História da Bruxaria

História da Bruxaria Jeffrey B. Russell...




Resenhas - História da Bruxaria


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Ari Phanie 19/03/2020

Belíssima edição, mas conteúdo superficial
Quando eu iniciei esse livro, logo na introdução achei que seria uma decepção. O autor trazia um breve resumo do que ele falaria ao longo do livro, mas o seu apanhado de informações me pareceram jogadas de qualquer jeito com até mesmo menções a crendices e mentiras propagadas ao longo de séculos que não são base para nada. Apesar de entender que tais coisas fazem parte da cultura e história da bruxaria, me pareceu algumas vezes que os autores não discordavam de que pudesse ter existido uma bruxaria diabólica que usava espíritos e sortilégios e que alguns que queimaram nas fogueiras eram de fato, feiticeiros. Confesso, isso soou muito estranho pra mim vindo de historiadores.

Felizmente a partir do primeiro capítulo há uma melhora já que o conteúdo começa a ser centralizado no que seria a bruxaria/feitiçaria em várias culturas e períodos diferentes e como elas se interligam entre si. Mas eu continuei a achar a forma narrativa mal elaborada. O livro tem um bom conteúdo, mas ainda é um monte de informação colocada ali sem muito cuidado com o aprofundamento e que se repetem incansavelmente. Eu acreditei que tudo isso melhoraria quando chegasse a hora de falar da atual bruxaria, a neopagã. Mas não, o livro fica ainda mais cansativo. Essa era a parte que eu mais ansiava porque eu mesma já tive meu contato com a Wicca e conheci bastante da religião, só que os autores se restringiram a falar de como surgiu a bruxaria neopagã, não mencionando quase nada do que ela é hoje.

As partes que mais gostei foram quando eles levantaram a questão social da bruxaria, quando as pessoas usaram a Inquisição para punir vizinhos e outros com os quais tinham problemas de convívio, ou deixaram seu preconceito contra pessoas que consideravam "esquisitas" falar mais alto e condená-las. E gostei mais ainda quando falaram sobre como a misoginia foi uma das principais influências para as perseguições. Nem todos os que morreram durante a "caça às bruxas" foram mulheres, mas elas foram os alvos principais. Apesar de eu considerar as questões religiosas relevantes no que aconteceu naquele período, o sistema sociopolítico patriarcal foi, ao meu ver, o motor que deu vida à engrenagem de perseguição. Mulheres eram consideradas cercadas de mistérios e possuíam artes que eram vistas com desconfiança; eram "sedutoras, de língua traiçoeira, perversas, intelectualmente deficientes, propensas a hesitar na sua fé, vingativas, mentirosas por natureza", sendo assim, onde mais deve residir todos os males do mundo? Se essa cultura machista não tivesse existido, sido legitimada e propagada pela Igreja, pelos homens e mesmo por outras mulheres, a caça às MULHERES diferentes, solteiras, idosas, parteiras, curandeiras, viúvas, intrépidas, etc, teria existido? Essa cultura poderia ter morrido naquele período obscuro, mas você concordaria que a perseguição terminou? O feminicídio não seria a nossa atual caça às bruxas?

Enfim, é um livro para passar o tempo com conteúdo limitado, mas se você é iniciante no assunto ele pode te dar uma boa base. Você não vai obter aprofundamento do tema, mas se tiver começando, eu recomendo.
Otávio Augusto 04/07/2020minha estante
Quais outros livros sobre bruxaria você recomenda ? Tenho interesse pelo assunto


Ari Phanie 05/07/2020minha estante
Oi, Otávio. Recomendo Calibã e a Bruxa, e História Noturna. Especialmente com o primeiro tu vai conseguir uma visão socio-histórica da bruxaria, e a autora disponibiliza uma enorme bibliografia, de onde tu tens ótimas recomendações e uma ideia de q tipo de leitura te agrada sobre o assunto.


Otávio Augusto 05/07/2020minha estante
Muito obrigado !!


Deinna 19/01/2021minha estante
Oi Ari, obrigada pelo seu comentário!! Muito explicativo!! Isso ajuda muito! Quero começar a ler sobre o assunto, e vi que vc o indica para ter uma base inicial, mas você teria outro para indicar? Também para iniciante, que seja melhor! Obrigada mais uma vez


Deinna 19/01/2021minha estante
Queria algo que fosse uma leitura fácil, pra iniciar, sem me assustar tanto, devido ser um tema tão forte. Vi as suas indicações de Calibã e a Bruna, e História Noturna. Qual me indica pra começar? Por favor


Ari Phanie 19/01/2021minha estante
Deinna, além desse, História noturna. Ele é de fácil leitura, mas é um livro de história da bruxaria, então é meio denso. Tem um chamado O livro completo de bruxaria, mas ele é bem completo meesmo, pelo que eu saiba. Ainda não li, mas para além de história, ele tem rituais, tradições, etc, da Wicca. Qnd eu comecei a ler sobre o assunto foi mesmo através de textos de história que eu procurava na internet, nos sites de busca mais sérios. Ou não tbm kkk. Hoje indico o google acadêmico. Enfim, espero ter ajudado. E qnd tiver se aprofundado mais no assunto, dá uma chance pra Calibã e a Bruxa que é incrível, mas MTO denso. Abraços.


Deinna 22/01/2021minha estante
Obrigada mais uma vez Ari! Sim, espero poder ler esses outros também! Com certeza é um tema que vem me interessando muito! Beijoss



pieguimaraes 22/06/2023minha estante
Acho que era esse o intuito, dar uma ?pincelada? na história geral mais, não, não é um livro de história.

Pode ser facilmente usada para base de pesquisas, mais não para preencher lacunas.

O que eu indico durante a leitura é fazer anotações e pesquisas sobre fatos pontuais, assim você se aprofunda e entende o contexto.




Biel 10/04/2021

Um livro mais para aprender novo "vocabulário"
Os autores do livro são historiadores extremamente renomados ,acho que colocar a espectativa por causa desse fato me deixou decepcionado quando eu desbravei o livro como um todo .Penso que a profundidade dos assuntos se deu de forma vaga e nem culpo os autores devido ao tamanho do livro ,mas parece que ambos quiseram bater um martelo eterno do início ao fim do livro para desmentir um "Mito" que de acordo a visão de algum tipo de pessoa da época poderia muito bem ser verdade .
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Thamiris.Treigher 14/03/2021

Muito aprendizado!
Um relato completo desde a feitiçaria antiga, passando por suas origens, mudanças, desenvolvimento, estereótipos, reviravoltas, perseguições, tradições e correntes. Um apanhado histórico, principalmente em relação à caça às bruxas, com discussões sobre o que pode ter causado esse absurdo doloroso (e muito revoltante). Também trata sobre a bruxaria moderna e sobre figuras importantes e essenciais em toda essa trajetória. Aprendi muito, muito mesmo com esse livro. Super recomendo!
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Hélio 31/05/2020

Uma surpresa!
O livro, além de elucidar questões históricas ricas e interessantes sobre os desdobramentos da bruxaria ao longo dos séculos, nos trás uma visão interessante sobre como *um mal comum que pode ser apontado e acusado, tendo pessoas ou um grupo personificando todos os problemas da sociedade*, pode elucidar inclusive, imbróglios políticos atuais.
Leitura e . 31/05/2020minha estante
Oii.. bom diaa, tudo bem? Desculpa interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar para seguir meu instagram literário e me acompanhar em minhas leituras... E vai rolar sorteio de um livro hoje!! Te espero la! Obrigado ?

@leituraeponto




janaina.lagini 07/05/2023

Resenha
Primeiramente devo ressaltar que esse livro é um livro acadêmico, escrito por historiadores e com linguagem acadêmica. Parecia que era mais um texto que eu tinha que ler para a faculdade.
Apesar de eu achar uma leitura densa, o conteúdo é muito bom, além de ter várias imagens. Levei vários tapas na cara ao ver conceitos e histórias que achava que eu sabia sendo desmistificado.
Recomendo para quem tem coragem.
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Thay 25/06/2020

Ótimo livro! É simplesmente incrível ver o legado das mulheres fortes do passado.
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Kekeu 25/06/2021

Panorama geral sobre bruxaria
Creio que a pretensão do livro foi trazer um visão geral sobre bruxaria. Serve muito como um primeiro passo didático na temática, principalmente quando explica como o estereótipo ocidental de 'Bruxa' foi moldado com o tempo.
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@ALeituradeHoje 24/01/2022

Não foi pra Mim
Não sei se foi o tema ou a forma como foi escrito, a questão é que foi bem difícil terminar a leitura. Parece que os próprios escritores não levam a sério o tema.
Não foi pra mim.
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ThayAvalon 04/05/2022

Um livro completamente importante e acadêmico!
Uma pesquisa muito legal, e bem resumida do que é , foi e onde se acredita que tenha originado o termo Bruxa, a religião, a importância e influencia que teve na vida das pessoas, jovens e autores de séculos atrás até o momento atual. Adorei pra quem quer saber mais, de modo totalmente acadêmico sem opinião é divulgado relatos e atitudes quanto a religião da Wicca e o movimento das igrejas durante décadas com a tolerância aqui imposta.
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nalewbs 14/06/2020

Um livro de História que com certeza vou reler
Quem vê a capa e pensa se tratar de uma ficção, se engana, embora eu gostaria que tudo que foi relatado nesse livro fosse ficção. Muitas mulheres sofreram por serem acusadas de bruxaria. A Inquisição foi responsável por MUITAS mortes e me sinto enjoada ao pensar que isso era aceito e comum. Esse livro é uma obra muito bacana para quem se interessa por bruxaria e sua relação com a condição das mulheres, num passado não muito distante. Vale muito a pena e se tornou um dos meus favoritos do ano.
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Ringdingdong 27/12/2022

Achei que não ia
Finalmente eu terminei esse livro. Juro, quase que desisto do livro. Não me prendeu em nenhum momento porém tenho que admitir que é uma boa base para iniciantes já que não se aprofunda no tema mas fala dele superficialmente.
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belless 17/08/2022

História da Bruxaria
Livro bem confuso e difícil de ler, em diversos momentos fiquei perdida. Teria que ler de novo pra entender mas não vou ter a mínima vontade. Vale a pena se você tiver paciência, e também para conhecer mais a fundo sobre a história da bruxaria e principalmente sobre a caça às bruxas.
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Mousa 06/08/2022

Cansativo, mas instrutivo.
Eita, demorei pra terminar, mas valeu a pena. Os autores apresentam a bruxaria de forma cronológica e conceitual. Amei que o último capítulo resume todo o livro
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Coruja 02/10/2019

Do momento em que esse livro apareceu em pré-venda, a primeira coisa que me veio à cabeça foi ‘preciso dele para o All Hallow’s Read’. No momento em que li o sumário, contudo, e vi que o livro era dividido em duas partes, uma para o passado da bruxaria outro para bruxaria moderna, comecei a me sentir como os editores da Garamond no livro O Pêndulo de Foucault, de Umberto Eco. A Garamond é uma editora que produz, de um lado, livros acadêmicos e, em outro selo, livros repletos de teorias conspiratórias acerca de ciências ocultas - do tipo, quanto mais insólito, tanto melhor.

Começando a ler História da Bruxaria, não demorou tanto para que me desfizesse de tal temor e fosse absolutamente fisgada: o livro de Burton Russel e Brooks Alexander é muito mais interessante do que eu imaginava.

A introdução, explicando a evolução da ideia de magia - de alquimistas e astrólogos para cientistas -, passando pelas raízes etimológicas de palavras como ‘witch’ (do inglês antigo wiccian, que significa “lançar encantamento”) a ‘wizard’ (do inglês médio wis, “sábio”) até refletir sobre as funções sociais da feitiçaria, fez-me lembrar muito do ensaio do Pratchett sobre bruxas, magos e arquétipos na literatura fantástica - Porque Gandalf Nunca Casou -, tema que ele desdobrou em seus livros sobre as bruxas de Lancre e os magos da Universidade Invisível.

Na verdade, eu me vi fazendo muitas referências cruzadas enquanto lia História da Bruxaria - minhas referências começaram a criar referências de tanto que eu saí costurando relações entre o que ia aparecendo e leituras pretéritas: Carlo Ginzburg, Neil Gaiman e Marion Zimmer Bradley são alguns dos que me vieram muito à mente.

A primeira parte, como já disse, trata do passado, especialmente da histeria herética que levou à Inquisição e sua tenebrosa caça às bruxas. Contrariamente ao que popularmente se pensa, tal fenômeno não começou na Idade Média e nem é ligado exclusivamente à Igreja Católica: ela foi um produto da Renascença e da Reforma e de um resgate do direito romano, que era totalmente intolerante com bruxas e bruxedos (por paranóia dos imperadores, que achavam que estavam particularmente vulneráveis à queda de suas posições de poder em razão de feitiços e magia).

A feitiçaria - e aqui tratamos da ideia de maneira universal - tinha por funções aliviar tensões sociais dentro da cultura de uma comunidade, sustentando seus valores, servindo como um sistema de justiça e dando também aos membros um senso de poder diante de realidades inexplicáveis (olá, vovó Cera do Tempo). Na Europa, contudo, tais ideias se misturaram com religiões pagãs, folclore local e a questão da heresia - heresia não no sentido de satanismo, como alguns possam talvez pensar, mas na noção de que qualquer comunidade cristã vivendo em desacordo com as regras da Igreja estabelecida são heréticas.

No início, muitos dos que foram condenados como bruxos eram nada menos que cristãos que pensavam em sua religião de forma diferente do paradigma.

História da Bruxaria discorre aqui sobre os crimes e abusos cometidos pelos ditos caçadores de bruxas, sobre o efeito psicológico de tais perseguições em comunidades compactas, as diferenças entre legislações nacionais sobre o assunto (achei muito curioso o fato de que, na Inglaterra, a questão era tratada dentro do direito civil, e as bruxas eram enfocadas, não queimadas, diferente do resto do continente europeu) e, claro, a vulnerabilidade feminina em tais situações.

Conclusões desta primeira parte comparam a caça às bruxas aos crimes contra humanidade praticadas no regime nazista e stalinista, ‘mais um capítulo da história da maldade humana’. Do meu ponto de vista, é uma dedução que faz muito sentido.

Uma curiosidade: a Inglaterra continuou tendo códigos legais sobre bruxaria até 1951; em 1963, em meio a uma onda de profanações a igrejas e cemitérios, chegou a ser apresentada uma petição para o restabelecimento de leis contra bruxaria, mas a moção foi negada. Parece piada, mas vejam só: mês passado vi uma matéria sobre livros de Harry Potter banidos de escolas nos Estados Unidos por apresentar ‘feitiços reais’, tendo o leitor grandes chances de conjurar ‘espíritos malignos’ lendo as histórias de J. K. Rowling. Nesse contexto, não posso deixar de concordar com os autores do livro quando eles observam que tempos de paz, tolerância e sanidade são a exceção à regra e não o contrário...

A seção seguinte do livro cuida da bruxaria moderna, alçada ao posto de religião neopagã. Aqui se explica que a teoria - ou teologia - da wicca foi construída em cima de uma suposta herança pagã pré-cristã que teria subsistido ao longo de toda a Idade Média. No entanto, esse argumento nasceu de historiadores (às vezes nem isso) que aceitaram os registros dos inquisidores - impostos sob tortura e que seguiam uma lista de perguntas previamente selecionadas que se adequavam à visão do inquisidor - como se fossem realidade.

Em outras palavras… os inquisidores e caçadores de bruxas tinham sua visão do que era bruxaria. Educados numa cultura clássica (há de se observar que muitos eram doutores da lei), conheciam as mitologias pagãs e resgatavam desses mitos as imagens que mais se assemelhassem ao que eles acreditavam ser rituais satânicos. Capturavam suas bruxas e feiticeiros, colocavam-nos sob tortura e então começavam seu roteiro de questões. As confissões não eram algo espontâneo do tipo “eu sigo Diana na grande caçada” ou “danço nos sabás com um demônio que lembra o deus Pã”. Os inquisidores perguntavam e as pessoas diziam ‘sim, fiz isso, fiz tudo isso que vossa excelência diz que fiz, e também fizeram fulano, sicrano e beltrano’ - porque era uma regra desse tipo de interrogatório querer que o torturado incriminasse o maior número possível de outros bruxos.

Os estudiosos que construíram essa teoria da bruxaria histórica como faceta de um grande e único culto pagão parecem esquecer que a Europa é um continente de culturas muito diferentes que ainda hoje têm dificuldade de conversar entre si (Brexit é só um exemplo). A culpa, claro, são dos românticos, que adoram apimentar suas histórias com um pouco de ocultismo conspiratório, mas isso não vem ao caso.

Essas conclusões, contudo, não descontam a importância da wicca como uma religião. Sequer significam que tudo o mais seja uma mentira (o ópio do povo). Religião, afinal, é uma questão de crença, de fé, e não importa muito se os deuses em que você acredita sejam sobreviventes de cultos pagãos que atravessaram gerações e milênios. Toda religião começa como uma ideias e histórias costuradas numa colcha de retalhos, buscando fazer sentido da vida que nos cerca. Considerando a importância que a wicca dá à sustentabilidade, ao cuidado com a Mãe Terra, a auto-análise e busca instintual de si mesmo, considero-a algo positivo.

Terminei História da Bruxaria mais satisfeita do que imaginara a princípio. O livro é um excelente estudo histórico, conciso, um bom material de introdução a quem se interessar pelo tema.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2019/10/all-hallows-read-historia-da-bruxaria.html
Lramires 17/01/2020minha estante
profundamente apaixonado por essa resenha e com uma enorme admiração pelo teu nível intelectual!! vou iniciar a leitura hoje com ainda mais entusiasmo :)


Coruja 09/09/2020minha estante
Obrigada!




Signorelli.Amanda 23/08/2022

Achei um livro extremamente cansativo e confuso em algumas partes, a maior parte da história contada é referente a caça as bruxas e a bruxaria que a igreja católica inventou, somente no final fala sobre a bruxaria moderna com a criação da Wicca. Gostei do livro para saber toda a história que se passou, mas achei que seria mais aprofundada a bruxaria atual.
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