A Barca de Gleyre

A Barca de Gleyre Monteiro Lobato




Resenhas - A Barca de Gleyre


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Gláucia 01/08/2018

A Barca de Gleyre - Monteiro Lobato
Esse livro abarca mais de 40 anos entre Lobato e seu estimado amigo Godofredo Rangel (temos apenas as cartas de ML), de 1903 quando se conheceram na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco até 1948, sendo a última carta escrita 12 dias antes do autor falecer.
Tem quase o valor de uma autobiografia, carregando o mérito de ter a espontaneidade e a liberdade existente entre dois amigos. Isso é bom, mas... revela tanto sobre Lobato. Sempre fui sua grande admiradora, seus livros foram os que li primeiro na vida e acredito que contribuíram muito para que eu me tomasse de amor pela leitura. Mas que pessoinha difícil ele devia ser! Um grande homem mas adepto de algumas opiniões absolutamente indefensáveis.
Mesmo assim foi interessante acompanhar sua trajetória, amadurecimento, interesses ao longo da vida, sua desilusão e amargura no fim da vida.
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Wagner 29/11/2022

E COMO SE AFIRMA O PINHEIRO MACHADO ?
Fazendo e desfazendo leis, servilizando um Congresso maquiavelizando, subjugando uma nação como o domador faz a um potro. E grita:

?Eu sou assim. Domino quero e mando.
Afirmo a minha personalidade e divirto-me com fazer-me leão desta sórdida carneirada legislativa ?.

In: LOBATO, Monteiro. A barca de Gleyre. São Paulo: Brasiliense, 1951.
pg. 359.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/04/2019

ançado em 1944 e republicado em dois tomos nas suas Obras completas, este volume compila cerca de quarenta anos da correspondência ativa de Monteiro Lobato com Godofredo Rangel. Um dos mais extensos testemunhos epistolares de que se tem notícia no país mostra toda uma trajetória de vida, da fase inicial dos sonhos e das utopias juvenis ao desencanto da velhice, passando pela maturidade das lutas, conquistas e projetos realizados. As cartas começam quando ambos ainda eram estudantes na Faculdade de Direito de São Paulo, traçando um painel dos costumes e mentalidade que atravessam a chamada República Velha e terminam durante o governo Dutra, em 1948. As linhas remetidas do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Taubaté, de Santos e até de Nova York, onde Lobato trabalhou de 1927 a 1930 como adido comercial no consulado brasileiro, ecoam uma inquestionável paixão pela literatura, além de registrarem reflexões sobre os principais acontecimentos do período. Natural de Três Corações (MG), autor de contos e romances, Godofredo Rangel não alcançou a celebridade do companheiro, mas a ele serviu de contraponto e apoio, incentivando-o a escrever e opinando sobre seus textos. Se a correspondência versa sobre assuntos variados, de ambições profissionais a debates políticos e problemas socioeconômicos, o tema central é a literatura. Consciente do seu valor como fonte de memória histórica, em 1943, após alguma insistência, Rangel convence o companheiro a publicá-las. Destrocam o conjunto de cartas que Lobato organiza e envia a Edgard Cavalheiro, responsável por transformá-las em livro, lançada no ano seguinte pela Companhia Editora Nacional. Agora, trazendo de volta o valioso painel da época, a presente edição vem enriquecida de índice onomástico.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525048646
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