24 horas na vida de uma mulher

24 horas na vida de uma mulher Stefan Zweig




Resenhas - 24 Horas Na Vida De Uma Mulher


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Michela Wakami 23/01/2024

Muito bom
Terminei essa obra, com o coração quentinho.
Que delícia de leitura. Quanta emoção, que escrita poética.


Trecho: Mas afinal o tempo tem o poder profundo, e a idade, um singular domínio sobre todas as emoções. A gente sente a morte mais próxima, sua sombra escurece o caminho e as coisas aparecem menos nítidas, não perturbam tanto nossos sentidos e perdem muito de sua perigosa força.
AndrAa58 23/01/2024minha estante
Oba! Já queria conhecer o Zweig, agora não tenho desculpa. Obrigada, amiga. Me animou ?


Michela Wakami 23/01/2024minha estante
Que maravilha! Torcendo para você amar-lo também.???




Joyce429 22/05/2022

Excelente!
Adorei todas as novelas, Zweig tem uma escrita quase poética, nos transmite através de seus personagens as emoções humanas de uma forma intensa, a narrativa das histórias é muito bem elaborada e sempre em uma crescente constante, o que torna a história cada vez mais instigante, nos prendendo do início ao fim.

O livro é dividido em duas partes, e essa divisão nos permite perceber a evolução de Stefan Zweig como escritor. Na primeira parte temos algumas das primeiras novelas escrita por ele, e todas possuem uma carga dramática maior, já nas novelas da segunda parte a dramaticidade possui maior equilíbrio.
Raimundo.Sales 23/05/2022minha estante
Já tinha ouvido falar nesse escritor, mas nunca li nada dele!


Joyce429 23/05/2022minha estante
Ele é muito conhecido principalmente pelas biografias que escrevia. É a segunda obra dele que leio, e tenho gostado muito. Quando tiver a oportunidade leia algo dele, vale muito a pena!




Michele 30/12/2021

Textos hipnóticos
O que mais me chamou a atenção na maioria dessas novelas foi a forma da narrativa, que vai crescendo e ficando mais intensa a cada linha lida até um ponto máximo de êxtase... e ao perceber, eu estava quase sem fôlego, assim como o Zweig ao escrevê-las, muito provavelmente. Foi uma ótima leitura.
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Maitê 30/07/2020

Uma releitura mas eu de fato não recordava nada, muitos anos já se passaram, era uma época diferente, nem lembro por que comprei e li. Talvez o nome tenha me interessado.
A releitura agora tem um propósito, Stefan Zweig era um autor muito próximo da psicanálise, de Freud. E isso claro foi motivo suficiente para motivar essa escolha.
É um livro sobre o desejo, uma mulher que por muito tempo se anula, o marido morre, os filhos crescem, e no auge dos 40 e poucos anos seu passatempo é olhar as mãos dos jogadores de cartas, mãos que dizem o que o corpo não pode esconder. E o que ela vê, um dia em um rapaz, desperta um desejo que ela não pode nomear.
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Aninha 25/01/2022

Lembranças Marcantes
Mrs. C. é uma inglesa de 67 anos de idade e mãe de dois filhos, um foi para o exército e outro para a faculdade. Após a morte trágica do marido, ela sente-se melancólica e para fugir do tempo considerado sem valor, decide viajar.
Quando está hospedada no grande Palace Hotel ela presencia o burburinho sobre a fuga de uma mulher casada com um jovem francês desconhecido. Dá-se então uma discussão violenta com opiniões e julgamentos sobre o ato da fugitiva, porém um homem ali presente expressa uma opinião diferente dos demais e isso desperta o interesse da Mrs. C. Ela então o convida para uma conversa reservada e lhe conta sobre um único dia de vida.
Aos 42 anos ela fica fascinada por um rapaz de 24 anos. Mrs. C. relata todo esse momento como se fosse um diário. Foi o dia mais excitante da vida dela, e ela o viveu tão intensamente que a deixou perturbada por muitos anos.
Gostei da forma como o autor descreve minuciosamente todas sensações de modo que o leitor fica completamente imerso no livro como se realmente estivesse presente na cena e na alma da personagem.
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Ladyce 02/01/2010

Pequena obra prima
01/02/2009

Foi com ansiedade e saudosismo, que li ontem, de uma só sentada, 24 horas na vida de uma mulher – um dos trabalhos mais conhecidos de Stefan Zweig. Sempre me senti bastante familiarizada com o autor, não porque houvesse lido qualquer de seus trabalhos, mas porque seus livros faziam parte de uma pequena coleção de capa dura e letras pretas, talvez meia dúzia de volumes, que habitaram por muitas décadas as estantes da casa de meus pais. Lembro-me principalmente da vida de Maria Antonieta cujo volume recordo nas mãos de minha mãe, em leitura e re-leituras. E é claro, crescendo aqui no Brasil, quem não se lembraria pelo menos do título do volume Brasil país do futuro, expressão fartamente popularizada na política e peça de despedida do autor austríaco, que refugiado em Petrópolis, suicida-se em 1942 junto com sua segunda esposa. Meus pais eram leitores de Zweig, que admiravam. Mas, por razões desconhecidas, eu nunca o havia lido.

Em 2006, a New York Times Review of Books publicou um artigo, de Joan Acocella, acompanhando a re-edição de Zweig nos EUA, que lembrava aos leitores de hoje sobre a injustiça do esquecimento de Stefan Zweig, um escritor excepcional do início do século XX, cujos contos e romances ficaram conhecidos pelos retratos psicológicos dos personagens. Joan Acocella lembrou também da linguagem precisa do autor, de sua sutileza e gentil narrativa.

A tradução de Lya Luft, nesta edição da LP&M é maravilhosa. Não há nunca a sensação de que a obra foi traduzida. Há uma cadência, uma expressão lingüística que coloca de fato Zweig no meio dos escritores da Europa germânica, eslávica. Sua maneira de escrever, suas preocupações lembraram-me em muito os romances de Sándor Màrai. O estilo e as preocupações dos cidadãos do antigo império austro-húngaro são palpáveis nos trabalhos de ambos escritores.

Acho, no entanto, que pelo menos neste livro 24-horas na vida de uma mulher, dito um dos livros favoritos de Sigmund Freud, o retrato psicológico do jogador obsessivo, talvez mesmo, pela popularidade dos estudos psicológicos através do século XX, perde um pouco do viço, da novidade. A história é previsível. Ligeiramente datada. Mas o estilo, a maneira de escrever — ah! — estes aspectos estilísticos são fenomenais. Chega a ser difícil separar um único trecho, um parágrafo para ilustrar a beleza, a claridade do texto.

“…Nunca no teatro fitei com tamanha atenção o rosto de um ator como olhei aquele semblante, onde, como luz e sombra sobre uma paisagem, ocorria uma incessante alternância de todas as cores e sentimentos. Nunca segui um jogo com tamanha intensidade como no reflexo daquela estranha excitação. Se alguém me observasse nesse instante teria considerado meu olhar fixo como uma hipnose, meu estado se parecia com isso – eu simplesmente não conseguia afastar os olhos daquela expressão facial, e tudo o mais que havia no salão, luzes, rostos, pessoas e olhares, apenas me envolvia sem forma como uma fumaça amarela no meio da qual estava aquele rosto, chama entre chamas. Eu não ouvia nada, nada sentia, não percebia gente ao meu lado, outras mãos que se estendiam de repente como antenas…”

A maneira precisa e envolvente com que Stefan Zweig caracteriza seus personagens, nos faz presa fácil, incapazes que somos, de nos separar de seu estilo mesmerizante. Certamente encontramos no escritor um grande mestre da escrita. E se este pequeno romance é um bom exemplo do resto de sua obra, Zweig é com certeza um escritor que não merece cair no esquecimento.
Léo Araújo 24/06/2010minha estante
No momento em que me encontro, Zweig é o meu preferido, principalmente, pela sua estilística e narrativa. Sugiro a leitura da biografia de Fouche.


Wagner 03/11/2016minha estante
Excelente caríssima Ladyce.
Tenho três exemplares dessa coleção. Ganhei de presente toda coleção. Quando abri a embalagem simplesmente vários livros estavam totalmente destruídos pelas traças, conseguindo salvar somente os três que tenho comigo.
Obrigado e tudo de bom para você.




Cinara... 10/06/2020

"Mas, como acabei de dizer, toda dor é covarde, recua diante do chamado mais forte da vida, mais solidamente instalada em nossa carne do que toda a paixão que nosso espírito possa ter pela morte."

Senti a angústia da Mrs. C. !
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Fabi 17/05/2020

Um presente surpresa.
Eu comprei Este livro em uma liquidação da Black Friday, e qual não foi a agradável surpresa!
Fiquei maravilhada com a escrita do autor, que trata o texto como obra de arte e me encantou com seu talento. Foi uma excelente aquisição.
O livro trata de algumas novelas (algumas até adaptadas para o cinema), com a presença da figura feminina como personagem fundamental em suas histórias. Mesmo quando elas não são as personagens principais.
Enredos ricos, personagens bem elaborados e tramas profundas e delicadas me fizeram viajar nesta sublime obra.
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Renata Rezende 13/12/2021

O pior livro que já li
São várias novelas e todas elas são chatas. A que dá título ao livro é a mais reconhecida desse autor, mas não deixa de ser horrível por isso.
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Geovana 24/05/2022

Um livro sem muitas surpresas, dei um longo espaçamento entre a leitura o que talvez tenha comprometido minha experiência, mas de toda forma é de fácil entendimento e pode levar a algumas reflexões e constatações. Infelizmente não funcionou para mim.
matheus 24/05/2022minha estante
te amo




Paula 17/08/2020

psicologia e delicadeza
Bom, sou suspeita pois Stefan Zweig é um dos meus autores favoritos. Neste breve romance o autor relata como apenas 24 h podem mudar a vida de uma mulher e sua relação com o mundo. Até a metade, o livro não empolga muito, mas depois o relato de mulher se torna mais vibrante. Gosto da forma direta e delicada com que o autor consegue entender o espírito humano.

"Já não existia em mim outra testemunha além da minha própria recordação. Depois fiquei mais tranquila. Envelhecer não é, no fundo, senão perder o medo do passado"

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JanaAna90 01/03/2023

Meu primeiro contato com Zweig e a impressão que fiquei é que o autor escreve com uma sensibilidade e maestria, que prendeu minha atenção em praticamente todas as novelas. E, em cada uma delas ficava um gosto de quero mais.
O que mais me chamou a atenção foi a forma das narrativas e como o autor descrevia as falas e os sentimentos das mulheres, em muitas personagens conseguia entrever a alma feminina.
Já quero procurar e ler outros livros desse autor.
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Ricardo 15/08/2021

Boa leitura, quase todos os contos foram agradáveis
Um livro agradável de ler.
Com exceção de um conto, gostei de todos.
Especialmente os primeiros e aquele que deu título ao livro.
Leio contos em intervalos de meses, então foi uma boa companhia. O conteúdo em si, os enredos, não me interessam tanto, mas a escrita foi bastante agradável para seguir lendo.
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natália rocha 14/11/2020

Esse é um livro trabalhoso de ler e de escrever sobre. Nessa edição da Nova Fronteira, estão reunidas nove novelas – dividias em ‘’novelas da adolescência’’ e ‘’novelas do sofrimento’’ – de Stefan Zweig, entre elas a que dá nome a coletânea: 24 horas da vida de uma mulher.

Digo que foi uma leitura que demandou atenção e tempo porque, apesar de todas serem escrita com o mesmo estilo, possuem temáticas e atmosferas bem diferentes, além de algumas narrativas possuírem menos de vinte páginas e outras mais de oitenta. É difícil estabelecer um ritmo.

Um aspecto que me chamou atenção e do qual eu gostei bastante é que a maioria das novelas começam com a evocação de uma memória, alguém contando uma história a outra pessoa, a leitura de uma carta recebida. É raro a narrativa começar em si.

Eu achei a escrita muito descritiva e poética, ora podendo ser belíssima, com trechos e reflexões que nos arrancam o fôlego; ora um pouco cansativa, arrastada. Também notei que a escrita do autor, às vezes, também pode ser um pouco bruta, violenta na escolha dos termos.

As novelas que mais gostei da primeira parte dessa coletânea foram ‘’A Governanta’’ e ‘’O Segredo Ardente’’, principalmente por colocar a visão de crianças em frente a situações difíceis da vida adulta, nos mostrando esse choque de realidade com a inocência que as protegem do mundo lá fora e de suas decepções e tiranias.

Da segunda parte do livro, composto pelas ‘’Novelas de sofrimento’’, as que mais gostei foram ‘’Amok’’, ‘’Carta a uma desconhecida’’ e ‘’24 horas da vida de uma mulher’’. Suas temáticas são diferentes, mas possuem, em comum, os sentimentos à flor da pele, quase como se os personagens gritassem suas angústias e receios para nós.

Teve algum elemento presente nas novelas que eu não consigo descrever com exatidão: muitas vezes parece que o autor escreve sobre suas personagens femininas com um certo desprezo e ódio. Eu não sei se é algo muito evidente ou se é um sentimento que surge decorrente do próprio estilo da escrita. Se alguma outra leitora por aqui já tiver lido algo dele e tenha notado algo assim, por favor, me fala, adoraria saber.

As novelas de Zweig estão disponíveis em várias edições, mas preferi ler nessa da Coleção Clássicos de Ouro – que mesmo sendo capa dura, não sou uma grande fã, particularmente – tá lindíssima e o texto tá super agradável de ler. Se você gosta de narrativas preocupadas com o estilo, se aproximando do poético, talvez você goste dessas novelas.
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