Resenhas - Sabor da Maré

Mari 24/02/2020

Um conto lindamente escrito, que enche de poesia a melancolia da ausência, o luto, a dor da perda. Eric Novello é um verdadeiro talento!

Analu 05/05/2020

SABOR DA MARÉ, de Eric Novello (3.5/5) é um conto super rápido e fluido sobre luto, superação, aceitação e conflitos pessoais. O que você imagina que possa surgir de uma conversa entre a maré e uma garota cujo pai se perdeu no meio do mar para sempre? A questão familiar e o impacto de uma morte nos membros da família também são temas abordados.
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Apesar da escrita incrível do Eric, é um livro mediano. Um passatempo mais reflexivo. Vale dar uma chance à essas poucas páginas que fazem pensar e até emocionam

site: https://www.instagram.com/analulendo/

fev 13/01/2021

Realismo mágico é tudo para mim.

Esse conto do Eric em que a filha tenta entender os seus sentimentos perante a morte do pai e muito bonito. A conversa com a Maré foi sensacional. Como algo tão assustador pode ser tão acalentador?

Tentar entender o que se passa na cabeça de uma pessoa depressiva e que se mata não é uma jornada fácil. E mesmo sem desenvolver, mas explicando de forma simples, o autor deixa isso claro no conto.

suzyjard 17/05/2019

um conto
Um conto com pitadas de mistérios e muita oportunidade de se fazer uma saborosa estória. Mas era apenas algo curto. Um gosto de "acabou?"

Brena 18/07/2019

A história é sobre o processo de luto e sobre como lidar com a perda de um ente querido. São tantos questionamentos quando a morte vem cedo, inesperada. São tantas nuances que a saudade nos deixa. Quatorze páginas de uma narrativa concisa, impactante, reflexiva. Certamente um conto para se ler outras vezes.

Wes 07/03/2019

É um livro curto que passa pelos estágios do luto e sobre nunca saber se a pessoa tá feliz ou não no nosso lado, na verdade a gente nunca para pra perguntar realmente. É sempre um modo automático de perguntar se ?tá tudo bom? quando a pessoa não tá nem aí pra você.

João 10/03/2019

Mar
Cada convite de adentrar o universo mágico do Eric Novello me traz um misto de paz, alegria e ansiedade que eu só costumo sentir no natal.
"Sabor da maré" veio em excelente hora, e é um ótimo aperitivo do que está por vir. Eric Novello é ótimo em criar mundos, tecendo um sistema mágico tão lindo com sua escrita, que a sensação é a de que você poderia morar naquelas páginas. (E se ele consegue fazer isso em um conto de 14 páginas, mal posso esperar pelo seu próximo romance.)

zoni 25/03/2019

Eu adoro o fato do Eric ter um pé na realidade, e outro em lugares incríveis que uma mente brilhante consegue criar.
Eric é sei lá, um tipo de deus da escrita, né? Fico chocado em como ele consegue parecer tão fácil escrever, criar tramas e todas essas coisas. É um conto tão introspectivo, com um leve toque de realismo mágico que trata sobre perda, luto, e inseguranças sobre sentimentos que não são nossos, mas que nos preocupam muito. Fiquei encantado com essa pequena narração que esbanja sensibilidade para todos os lados.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia

victor lopes 30/03/2019

A escrita do Eric é uma das coisas mais maravilhosas desse mundo. Sério.
Ele faz mágica em pouquíssimas páginas, com poucos personagens, poucos cenários, enredo pequeno. E É TUDO PERFEITO.
Quero mais coisas do Eric para ler!

Paulo 28/04/2019

Lidar com a perda nem sempre é algo fácil. Pessoas amadas compõem nossas vidas, completam-na com suas presenças. Quando as perdemos, parece que um vazio se estabelece em nosso peito. Esta é uma história sobre saudade, sobre perda e sobre aceitar que a vida continua independente de quem vai e quem fica. Tudo isto ao sabor salgado da maré de um fim de tarde no Arpoador. Acredito que essa seja a proposta de Eric Novello neste conto curto, porém repleto de significados e emoções.

Falando sobre os aspectos técnicos primeiro, é inegável o quanto a escrita do Eric é carregada de sentimentos. O leitor não consegue não sentir nada durante a leitura. Principalmente aqueles que tiveram a perda de alguém importante em suas vidas e apenas gostaria de entender por que tão cedo. Eu mesmo perdi o meu pai muito jovem (meu pai também muito jovem) e por muito tempo nos questionamos o motivo disso. Se existe um plano maior ou se apenas foi uma coincidência cruel. Talvez um dos aspectos mais importantes na escrita de qualquer obra seja fazer o leitor sentir algo (em outras resenhas eu chamei de empatizar). Algumas das melhores narrativas são aquelas que me fazem feliz, triste, curioso, alegre, reflexivo. Algo com o qual somos indiferentes nunca é um bom sinal.

A história toda se passa em um momento quando Diana está em mais um momento de lembranças particulares sobre o seu pai. A Morte aparece quase que como um espectro. Talvez por sentir que naquele momento, Diana precisava ouvir algo. Claro que os mistérios por trás da morte de seu pai permanecem e isso pode ter sido uma decisão acertada. O objetivo do conto não era descobrir isso, mas uma conversa franca entre a personagem e a algoz de seu pai. Provavelmente todos nós que já tivemos uma perda, já tenhamos conversado em nossos corações com a Morte. É essa "conversa" que nos faz seguir adiante, tocar nossas vidas.

Achei que o Eric poderia ter trabalhado um pouco mais a narrativa, esticado só algumas páginas a mais para sabermos como Diana lidou com as consequências daquilo. Mas, entendo que o tamanho da narrativa foi uma escolha do autor. Também achei aquele trecho com os meninos de rua desnecessário para o cômputo total da narrativa. Não sei... fiquei pensando depois se havia a necessidade de demonstrar o poder da morte. Mas, okay, talvez seja só eu sendo chato. No geral, é um conto rápido, lindo e que certamente vai tocar diferentes leitores de diferentes maneiras.

site: www.ficcoeshumanas.com.br

Thiago 18/02/2021

Um ótimo conto sobre aceitação do passado, sobre o luto e sobre a necessidade de conexão, tudo envolto em uma aura de realismo fantástico. Vale muito a pena ler este conto, nem que seja para ver a técnica do escritor. Eu adorei este conto, afinal somos todos noveletes.

Fernando Perosa 21/06/2019

Mesmo sendo bem curto, é um conto muito impactante, que fala sobre aceitar a perda de um ente querido e passar pelo luto. A dor da personagem principal é muito presente e a escrita do autor é muito precisa. Gostei bastante da personagem Maré e é um conto que lerei mais vezes, com certeza.

Carol Vidal 06/01/2020

Um conto que já te pega desde o primeiro parágrafo e te envolve nas emoções da personagem. Gostei muito a forma cuidadosa e poética que tratou o luto e a morte. Os diálogos são muito bons.

Tainá 23/03/2020

Mas já acabou?
Um conto incrível que eu gostaria que fosse um livro maior. Adorei a pegada de realismo mágico!

Bia 11/04/2020

Fascinante
Um conto tão curto como esse a gente lê tão rápido que poderia até ter passado despercebido. Mas é difícil demais esquecer um conto desse, é como se esquecer do luto.

Diana tem sua primeira conversa com a morte, sentada na pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro. Seu pai, anos antes, faleceu naquelas mesmas águas. Ela, de luto, jamais conseguiu entender, jamais conseguiu decifrar a morte do pai e jamais deixou a dor do luto, a dor da dúvida.

Com uma escrita incrível e um realismo mágico fascinante, Eric Novello te conecta com os personagens de uma forma sem igual. São 21 páginas pra conhecer Diana, sua família e seu pai. Depois dessas 21 páginas você se questiona sobre a morte, se questiona sobre sua vida, se questiona sobre tudo.

A história tem um ar melancólico, porém é simples e delicada. Trata das dores de uma maneira tão singela que nem sei explicar. É simplesmente fascinante!