O silêncio dos livros

O silêncio dos livros Fausto Panicacci




Resenhas -


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Adriana 20/07/2021

O poder transformador dos livros
O livro é muito bem escrito e a história é interessante. Fala sobre abandono, erros e acertos, amizade, descobertas, aprendizado e recomeço. Mostra-nos como os livros podem transformar a vida das pessoas. O livro nos traz algumas reflexões, como, por exemplo, até que ponto a tecnologia pode interferir em nossas vidas, quais os limites da manipulação genética e como seria a vida sem os livros. Vale a pena a leitura. Recomendo!
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Filósofo dos Livros 27/02/2020

Espetacular
RESENHA LITERÁRIA: O SILÊNCIO DOS LIVROS, DE FAUSTO LUCIANO PANICACCI
Olá, Galera!
Vamos falar sobre um livro sobre o qual tecer qualquer elogio se torna um pleonasmo. A obra em questão intitulada de “O Silêncio dos Livros” merece uma resenha diferenciada, totalmente fora de qualquer convencionalismo.
O autor Fausto Luciano Panicacci criou um enredo que traz combinações interessantes entre coisas que já lemos em outros livros e espaços para o inédito (criativo). Encontrar palavras adequadas para expressar o significado e valor dessa obra é uma tarefa árdua, porém prazerosa.
Devido ao caráter misterioso que encontramos em suas páginas é aconselhável não realizar uma resenha meramente explicativa, mas devemos trazer palavras que representem as nossas emoções diante da leitura. Em “O Silêncio dos Livros”, temos a mistura perfeita entre o sensorial e o abstrato.
Inspirado em grandes clássicos da Literatura, o autor nos conduz a um mundo distópico onde a leitura dos livros é proibida. Ler é um verdadeiro crime. Nesse mundo futurista, nos deparamos com uma menina de nome Alice, uma figura um tanto curiosa. Essa menina sente prazer pela leitura. Por meio de suas ações e pensamentos, vamos entendendo o mundo que a cerca, esse lugar onde os livros são proibidos.
Com o desenrolar das ações da menina, vamos entendendo o que significa tal proibição. Nesse momento, devemos nos conter para não descrever a vocês, leitores, que leem essa resenha os pormenores dos acontecimentos, pois tudo se revela gradativamente. Essas descobertas graduais são o prazer da leitura. Adianto que no início, vemos uma cena hedionda, e o que nos choca é o descobrimento dos agentes de tal ação.
Em meio a narrativa, surge um novo personagem, um homem adulto cuja vida já desponta com alguns mistérios. A palavra mistério permeia toda trama. O termo chave “Processo Investigativo” resume bem a proposta do livro. O leitor se vê envolvido com questões curiosas que o prendem em cada página. Ficamos numa situação onde largar a obra é um total desprazer. Mistérios e mais mistérios vão surgindo. Alguns trazem as suas soluções adiantadas, outros permanecem e ainda há aqueles que geram mais mistérios.
O enredo não segue um roteiro linear, pois do presente, vamos ao passado, e depois, voltamos ao tempo anterior para entender melhor o que se passa. Outra característica valorosa do livro são as reflexões que suas páginas nos proporcionam. As ponderações que nos são dadas não ficam encerradas nas linhas de pensamento do narrador e nem nas ações dos personagens dos livros. Todo processo reflexivo tem um alcance elevado que dialoga com o nosso mundo real, especialmente quando pensamos em fatos contemporâneos.
Podemos divagar sobre muitas coisas com o decorrer da leitura. Se tivermos a oportunidade de nos reunir com outros leitores, as ponderações se tornam ricas. A obra, embora se passe num mundo futurista, nos conscientiza sobre temas atuais e quase nos obriga a pensar em soluções para eles. Disso, decorre a riqueza dessa leitura: não basta conhecer as dificuldades que nos permeiam, é necessário enxergar as soluções para colocá-las em prática.
De maneira indireta ou direta, isso depende do ponto de vista do leitor, a obra demonstra que o silêncio dos livros não se resume em proibições, mas eles partem da interioridade do ser humano. Vemos proibições de leituras em alguns cantos do mundo, mas também notamos que o ser humano já traz em si proibições interiores traduzidas pelo seu desinteresse em ler. A sociedade atual já está banindo os livros de suas vidas ao deixarem de ler, ao deixarem de frequentar bibliotecas e ao deixarem de comprar livros. Muitas pessoas já olham com desprezo para leitores assíduos, e até fazem chacotas com eles. Isso já nos demonstra o silêncio dos livros de uma maneira sutil.
Poderíamos dizer que o ambiente da obra, embora seja futurista, não se prende apenas a esse tempo, mas vai tecendo reflexões sobre passado e presente. Nessas páginas de ambientação futurista, também encontramos um quê de pensamentos medievais. Os historiadores entenderão melhor ao que estamos nos referindo quanto aos pensamentos medievais.
Sobre a obra “O Silêncio dos Livros”, há muito o que se falar. Mas não nos estenderemos. Um dos motivos para tal omissão já nos foi dito no início dessa resenha. O objetivo é não estragar o processo de descoberta do leitor. O outro motivo é que para se falar de todos os aspectos do livro, necessitaríamos de muitas páginas, ou praticamente, escrever uma outra obra com todas as análises de nossa leitura.
Essa obra que merece CINCO ESTRELAS é recomendável aos leitores famintos por um excelente livro, aos estudantes de letras, especialmente para aqueles que apreciam o estudo de Teoria Literária. Em “O Silêncio dos Livros”, temos uma ficção com grandes toques de realidade. As proibições e os fatos destacados na obra não estão distantes de nosso mundo atual.
Estamos ansiosos em saber a opinião de vocês, leitores, sobre a obra. Não deixem de adquirir o livro!
Abraços! Espero conversar com vocês em breve.
Fernando Nery

site: https://www.youtube.com/c/filosofodoslivros
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Josy @estantedajosy 20/02/2020

Ainda que os livros fossem crime, eu lutaria por eles
Hilário Pena de Jesus. Hilário em homenagem a um parente do homem do orfanato, pena por ser tão franzino e de Jesus, porque não era de ninguém. Foi o que o jovem foi por muito tempo, até sair do orfanato e cometer um crime. Ele acertou um homem com uma garrafa e o matou.

Apesar de ter visto de relance algumas reportagens que avisaram de uma nova lei, ele não prestou muita atenção, no entanto, e foi julgado perante essa nova lei. E nela, as pessoas que cometiam crime eram submetidas a exames para ser analisada a presença do gene-C em seu DNA. Gene-C seria o gene da criminalidade. Se você já tinha parentes na família com isso ou tendência para ser um criminoso, era detectado no exame e você recebia imediatamente a pena de morte.

Mas os exames de Hilário deram negativo para o gene-C, mesmo assim, ele havia cometido um crime. Então o que estava errado? Hilário foi preso de qualquer forma, afinal, poderia ter a possibilidade de ele ter o gene virtual. Em todas as hipóteses, mantê-lo preso era a melhor opção. A cada quatro anos ele repetia o exame, sempre dando negativo e sua liberdade continuando ser negada e aos poucos Hilário já perdia sua juventude... e sua sanidade.

Quando imaginava que estaria fadado a viver sua reclusão sempre sozinho, foi colocado ao seu lado um senhor que havia cometido um crime peculiar. O senhor de idade era acusado de tráfico, mas a mercadoria era livros! Os livros haviam sido proibidos no país!

Antonio comercializava livros desde sempre e permaneceu realizando seu trabalho mesmo após a proibição. Ao ser pego transportando para outro local, foi pego e levado a julgamento. Pegou uma pena e multa e agora era obrigado a dividir a cela com Hilário.

Essa aproximação não poderia ter sido mais satisfatória. A paixão que Antonio tinha pelos livros logo pôde ser transmitida para Hilário quando eles decidiram reformar a biblioteca da penitenciária. Hilário, que sempre foi um estudioso da arquitetura, jamais imaginava que poderia ser adeptos aos livros literários e se encantou com o mundo que encontrou ali.
“-Ora, e desde quando Literatura não é a sua área? Se ainda não está morto, então é a sua área. É minha área. É a área de todos”.
Paralela a essa história, somos apresentados a Santiago, um homem erudito, viajado que luta pelo retorno dos livros. Ele vive sozinho, mas foi acolhido pela família vizinha com quem sempre almoçava ou jantava. A família tinha uma pequena menina, muito rejeitada, mas que se encantou com Santiago e suas grandes histórias. A menina Alice, muito curiosa, estava sempre buscando uma oportunidade de ouvir as histórias que Santigo conhecia e passou a chamar ele de “Avô de letrinhas”.
“Gostava de ouvir conversas e repetir para si as falas dos outros, imitando as vozes para memorizar. Como uma catadora de palavras, anotava tudo em seus caderninhos. Não entendia bem o que os adultos diziam, mas abraçava as palavras mesmo assim – para quando crescesse e fosse sabida”

Confira a resenha completa no blog: http://www.estantedajosy.com.br/2020/02/ainda-que-os-livros-fossem-crime-eu.html

site: http://www.estantedajosy.com.br/2020/02/ainda-que-os-livros-fossem-crime-eu.html
@eu_sandroka 20/02/2020minha estante
S2




Jaque @lendocomajaque 28/04/2020

Livro super interessante, desenvolvimento da história bem legal, que prende a leitura mas, com um final que deixa muito a desejar.
Acho que a leitura é válida mas eu esperava mais.
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bibliotecadajordana 19/02/2020

[ RESENHA: O silêncio dos livros]

#LeituraColetiva

Autoria: Fausto Luciano Panicacci
Editora: Pandorga
Páginas: 255p
Ano: 2019
Assunto: Drama; Suspense; Aventura; Literatura brasileira.

Já imaginou viver em uma época em que os livros são proibidos?

"Era um daqueles períodos da História tão tragicamente adultos que o absurdo só se faz visível aos olhos da infância."

"Há tempos superamos aquelas bobagens sobre escolhas e responsabilidade, valores, livre-arbítrio. Nada mais leve para o coração humano do que depositar tudo na grandiosa mão da sorte."

Em uma época sombria em que livros são proibidos, a tecnologia é utilizada até pra decidir as atitudes humanas, assim como para criar filhos com a genética perfeita, em que não se conta mais histórias e a leitura é um ato criminoso.

Vivia Alice uma menina que queria crescer para ser sabida, curiosa como toda criança, adorava ouvir as histórias de sua avó que tinha virado estrelinha, e de seu tio que fora preso devido a proibição dos livros, vivia a imaginar e anotava tudo que achava importante em seus caderninhos, os seus maiores tesouros.

Mas um dia ao voltar pra casa da escola, se encontra com o novo vizinho Santiago Pena que havia acabado de chegar em Portugal, a partir desse encontro uma amizade irá surgir entre a menina que adorava histórias e o estrangeiro que gostava de contar histórias.

"A menina deixou o lugar com um contentamento enorme: ela sabia que dali surgiria uma grande amizade, algo que mudaria sua vida."

Mas Santiago possuía um passado misterioso e desconhecido por todos, e sempre levava consigo um caderno apenas com os dizeres na capa "Hilário Pena", todo esse mistério leva a família de Alice a ter muitas dúvidas e desconfianças sobre ele, mesmo que com o passar do tempo ele fosse quase da família, e passava a contar histórias não só pra Alice mas para a família Crástinos.

Será que a leitura é capaz de transformar alguém? Por que o estrangeiro ainda despertará anseios perigosos na família Crástinos?

O livro é dividido em três partes, em que vemos o passado pelos olhos de Santiago, o presente e o futuro pelos olhos de Alice, a escrita é poética, e possui várias referências literárias, sendo narrado tanto na perspectiva de um adulto quanto de uma criança leva o leitor para dentro da narrativa de maneira fabulosa e encantadora com um final surpreendente.

Além de abordar de maneira magnífica a importância que a leitura teve enquanto agente de transformação, leitura como direito humano, e como a leitura é importante durante a infância e toda nossa vida, e principalmente a importância das bibliotecas enquanto locais de disseminação da leitura e informação.
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@Meuslivroseleiturass 08/05/2021

Gostei bastante
Já imaginou viver em uma época em que livros são proibidos?

É o que acontece com Alice, uma menina muito inteligente e que adora histórias, mas que infelizmente não pode desfrutar delas, visto que os livros foram e continuam sendo destruídos sempre que encontrados.

Tudo parece se tornar melhor quando ela conhece nosso protagonista, Santiago Pena, um homem que conta histórias com uma habilidade imensa, que a faz sentir como se tivesse vivenciando as histórias contadas por ele, trazendo o mesmo encanto que os livros são capazes de nos proporcionar.

Esse homem que se mudou pra próximo a casa da família dela, e rapidamente conquistou a amizade da família carrega sempre um caderninho com ele, com um nome escrito: "Hilário Pena", e Alice logo desenvolve curiosidade por descobrir o que continha esse caderno.

A segunda parte do livro conta justamente sobre a vida de Hilário Pena, quem foi ele, seus dramas pessoais, relatando uma parcela relativamente grande e muito conturbada de sua vida, ele que viveu o exato momento da proibição dos livros.

A terceira parte voltamos com a visão da Alice, o desenrolar do relacionamento da família com o Santiago, várias complicações começam a aparecer, e a menina ainda com dificuldade pra entender o que está acontecendo com todos a sua volta devido a sua inocência, uma pegada bem dramática, que eu particularmente me interesso.

A escrita do Fausto me agradou muito, sua forma de escrever, algumas alegorias, algumas referências a outras obras, algumas frases colocadas cirurgicamente, de maneira poética, tornaram a leitura extremamente agradável, como se fossem pequenas surpresas muito bem vindas.

A história teve em enredo bem elaborado, bem amarradas as 3 partes do livro, posso dizer que teve dois momentos principais que "explodiram minha cabeça", o que tornou a leitura bem dinâmica, gosto disso!!
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Aline / @alilendounslivros 25/09/2019

Um tributo à importância dos livros
?Pois é na Literatura que a Humanidade se confessa: é ela o espelho no qual nos vemos desnudados, e podemos então nos tornar um pouco melhores.?

E apesar de todo esse poder da literatura ? ou justamente por isso ?, ter livros é proibido e quem os tiver, se for denunciado, pode ser preso. Há quem concorde não só com a proibição dos livros, mas também com sua extinção, afinal, com o avanço tecnológico, por que se apegar a objetos tão antidemocráticos e que só mostram a visão do autor? Livros digitais? Só se forem interativos para que o leitor escolha o rumo que quiser para a trama.

Mas há quem ainda acredita no livro, no seu poder de tornar as pessoas mais humanizadas e protege-os com a vida. Uma delas é Santiago, um brasileiro discreto que foi morar em Portugal numa casa vizinha a de Alice, uma garotinha curiosa e muito sabida, mas ignorada pela família. Em meio a conversas, descobriram ter gostos em comum, inclusive carregar um caderninho sempre consigo. Mas o de Santiago continha um nome na capa, Hilário Pena, um homem com um passado conturbado e um tanto perturbador. E tudo o que a pequena Alice quer é ouvir as histórias de Santiago e saber quem foi Hilário Pena.

Um tributo ao poder transformador dos livros. Uma trama de suspense e insanidade. Um drama familiar. Uma distopia que não se distancia da realidade. É como descrevo a obra de Fausto Panicacci, uma mistura de vertentes que deu certo! Com uma escrita que é pura poesia, o autor nos transporta do Brasil à Portugal e a realidades que ora nos encantam, ora nos dão medo.

Apesar dos personagens (primários e secundários) serem interessantemente desenvolvidos, o destaque fica para o impacto que a literatura e toda a sua magia têm na vida das pessoas, seja na solidão do cárcere ou na euforia pelo conhecimento. Outro ponto alto é como a essência humana é explorada, como reagem a determinadas situações e como se busca justificar ações (e julgá-las) através da genética.

Com o clima de suspense, mistério e uma pitada de loucura, foi inevitável associar às obras de Zafón, mas Fausto tem suas particularidades que dão gosto de ler e orgulho por saber que é nacional. Plot twist e referências literárias (o que mais gostei, aliás) não faltam!

Recomendo a quem gosta de distopia, de livros que falam sobre livros, de quebrar a cabeça para entender os acontecimentos e de tramas não lineares. Recomendo também que, para a leitura, use-se o oximoro Festina Lente ? Apressa-te Lentamente ?, pois é um livro que merece ser lido por todos os amantes da literatura, mas degustado com muita atenção.
@eu_sandroka 14/10/2019minha estante
Amei!!!
Estoria incrivel.
Livro #recomendadissimo.
S2




reni 25/09/2019

INCRÍVEL!

Imagine um lugar onde você não poder ter livros, onde tal coisa é extremamente proibida; é o que vamos ter nessa obra.

O livro se inicia em Portugal, com  Alice, uma garotinha muito esperta e criativa, que ama histórias mais que tudo, principalmente as que sua falecida avó contava; sua família não lhe entende, ela se sente desprezada, um peixe fora d'água na sua própria casa;

Sua vida muda quando sua rua ganha um novo morador, o Santiago Pena, mal sabe ela que finalmente alguém vai entender sua paixão por histórias, logo o tal vizinho se torna um amigo da família e recebe o título "avô de letrinhas " da Alice.

Temos a visão de Santiago, um homem maduro, que carrega com si um caderninho denominado de Hilário, onde contém uma tragédia história, envolvendo anos de prisão, injustiça, e reviravoltas.
O livro é dividido em três partes
➡️ Pelos olhos de Alice
➡️ Por outros olhos
➡️ De volta aos olhos de Alice
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Aline Cristina Moreira 01/03/2020

Ótimo!
Este mês participei da leitura coletiva deste livro e me surpreendi bastante. A princípio, pela sinopse, percebi que se tratava de um livro que se passa num período em que ter livros ou lê-los é proibido e pensei que o foco da história seria este, mas não. Este romance vai muito além disso.
Nele acompanhamos a vida de Hilário Pena, um homem que cometeu um crime e passou anos encarcerado sem saber qual seria seu destino e que, de certa forma, desprezava os livros. Porém quando conhece Antônio, outro detento que se tornou seu amigo, Hilário, começa a perceber que livros contém muito mais do que palavras, eles contém mundos. E esse esse conhecimento causa uma grande reviravolta na vida e na mente de Hilário, principalmente quando eles se tornam algo proibido.
Achei esplêndida a maneira como o autor nos mostra como os livros e do conhecimento adquiridos com eles são importantes para que uma sociedade consciente possa existir. É evidente que, como mencionado no livro, há outras formas de adquirir conhecimento, mas os livros têm um toque especial para aqueles que aprenderam a apreciá-los.
Esse livro é muito bom e nos serve como uma ótima fonte de reflexão a respeito do ser humano e suas capacidades e de como os livros podem melhorar a nossa percepção da realidade. Além disso, também nos leva a questionar esta fixação que a sociedade vem demonstrando com os avanços tecnológicos; o que considero um tópico de extrema importância nos dias atuais. Adorei a leitura e passei a considerar este um livro necessário.
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Kelly Midori @kemiroxtvliterario 10/02/2020

Resenha: O Silêncio dos Livros, Fausto Luciano Panicacci
O Silêncio dos Livros é um livro de Distopia / Drama / Ficção científica / Romance / Romance policial / Suspense e Mistério, foi escrito pelo autor Fausto Luciano Panicacci sendo de literatura nacional. Eu recebi esse livro em parceria com a Agência LCComunicação junto com o escritor, foi feita uma leitura coletiva, eu recebi além do livro outro livro para sorteio, duas canetas, marcadores e uma carta com as regras.

O conteúdo do livro é sobre uma garota chamada Alice e um rapaz chamado Santiago, ela é curiosa e vive num lugar onde ter livros é crime.Então o Santiago vai na casa dessa família e começa contar histórias, uma dessas histórias é sobre um homem chamado Hilário que comete um crime, mas ele não tem o gene do crime, porém por acharem que matou alguém o advogado na verdade não acredita nele mas faz não ter pena de morte pois ele é contra e fica com prisão perpétua, ele faz nova amizade com um preso que na biblioteca Babel onde esse homem fala sobre os livros, o Hilário muda completamente seu gosto sobre literatura.

Minha análise eu amei o livro, tanto que eu favoritei e dei 5 estrelas, achei sensacional as referências com A menina que roubava livros e Fahrenheit 451, se você ficou curioso em saber sobre mais o livro super indico que leia ele, o livro está disponível na Amazon, Saraiva e no site da Editora Pandorga. Minha leitura foi muito fluída e esse livro é encantador para todo amante de literatura. Portanto esse livro é incrível e vale muito a leitura.

site: https://www.instagram.com/kemiroxtvliterario/
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Thaís @thanoslivros 25/09/2019

Instigante
Santiago Pena chega em Portugal e conhece Alice, uma menina esperta e curiosa que ainda não entende porque os livros, que sempre a divertiram, é abominado. Ter livros é crime e ela sofre com isso. Na companhia de Santiago, ela viverá bons momentos de contação de histórias. Santiago, que será acolhido pela família de Alice, mas por motivos e interesses diversos, será visto por Alice como aquele que mantém viva a magia das histórias. Vamos conhecer pessoas que terão seus destinos cruzados pelo destino e perceber o quanto terão suas vidas modificadas pelo poder transformador dos livros. Mesmo que eles sejam silenciados.

Em uma narrativa bastante poética, Panicacci nos leva por um enredo em que é possível lembrar a todo momento o quão relevante são os livros para a formação de uma sociedade. Que engana-se aquele que pensa que os livros são ultrapassados e que podem ser substituídos pela tecnologia.
Cada qual tem sua importância e um não anula o outro.

A cada aparição da Alice, me vi dentro de seus anseios, sonhos e angústias. É uma personagem que conquista com sua inocência e também por ser uma menina doce mesmo sendo completamente ignorada por seus pais e pela irmã mais velha. Aliás, temos uma família totalmente desestruturada que, vivendo em função da aparência, esquece de construir ligações mais importantes como respeito, carinho e amor. Sorte da Alice que pôde conviver, mesmo que por pouco tempo, com a avó e o tio que lhe proporcionaram momentos felizes e lhe mostraram o encanto dos livros. Já corrompida pelo fascínio que as histórias proporcionam, vê em Santiago aquele que irá afastar "a saudade do desconhecido e preencher o buraco da ausência."

Cheio de referências, O Silêncio dos livros, vem para nos mostrar, nos lembrar da importância que os livros têm para toda sociedade e, diante dos últimos acontecimentos de censura que vivenciamos, revigorar nossa disposição em nos manter firmes, resistentes.

"Apressa-te Lentamente", busque pela obra e se encante tanto quanto eu.

site: www.instagram.com/thanoslivros
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Ana Alice ( @simplesmente.alice 24/09/2019

Um mundo sem livros, seria um mundo vazio.
TER LIVROS É CRIME, DENUNCIE
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Em uma sociedade onde amar o mundo da literatura é considerado um dos piores crimes q podemos cometer, embarcamos nas histórias de Alice e Hilário. Uma narrativa dividida em três partes( Pelo olhos de Alice, Por outros olhos e De volta ao olhos de Alice) onde vamos desvendando o passado e o presente de nossos protagonista.
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Alice é uma menina como o próprio autor descreve, curiosa q sempre quer conhecer e se aprofundar no mundo das histórias q sua avó sempre lhe contou, mas com a proibição dos livros e morte de sua avó, o q lhe resta é a tristeza de ser desprezada por sua família. Que dá muito pouco ou quase nenhum valor para os seus sentimentos. Refletindo muito a realidade da nossa sociedade.
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Por outro lado, temos Hilário, um homem q após ser preso e conhecer Antônio na cadeia, começa a se apaixonar pelos livros e entender como uma boa leitura pode transformar um homem e seus princípios.
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? Está aqui há tantos anos e jamais te deste conta da preciosidade q há naquele lugar empoeirado _ disse Antônio.
_ Há ali sonhos, vida talvez mais reais q as nossas. Com livros podemos transcender a platitude de nosso cotidiano, conhecer lugares aos quais nunca conseguimos ir.
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Dono de uma escrita poética e muita rica em detalhes, o autor nos faz pensar como seria viver sem esse mundo q tantos amamos. O silêncio dos livros é uma demonstração de amor ao mundo literário, onde metaforicamente mostra o qto os livros são importantes em uma sociedade.
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Thaisa 24/09/2019

Por Thaisa Lima no blog Minha Contracapa
E eis-me aqui, em mais uma leitura coletiva promovida pela agência literária Lilian Comunica! Eu adoro distopias e raramente tenho a oportunidade de ler, então, quando vi que o livro proposto era uma distopia e que apresentava um universo onde livros eram proibidos, nem pensei duas vezes para me inscrever.

O silêncio dos livros é dividido em 3 partes e acompanhamos a vida de alguns personagens, que em determinado momento acabam interligando suas histórias. O autor nos apresenta um cenário extremamente perturbador para quem ama o universo dos livros.

É difícil fazer um resumo desta obra, pois tudo que eu falar, além do que está na sinopse pode ser um grande spoiler, mas posso dizer que o livro é muito mais do que ele apresenta em sua narrativa. Esse é aquele tipo de livro que precisa ser lido com bastante atenção, pois a verdadeira história está escondida nas diversas camadas do mesmo. Um leitor mais desatento pode deixar passar mensagens bem importantes, e olha, o enredo está cheio delas!

“Festina lente” (apressa-te lentamente) pode resumir toda essa obra. A forma de escrever do Fausto transporta o leitor para dentro da história, uma hora voltamos a ser crianças, enxergando o mundo com os olhos de Alice, outra hora vivenciamos toda a solidão de Hilário dentro da prisão e em outro momento, vivenciamos um outro tipo e solidão, junto à Santiago. É um livro que é ao mesmo tempo fácil e difícil de digerir.

Durante toda a leitura, senti um gosto amargo, uma dificuldade para digerir situações, escolhas, atitudes das pessoas. O mundo sem livros é difícil de imaginar, mas é uma realidade bem possível de acontecer e bem mais próxima do que podemos imaginar.

O livro é excelente. É um tipo de leitura que leva o leitor a refletir muito sobre diversos assuntos, dentre eles: consequências de nossas escolhas, injustiças dessa vida, egoísmo, a forma como tratamos quem está ao nosso lado, solidão, influência e consequências do uso exacerbado da tecnologia. A única coisa que não me fez dar 5 estrelas para o livro é que achei a leitura um pouco arrastada em alguns pontos, com descrições que ao meu ver, poderiam não estar ali. Entendi o que o autor quis mostrar com elas, mas deixou a leitura um pouco cansativa.

O final do livro é surpreendente e me deixou com uma sensação incômoda. Não um incômodo ruim, mas aquele bichinho cutucando o cérebro, impulsionando a pensar sobre como estou lidando com minha vida. Para quem gosta do gênero, é uma leitura mais do que recomendada.


site: http://minhacontracapa.com.br/2019/09/resenha-o-silencio-dos-livros-de-fausto-luciano-panicacci/
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Bárbara 30/08/2019

Magistral
Com uma capa idílica, palavras esmeradas e poéticas, fui apresentada à obra. O livro é dividido em 3 partes, e a narrativa é feita em terceira pessoa.

Alice Crástino, uma menininha portuguesa, é relegada por seus pais e irmã. Tamanho é o abandono emocional que a criança é chamada apenas de "menina". Diante da solidão, conta com os animais do entorno do lar como amigos. Até que, curiosa, percebe a chegada de um novo vizinho, o misterioso Santiago.

Os tempos são estranhos. Os livros são proibidos, por conta dos avanços tecnológicos. Com a chamada interação irrestrita, a forma tradicional passou a ser vista como antidemocrática, pois "congelaria" a opinião do autor.

Conhecemos, também, Hilário Pena, acusado com base na teoria do gene criminoso, em que condenados a crimes com o uso de violência teriam a pena capital. Eram feitos testes de mapeamento genético para a descoberta de um possível gene condicionante de violência.

Apesar de o resultado ter dado negativo para o gene-C, Hilário é condenado e fica na prisão Babel onde, após um tempo, conta com a ajuda de um novo amigo. António, um português, divide a carceragem com ele e, juntos, passam a tomar conta da biblioteca. E é lá que (re)visitam autores clássicos e obras imemoriais, o que nos leva à reflexão de nosso papel na sociedade de conservar nosso conhecimento advindo da literatura.

A obra conta com excelentes referências literárias, evidenciando a profundidade do que é narrado, de modo magistral. Além disso, traz à baila temas como aplicativos randômicos que apontariam as escolhas a serem tomadas, além da discussão tão em voga sobre o direito ao esquecimento.

Com um final arrebatador, a obra fala de saudades, velhice, escolhas e solidão. Tem um enredo mágico e encantador, com um final bastante reflexivo. Obrigada por me presentear com uma obra tão linda!

"Palavras não são só palavras. Há vários níveis de leitura, e o que há de mais importante estará sempre nas camadas mais profundas".

site: http://www.instagram.com/leiturasdebarbara
Deborah Jäger 30/08/2019minha estante
Já quero!




Raposa Literária 22/01/2020

Raposa Literária - leitura necessária!
O silêncio dos livros é uma obra com narrativa discursiva poética, que nos faz refletir sobre a importância dos livros e como a leitura é essencial para o nosso senso crítico e para a formação de questionamentos, entre outras coisas. Devo adiantar que essa leitura foi extremamente satisfatória para mim, no princípio, tive uma certa dificuldade em me conectar com a narrativa devido ao vocabulário que o autor utiliza, um pouco mais rebuscado do que o que eu estou acostumada, mas tão logo me habituei e a narrativa fluiu como deveria.

O livro é dividido em partes, na primeira, somos inseridos em um futuro não tão distante ou talvez muito distante (depende do seu ponto de vista), em que os livros são proibidos. Ler, comprar, colecionar ou qualquer ato que envolva as tão delicadas e encantadoras páginas, é crime.
Nesta primeira parte, conhecemos Alice, uma menina que no auge dos seus oito anos sonha com uma época distante, uma época em que os livros eram permitidos, secretamente, ela mantém um exemplar que fora um dia de sua já falecida avó, entretanto ele não dura muito, quando sua mãe o descobre, trata logo de se livrar dele.
Alice é uma menina sem o carinho e afeto dos pais, e por isso, carente de atenção. Quando um homem ocupa a casa ao lado da sua e ela descobre o apreço que ele possui pelos livros e histórias, ela finalmente acredita ter achado seu ponto de paz.

A narrativa da segunda parte retrocede alguns anos e somos apresentados a Hilário Pena. Um brasileiro, condenado, tentando provar sua inocência ou talvez, tentando entender quem de fato é.

A vida na prisão o isolou de muitos acontecimentos que mudaram drasticamente o rumo da sociedade, com o mínimo contato que ele tinha com a sociedade exterior, ficou sabendo quando a proibição dos livros e impressos começou, mas para ele, não fazia diferença, não entendia porque livros eram tão superestimados. O amadurecimento de Hilário foi um ponto alto na história, a construção e a desconstrução de antigos conceitos nos mostrou mais do que somente a mudança e evolução de um personagem, foi possível captar a essência do que o autor queria transparecer.

A terceira parte do livro fica por conta da inserção de Hilário/Santiago na família de Alice, e o desfecho surpreendente da trama fez com que eu ficasse de boca aberta e com o coração acelerado.

O silêncio dos livros foi uma surpresa agradável para mim, e é o tipo de leitura que a cada releitura há mais intrínseco diante dos parágrafos, uma referencia aqui e outra ali torna a leitura instigante e desbravadora.
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