Eu falar bonito um dia

Eu falar bonito um dia David Sedaris




Resenhas - Eu Falar Bonito um Dia


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gilmarpsicologo 23/08/2023

Estou amando ler as obras de David Sedaris, um estilo de leitura que me inspira a escrever: cotidiano e humor! De maneira excelente relata situações de sua vida, tendo maior foco em seu pai e o período que morou em Paris e tentou aprender o idioma da maneira mais hilária possível.
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condadodeyork 02/10/2016

Leitura Boa final ruim
Leitura despretensiosa, mas muito irregular. Há pontos hilários e pontos de grande reflexão. Os da infância são ótimos e o ponto de vista de um americano tentando apresentar outro idioma é sensacional.
Mas a obra apresenta momentos irregulares e o final não é nem pensado. Parece que o livro foi entregue de qualquer jeito.
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29/01/2016

David Sedaris é TÃO engraçado. Fiquei com marcas de dentes nos lábios de tanto morder a boca para não pagar mico dando gargalhada como uma louca sozinha no metrô. Acho tão fácil um livro te fazer chorar, mas quase impossível um que te faça gargalhar de verdade. E esse é uma dessas raridades.

Não vou mentir, ele não é inteiramente redondo. Tem partes fraquinhas e outras que você não entende direito, mas nenhuma é desinteressante.

É uma coletânea de memórias autobiográficas relatadas com humor negro e acidez. Ele vai contar sobre momentos de sua infância (o livro começa com o seu tratamento para consertar a língua presa); a família biruta, mas engraçadíssima (sua irmã Amy é igualmente palhaça e apronta várias também. A melhor é o que ela fez com ele dentro do vagão do metrô enquanto se despedia dele. Ri litros); ele aprendendo francês (por isso o título desse livro) e outras situações do dia a dia, como quando ele foi confundido por um turista em Paris por dois americanos que começaram a fofocar a respeito dele(hilário). Ele também aborda várias questões depressivas de uma forma leve e cômica. É viciante.
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San... 05/10/2014

O livro conta histórias do cotidiano do autor. A narrativa, que de inicio parece meio monótona, acaba por se mostrar hilária. Algumas passagens, como a explicação do que seja a Páscoa me fizeram chorar de rir. Percebe-se no autor a leveza de encarar os próprios percalços com graça e bom humor. Gostei e indico.
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jota 14/04/2014

Muito mim gostar
Algumas coisas que escrevi sobre David Sedaris em 2011 (quando li Pelado, da editora Lugano, 2003) também valem para este livro: “seu humor às vezes lembra um pouco as histórias de Woody Allen (...) ao escrever sobre os parentes ou a comunidade onde nasceu e cresceu.”

E continuava dizendo que Sedaris demonstrava seu imenso senso de humor ao narrar situações que realmente aconteceram com ele ou com alguém próximo ou que foram inventadas por ele, não importava. Mesmo quando elas não eram plenas de humor, Sedaris tinha um jeito especial de contá-las que as tornava interessantes sempre.

Eu Falar Bonito Um Dia (2008) é dividido em duas partes. Na parte Um, bastante autobiográfica, Sedaris, como no livro anterior, fala novamente de si e de sua família ou conhecidos especialmente em Raleigh, Carolina do Norte, uma cidade de poucos atrativos mas que vista por seus olhos se torna um lugar pitoresco e de personagens curiosos para os leitores. São treze histórias nesta parte; destaco um trecho de A Curva de Aprendizado:

“Um ano depois da minha formatura na faculdade (...), um terrível equívoco foi cometido e me ofereceram um cargo de professor numa oficina de redação. (...) Assim como marcar gado ou embalsamar mortos, dar aulas era uma profissão que eu nunca considerara a sério. Eu era claramente desqualificado, mas aceitei o emprego sem hesitação, pois me permitia usar uma gravata e ser tratado por sr. Sedaris. (...) O cargo foi oferecido na última hora, quando o professor contratado achou um emprego mais rentável na entrega de pizzas.”

Na parte Deux, mais engraçada, são catorze histórias com suas impressões sobre a França, a língua francesa, os franceses em geral e americanos fazendo turismo no país (este um texto muito, muito engraçado). Sedaris passou algumas temporadas na França, em Paris ou num vilarejo na Normandia, na casa de um então namorado americano que lá morava. Dessas experiências é que veio o título do livro, uma história sobre seu esforço, aos quarenta e um anos, para aprender francês com uma professora parisiense sádica. Um trecho de Eu Falar Bonito Um Dia:

“Amontoados nos corredores [da escola] e tirando o máximo de nosso francês patético, eu e meus colegas estudantes produzíamos diálogos do tipo comumente entreouvido em campos de refugiados.
“Às vezes mim chora sozinho de noite.”
“Isso ser comum para eu, também, mas seje mais forte, você. Muito trabalho e um dia você fala bonito. As pessoa começa a te amar logo. Talvez amanhã, tá bem?””

Quer dizer, ninguém vai gargalhar lendo este livro, nem todas as histórias são lá tão engraçadas pois não é um volume de anedotas. Mas várias delas são hilariantes porque coisas estranhas ou absurdas aconteceram com o autor ou foram imaginadas por ele a partir de fatos reais muitas vezes. Ou ainda porque Sedaris sabe contá-las como poucos, com sua narrativa plena de humor inteligente. E assim, mim gostar desse livro muito, eu diria imitando Sedaris.

Lido entre 11 e 14/04/2014.
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Alexander 17/01/2013

Comédia de erros!
Na primeira parte do livro David Sedaris consegue mostrar o lado cômico das relações familiares e da sua infância, situações que até poderiam ser de certa maneira tristes, na visão dele se transformam e ficam extremamente engraçadas. A segunda parte é focada na sua passagem pela França, tal como a dificuldade de aprendizagem da língua, é inevitável não nos identificarmos com autor e rirmos dele e de nós mesmos na sucessão de fatos do cotidiano que moldam suas relações com os franceses e também com os estrangeiros que moram ou visitam o país.
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Aguinaldo 20/01/2012

eu falar bonito um dia
No ano passado li e gostei de um livro de David Sedaris chamado "De veludo cotelê e jeans". Havia um frescor, uma vívida imaginação, um estilo ácido, direto mesmo, que me encantou do começo ao fim. Já este "Eu falar bonito um dia" é um porre, maçante mesmo, totalmente descartável, também, do começo ao fim. Talvez o editor brasileiro já soubesse disto quando publicou aquele (que é de 2004) antes deste último (que é de 2000) e portanto resolveu apresentar o melhor peixe antes das sobras. Vá saber. Da primeira parte, onde ele fala de suas experiências da juventude, na escola, nos primeiros empregos, com a família, ainda se pode dizer alguma coisa boa, mas a segunda parte, onde ele descreve sua vida na França é muito ruim. Principalmente nesta segunda parte "Eu falar bonito um dia" é alicerçado nas diferenças linguísticas e culturais entre os Estados Unidos e a França (e é um livro escrito antes dos atentados de 11 de setembro, que recrudesceram e tiraram o humor desta disputa, mas esta é outra história). O sujeito emigra para uma cidade rural francesa e descreve várias facetas de seu envolvimento com a língua. Na primeira ou segunda vez ainda ficamos interessados. Quem já não experimentou o estranhamento de se ouvir falando um idioma diferente na frente de um nativo pela primeira vez? Mas a fórmula é repetida vezes demais para que arranque algo mais que um esgar de meu rosto depois de certo tempo. Tudo muito repetitivo. Mas vamos em frente (e com alguma paciência, já se vê). [início 16/12/2008 - fim 18/12/2008]
"Eu falar bonito um dia", David Sedaris, tradução de Bruno Gomide, editora Companhia das Letras (1a. edição) 2008, brochura 14x21, 246 págs. ISBN: 978-85-359-1237-1
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Nathalia 09/09/2009

David Sedaris é uma figura. E seu livro - totalmente autobiográfico - é uma delícia de ler.
Essa coletânea de crônicas vai desde a infância do escritor na Carolina do Norte, sua passagem pela faculdade de Artes, sua relação com as figuras bizarras de sua família, seus empregos frustrados, sua mudança para a França e a luta - cômica - para aprender o idioma.
Tudo muito bem costurado com memórias pessoais e argumentos sarcásticos.
Um dos cronistas mais interessantes que já li.
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