Virgem Depois dos 30

Virgem Depois dos 30 Atsuhiko Nakamura...




Resenhas - Virgem Depois dos 30


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Jonas (@castelodepaginas) 26/06/2020

Virgem depois dos 30
Fiz resenha no meu blog dessa obra, por favor visitem e se inscrevam. Obrigado
Resenha:

site: https://resenhasnonaarte.blogspot.com/2020/06/virgem-depois-dos-30.html
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Tiago 28/05/2019

Antes de elogiar, é importante questionar a abordagem tóxica do autor
Desde sua criação, a editora Pipoca e Nanquim realiza um trabalho editorial primoroso. No meio de seu catálogo pouco óbvio, o "Mangá-Documentário: Virgem Depois dos 30" é uma das obras que mais chama atenção. Retratar um documentário em forma de quadrinhos é pouco comum, portanto sua leitura já se torna quase obrigatória para quem aprecia os dois formatos. Além disso, sua temática, que expõe um problema social japonês até então pouco debatido, munido de dados estatísticos, reafirmam a importância de sua leitura. Esses foram os motivos da minha avaliação de 3 estrelas. A falta de duas estrelas deve-se aos incômodos que descrevo abaixo.

Em sua narrativa, Atsuhiko Nakamura é repetitivo, dificultando a fluidez da leitura. Há momentos em que o balão de fala de um personagem apenas repete o que já foi escrito em um quadro narrativo. Informações e diálogos são duplicados em quadros sequenciais, como se o autor duvidasse da capacidade de interpretação do seu leitor. O ápice desse recurso ocorre no final de cada capítulo, onde é apresentado um resumo da história recém contada, incluindo poucas informações extras. Como se não bastasse, as notas de rodapés - que são um incômodo para qualquer leitor - são utilizadas nesses resumos para repetir pela enésima vez o que já foi dito ou para dar uma informação que poderia ser adicionada de forma natural, dentro do texto.

Além das problemáticas narrativas, que podem ser apenas um estilo (ruim) do autor, existem dois pontos que realmente são prejudiciais dentro dessa obra. O primeiro se refere à abordagem da figura feminina no mangá. Para Nakamura, um dos motivos para o "problema”, que resulta nos virgens de meia idade, é o isolamento que eles sofrem por parte das mulheres. Em suas próprias palavras:

“Mulheres podem ser cruéis. Muitas procuram no homem estabilidade, segurança, aparência agradável, poder econômico e facilidade de comunicação. E não têm o menor dó de excluir os que não satisfazem os requisitos.”

É importante ressaltar que nenhuma mulher foi entrevistada no Mangá-Documentário.

Com afirmações tão contundentes, e que o autor expressa com tanta certeza, seria no mínimo ético entrevistar e retratar o ponto de vista dessas mulheres. No entanto, Nakamura evita o contato feminino deliberadamente. Esse é o caso do capítulo em que o autor frequenta alguns encontros, promovidos por uma empresa especializada, em que homens e mulheres procuram se conhecer para formar casais. Diferente dos demais capítulos, em que o foco central costuma ser apenas um personagem, nesse episódio são entrevistados 3 homens (2 clientes e 1 gestor da empresa). São abordados três pontos de vista, nenhum feminino. Sendo que as mulheres são parte essencial do tema e da situação apresentada. As mulheres são retratadas durante toda a obra, mas não possuem voz ativa nesse documentário.

O empoderamento feminino, que deve ocorrer no Japão a passos mais lentos do que em outras regiões do mundo, é visto como um problema pelo autor. Afinal de contas, uma mulher empoderada tem a opção de não se relacionar, não se casar e não transar com um homem de maneira forçada. Obviamente, em uma sociedade sem mulheres empoderadas, o número de virgens com mais de 30 anos seria menor, enquanto o número de mulheres infelizes e violentadas aumentaria. Provavelmente Atsuhiko Nakamura não faria um documentário sobre isso.

Entre os motivos citados por Nakamura para o número elevado de virgens de meia idade estão: “menos pessoas se conhecendo em casamentos arranjados”, “o colapso dos valores familiares” e “o avanço da participação feminina na sociedade”.

O desgosto do autor por mulheres empoderadas e bem sucedidas fica claro quando ele descreve sua editora (a mulher que edita seus textos). Ela é apresentada através de hábitos luxuosos, frequentando restaurantes gourmets, que são descritos com cinismo e asco pelo narrador. Sua raiva ao se deparar com uma mulher bem sucedida chega ao ápice quando é retratado um diálogo entre os dois. Em determinado momento, Nakamura começa gritar com sua editora durante uma ligação telefônica. Sua violência verbal é justificada pelo simples fato dele se sentir em uma situação social inferior, mesmo que essa mulher seja a sua salvação do “inferno”.

O segundo ponto que me motivou a tirar uma estrela da avaliação é a abordagem do autor quando descreve os virgens de meia idade enquanto população homogênea. É possível observar uma empatia de Nakamura com determinados virgens entrevistados, mas ela se perde à medida que o virgem de meia idade deixa de ser um sujeito específico, tornando-se uma população problemática para a sociedade japonesa.

Apesar de mostrar, através de seus personagens, que o virgem de meia idade é resultado da própria cultura japonesa, o ponto focal escolhido pelo autor é de expor o problema - o virgem - e não a sua causa. Seu objetivo é dar luz e combater o próprio virgem, recomendando que o leitor e que a população japonesa evite contato com esse sujeito, pois ele é uma ameaça à sanidade e às normas sociais.

É preciso reconhecer que a visibilidade proporcionada por Nakamura pode ampliar o acompanhamento especializado, tão importante para os virgens de meia idade. No entanto, seria mais produtivo se o autor utilizasse seu mangá-documentário para ampliar o debate e focalizar nos momentos em que expõe a indústria cultural japonesa e os comportamentos da sociedade, que resultam nos homens virgens com mais de 30 anos, ao invés de atacar sua própria existência.

O mangá é bom, seus dados são tão impressionantes, quanto preocupantes. Mas antes de repetir elogios de forma robótica, é importante questionar o viés abordado pelo autor. Infelizmente, Nakamura é apenas mais um sujeito que reforça uma sociedade patriarcal e falocêntrica, e que teve a "sorte” de não se tornar um virgem de meia idade.
Mon 13/08/2019minha estante
Excelente análise.


KarineXavier 17/08/2019minha estante
Excelente.


Jessé 06/09/2019minha estante
Concordo com vc na maioria dos pontos colocados. Mas quando ele diz que ?menos casamentos arranjados? e o ?aumento da participação das mulheres na sociedade? aumentaram o número de virgens, não acho que ele viu algum problema no empoderamento feminino.

Se não existem mais casamentos arranjados, e as mulheres hoje em dia são mais independentes, logicamente que esse número de virgens aumentará. Imagina quantos potenciais virgens conseguiram se casar no passado, graças a casamentos arranjados, ou por as mulheres serem dependentes de homens financeiramente?! Acho que o escritor apenas inúmerou os motivos que fizeram o aumento de virgens aumentarem. Não acho que em nenhum momento ele tenha dito que isso era um problema, e que essas práticas ainda deveriam existir.


Jessé 06/09/2019minha estante
E sobre ele falar que mulheres às vezes podem ser cruéis. Acho que a gente precisa parar de ser hipocrita. Ninguém quer ficar com pessoas mal arrumadas, feias, ou quebradas financeiramente, do tipo que é retratado nesse manga. Eu não sei vc, mas eu não quero me relacionar com tipos como esses. Isso vale tanto pra homens como mulheres, e isso é fato. Pessoas que não se encaixam nos padrões mínimos do que a sociedade pede, realmente são descartados. E sinceramente, a grande maioria pensa assim, mas poucos tem coragem de admitir.


Ricardo.Santana 08/09/2019minha estante
Muito importante esse ponto sobre o autor não dar espaço às mulheres e ainda jogar parte da responsabilidade nelas pelos virgens de meia idade.


Dany 01/10/2019minha estante
Comentários muito pertinentes. Achei bem problemático o fato do autor tratar desse tema sem a participação feminina. A vitimização dos "exemplares" também me incomodou bastante...
Achei bastante hipócrita o comentário do autor de que "Mulheres podem ser cruéis. Muitas procuram no homem estabilidade, segurança, aparência agradável, poder econômico e facilidade de comunicação.", enquanto estava retratando homens, sem nenhuma das características anteriores, que procuram mulheres mais jovens, perfeitas e virgens...
Avalio como 2 estrelas apenas pela contribuição dos dados estatísticos sobre o tema.


Marina 16/04/2020minha estante
Muita boa sua resenha, Tiago!
apesar de eu ter considerado alguns pontos menos problemáticos: não tive essa impressão que ele tinha desgosto de mulheres bem sucedidas e empoderadas. Acho que a situação apresentada (pelo menos pra mim) pareceu apenas que ele tinha inveja da situação confortável em que ela estava, enquanto ele estava numa crise não só financeira, como emocional. Ele até a compara com uma deusa vivendo no olimpo enquanto ele habitava o inferno.
Em relação ao motivo do surgimento dos virgens de meia idade: ?menos pessoas se conhecendo em casamentos arranjados?, ?o colapso dos valores familiares? e ?o avanço da participação feminina na sociedade?. Vendo por um ponto objetivo de vista, tudo isso de fato são alguns dos motivadores. Mas isso não quer dizer que sejam necessariamente ruins. O colapso dos valores que ele cita, são os valores conservadores, aquela situação em que o homem era o único responsável por prover a família, e todo mundo tinha que casar e ter filhos. Isso realmente está mudando, assim como o avanço feminino também é responsável, num sentido de que, antes, as mulheres eram "obrigadas" a ficaram em casamentos infelizes e ser mães e dona de casas. Felizmente hoje o quadro vem mudando, e elas tem escolhas. Já li vários artigos que falam sobre a questão da falta de relacionamentos no japão, e um dos motivadores é o fato das mulheres colocarem a carreira profissional acima do relacionamento. Mas eu vejo isso positivamente!
Mas concordo que a abordagem no mangá ficou superficial! Justamente porque ele citou esses tópicos, mas não abordou a fundo o assunto, e daí poder ter a interpretação que você teve. Mas aqui também eu me questiono se foi um problema de condensamento de conteúdo (o artista teve que pegar trechos pequenos do livro pra transpor pros quadrinhos), ou até mesmo de tradução!

Agora, uma parte eu fiquei realmente incomodada: ?Mulheres podem ser cruéis. Muitas procuram no homem estabilidade, segurança, aparência agradável, poder econômico e facilidade de comunicação. E não têm o menor dó de excluir os que não satisfazem os requisitos.? Essa fala eu achei bem problemática! Não que isso não aconteça muito lá, porque acontece mesmo. Mas é uma situação que envolve muito mais fatores culturais, como você mesmo falou, é uma sociedade muito patriarcal ainda, e isso se reflete nas atitudes de ambos os sexos!
Enfim, gostei muito de ler sua crítica! Eu achei bem interessante o mangá porque esse tema, apesar de não ser novidade pra mim, nunca deixa de me chocar!

Mas é isso, é sempre bom ler com ressalvas e com olhar crítico!


Ize 27/12/2020minha estante
Muito boa análise.


Tiago 02/03/2021minha estante
Quase nunca entro aqui no skoob, por isso não acompanhei os comentários. Algumas pessoas me fizeram refletir sobre essa relação de causa e efeito dos casamentos arranjados e empoderamento feminino X virgens de 30 anos. Ainda acho que esse ponto de vista do autor procura colocar a culpa nas mulheres. Por mais que ele esteja apenas enumerando, nunca fazemos esse tipo de coisa sem intenção de validar um argumento.

Uma observação que podemos fazer é que inúmeros países já tiveram a cultura do "casamento arranjado". No entanto, é difícil encontrar um país com a mesma concentração de virgens depois dos 30 anos como a do Japão. Por isso, é problemático relacionar diretamente o fim dos casamentos arranjados com o aumento de virgens. Caso existisse essa relação direta, teríamos um aumento dos virgens de 30 anos em quase todas as culturas/países.

Resumindo: é possível ter maior empoderamento feminino e fim do casamento arranjado sem o aumento de virgens depois dos 30 anos.

Certamente existem muitos outros fatores sociais e culturais no Japão para apresentar essas estatísticas, é apenas uma pena que não tenhamos uma investigação mais profunda sobre o assunto, que poderia ter sido feita nessa ou em outra obra.




Bruno Caldas 09/11/2020

Autor Babaca
O mangá traz uma temática muito interessante e relativamente inimaginável para nós brasileiros, ao tratar da vida de virgens com mais de 30 anos e dos problemas que os mesmos enfrentam no seu dia a dia.

Porém, o modo em que o autor narra essas dificuldades e o artista as desenha, são propositalmente orquestrados para causar repulsa por essas pessoas que já são excluídas, segundo a própria obra.

Aqui há um esforço para mostrar a realidade desses virgens, mas sobre a visão destorcida de uma pessoa que acha que os seus entrevistados são pesos para sociedade. Não há uma procura pra entender os problemas dessas pessoas, apenas exposição e banalização, o auge do preconceito.

Sem falar que o autor é altamente misógino, culpando as mulheres por muito dos problemas, quando não culpa os próprios virgens.

O mangá é bom para abrir a discussão sobre o tema, mas apenas isso. Fiquei enojado pela abordagem tóxica do autor, me arrependendo de ter comprado só por saber que ele ganha os royalties da obra as custas do sofrimento sobre aqueles que escreveu.
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Rayane 19/11/2020

Achei a temática interessante, mas a forma como é abordada é bem tóxica. O desenho dos personagens é muito caricato e repugnante, levando ao sentimento de repulsa ao leitor. Entretanto, este sentimento acaba gerando uma imagem negativa desse grupo de pessoas, que já é excluído socialmente. Enfim, a forma em que o conteúdo foi apresentado não é muito adequada para uma conscientização, e sim para mais uma propagação da repulsa à estes sujeitos.
Além disso, ao meu ver, o autor tem uma representação machista para as figuras femininas apresentadas, que acredito fazer parte da cultura japonesa. Outro ponto muito absurdo que identifiquei foi a representação da transexualidade como doença em um dos relatos. Esses últimos problemas que citei eu considero como um fator cultura, pois no Japão o local de fala para pessoas da comunidade LGBTQIA+ é bem limitada.
Apesar de todos esses problemas, achei a leitura importante, mas é necessário um censo crítico para interpretar as informações. Como é um assunto que eu nunca li sobre, considerei uma leitura mediana, mas acho que não indicaria este mangá em geral.
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Patricia.Areias 15/03/2021

Impossível ler sem passar raiva.
Não sei dar nota para essa leitura, pois o tema é interessante e poderia render uma análise profunda com o auxílio de um psicólogo, por exemplo. Mas não é o que temos aqui. O autor é extremamente misógino, tendencioso, ele trata a história desses homens como lixo, ao construir a narrativa aqui apresentada. Inclusive, em diversos momentos, eles o chama de lixos da sociedade. Muito desrespeitoso. A maioria claramente possui algum tipo de distúrbio psíquico, em maior ou menor intensidade. Alguns ele até confirma tais diagnósticos, para em seguida fazer piada ou ofender.
Um dos caras é claramente pedófilo, já que mesmo virgem, seu interesse sexual são para garotas de no máximo 14 anos, e o autor resolve tratar isso como ORIENTAÇÃO SEXUAL. Pedofilia é crime, você não escreve um livro e diz que ta certo as pessoas se atraírem por crianças.
As mulheres aqui são retratadas em desenhos escrachados, onde o foco são sempre as partes íntimas. Reduzidas a terem peitos e vaginas, passando a ideia que só servem para tais interesses. Além disso, direta ou indiretamente, as mulheres, levam a culpa do motivo pq esses homens não conseguem nem ao menos falar com o sexo oposto, nos retratando como ?exigentes? na busca de um parceiro romântico.
Enfim, são muitos pontos que me fizeram ter raiva, ele até tenta pontuar as problemáticas sociais que englobam onde esses virgens de meia idade estão inseridos, mas não dá 5 linhas, ele está apenas mostrando o problema e basicamente dizendo ?o governo que faça algo? pq ele mesmo em situações de assédio nunca fez nada. Péssimo.
Janaina 24/10/2021minha estante
Mto feliz por ter lido essa resenha. Não cheguei a ler a obra por intuir se tratar exatamente disso, apenas pelo título e sinopse: "a culpa desse problema social é das mulheres que não dão para esses pobres "meninos" aqui, e não da sociedade machista, misógina e violentamente capitalista que os criou". Curiosamente, os comentários positivos a esta obra, são, em sua vasta maioria, emitidos por homens.




joaoggur 14/12/2023

Um Involuntário celibato: incel.
Neste mangá-documentário, são analisadas as vidas de homens já passados dos trinta anos, mas que nunca conseguiram consolidar o desejo sexual.

O caricaturar dos homens me incomodara; ao invés de simplesmente mostrar suas vidas, em um viés observador, o autor optou por fazer de um certo juízo de valor dos casos aqui apresentados. A incessante repetição que todos os virgens-de-meia-idade são egocêntricos e/ou arrogantes cria uma generalização pobre.

Ademais, gostei de como as situações foram colocadas; cada homem fala sobre seu próprio caso, deixando uma triste pessoalidade na obra. Os textos ensaisticos entre cada caso também foram de bom grado.

O autor poderia ter aproveitado muito mais o tema. A superficialidade matou a obra.
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spoiler visualizar
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Joana Vivi 14/02/2022

Pensei que seria um mangá informativo, um documentário sério. Mas me deparei com algo totalmente oposto ao que pensei. A narrativa é problemática e nojenta, leva tudo ao extremo! Os caras são muito estereotipados, tipo TODOS são, como se todo virgem de 30 anos fosse assim. Bem ruim mesmo, se eu pudesse dar menos estrelas daria.

Enfim, não leiam, por favor
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Paloma 01/11/2020

Tem que ter estômago.
Leitura difícil que fiz em doses paleativas. Cada capítulo um personagem. HIstória depressivas e assustadoras por se tratar de um documentário. Acende um sinal de alerta para os perigos das condições de relacionamentos que o nosso estilo de vida oferece.
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Ize 27/12/2020

Neste mangá-documentário, acompanharemos de perto a vida de oito japoneses, virgens depois dos 30 anos.

O mangá me deixou meio mal. Senti um pouco de dó dos personagens em certos momentos, mas o sentimento que mais me despertou foi ódio. São personagens no geral desprezíveis, machistas, abusivos e o que mais me dói, eles são reais.
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Catarino 02/01/2021

Virgem depois dos 30
A minha primeira experiência com um mangá-documentário e com certeza foi além das minhas expectativas... Eu considerei um mangá muito relevante, pois mostra uma infeliz realidade na sociedade japonesa e sem dúvidas acontece também ao redor do mundo.
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cinthiaan 16/02/2020

Pesado.
Temos aqui um mangá com um conteudo pesadíssimo. Impressionante ver o quanto a sexualidade pode afetar o comportamento do ser humano. Triste.
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Lucas.Oliveira 01/03/2020

Crise sociológica no japão
Lí algumas críticas a respeito dessa história dizendo que é preconceituosa e só aborda o lado do autor, tenho que dizer que descordo totalmente, o autor apresenta uma critica a todas as pessoas que vivem no isolamento, o autor tão pouco se importa com o fato da virgindade, essa não é a questão, a questão é um isolamento social que 1/3 da população japonesa sofre, onde as pessoas não se conectam umas com as outras, em alguns casos, me ví em uma escala menor como essas pessoas.

Muitas vezes evito contato, tento não conversar, tento não me conectar com as pessoas, essa é a critica do mangá, não se a pessoa é virgem ou não, o que eu entendi é que o autor quis mostra a verdade nua e crua para todos que queiram encarar, que outra forma teríamos de solucionar o problema, senão encararmos a verdade na nossa face e sermos sincero com nós mesmo.

São pessoas que querem casar com mulheres magníficas, mas não querem e não se esforçam para serem melhores pessoas e tratarem as mulheres melhor, alguns são totalmente machistas. outros sofreram bullying algo bem triste, mas ainda assim quando tem oportunidade eles praticam o bullying com o próximo, é uma representação gráfica bem condizente com a realidade como um mangá documentário deve ser. Amei esse formato, espero que venha mais mangás documentários para o Brasil.

Obrigado Pipoca e Nanquim por esse título incrível.

site: https://www.youtube.com/watch?v=9l761yHxdi0&t=1516s
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Ivan.Awfulitch 22/12/2020

Recomendo para os idealizadores do Japão
Pessoas que acham que o Japão é o paraíso perdido na terra.Visão criada graças aos animes,a mídia que mostra coisas"do outro mundo"advindas daquele país e aos descendentes de japoneses que vivem no Brasil.Esse mangá mostra uma realidade que fica debaixo do tapete:a realidade de uma sociedade extremamente exigente,competitiva e muitas vezes desumana.Isso também está começando a ficar forte no Brasil,e já atinge outros países como a China,Coréia do Sul,Estados Unidos etc.
Apesar do nome Virgem Depois dos 30,dois personagens não são virgens:o que já recorreu à prostitutas e o que praticou relacionamentos homossexuais por misoginia,algo bizarro.
Em comum todos,independente de formação educacional,renda anual,se moram só ou com os pais,se já fizeram sexo ou não e etc. já sofreram bullying,tem sérios problemas de relacionamento interpessoal(não só com pessoas do sexo oposto)e total falta de habilidades sociais.
Muitos acharam que os autores exageraram,nas histórias ou nos traços dos personagens(que andam sempre estressados,suados,babando,com nariz escorrendo e flatulentos)mas quem mora ou entende um pouco do Japão sabe que isso é uma forma,ainda que exagerada,de retratar pessoas e mostrar como são vistas pela sociedade(por exemplo:babar muito é uma amostra de imaturidade.Bebês não babam muito?).
Ler o mangá vai abrir a sua mente.Caso se identifique com algum dos personagens você poderá se revoltar e
corrigir o que há de errado,independente daquele ditado que diz que você tem que ser você mesmo(o que é meio errado:se você é uma pessoa de comportamento tóxico lógico que deverá se corrigir),e caso conheça alguém igual,ou vai tentar ajudar ou deixar essa pessoa de lado(que é o que parece que os autores sugerem,visto que não foi apresentado por eles alguma sugestão de como lidar com essas pessoas).
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