O Sol Ainda Brilha

O Sol Ainda Brilha Anthony Ray Hinton




Resenhas -


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Bookster Pedro Pacifico 15/06/2020

O sol ainda brilha, de Anthony Ray Hinton - Nota 7,5/10
Quando se discute como o poder judiciário pode ser falho, são casos como o de Anthony Hinton que vem à cabeça. Imagine passar 30 anos no corredor da morte, enquanto se tenta de toda forma mostrar que não cometeu um crime, para, só então, ser declarado inocente. Foi esse nível de injustiça que o autor sofreu e busca compartilhar em sua autobiografia.⁣

Foi com 29 anos que Hinton, um jovem negro e de uma família simples, foi acusado de ter assassinado 2 pessoas. Apesar das inconsistências da acusação, o autor ainda assim foi condenado à pena de morte. Muito disso tem como causa a vontade cega de um promotor em condenar quem ele entende não ser um “cidadão do bem”, bem como a falta de uma defesa adequada, patrocinada por um defensor público que enxergava o processo como só mais uma tarefa a ser concluída. ⁣

É impossível fazer a leitura sem sentir uma extrema revolta contra um governo míope e contra inúmeras violações a garantias básicas de um cidadão. Mas o mais triste disso tudo é pensar como essas injustiças ainda ocorrem e quantos Hintons ainda passarão pelo que o autor viveu.⁣

O racismo é um tema recorrente da obra. É o racismo sob o viés do sistema judiciário, que dá enfoque ao jovem negro dos bairros pobres. O livro também traz à tona a discussão da pena de morte. Se Hinton teve a sorte de conseguir escapar depois de três décadas de prisão indevida, esse não foi o destino de outros condenados à morte pelo Estado.⁣

A maior parte do livro escutei pela plataforma @autibooks. E apesar da relevância, senti que a história ficou um pouco cansativa, principalmente pela repetição de passagens da vida do autor e de algumas reflexões que ele queria passar. E isso foi refletido na nota que dei... Talvez isso seja uma consequência de eu ter optado pelo audiobook, mas não tenho certeza. Ainda assim, vale a leitura! ⁣

site: https://www.instagram.com/book.ster
GABI 25/10/2020minha estante
Deu vontade de ler...


Marcianeysa 25/04/2022minha estante
Eu li o livro e tive a mesma impressão que você relatou no último parágrafo.




Juliana Rodrigues 09/06/2020

Existem alguns livros que possuem tanto impacto sobre o modo como enxergamos o mundo que chega a ser difícil expressar qualquer sentimento em palavras. Saber que uma história assim realmente aconteceu demonstra o quanto ainda precisamos evoluir como seres humanos.

Em vários momentos achei que não fosse conseguir prosseguir com a leitura, pois o racismo é tratado de forma cruel e profunda. Mas esse também é um livro sobre amor e, principalmente, sobre escolher ter esperança, mesmo nos momentos mais obscuros da vida.

Tenho certeza de que vou pensar nesse livro durante muito tempo, não apenas por ter sido uma leitura extremamente dura, mas também por todos os ensinamentos descritos ao longo de cada página.

"A corrida não é vencida por quem é mais rápido, mas por aqueles que têm maior resistência."

Apenas leiam!
Jefferson Vianna 11/06/2020minha estante
Uauuuu... Amei a resenha! =)
Quero ler!


Juliana Rodrigues 11/06/2020minha estante
Ah, muito obrigada! ??

Confesso que ainda estou me recuperando desse livro. Toda a humanidade precisa conhecer essa história.




Roneide.Braga 24/03/2020

Leitura inesquecível!
Eu não tenho palavras pra expressar o que senti lendo esse livro. Foi o pior e o melhor livro que li até hoje. Sem palavras!
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30/05/2020

LEIA ESTE LIVRO
O melhor do ano, sem dúvida!!! aconteça o que acontecer jamais deixe de ser esse livro.
Juliana Rodrigues 31/05/2020minha estante
Será minha próxima leitura! ?


01/06/2020minha estante
Bom demais


Isabela 02/06/2020minha estante
Está na minha lista!!!


03/06/2020minha estante
?


Jéssica Lorena 04/06/2020minha estante
Esse livro é uma das coisas mais extraordinárias que meus olhos já viram e meu coração já sentiu. Belo e triste; triste e belo.


04/06/2020minha estante
Quem dera fosse ficção!




Letty 21/01/2021

O sol ainda brilha conta a história verídica de Anthony Ray Hinton, que foi condenado injustamente e passou 30 anos no corredor da morte. É um depoimento extraordinário que aborda sobre racismo, injustiça, falha do sistema judicial, pena de morte, mas que também fala sobre amizade, perdão, fé e principalmente esperança.

É impossível ler esse livro sem chorar, não consigo colocar em palavras o quanto esse livro mexeu comigo. Em vários momentos tive que fazer uma pausa na leitura, pois quando percebia já estava chorando, por parar pra pensar na injustiça que ele e tantos outros passaram e ainda passam. É uma leitura angustiante, mas que ensina tanto, que faz questionar o sistema, a desigualdade, e tantas outras coisas.

Leitura extremamente necessária, recomendo a todos.

“Não há como saber o exato segundo em que sua vida muda para sempre. Só dá para começar a entender esse momento olhando para trás. E acredite quando eu lhe digo que você nunca, jamais vê esse momento chegando.” (página 14).
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Letícia 02/11/2020

"Meu único crime era ter nascido negro, ou ter nascido negro no Alabama."

“Você precisa saber que é responsável pela maneira como trata os outros, mas não é responsável pela maneira como os outros tratam você.” p. 78

Às vésperas da eleição presidencial americana, finalizei um dos melhores livros que já li na vida e que, sem dúvidas, entrou para a minha lista de favoritos. “O Sol Ainda Brilha” conta a história de Anthony Ray Hinton, um homem negro e pobre do Alabama que passou 30 anos no corredor da morte, condenado por assaltos e assassinatos que não cometeu. Quando finalmente foi inocentado, em 2015, Ray - como ele gosta de ser chamado - já havia passado mais tempo encarcerado do que como um homem livre (ele foi preso aos 29 anos).
Ainda que Ray tivesse como provar sua inocência, o racismo e a pobreza foram fatores determinantes para que ele ficasse preso por tanto tempo. Além disso, o Estado preferia mandá-lo para a morte do que admitir o erro no processo.

“O Alabama é meu lar. Eu adoro o Alabama – os dias quentes de verão e as tempestades no inverno. Adoro o cheiro do ar e o verde dos bosques. O Alabama sempre foi a terra de Deus para mim, e sempre será. Adoro o Alabama, mas não gosto do estado do Alabama. Desde a minha libertação, nenhum promotor , procurador-geral do estado, ou qualquer pessoa que tenha tido algo a ver com a minha condenação pediu desculpas. Duvido que o façam um dia.” p. 293

Ray conseguiu se manter firme graças à sua fé e ao amor de sua mãe e de seu melhor amigo Lester (que foi visitá-lo toda semana, sem exceção, durante os 30 anos) e também do apoio incondicional da mãe e da esposa de Lester.
Mais do que a história de Ray, O Sol Ainda Brilha é um livro sobre um sistema falho e racista e uma pena questionável. Historicamente, o sul dos Estados Unidos (onde está localizado o Alabama) tem a fama do racismo e do preconceito, baseados em modelos escravocratas e de segregação racial dos séculos passados. Foram sulistas que também fundaram a Ku Klux Klan, organização que pregava a supremacia branca e para a qual era inadmissível que os negros libertados após a Guerra Civil tivessem os mesmos direitos e ocupassem os mesmos espaços que os homens brancos.

“– Eu acho que as pessoas nunca deveriam se acostumar com a injustiça – eu disse.
– Então você sabe o que a gente tem que fazer, não sabe, Ray? Sabe o que você tem que fazer sempre?
– O quê?
– Você tem que lutar, Ray. Você tem que nunca parar de lutar.” p. 253

Bom, eu não preciso nem dizer o quanto a história de Anthony Ray Hinton me tocou. Ainda mais quando pensamos sobre o quão recente e presente é o racismo e sua herança, especialmente para países cuja escravidão moldou os rumos da história. Hoje, nos EUA, os negros são pouco mais de 12% da população total e quase 40% da população carcerária - que é a maior do mundo em números (fica a indicação do documentário “A 13º Emenda” sobre o assunto).

“Leia os nomes. Conheça suas histórias. Será que podemos julgar quem merece viver e quem merece morrer? Será que temos esse direito, e será que o temos quando sabemos que, com muita frequência, nos equivocamos? Se um de cada dez aviões caísse, iríamos interromper todos os voos até descobrir qual é o defeito. Nosso sistema é defeituoso, e é hora de colocarmos um fim à pena de morte.” p. 299

Ray lutou para provar sua inocência durante 30 anos enquanto esteve preso e hoje, livre, luta pelo fim da pena de morte nos Estados Unidos.
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Bacurau 30/05/2020

Justiça para quem?
Estou até agora relutando em aceitar a história como verídica. A verdade me deixa nauseado. Se você é pobre e preto, às vezes a melhor e única coisa a fazer é fugir.
Juliana Rodrigues 30/05/2020minha estante
Gostou?

Será minha próxima leitura! ?


Bacurau 30/05/2020minha estante
Acho que foi o melhor do ano até agora! Tenho certeza que você vai amar


Juliana Rodrigues 30/05/2020minha estante
Expectativas altíssimas para esse livro ?

Obrigada!


30/05/2020minha estante
Orgulho da mamãe e do Pedrinho


Bacurau 30/05/2020minha estante
???




tai 05/01/2022

Incrível e necessário
Imaginava que seria uma leitura impactante, mas minhas expectativas foram superadas. É um livro extremamente triste, mas com mensagens muito necessárias.
Deveria ser uma leitura obrigatória.
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Aline Casellato 08/08/2023

Sobrevivendo um dia de cada vez
?Ninguém é capaz de compreender o que é liberdade até ser privado dela.?

Ray é aquela pessoa que cativa a todos e consegue tirar o melhor mesmo estando no pior lugar possível. Condenado por ter cometido assassinatos de 3 pessoas durante roubos de restaurante, aos 29 anos de idade viu sua liberdade ir embora mesmo sendo INOCENTE.

Em vários momentos do livro queremos chorar, a sensação de angústia é grande. Creio que Ray só aguentou tudo isso por Deus, por sua mãe e seu grande amigo Lester.

O que me deixou mais triste é a mãe não ter tido a oportunidade de ter visto o filho ser inocentado.

Espero que o Anthony Ray Hinton tenha uma ótima e abençoada vida mesmo após tantos anos roubados.

Deixo aqui esse trecho, desse livro que definitivamente me marcou, salientando ainda mais como devemos aproveitar nossa trajetória nesse mundo.

?Precisamos encontrar maneiras de nos recuperarmos depois que coisas ruins acontecem. Temos que fazer com que todo final seja um final feliz?
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Barbara Hellen 09/05/2020

@cactosliterarios
Existem alguns relatos que mudam nossa visão de mundo quase que de forma mágica. São tão fortes que é impossível negar sua importância ou ignorá-la. A história de Anthony Ray Hinton é uma delas. Em 1985, Ray Hinton foi condenado ao corredor da morte e passou 30 anos tentando provar a sua inocência. Mesmo com provas, testemunhas, o racismo presente no Alabama - e não só nele, como sabemos - condenou Ray. Fez com que ele perdesse sua vida, injustamente. Como não se revoltar?

Essa história da luta pela justiça é muito comovente. Toca diversas feridas: o racismo, a falha do sistema judicial, as situações precárias das prisões. E apesar de tudo isso ter acontecido no Estados Unidos, é impossível não lembrar do Brasil - onde na teoria não existe corredor da morte, mesmo que a prática prove o contrário. Nunca tive tanta certeza sobre minha opinião em relação a pena de morte, por toda problemática que envolve esse assunto e especialmente por tantos crimes brutos que vemos por ai... Mas, esse livro consegue trazer uma outra visão: em um sistema no qual há falhas e racismo, como a pena de morte pode ser justa? Com certeza esse foi um dos melhores do ano!
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almeidalewis 19/07/2020minha estante
??????




Tati 01/04/2023

O que dizer desse livro... não achei que leria tão rápido. A narrativa te prende, vc quer saber como vai acabar tudo. Uma obra muito rica, cheia de pessoas reais. Uma lição de vida do início ao fim. Saber da existência de uma realidade tão cruel, e das injustiças que sempre estão acontecendo. A grande falha do sistema prisional, onde pretos e pobres não tem direitos nem defesa. Tudo muito revoltante. E saber que é possível fazer diferente, que existem outros caminhos possíveis, aquece o coração com esperança de mudança. Esse livro é valioso.
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Vit 18/04/2021

ainda não consigo achar palavras suficientes que possa descrever o que esse livro e essa história significaram pra mim. me doeu até a alma!
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Dulce 03/10/2021

Inesquecível!!
Um livro emocionante e envolvente desde o prefácio!! Impossível não se envolver pela história de Ray!! Sua força, coragem e bom humor fazem com que a leitura seja rica e inesquecível!!
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