Alana N. 25/02/2024
"Aquele que, homem ou mulher, não sente prazer na leitura de um bom romance deve ser insuportavelmente estúpido."
“A abadia de Northanger” foi um dos livros mais engraçados da dona Jane e, possivelmente, um dos meus favoritos dela. (Só perdendo para “Orgulho e preconceito”, que é o meu FAVORITO. Ninguém acima do nosso adorável sr. Darcy e sua capacidade de conquistar mocinhas as chamando de pobre.)
Sabe aquele tipo de protagonista sonhadora, leitora e fanfiqueira? Temos aqui! Catherine é uma grande fã de romances góticos, então ela começa uma pira de querer trazer as coisas que lê para sua vida real, o que a coloca em situações muito engraçadas. (Gente como a gente, não é mesmo? Quem nunca leu um livro de terror e ficou uma semana pensando: “aquilo é uma sombra ou é o satanás me assistindo chorar de madrugada?”)
Óbvio que, em meio a toda a graça envolvendo as fics da protagonista, a autora levanta algumas boas críticas e alfineta diversos hábitos da época. (A gata usa da sutileza para lançar o shade dela. Valorizem.)
Mas, tenho que dizer que aqui nós vamos encontrar o (até então) personagem mais insuportável da autora, ganhando até mesmo daquele primo sem noção da Elizabeth, o sr. Thorpe. MEU SANTO CRISTO, QUE CARA CHATO DO 🤬 #$%!& ! Tinha hora que ele começava a falar e eu ficava na minha cabeça gritando: “VAI, CHATO, FALA!”. (E aquela irmã dele, a Isabella, não vai muito atrás.)
Enfim, essa foi uma leitura muito engraçada, da qual não esperava nada e acabei saindo incrivelmente agradada. (E agora falta apenas um romance da Jane Austen! Estou tão orgulhosa de mim, me sentindo tão leitorah!)