disso é com a série Semente da terra, de Octavia Butler. O primeiro livro, A parábola do semeador, me surpreendeu positivamente, deixando aquele gosto de quero mais e ansiedade pela continua. Para minha surpresa, A parábola de talentos não só manteve como melhorou o que já era bom, entregando uma das minhas melhores leituras recentes.

No último livro da duologia, Octavia narra a história de Lauren e seus novos amigos já estabelecidos em Bolota, a comunidade que eles criaram depois dos acontecimentos do primeiro livro, e o desenvolvimento da Semente da terra, religião criada pela protagonista. Ainda enfrentando os reflexos dos episódios de A parábola de talentos, aqui a história encontra novos perigos e inimigos, que causarão diversas mudanças e afetarão a vida de todos.

Tão bom quando o escritor consegue manter a coerência na continuação da sua história. Muita vezes, é notório que autores ficam perdidos quando escrevem as sequências de suas histórias, mas com Octavia isso não aconteceu. E ela conseguiu aprofundar ainda mais a história daquilo que ela havia apresentado no primeiro volume da duologia. Com uma escrita afiada e inteligente, repleto de bons diálogos, a leitura é ágil e o livro, com muita ação, faz o leitor devorar as páginas.

Além destas qualidades, é preciso destacar a crítica social presente na história. Em uma ficção científica ela consegue empregar uma história muito próxima da nossa realidade. Vivemos numa era de radicalismo, onde a religião e a política se juntam e ditam formas de comportamento. Isso é feito por aquelas pessoas que gostam de conquistar com um discurso fácil. É incrível como a autora conseguiu representar em um personagem da história políticos atuais que são radicais. Toda a crítica ali reflete a nossa realidade e isso chegou a assustar, parecendo que ela havia previsto o que viveríamos.

Eu já havia gostado bastante do primeiro e esperava que o segundo não me frustrasse, e só tenho que agradecer a autora. É legal também a narrativa da história, que mescla entre Lauren e uma outra nova personagem. Chama a atenção que a história deixa a possibilidade de se expandir ainda mais aquele universo criado. É uma duologia ímpar, que fica de exemplo e deve ser considerada um clássico.

Tive uma única ressalva que foi a fixação da protagonista pela religião dela. Esperava uma crítica maior por parte da autora. Ficou parecendo que a Semente da terra, neste universo, era a religião certa e sem defeitos. Me parece que, na realidade, isso não existe. Mas isso não tira o brilho de toda a história e a certeza de que Octavia é uma das minhas autoras preferidas.
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guizo | @euguizo 30/05/2020

Essa sequência me deixou ainda mais emocionado do que o primeiro livro. A narrativa, que agora é guiada pela filha da protagonista, te leva por reflexões diferentes, e também me fez pensar sobre como a manipulação de terceiros pode ajudar até a NOS manipular. É um livro ainda mais tocante e robusta, e esse desconforto foi muito importante pra me tirar da zona de conforto. O mais incrível aqui foi ver a evolução dessa nova religião proposta aqui, e ver como consegui me identificar em vários pontos dela. Pela segunda vez, digo: esses livros são muito importantes, gostaria que mais pessoas entrassem com contato com eles.
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Amanda Hryniewicz 24/07/2020

No primeiro livro, em meio ao caos social e econômico provocado por crises ambientais, surgiram problemas como uso de drogas que dão prazer ao queimar as coisas, gangues e uma doença chamada síndrome de hiperempatia. Lauren Olamina é uma adolescente que vive em um bairro murado, um pequeno local com um falso sentimento de segurança. Filha de um pastor, Lauren acredita que ?descobriu? uma nova religião, a Semente da Terra, a qual ela acredita ser o propósito da sua vida.

Em A parábola dos Talentos, com o pretexto do caos social, um líder que tem o discurso com apelo autoritário, que a gente conhece bem na vida real, é eleito e novas ameaças acontecem.

Eu acredito que essa é uma série que deve ser lida inteira. O primeiro livro nos introduz a esse mundo distópico e vai crescendo até que em A parábola dos Talentos se torna a obra mais grandiosa que eu já li.

Eu fiquei muito tempo pensando em porque esse livro mexeu tanto comigo. Durante a minha vida eu acabei adquirindo esse pensamento fatalista de que não adianta fazer mais nada, já que o mundo provavelmente vai acabar em uns 50 anos por causa do aquecimento global de qualquer jeito. No livro, a sociedade que a Lauren vive é muito parecida com a nossa atual, de um jeito quase profético. O discurso do novo presidente é o mesmo que a gente escuta todo dia do Bolsonaro, por exemplo, e eles também estão vivendo uma crise humanitária que não é causada pelo coronavírus, mas poderia ser.

Nessa situação, a Octavia Butler conseguiu mostrar que, apesar que parece que não tem mais nada pra gente fazer, ainda existem caminhos e, enquanto a Lauren trilha o dela, deixa muita coisa pra gente aprender.

Esses livros confrontam diretamente as nossas noções sobre o que a gente quer no futuro como sociedade e, para mim, a Semente da Terra mostrou muitas verdades. Eu gostei muito de A parábola do semeador e A parábola dos Talentos é o meu livro favorito da vida, que com certeza deveria estar entre os clássicos da literatura.
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Rodrigo 05/08/2020

Um livro simplesmente maravilhoso!
É incrível a capacidade de imersão que a escrita da Octavia possui. Esse livro te faz ter vários sentimentos, chorei pelas as injustiças que os personagens passam, Personagem que possuem profundidade a quem você se apega. E no fim, depois de tanto te causar tristeza, ela consegue trazer a nós leitores um alívio no fim do livro.

É PERFEITO ?
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Renata 24/08/2020

bom, mas ficou aquém de 'a parábola do semeador'
não comece esse livro achando que ele será como 'a parábola do semeador'. ele não é. e foi isso que fez com que eu perdesse um pouco do encanto por ele no início. então quebro logo aqui as suas expectativas pra que você não quebre a cara como eu. rs

e por que ele é diferente? bem, pra começar, a história aqui não é focada somente na lauren. há aqui outra narradora, a sua filha, larkin. e a história vai sendo contada através dessas duas personagens. porém elas estão em linhas temporais diferentes. e isso acabou com a surpresa da história toda, pelo menos pra mim.

porque quando a larkin contava os fatos acontecidos no passado da mãe dela, eu já sabia que muitas coisas que a lauren narrava nos diários dela iriam ou não acontecer. e aí eu já ficava animada ou então pesarosa pela lauren. não tinha aquele sabor especial da genuína surpresa ao me deparar com um acontecimento inesperado. porque ele não era inesperado.

além disso, achei o começo lento, arrastado. demorou um pouco pra eu pegar gosto pela leitura. depois da metade do livro, mais ou menos, as coisas melhoraram. e fiquei ávida novamente pela história de lauren. há também muitos questionamentos filosóficos acerca do mundo (e o quão eles são atuais, apesar do livro ter sido escrito no século passado!). e o final, então... de emocionar.

o livro não é ruim, longe disso! só ficou um pouco aquém de 'a parábola do semeador'. mas ainda assim ótimo.
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Lenas 01/09/2020

Este livro nos faz pensar muito no mundo como ele é hoje e é triste pensar que algumas das ficções estão se tornando realidade (principalmente essa, que foi escrita pela Octavia em 1998).

A eleição de um presidente que quer tornar a América ?great again" (sim, esta é uma citação do livro, escrito há vinte anos) torna tudo muito parecido com o que aconteceu de fato na vida real (assim como a mensagem dele de odiar e culpar as pessoas que são diferentes). Tudo pode ser feito por eles - assassinato, escravidão, estupro, prostituição forçada.

A leitura desse livro foi difícil em vários sentidos, mas ele é comovente e impossível de ignorar, quase um aviso. Ele também mostra que às vezes a esperança é a única coisa que nos ajuda a superar muitas coisas.

Por fim, gostaria de dizer que amei a forma como o livro terminou citando ?A Parábola dos Talentos? da Bíblia, uma das minhas favoritas.
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