A Saga do Monstro do Pântano - Livro Seis

A Saga do Monstro do Pântano - Livro Seis Alan Moore...




Resenhas -


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Alanna Aguiar 27/04/2020

Amei todos os outros 05 volumes, mas achei esse ultimo volume um tanto maçante.
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@fabio_entre.livros 22/07/2022

Conclusão
Este sexto livro marca a despedida de Alan Moore com o Monstro do Pântano, e ele entrega um desfecho digno ao amarrar todas as pontas: um final para o exílio espacial do Monstro, seu retorno à Terra, sua busca por vingança à la Conde de Monte Cristo, seu reencontro emocionante com Abby.
Por outro lado, é também o volume de leitura mais "difícil", em parte por exigir do leitor certa dose de intimidade com a "velha guarda" da DC, homenageada nas primeiras histórias. Eu mesmo precisei recorrer ao Google para saber mais sobre Adam Strange, Metron e o planeta J586. Entretanto, esse não é o único problema; para mim, o que mais afetou a tessitura da narrativa foi a interferência de Stephen Bissette e Rick Veitch nos roteiros. Como artistas, eles trouxeram uma dimensão exuberante às histórias, mas o mesmo não pode ser dito de seus talentos como escritores (pelo menos aqui): seus roteiros parecem remendos desbotados na grande tapeçaria urdida por Moore.
A história de Bissette, que beira o nonsense (e não de forma divertida ou interessante), é mero pretexto para ele atormentar o Arcane. Embora seja ótimo ver o vilão sofrendo no inferno, isso por si só não justifica a existência dessa trama despropositada sobre o passado da Abby. O caso de Veitch é menos grave e ele só peca por falta de relevância; a escrita dele é elegante e consistente, e suponho que ele foi um substituto digno para Moore DEPOIS desta saga, mas a história dele aqui não acrescenta nada de importante ou necessário às aventuras espaciais do Monstro. A história se chama "Comprimento de onda" e, em tese, nela o Monstro entra em contato com os profundos conhecimentos de uma Caixa Materna, mas isso não traz nenhuma utilidade prática para a saga, uma vez que o tal conhecimento sobre comprimento de ondas, necessário para que o Monstro volte à Terra, ele já obteve na história anterior, "Toda carne é erva".
De toda forma, em minha opinião, o ponto alto deste último volume é "Amor alienígena", uma obra-prima experimental tanto para Moore quanto para o artista John Totleben. Com um roteiro intrincado formado basicamente por jargão mecânico futurista, é uma trama bizarra toda construída por recordatórios em primeira pessoa narrando os horrores que o Monstro sofreu ao passar por uma espécie de planeta mecânico consciente... e sexualmente carente. A arte surreal de Totleben, diferente de tudo que ele já havia feito, torna a experiência da leitura ainda mais perturbadora.
Voltando à normalidade (tanto quanto seja possível em se tratando do mago inglês), os roteiros se afunilam com as duas últimas histórias assinadas por ele: "Pontas soltas (Reprise)" e "A volta do bom gumbo", que finalizam a saga em grande estilo, mesclando a criatividade do autor para vinganças vegetais medonhas e sua sensibilidade para fazer um encerramento memorável para essa série alucinante.
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josé filho 18/01/2022

ótima conclusão
após o ápice da fase do Alan Moore nos volumes 3, 4 e 5, este volume fecha com chave de ouro. Falar sobre Alan Moore é chover no molhado. recomendo com força.
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