Juliete Vasconcelos 31/03/2019
Recomendo
Psicopatas é uma série de enredos marcantes, regados a reviravoltas e... muito, muito sangue! Onde tal qual a vida real, vítimas nem sempre gozam de uma segunda chance, já que marcadas por traumas e levadas ao extremo do horror e do desespero, muitas vezes fazem escolhas com consequências desastrosas, que conforme as próprias palavras do autor, resultam num terrível efeito dominó.
Durante a narrativa, Adriano nos brinda com a lamentável certeza de que finais felizes dificilmente é uma opção para quem tem a infelicidade de cruzar o caminho de um psicopata determinado a conquistar o que almeja. E sim, isso se aplica até mesmo aos seus protagonistas!
Neste primeiro volume o autor nos apresenta Moisés, que viu num incêndio a chance de se libertar das frequentes agressões de seu pai alcoólatra, dando fim a vida de seus progenitores. Depois disso, não demorou para que Moisés visse no fogo uma potente arma de destruição, a qual adotou para atingir todos os seus objetivos, se tornando assim o Incendiário.
Moisés literalmente reduz aqueles que atravessam seu caminho, às cinzas. E é o que acontece com o Sargento do Corpo de Bombeiros, Luigi, que morreu após salvar a vida de um menino e de seu colega de trabalho dentro de um prédio em chamas. Luigi deixou para traz sua namorada, Raquel, que estava grávida de poucos meses, e sua filha Bethina, de doze anos.
Com o passar dos anos, enquanto Raquel se dedica aos cuidados do seu pequeno Lucas e de sua enteada, Bethina se afunda cada vez mais em ressentimentos, tornando o convívio com sua madrasta e irmão, insuportáveis. Aos poucos, os sentimentos ruins alimentados por Bethina alcançam maiores proporções, transformando-se em ódio e em desejo de vingança. É aí que o autor escancara a nós, leitores, o quão desastroso – e até cruel – pode ser alguém que outrora estivera no papel de vítima.
Continue lendo no blog...
site: http://literaleitura2013.blogspot.com/2018/09/resenha-incendiario-vol1-serie.html