Batman: Cavaleiro Branco #8

Batman: Cavaleiro Branco #8




Resenhas - Batman: Cavaleiro Branco #8


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Thiago de Oliveira 08/08/2020

Batman - Cavaleiro Branco 8, o capítulo final da minissérie de Sean Murphy está entre nós! E que edição meus amigos, que edição.

Arrematando todas as pontas soltas, e deixando alguns ganchos pelo caminho, Murphy entrega uma edição potente e muito bem azeitada. Algo que já estávamos vendo nas últimas edições, mas que aqui é elevado a enésima potência.

Tendo como foco a tríade Batman-Napier-Quinzel, está última edição vem para nos mostrar que nem tudo é tão preto no branco como o esperado em uma história do gênero de super-heróis. Assim como também demonstra a que veio o selo Black Label da DC.

Pancadaria ilimitada, piadinhas, explosões, um vilão descontrolado e um sacrifício. Aqui não há espaço para muitas conjecturas ou interpretações aprofundadas, o objetivo é só um entreter e divertir o leitor.

Com uma profusão de acontecimentos nas páginas, o ritmo desse começo é bastante acelerado, mas graças à hábil direção de Murphy nada escapa do nosso olhar e ainda ganhamos uma belíssima splash page.

O final da minissérie de Sean Murphy é um misto de revelações e melancolia. E não poderia ser de outra forma. Entretanto, o grande trunfo da história escrita por Sean Murphy é fazer com que o leitor reflita sobre o papel do Batman para a manutenção de um status quo que apenas mascara e terceiriza as causas da violência a outros que não os verdadeiros responsáveis. Mas como nem tudo é tão preto no branco assim, o quadrinista norte-americano constrói um enredo onde não há soluções fáceis e mesmo aqueles que buscam modificar essa estrutura são passíveis de erro e de produzir outros tipos de agressões.

Saiba mais lá no blog.

site: https://www.desegunda.com.br/batman-cavaleiro-branco-8/
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Pandora 29/04/2019

Acho gostoso acompanhar séries mensais. Acompanhando uma história que segue paralela a minha me sinto acompanhada e quando finalizo um arco posso pensar tanto nas minhas experiências quanto nas dos personagens. Comecei a acompanhar "Batman: Cavaleiro Branco" em outubro do ano passado e aqui estou eu para falar dela.

Sean Murphy conta uma história do Batman e do Coringa com inversões de papéis: o Batman está um pouco mais insano que o normal e o Coringa, graças a uns remédios, um pouco mais lúcido que o normal.

Usei a expressão "um pouco mais", pois, na minha opinião, assim como o Batman é um herói com tendências a insanidade, um homem que não superou seu trauma de infância, um vigilante, alguém capaz de da armas a adolescentes com problemas e ensina-los a usar a violência como forma de obter catarse; o Coringa é um vilão muitas vezes lúcido em sua forma de expor as hipocrisias do sistema de segurança pública, do capitalismo, do jogo sórdido que mantém uma cidade como Gotham funcionando.

Ampliar a lucidez do vilão e a insanidade do herói foi uma premissa interessante, somar isso a uma arte lindíssima foi uma cartada de mestre para cativar a audiência. Ouvi pessoas dizendo que "Cavaleiro Branco" já nasceu clássico. Some a isso uma Arlequina totalmente lúcida, mais no controle da situação que qualquer herói ou vilão, e eis uma história com tudo para ser no mínimo divertida.

Realmente foi divertido acompanhar essa aventura esquisita na qual o Batman vai para no Asilo Arkham e o Coringa no coração da segurança pública apoiado por líderes populares. Amei a Arlequina lúcida e astuta, a Batgirl também esteve ótima, sem contar a ação e os carros incríveis.

Valeu a pena e divertiu. Só não foi maravilhosa pois do Batman espero mais que diversão e aventura. Batman pede reflexão e nesse ponto a HQ não expandiu sua capacidade de incomodar. A história começou forte e foi diluindo seu peso até se tornar uma aventura envolvente com carros envenenados e garotos correndo para salvar Gotham. Divertiu, mas podia ter feito mais.
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Rittes 01/07/2019

O coringa das trevas
A série terminou sem dizer, para mim, a que veio. Interessante questionamento sobre os métodos truculentos do Batman, mas não passa disso. Um coringa inspirado no de Jack Nicholson (só o nome "civil", Jack Napier) e outro o maluco de sempre se alternam para tentar desmoralizar o morcego. Sinceramente, não perca seu tempo.
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