Jesus  a. C.

Jesus a. C. Paulo Leminski




Resenhas - Jesus a.C.


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Lucasz 15/11/2022

"toda palavra é parábola"

apenas isso.

Muito bom ver Jesus situado histórica, social, política, temporal, cultural e regionalmente e, mesmo assim, continuar admirando-O infinitamente.
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Valéria Cristina 10/03/2020

Inesperado
História conhecida, mas narrada de forma inesperada. Leminski reconstitui a vida de Cristo com muita poesia e sensibilidade.
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LuMa 15/06/2018

Quando li a primeira vez, achei tudo surpreendente, pois a biografia de Jesus, colocada através de uma outra narrativa e explicando os problemas e mudanças que se perderem através das traduções, faz os olhos de qualquer pessoa que tem um pé atrás com Jesus brilharem. Dessa vez, retornei a leitura, um pouco mais velha e com uma nova percepção da leitura. Leminski atraí a gente, porém, parece que deixa tudp ainda na horizontal, sem se aprofundar. Mas devemos concordar que Jesus é um signo de tanta potência, que para escrever sobre ele e ainda problematizar, levaria livros e livros e livros de tempo. Jesus ainda é um mito latente que graças ao seu mistério, tende a permanecer em transmissão.
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Luiz 23/08/2013

Um signo de leitura infinita
É incontroverso, tanto para os cristãos como para os não cristãos, que Jesus foi o homem que mais influenciou os rumos da humanidade nos últimos 2000 anos. Nesta obra Paulo Leminski busca responder a duas perguntas: quem foi Jesus e porque suas ideias ainda hoje são tão presentes?

Buscando contextualizar Jesus como um homem de seu tempo, Leminski, com seu olhar poético destrincha sua biografia, utopia e ensinamentos com suas variadas significações, demonstrando que Jesus, além de seu aspecto estritamente religioso, é "um signo de leitura infinita".
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Luis 25/03/2010

Uma visão sobre Jesus, como pessoa.

Com toda a poesia e toda a polêmica.

Recomendado para quem pode ver algo de positivo no cristianismo, apesar dos cristãos.

Como faz Thoreau. E Vonnegut.
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Marcos 08/02/2010

Jesus superpoeta
Leminski traz nessa pequena grande obra uma verdadeira genealogia acerca do mais aclamado profeta (ou melhor seria, nabi) de toda a história do mundo. Joshua Bar Yosef, conhecido como Jesus, era nazareno, fariseu de origem, filho do carpinetiro José e de sua mulher Maria; um verdadeiro utopista, que mobilizou grande parte do povo do Mediterrâneo e conquistou depois não só o império Romano como grande parte do mundo com seu exímio domínio das palavras e suas parábolas que provinham, já, de outros nabis que o antecederam, como João, o Batista, e Elias.

Paulo Leminski consegue aqui compor uma biografia mais "humana" de Jesus, personagem envolto por signos e significantes, parábolas e ideários; escreve e relaciona tudo no contexto histórico. A partir das suas próprias traduções dos Evangelhos ("boas mensagens") gregos - e não só dos 4 canonizados, que compõem o "Novo Testamento", como também dos fragmentos dos apócrifos e demais escritos negligenciados pela igreja - o autor consegue, com maestria, constituir uma biografia fantástica, cheia de boas sacadas e ainda com pitadas de humor, que só poderia, mesmo, advir de um gênio da etimologia, da poesia, da literatura e, por que não?, da história. Com certeza, vale a leitura.

Trecho final, de um apócrifo; "Evangelho da Infância", ou "Evangelho segundo Domingos" (trad. Leminski):
(...)
- Voltou para ser carpinteiro, filho?
Jesus sentou cansado.
- Não sei mais o que fazer da vida, pai.
- Viaja mais - José falou se coçando - um dia você acha o que fazer.
- É - suspirou - acho que vou andar mais um pouco por aí.
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