Naty__ 18/07/2019Fofinho a seu modo.Fofinho a seu modo.
“Natalia lendo chick-lit?” Não, gente. Não se enganem! Aqui, Sophie Kinsella não vai tratar de romance e nem daquelas relações entre mulheres e algumas coisas que são tratadas no gênero que, convenhamos, sinceramente, não sei explicar com precisão. Pulemos essa parte.
Neste, temos uma garotinha fofinha, com uma mãe fofa e um pai que não aparece tanto, e uma vovó que dá vontade de abraçar. Não é uma história normal, se trata de uma fantasia para os adultos lerem para as crianças e, com certeza, elas vão adorar conhecer Ella e a mamãe da menina.
Ella tem um grande segredo: sua mãe é uma fada. Aliás, todas as mulheres de sua família têm poderes mágicos e possuem asas, além de uma Smartvarinha capaz de produzir os mais interessantes feitiços, como criar a festa de aniversário perfeita, acelerar a fila do supermercado e fazer deliciosos cupcakes.
Mas não para por aí. A mãe de Ella também tem um pouco de dificuldade para operar sua Smartvarinha. Ou seja, a gente já imagina o que vai acontecer, pois nem sempre seus feitiços acabam saindo do jeito que ela gostaria. Sorte a dela ter Ella sempre por perto para ajudar a resolver as coisas e fazer tudo voltar ao normal.
“Fiquei me perguntando se ela havia utilizado o código certo, pois mamãe tem dificuldade para se lembrar de todos os códigos de feitiços. Ela diz que sua cabeça está sempre muito ocupada com outras coisas, tipo, sua família e manter seu emprego.” (p. 45)
E é exatamente por estar com pressa que ela decide que a fila do supermercado vá o mais rápido possível e tudo acaba dando errado. Ovos começam a voar e a quebrar, farinha é lançada de um lado ao outro fazendo tudo ficar branco e o que era para ser uma medida de eficácia acaba em puro caos.
O livro pode parecer bobinho para um adulto, pois possui uma linguagem bem simples, porém, para uma criança de qualquer idade será uma história fantástica, com poderes, fadas, fantasias e todos os elementos que um pequenino tanto adora. E não fica só nisso, a história tem o poder de levar uma mensagem às crianças sobre as virtudes da paciência e sobre como a vida familiar não precisa ser perfeita para ser divertida e repleta de amor.
A vizinha de Ella ganhou o prêmio de ter a casa mais organizada, perfeita; já a casa da fada vive bagunçada, com coisas jogadas, mas o que não falta ali é amor, companheirismo e muito carinho. Enquanto na casa da vizinha… A sua filha, então, Zoe, é a pessoa mais invejosa, egoísta e metida que alguém conhecerá.
“Todas meninas da minha família viram fadas quando crescem. Então um dia eu também vou virar uma fada. Vou ter asas brilhantes e ter uma Smartvarinha. Mal posso esperar…”
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http://www.revelandosentimentos.com.br/2019/06/resenha-fada-mamae-e-eu.html