Pensamentos

Pensamentos Blaise Pascal




Resenhas - Pensamentos


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Pedróviz 21/01/2022

Pensamentos
Blaise Pascal viveu grande parte de sua vida dedicado a atividades científicas, sendo conhecido por várias descobertas. Um acidente fez com que ele tivesse a recorrente visão de um abismo, o que o fez se converter à vida religiosa.
Pensamentos é um livro póstumo, pois é resultado da reunião de numerosas anotações avulsas deixadas por Pascal.
As notas sobre religião são ótimas e justificam a leitura.
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gabo 26/06/2012

Vai além
Mais do que uma apologia ao cristianismo, uma análise da condição humana. Não é preciso aderir a doutrina cristã para absorver a reflexão que Pascal propõe.
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Marcos606 06/05/2023

Os Pensamentos são uma mistura das notas de Pascal, que foram reunidas a partir da classificação feita em papéis encontrados após sua morte. Esta obra póstuma é principalmente uma apologia do cristianismo.

Pascal mostra o homem sem graça divina como uma mistura incompreensível de grandeza e abjeção, incapaz da verdade ou de alcançar o bem supremo a que, no entanto, sua natureza aspira. Uma religião que responde por essas contradições, que ele acreditava que a filosofia e o mundanismo não conseguem resolver, é por isso mesmo “para ser venerada e amada”. A indiferença do cético, escreveu Pascal, deve ser superada por meio da “aposta”: se Deus não existe, o cético não perde nada acreditando nele; mas se ele existe, o cético ganha a vida eterna acreditando nele. Pascal insiste que os homens devem ser levados a Deus somente por meio de Jesus Cristo, porque uma criatura jamais poderia conhecer o infinito se Jesus não tivesse descido para assumir as proporções do estado decaído do homem.
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Rogério 13/01/2017

Interessante
Vale a pena ler, mesmo se não for adepto da doutrina cristã, suas reflexões acerca do gênero humano são lindas e perturbadoras, além de, na minha opinião, serem muito verdadeiras. Aprendi muitas coisas aqui.
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nilo 10/07/2022

Gostei muito de conhecer a escrita de Pascal, uma escrita cética, moralista e um pouco trágica em relação ao homem, Muito fácil de acompanhar seus pensamentos.
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Nandprogger 28/04/2011

Canivete Suíço
Porque me refiro assim? porque temos trados religiosos ( para sinceros religiosos e fanáticos) questões sobre ética e política e filosofia existencial . Através dessas reflexões este livro se torna essencial para qualquer filósofo ou simplesmente cristão: uma carta na manga.
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Nandprogger 28/04/2011minha estante
gostei




Braguinha 09/10/2014

Uma obra superestimada
Um desperdício de papel por este filósofo. Marcante é sua passagem quando diz que o homem suporta tudo menos o tédio. Apesar de ter razão nisso, é muito pouco para uma fama tão grande e um volume tão extenso.

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Lista de Livros 12/04/2017

Lista de livros: Pensamentos – Blaise Pascal
“O coração tem suas razões, que a razão não conhece.”
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“Nunca se pratica o mal tão plena e tão alegremente como quando praticado por um falso princípio de consciência.”
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“Eu creio de bom grado nas histórias cujas testemunhas se fazem degolar.”
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“Tenho como um fato que, se todos os homens soubessem o que dizem uns dos outros, não haveria quatro amigos no mundo.”
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Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/03/pensamentos-blaise-pascal.html
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Lucio 01/10/2019

Um Brainstorm que Joga a Alma para o Céu! (mas ela pode se precipitar, ao invés de voar)
INTRODUÇÃO
Este é um dos livros de penetração do espírito humano mais profundos que se pode ler, como o admite o próprio Dr. Franklin Leopoldo e Silva no prefácio. Tudo bem que é uma espécie de 'brainstorm', com pensamentos não raro obscuros e mal elaborados, pela natureza de sua composição, mas naqueles em que Pascal não se deteve e, mesmo adoecido, resolveu elaborar, há luzes magistrais de uma magnífica antropologia filosófica. Todavia, não nos enganemos com isso, pois a obra era o esboço de uma futura Apologia da Religião Cristã que Pascal não pôde completar, e é por aí que esse escrutínio sagaz da alma humana deve ser interpretado.
Embora o próprio Pascal não tenha dado uma ordem exata com a qual todos os pensamentos possam ser organizados, os diversos intérpretes parecem apontar alguns padrões. Esboçaremos o que parece ser a direção principal de sua argumentação intencional.

RESUMO
Enquanto Leopoldo e Silva coloca os argumentos existenciais no final da argumentação, prefiro seguir a sugestão de Etiénne Périer de que Pascal tinha por intenção argumentativa afastar os homens das ilusões do mundo para que seu coração se abrisse às luzes da argumentação cristã. O próprio Pascal observa que há uma inclinação inicial pela qual enxergamos as coisas e que determina nossa interpretação delas. Fala também que os ímpios que não se deixam ser convencidos são impedidos por suas paixões, não pelas razões. Por fim, nota que os próprios judeus não perceberam o Messias por conta da cegueira que se colocaram ao amar o mundo e, com isso, esperar um Messias que lhes desse o mundo, não virtudes, perdão e salvação.
Por isso, ele trata de denunciar a angústia e o tédio da existência, com os quais lidamos por meio da distração, da busca pela ocupação para não nos depararmos com a nossa miséria. Pior ainda. Amamo-nos profundamente, e esse amor próprio é uma injustiça absoluta, uma vez que vemos em nós, mais do que em qualquer lugar, a pior das criaturas, digna de desprezo e repreensão. Mas é justamente isso que não aceitamos e, por isso, buscamos afastar esse conhecimento de nós e dos demais. Esse é o fundamento da rejeição à religião.
Pascal trata, pois, de apontar não apenas a futilidade dessas coisas - inclusive seguindo e ecoando a Agostinho em suas elucubrações sobre a tríade joanina do que há no mundo, a concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida -, como observar a incômoda efemeridade da vida. De fato, estamos às portas da morte e isso torna o assunto do nosso destino post-mortem de suma importância. Tal como ele, determina-se toda a nossa conduta. Não há sensatez que o afaste, mas a maioria dos homens assim revelam a sobrenatural insensatez na qual estão enredados. Pascal, por sua vez, quer descortinar esse aspecto para que nos deparemos com os desafios existenciais da religião.
Rejeitando os argumentos da apologética clássica, Pascal elabora o famoso argumento da Aposta de Pascal. Ela se dirige particularmente à questão das alternativas entre ateísmo e teísmo. Abraçando o pirronismo para destruir tanto os argumentos clássicos em prol quanto contra a existência de Deus, parece-lhe mais racional argumentar pela Aposta diante da condição agnóstica na qual ficamos. Essa não é só a opção mais racional para o post-mortem, como o é para a própria vida aqui, que se torna, então, significativa e mais proveitosa, afinal a vida cristã dirige-se para a busca e prática da virtude, e a vida dada aos vícios e às paixões não só levam ao inferno após a morte, mas na própria vida.
Portanto, apelando ao coração que demanda um significado existencial e almeja a felicidade, Pascal defende o cristianismo como a opção mais racional. Há, aqui, muitas considerações para as 'razões do coração' como opção absolutamente viável, como alternativa ao 'esprit de géométrie', i. e., o 'esprit de finesse'.
Alguém, até aqui, seria levado a uma perspectiva religiosa. Todavia, a qual religião? É aqui que entra a outra parte da argumentação que domina boa parte dos pensamentos. Primeiro, é possível optar pelo cristianismo por ser a religião que consegue arcar com uma descrição realista para a natureza humana, não sucumbindo nem à descrição dela a partir de seus elementos gloriosos, deificando o mortal, nem rebaixando-a ao animalesco a partir de seus elementos menos nobres. De fato, todas essas tentativas são frustradas pela própria natureza. Essa é, pois, a religião que explica o paradoxo da natureza humana. Não apenas isso, como é pela valorização das crenças do coração da natureza humana que podemos nos evadir do dogmatismo, refutado pelo ceticismo, e do ceticismo, que se paralisa e nega as crenças da natureza.
Mas não só isso, como é a religião que apresenta os fundamentos históricos mais bem elaborados, e uma visão de Deus atestada pela própria moralidade inerente a nós. Não só é religião deveras antiga, como possui apreciação de seu conteúdo exímio e apresenta milagres diante de testemunhas numerosas de modo a serem inegáveis e, principalmente, apresentam profecias que comprovam a veracidade de seus escritos - algo inigualável nas outras religiões. Portanto, a única religião que se apresenta como realmente digna de nota é o cristianismo.
Há ainda uma consideração absolutamente genial, e que também serve para rejeitarmos a teologia natural. Esse 'deus dos filósofos' não é relacional, e alcançá-lo não gera senão soberba. Não é o conhecimento de Deus que nos humilha por nossas maldades e nos exalta por sua misericórdia. É, portanto, por meio do Messias profetizado que podemos conhecer a Deus. Não só isso, como é só por meio da graça que podemos vencer a carne e, seguindo as razões do coração, abraçar a fé.
Todos esses argumentos, embora sejam muito bons, são apenas suficientes para convencer quem está buscando a Deus com sinceridade. Deus se esconde para que os ímpios não o vejam. Por isso, as evidências guardam um tom de sutileza para que se avilte a cegueira dos ímpios presos em seus vícios e paixões.
Este nos parece o escopo geral da argumentação pascalina.

REFERENCIAL TEÓRICO
Pascal vale-se de fartas referências. As menções aos antigos pagãos clássicos (como Horácio, Cícero e Virgílio) estão normalmente mediadas por Montaigne. Aliás, Montaigne lhe é fonte para o pirronismo do qual ele se vale para desmascarar os ateus e a teologia natural. Pascal dialoga também com o estoicismo, normalmente de forma crítica. Suas menções a Agostinho e Tomás de Aquino são muito comuns. Ele se volta contra os jesuítas, principalmente contra Escobar, embora também destine algumas de suas críticas a Molina, Lutero e Calvino. Descartes é certamente o paradigma de racionalismo que ele está rejeitando durante todo o escrito. E Jansênio, bem como seus colegas jansenistas, evidentemente aparecem em suas citações, bem como outros padres famosos da época. Ainda deve-se mencionar a intimidade do Autor com as Sagradas Letras.

CRÍTICAS
Lamentamos, particularmente, a imprecisão das suas críticas aos luteranos e calvinistas, os quais guardam mais semelhanças com ele do que imagina. Também achamos fracas suas defesas de alguns dogmas estritamente católicos - embora, às vezes, parece que ele escorrega alguns críticas ao papa, mesmo que noutros pensamentos lhe devote a ortodoxa honra católica.

RECOMENDAÇÃO
A despeito desses pequeníssimos problemas, a obra vale a pena ser lida por absolutamente todo mundo! Instiga a alma a considerar as questões mais importantes da vida e aponta a luz da direção correta. Filósofos e teólogos, principalmente, têm obrigação de ler. Mas é bom que haja ao menos algumas noções mínimas de discussões existenciais e será uma leitura muito melhor aproveitada se for considerada por alguém com algum treinamento no pensamento de Agostinho, Montaigne e Descartes. Particularmente, para quem pesquisa argumentos existenciais, argumentos de apologética evidencialista-histórica (ou 'jurídica'), para discussões morais, antropológico-teológicas ou filosóficas, epistemologia religiosa e até mesmo teologia bíblica do antigo e novo testamentos, bem como proveitosas considerações eclesiológicas.
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Ricardo Rocha 14/06/2016

“O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
Não é letra de samba mas um mínimo fragmento dessa fonte inesgotável de sabedoria.
"A vaidade está tão entrada no coração humano aqueles que escrevem contra a glória pessoal se vangloriam de escrever acerca disso tão bem, e os que os leem querem a glórias de os terem lido. E eu que escrevo isso... e vc, que me lê..."
Maravilhoso Pascal
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Maselha Alves 05/08/2018

Pensamentos de Blaise Pascal um livro para se inspirar e conhecer mais os pensamentos
Blaise Pascal - Pensamentos, um livro contando sobre os pensamentos em diversas áreas.


"Se sonhássemos todas as noites a mesma coisa, ela nos afetaria tanto quanto os objetos que vemos todos os dias; e, se um artesão estivesse certo de sonhar, todas as noites, durante doze horas, que
é rei, creio que ele seria quase tão feliz quanto um rei que sonhasse, todas as noites, durante doze horas, que era artesão. Se sonhássemos todas as noites que somos perseguidos por inimigos e agitados por fantasmas penosos, e se se passassem todos os dias em diversas ocupações, como quando se faz uma viagem, sofrer-se-ia quase tanto como se isso fosse verdadeiro, e se teria receio de dormir como se tem de despertar quanto se teme entrar (realmente) em tais desgraças. Com efeito, esses sonhos causariam quase os mesmos males que a realidade. Mas, porque os sonhos são todos diferentes e se diversificam, o que se vê neles afeta bem menos que o que se vê em vigília, por causa da continuidade, que não é, contudo, tão contínua e igual que não mude também; mas, menos bruscamente, se não raramente, como quando se viaja; e então se. diz: Parece-me que sonho; pois a vida é um sonho um pouco menos inconstante."


O livro é bem complexo, fala sobre os pensamentos de Pascal na área do conhecimento cientifico, religioso, filosófico e entre outras. Conta um pouco sobre a sua história o começo de tudo, sua carreira e dali vem as opiniões daquilo que acreditava, várias citações mencionadas no livro são importantes para o nosso conhecimento, podemos analisar como eram os pensamentos das pessoas naqueles tempos, em que acreditava, no que defendiam e muitas coisas relatadas quase não há diferença no nosso século, há não ser os momentos daquilo que se passavam, mas isto é caso a parte.
Recomendo bastante para quem ama Filosofia e Religião.

Espero que tenham gostado.


site: https://maselhaalves.blogspot.com/2018/08/pensamentos-de-blaise-pascal-um-livro.html
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Diego de Paula 21/07/2018

Ótimo livro
Um ótimo livro que mostra visões e pensamentos diferentes.
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Felipe 05/02/2023

Magnífico
Pérola sobre a natureza humana. O entendimento de Pascal sobre o ser humano é simplesmente espetacular, daqueles que conseguem arrancar as cortinas que tentam esconder a verdadeiro face do coração. Só assim para sobreviver nesse período de marketing pessoal barato, tão amplificado pelas mídias sociais. Faríamos bem em ouvir as observações de Pascal, Agostinho e outros da mesma linha.
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Pablo Paz 24/03/2024

Meditations Pascaliennes
Meditations Pascaliennes

"Nunca se pratica o mal tão plena e tão alegremente como quando praticado por um falso princípio de consciência".

"Os homens nunca praticam o mal tão completa e entusiasticamente como quando o fazem por convicção religiosa".

Uma obra de filosofia sui generis, tal qual os aforismas de Nietzsche, que não dá para ser lido duma vez. Terá sido escrito tanto como contraponto quanto como complemento ao racionalismo renascentista de um Erasmus de Roterdã ou de um Montaigne, em minha modesta opinião de leitor comum?

De todo modo, é obra de cabeceira, quase um livro de orações, como o queria seu autor, Blaise Pascal, religioso que era e que sempre fora. O leitor abri-la-á sempre que estiver perdido ou em crise existencial e, aqui e ali, há de encontrar algo para meditar e suprir aquela fome sem nome, busca de sentido talvez, que muitas pessoas possuem...

Um livro para ter.
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