Rafael 11/08/2020
Alan Moore é um dos autores mais prolíficos (para não dizer geniais) que já li. Apesar de eu não gostar de tudo que ele escreveu, sou obrigado a concordar que sua contribuição para a Nona Arte é inestimável: Watchmen, V de Vingança e Do Inferno são apenas alguns dos nomes que mais se destacam de sua bibliografia. Mas A Liga Extraordinária tem um quê singular que a eleva acima de todas as suas obras.
A premissa é até simples, e condiz em certa medida com o arquétipo de histórias de quadrinhos com que estamos acostumados: um grupo de heróis que, unidos, precisam salvar o mundo de ameaças orquestradas por vilões e seres alienígenas. Ainda mais atualmente, em que ganham cada vez mais destaque os filmes da Marvel e da DC, A Liga Extraordinária: 1898 poderia ser considerada simplesmente uma cópia dos clássicos Vingadores ou Liga da Justiça.
Todavia, estamos falando de Alan Moore. Nossos heróis não são os super-heróis convencionais ao estilo de Capitão América, Homem de Ferro e Batman. Pelo contrário, são, literalmente, personagens literários.
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