O GRITO

O GRITO Lucas Antônio




Resenhas - O GRITO


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Lucas.Antonio 21/10/2019

Espero que você leia e goste
Eu não conheço todas as pessoas do mundo, mas sei que o sentimento que as pessoas liberam são globais.Eu só espero que goste, que tenham mente aberta e que busque vencer a batalha de possuir a si mesmo, eu sei que é difícil, talvez a conquista mais complicada de todas. nesse caso eu espero que O GRITO ESTEJA DO SEU LADO DIA E NOITE E TODA VEZ QUE QUISER IR EMBORA TE APOIAREI PARA QUE SEJA FELIZ.

site: https://www.youtube.com/watch?v=97wAlAhXlwo
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P. S. Brunno 04/09/2019

Fantasia e autoajuda
- O enredo
Fédon, insatisfeito morador de Betel, muda-se para Nelibata com a promessa de melhorar de vida. O pai de Fédon tem o mesmo nome do protagonista e uma história semelhante de sofrer explorações e injustiças. Fédon encontra um jornal intitulado “O Grito”. Depois Fédon declara seu amor para sua amada, um dos trechos mais poéticos do livro, e reflete sobre os amigos Cibecai e Gioconda. Em outro momento Fédon está em Betel e a população o aplaude, e pondera sobre os amigos Uruk e Acácia, que vivem um romance. O título do livro aparece na ideia de "uma torre de bigorna", "torre do relógio" cercado por um jardim e "seguindo o caminho de paz", ou seja, acumular as dores e crescer com os desafios da vida. Fédon se queixa das condições de trabalho na Taverna, uma espécie de bar em que trabalha, e pensa sobre quando morava em Miosótis, outra cidade fictícia. Fédon exalta um professor de Nelibata por ensinar a todos. Por fim Fédon repete a metáfora da torre de bigorna para explicar que o autoconhecimento tem mais valor psicológico do que diamantes.

- Partes a desenvolver
O livro tem erros de ortografia e gramática como, por exemplo, "Ouve um grande rebuliço" quando o certo seria "houve um grande rebuliço", e, "ela é a si mesmo" e o certo está em "ela é a si mesma". A narração intercala primeira e terceira pessoa, singular e plural, passado e futuro, começa em tom de diário e depois torna-se descritivo. O livro apresenta muitas repetições de palavras e às vezes frases inteiras, mas eu acho que a intenção do autor era enfatizar bem o que gostaria de transmitir. O livro não destina-se ao grande público, o autor tem um vocabulário rebuscado, apela para palavras como "cicuta" e "ósculo" ao invés de “veneno” e “beijo”. Toda a narrativa está num tom altamente abstrato como uma associação livre, utiliza-se de metáforas incessantes quando há uma história acontecendo ao mesmo tempo em que existem vários conselhos de autoajuda. Eu achei contraditório o livro se passar em um reino fictício atemporal e aplicar referências históricas brasileiras como "Toda mulher me deixa bentinho, pois sempre há capitus". Da mesma forma me pareceu incompreensível retratar uma cidade em que as pessoas são proibidas de ler para aprenderem mais na prática, já que o próprio morador de Nelibata não poderia ler este livro. Contudo, eu não gostar de um determinado gênero literário não significa que seja ruim, assim, este livro agradará mais leitores assíduos de fantasia e autoajuda.

- Qualidades
Poética e inovadora, a história de Lucas Antônio tem toques de Machado de Assis e Neil Gaiman, repleta de meditações sobre a realidade. Alguns trechos são ótimos como "As batidas das asas de uma borboleta estão derrubando montanhas do outro lado do mundo" e "Tudo que se não pode fazer do lado de fora, é possível para quem vive do lado de dentro". O livro me pareceu bem projetivo do próprio autor, uma vez que o escritor atualmente trabalha numa farmácia e o objetivo do herói está em trabalhar numa farmácia, e o escritor formou-se professor de História e enaltece as qualidades dessa profissão em comparação com outras.
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Rosa.Maria 15/09/2019

Estranho, mas peculiar
O livro em si apresenta traços e maneira pouco recorrentes em obras populares. Ele não se enquadra perfeitamente em um livro de auto ajuda, porque não se tem respostas prontas para nada. Existe alguns conselhos sim, mas no mais ele é mais uma elucubração e opinião forte de como se imagina uma vida. Em analise não creio que o autor estivesse pensando em escrever um opúsculo de auto ajuda, era pra ser um livro de filosofia.

A narrativa tem vários elementos que podem ser interpretados como emblemas. O fato do personagem sair de uma cidade chamada BETEL, que significa A CASA DE DEUS e ir para uma outra cidade, onde as portas são abertas para quem quiser entrar, podendo entrar mais de uma pessoa de uma vez, ou dependendo do caso as vezes nem uma, conhecido o lugar como NELIBATA, palavra obviamente tirada de uma palavra antiga escrita com uma sílaba à mais NEFELIBATA, que significa PESSOA QUE VIVE COM A CABEÇA NAS NUVENS. Um termo para zombar dos antigos filósofos. O personagem era o tipo de pessoa que larga de Deus para ir para a FIlosofia? O nome do personagem ser Fédon sugere isso também, pois é outro nome de Fedro do Platão.

O livro não é romântico em nenhum aspecto, mas fala algumas vezes de amor e tem muitas citações poéticas, que migram de um fala na primeira e terceira pessoa. Só o que me parece é que a viagem toda era feita na cabeça de alguém. O livro interpreta sentimentos e bola maneiras de lidar com eles, mas não responde nenhuma questão , o que deixa ele bem subjetivo e complicado de uma pessoa interpretar por outra.

Tem frases bonitas e chamativas como:

"Só vamos brilhar no meio das trevas, e quem é iluminado perde seu fulgor no meio a claridade do dia, e quem quer ser seu, tem que ter a disposição necessária de te encontrar nas trevas com o brilho necessário de te mostrar a saída"

"Fédon era muitas coisas, menos o que queria ser, e possuía quase tudo, mas não chegou nem perto de ser feliz, não que ele fosse ruim, era até excessivamente bom em muitas coisas, mas ao perder o que era mais importante perdeu também sua vida, e nada o preenchia"

"Marujos inexperientes ou piratas ladrões de almas, estão saindo de suas embarcações para vir te buscar em terra seca, e para qualquer lugar que você for se esconder, e para evitar que você brinque de contente com você mesmo. Para fugir abrace a si mesmo, porque eles não podem contra o amor próprio."

"Tudo que não se pode fazer do lado de dentro, e possível para quem vive do lado de dentro"

"Para sempre te amarei"

E o livro segue assim. do início ao fim. Com citações fortes e as vezes polêmicas. Me lembrou um pouco dos livros do Nietzsche, de Machado de Assim e as vezes a própria Bíblia no jeito quase poético de ser.

É uma obra nacional, é uma coisa nova e diferente, não se enquadra em muita coisa, mas vale a pena pela diferenciação do que o livro propõe e faz.
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Pedro.Oliveira 21/10/2019

Tenho uma bigorna no lugar do coração
Comprei o livro na internet depois de ter visto a Tamjirez resenhando ele. De início achei super poético, mas tem muita história por traz das coisas ditas. O Livro é muito bom, não é comum no que cerne a outros livros, mas de maneira intertextual acaba tendo várias pensamentos comuns nos livros de filosofia clássicos.

Super recomendo!!!
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Arca Literária 22/10/2019

Resenha disponivel no link a partir do dia 29/10/2019
http://www.arcaliteraria.com.br/o-grito-ou-como-fazer-do-seu-coracao-uma-bigorna/
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