A Criança do Fogo

A Criança do Fogo S.K. Tremayne




Resenhas -


64 encontrados | exibindo 31 a 46
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Mila Góes 03/05/2020

A criança do fogo
O enredo tinha tudo para ser bom e os personagens tinham tudo para conquistar mas não é o que acontece. Muitos dos diálogos são cansativos, o livro todo é confuso demais e o desfecho ficou irreal além de deixar mtas pontas soltas.
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Vivi 21/03/2020

A cidade de Carnhallow tem lá o seus mistérios que envolve os ancestrais da família Kerthen. Muito é explorado aqui sobre os trabalhadores do passado em minas assim como também alguns misterios místicos da família também e claro como só S.K. TREMAYNE sabe fazer somamos a tudo isso o psicológico de alguns personagens como em principal a mocinha Rachel. E claro que no final tudo faz um sentido.
E marca mais importante que nunca ninguém conseguirá explicar essa linha invisível que existe entre mãe e filho. Que nada e ninguém na vida consegue cortar.
Confesso que gostei muito mais de As Gêmeas do gelo mas, esse aqui também não deixa a desejar não. Tenho avaliações ruins quanto a ele. Mas se você observar bem a mensagem que a autora quer passar com todo o psique + as lendas. O livro passa a ser muito bom.
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Naty__ 13/03/2020

Nem sei por onde começar fazendo essa resenha. A sinopse é atraente? Até que sim. O enredo é chamativo? Pode apostar que sim. Os personagens tinham tudo para conquistar o leitor? Sem dúvidas. Porém, lá no final da curva tudo acabou tomando outros rumos e nada foi o que esperava. Nem mesmo a desgraça.

Quando Rachel se casa com David Kerthen e se muda para Carnhallow, sua vida é tomada por luxos, romance e um carinhoso enteado, Jamie. Aparentemente um casamento perfeito, um marido perfeito, uma esposa perfeita e vida que segue. Porém, sua nova casa e sua nova família estão cercadas de segredos e mistérios que ela nem sequer consegue imaginar.

O comportamento de Jamie começa a mudar, e suas perturbadoras profecias ameaçam abalar a sanidade de Rachel. À medida que o passado da família vem à tona, ela passa a questionar a verdade por trás da trágica morte da primeira esposa de David, temendo que a predição feita por seu enteado, de que ela irá morrer no dia de Natal, se torne realidade. Fantasmas habitam os corredores de Carnhallow, mil anos de história ecoam nos frios túneis, antes ricas minas de estanho e cobre, que se expandem sob a propriedade, e a vida que Rachel acreditava ser perfeita de repente se torna um terrível pesadelo.

Isso é um pouco sobre o livro e pelo que percebemos parece uma história tão, mas tão eletrizante que até perdemos a noção do tempo, a disposição de fazer qualquer outra coisa a não ser finalizar a leitura. Ledo engano. Confesso que todo esse resumo seria muito bem feito se o autor não tivesse colocado tanta confusão. A história não convence, o enredo não tem elementos que te fazem gostar do desenvolvimento criado. Os personagens são rasos, sem emoção ou tampouco demonstram sentimentos. Tudo me parece inverossímil demais, com características rasas e que não denotam credibilidade ao leitor.

O início te deixa com um ponto de interrogação no meio da testa e você quer prosseguir a leitura para ver o que pode acontecer, quem está certo, quem está errado e o qual o mistério. No meio do livro já estamos um pouco cansados pela ausência de qualidade na construção e, ao final, a única coisa que queremos é saber se tudo vai acabar assim ou se algo vai mudar.

Me perguntei algumas vezes como podia existir uma relação entre esse casal, pareciam tão desconexos, pareciam que se encontraram no meio do nada e o autor resolveu uni-los da maneira mais inconveniente possível. Não senti carisma nem tampouco uma relação amorosa entre eles. Às vezes parecia um contrato, um negócio, uma troca de favores, qualquer coisa que não fosse um relacionamento. E do início ao fim isso não fica às claras.

Outro ponto que achei desnecessário foi o fato de haver repetições e não é apenas uma repetição de algo, mas são várias repetições da mesma coisa ou de outras. É uma mistura que cansa o leitor e, possivelmente, até o revisor, já que é possível notar pequenos deslizes nesse aspecto. As 368 páginas poderiam muito bem ser reduzidas, no mínimo, para 260. Mas, não se enganem, há algo de positivo na escrita do autor, a descrição das paisagens. No entanto, não precisa exagerar, não é mesmo? Isso acaba sendo um ponto positivo, porque conhecemos e exploramos bem o lugar que os personagens perpassam, mas também é negativo, já que se torna cansativo, pois ele repete a mesma descrição como se não conhecêssemos aquele lugar que foi narrado anteriormente.

Em suma, é um livro de suspense que não tem mistério; é uma história com elementos fantasiosos, mas que não surpreende. É um livro que pode agradar as pessoas por não haver tanta reviravolta, nem tampouco ser algo complexo.

Sobre a edição:
A capa foi a primeira coisa que me chamou a atenção quando recebi o livro. Adoro capas com neve, com detalhes em vermelho e que demonstra bastante suspense. A diagramação segue confortável, com as folhas amareladas, espaçamento agradável. Gostei também pelo fato de a editora não ter dado tanta informação na sinopse, ela explica e te auxilia. Porém, a culpa fica por conta do desfecho da história que não ajuda.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2019/12/resenha-crianca-do-fogo.html
Michelle 11/06/2020minha estante
É o segundo livro que leio do autor. E apesar de ter curtido a leitura achei também que houve muita enrolação. Porém gostei muito do final


Naty__ 15/06/2020minha estante
Eu achei bem bléee... hahaha




Miranda82 07/03/2020

Decepção
Ponto forte: narrativa. Ambientação sombria, personagens perturbadas, um mistério... tudo muito bem escrito, capítulos curtos, suspense aumentando ... até que chegamos ao... desfecho!
Ponto fraco: desfecho. Simplesmente decepcionante! Na minha opinião, o conflito foi resolvido de forma inverossímil e o autor deixou "pontas soltas"... o que, afinal, aconteceu com a Nina???
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Debyh 16/02/2020

Nunca tinha lido nada do autor, mas conhecia de nome outras publicações dele, e confesso que a escrita dele me agradou bastante. Gostei da linha tênue entre o real e o sobrenatural. O modo como ele me deixou em dúvida me fez devorar este livro muito rápido.
Rachel encontrou um homem perfeito, e assim se casou. Com isso ela se mudou para a casa dele, um lugar enorme onde praticamente só moraria ela, David e o seu enteado, Jamie. Porém o lugar começa a ficar apavorante, mas Rachel não tem certeza se há algo errado com o lugar, com Jamie que às vezes não parece ser uma criança normal ou será que ela está imaginando coisas?
continua: http://euinsisto.com.br/a-crianca-do-fogo-s-k-tremayne/

site: http://euinsisto.com.br/a-crianca-do-fogo-s-k-tremayne/
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Amiga Leitora 15/01/2020

'A Criança do Fogo' foi lançado esse ano de 2019 pela Editora Bertrand Brasil, e promete ser mais um suspense para atrair muitos leitores de thrillers. Eu como não posso ver um livro de mistério que já estou toda me tremendo, louca para iniciar a leitura, me atraí pela capa instigante que aflorou minha curiosidade.

A mansão Carnhallow é um lugar muito peculiar, pois carrega consigo segredos inimagináveis, David Kerthen é o herdeiro e um advogado renomado que perdeu a mulher de uma forma muito estranha. Jamie é o filho de David e da esposa morta, um garoto que tem uma áurea muito assustadora. A vida deles estava seguindo, mas surgiu Rachel.

Rachel, ao conhecer David, se apaixona perdidamente e em pouco tempo, muda-se para casa dele. Ela abandona sua vida agitada e acompanha seu amor, mas o que não sabia é que ao tentar conhecer sua nova casa (que é imeeeeeeensa!) iria descobrir muitas coisas e que a maioria delas a deixaria com muito medo. Tudo começa quando Jamie, filho de David, estava no banco traseiro do carro e diz para Rachel que ele a viu toda ensanguentada e prevê que ela morrerá em dezembro, mas especificamente no natal.

Após essa premonição, Rachel começa a enfrentar acontecimentos estranhos na mansão Carnhallow, atiçada por toda a rotina estranha da casa e de todos que moram nela, ela começa a investigar a morte da esposa de David, pouco a pouco ela começa a mexer onde não foi chamada e nem imagina as consequências que sua curiosidade vai lhe trazer. David viaja muito a trabalho e Rachel ficará sozinha com sua sogra que também mora na casa e o estranho Jamie, mexer nos segredos dessa família é algo que trará perigos.

'A Criança do Fogo' é um livro muito envolvente e isso foi o que mais me segurou nessa narrativa, pois era impossível largar, a curiosidade de saber no que ia resultar a sequência de revelações que aconteciam. Por vezes, me peguei lendo freneticamente, querendo saber se minhas teorias estavam corretas. Esse é um aspecto que coloco como positivo, gosto quando uma história me deixa curiosa e 'A Criança do Fogo' prende a atenção, impossível largar antes de saber o desfecho, acho que isso se deve ao fato da narrativa ir em ordem decrescente, como o menino prevê que ela morrerá no natal, a cada capítulo vemos no título "tantos dias antes do natal", pensa na ansiedade!

Outro fato que é muito bom nesse livro é a ambientação, a casa "mal assombrada!" está na Inglaterra e é cercada por minas, inclusive esse cenário é real e o autor coloca ao longo do livro algumas fotos, achei muito interessante, mas confesso que muitas fotos por retratarem o dia a dia tão cansativo dos mineiros, horas exaustivas no escuro, há um trecho que diz que a unica luz que o mineiro via há dias era a do flash, gostei das fotos, elas acrescentaram ainda mais na minha imaginação do espaço narrativo.

O desfecho me quebrou as expectativas, eu esperava tudo muito diferente do que aconteceu, estava lendo muito ansiosa, mas não me agradei de como tudo foi solucionado, isso é uma opinião pessoal, mas acredito que muitos leitores podem achar condizente com a narrativa. O autor escreve muito bem, porém eu esperava mais do fechamento. Anda assim recomendo 'A Criança do Fogo' por ter um ritmo frenético, aguçar a curiosidade e ser um bom entretenimento.

A edição da Bertrand Brasil é característica da Record, a fonte num tamanho agradável, capítulos curtos. A edição tem orelhas e uma capa condizente com o livro.

* RESENHADO NO BLOG AMIGA DA LEITORA POR CAMILA OLIVEIRA

site: http://www.amigadaleitora.com/2019/09/resenha-crianca-do-fogo-editorarecord.html
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Jeff.Rodrigues 06/12/2019

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Minas abandonadas são um ambiente fértil para inserirmos mitos, lendas e todo o tipo de elementos sobrenaturais. As péssimas condições de trabalho e o sofrimento natural de um ofício exercido embaixo da terra se somam aos muitos desastres que marcam a história de diversas minas espalhadas pelo mundo. Desespero, de Stephen King, é, pra mim, o melhor livro a trabalhar o terror nesse ambiente. Agora imaginem uma família que construiu sua riqueza às custas da exploração de dezenas de minas. Séculos mais tarde, já nos nossos tempos, o herdeiro do lugar tem sua vida abalada por uma tragédia em uma dessas minas. Para finalizar, uma criança – sempre elas, traumatizada pela perda da mãe e que parece não só enxerga-la como também fazer previsões de catástrofes futuras. Maneiro, não?

Na mesma pegada de As Gêmeas do Gelo, S.K. Tremayne constrói seu novo suspense abusando da claustrofobia, da sensação de desastre eminente e dos leves toques de sobrenatural que nunca se concretizam, mas plantam boas dúvidas nos leitores. A Criança do Fogo surge, portanto, com uma premissa, sinopse, promessa, expectativa e todos os adjetivos mais que forem possíveis enumerarmos de forma positiva. Mas cai no poço do excesso de detalhamento que prejudica consideravelmente aquela que teria tudo para ser uma excelente história.

A ambientação de A Criança do Fogo é seu ponto alto. A mansão de Carnhallow com seus muitos cômodos e segredos e os possíveis fantasmas que ali espreitam são desenvolvidos com uma qualidade muito superior à trama que vai se desenrolar. O ambiente é inóspito, cercado por minas abandonadas, tragédias familiares, segredos mal revelados, histórias mal contadas, mistérios a perder de vista, e uma protagonista desequilibrada mentalmente o suficiente para transformar tudo isso em um looping de dúvida nos leitores. Qual o limite entre realidade e insanidade?

Narrado em primeira pessoa por Rachel, a protagonista, A Criança do Fogo traz somente uma visão para tudo o que ocorre ali. É onde ficamos um pouco no escuro e mergulhamos nas dúvidas de uma só personagem. O problema é: até que ponto essa personagem é confiável? Onde está a verdade em meio a tantos mistérios assombrando o lugar? Nasce então um excelente suspense assentado, como falei, em um ambiente pra lá de claustrofóbico. A ele se soma o misterioso Jamie, a tal criança do título. O garoto parece ter dupla personalidade, variações constantes de humor, faz umas previsões loucas de tragédias e diz ver a mãe morta pra todo lado. Ele pode ser a chave para algo? Talvez… E seu pai? Bom, David é o personagem mais dúbio e mal construído do livro. Apresentado tanto como vilão quanto como vítima de si mesmo, ele chega ao fim da obra como alguém pra lá de secundário.

A ótima e promissora ideia de A Criança do Fogo naufraga, no entanto, no desenvolvimento confuso do autor. Parece que S.K. Tremayne se perdeu no labirinto de suas minas e não soube dar vazão em texto a tudo o que tinha na cabeça. O detalhamento de algumas situações, talvez visando confundir os leitores, acabou tornando-se enfadonho. Inúmeras páginas a menos resultariam em uma obra mais concisa e quem sabe com melhor qualidade. Porque a insanidade que vai tomando conta das páginas, de fato, produz um suspense em crescimento. Ficamos tão ansiosos quanto Rachel para esbarrar no clímax e quando ele chega, quando ele finalmente chega, é como mergulhar nas frias águas ao redor de Carnhallow. Simplesmente não há um clímax. Ou pelo menos nada que mereça essa definição.

A Criança do Fogo carece também de uma boa e satisfatória explicação para de onde veio a p… desse título. Porque por mais esforço e boa vontade de nossa parte, é impossível associar Jamie a qualquer coisa decente no decorrer do livro. É uma obra mais sobre Rachel do que sobre uma criança travestida de Charmander. E as minas… Ah, elas poderiam ter uma contribuição maior do que simples cenário.

Aventureiros do suspense, como eu, leiam A Criança do Fogo se não tiverem nada mais na lista. Mas se meus conselhos valem algo, optem por As Gêmeas do Gelo que vocês vão sair com mais satisfação. Aos que se entregarem à essas páginas, deixem seus comentários trazendo, se possível, novas visões ou interpretações para a obra.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2019/11/15/resenha-a-crianca-do-fogo-s-k-tremayne/
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Patricia Lima 14/11/2019

A Criança do Fogo
São poucos os personagens do livro, e o enredo se foca bastante na Rachel com o seu enteado.

Além desse menino ser um grande mistério a morte da mãe dele é outro mistério que encontramos aqui.

A mãe do menino chamada de Nina caiu nos penhascos ali da propriedade e o corpo dela nunca foi encontrado, esse lugar é até considerado pela polícia, perfeito pra um assassinato, porque os corpos desaparecem.

E daí o menino passa a falar que ele vê a mãe dele, que ele conversa com a mãe, que ela vai voltar, esse tipo de coisa, e chega um momento que a Rachel passa a questionar a verdade por trás da morte da Nina.

E ela começa a investigar o passado dessa família, e isso é muito legal de acompanhar no livro, a cada capítulo você vai descobrindo novas coisas

Existem muitos segredos, e até o finalzinho do livro você tenta encaixar tudo, e isso te prende muito na leitura.

E além disso existe um mistério também em relação ao passado da própria Rachel que também vão sendo revelados aos poucos quando a sanidade dela passa a ser duvidosa também.
É aquele livro onde você dúvida o tempo todo de todos, chega uma altura do livro que você até pensa que está todo mundo louco, e você não tem mais certeza de nada.

Em muitas partes você até considera o livro como uma história de fantasma, uma história sobrenatural, e a realidade se mistura com a fantasia.

Mas eu gostei disso, eu adorei essa mistura e essa confusão toda de não ter certeza se você está lendo algo real ou algo fantasioso.

E o menino se tornou muito assustador pra mim, porque apesar dele ser uma criança muito doce que dá vontade de proteger, pois ele perdeu a mãe e ainda sofre com isso, ele é um menino muito estranho.

Existe uma lenda que a família deles possuem o dom da clarividência, então quando o menino passa a falar coisas estranhas não é algo a ser desconsiderado.

Eu cheguei a me arrepiar com muitas falas desse menino, e você fica pensando o tempo todo se ele está fingindo, ou se ele está falando a verdade, se ele gosta mesmo da Rachel ou se ele quer enlouquecer ela.

Sem contar que o livro é um verdadeiro cenário de um filme de terror, a propriedade fica totalmente afastada da cidade, e é cercada de penhascos.

A casa é mansão com muitos quartos e corredores enormes, e o subterrâneo dela, antigamente eram minas, então existem lendas que muitos mineradores foram mortos por ali.

Esse lugar foi baseado em minas reais que existiam na Cornualha, então a ambientação desse livro é incrível e dá um tom muito sombrio durante a leitura.

Eu adorei o livro, gostei do suspense, gostei de todos os mistérios que estavam envolvidos, foi um livro que me prendeu muito na leitura e em nenhum momento ela foi cansativa pra mim.

Você fica muito curioso o tempo todo pra chegar no final do livro e entender tudo que estava acontecendo, que eu até fiquei apreensiva de ter um final ruim, mas não teve.

Eu gostei das explicações, pra mim fez sentido do fim e eu achei sensacional, gostei do que aconteceu com os personagens ao final do livro também

Porque tem uma outra coisa colocada na história que eu estava com medo do autor não dar a importância que merecia, mas ele foi firme no que tinha que ser feito e isso me agradou também.

E a forma que o autor trabalhou o psicológico dos personagens é a melhor característica do livro, ele se aprofunda muito nisso e acaba se tornando um elemento indispensável na hora de avaliar as atitudes dos personagens.
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DaniBooks 22/10/2019

A Criança do Fogo
A Criança do Fogo é um thriller psicólogico, que se passa na Cornualha, em um período de mais ou menos seis meses até chegar o Natal. Rachel é uma fotógrafa, que larga tudo para viver em uma mansão histórica na Cornualha com o marido David Kerthen, um advogado descendente de uma família secular e historicamente importante na região das minas córnicas. David perdeu a esposa faz um ano e tem um filho de 8 anos do primeiro casamento. Rachel parte para a mansão de David, Carnhallow, após o casamento. Mas ela conhece o marido há pouquíssimo tempo: pouco mais de um mês. E, ao adentrar aquela mansão cheia de história para contar, Rachel começa a perceber que aquelas paredes têm segredos e que o seu próprio segredo está em perigo. E quando seu enteado, Jamie, começa a apresentar um estranho comportamento e prevê a morte dela no Natal, a sua sanidade pode colocar tudo a perder.
Esse livro prende desde o início, joga no seu colo várias teorias que fazem você não querer parar de ler. A escrita é fluida, a tensão é palpável. A narrativa é em primeira pessoa, predominantemente, principalmente sob o ponto de vista de Rachel. Há alguns poucos capítulos ficados em David e escritos em terceira pessoa. Você acompanha todo o processo de desgaste emocional de Rachel, todo o processo mental que começa a atormentá-la em Carnhallow. O autor cria um clima tenso, sombrio, frio e secular, construindo, assim, uma ambientação que angustia. O desfecho não é tão interessante quanto o livro como um todo, mas, no geral, a história prende o leitor e entrega um thriller psicólogico realmente instigante.
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Thaís @thanoslivros 28/08/2019

Bom
💬 5 motivos para ler:



1- Escrita leve e fluida.

Tremayne, mesmo autor de "As Gêmeas do Gelo", apresenta uma narrativa fácil que logo nos primeiros capítulos envolve. Não divaga muito nos detalhes, quase sempre direto no que quer expressar. Não foi uma leitura cansativa.



2- Capítulos curtos

De forma dinâmica, a narrativa é alternada entre a protagonista Rachel e seu marido David, tornando a leitura rápida e envolvente.



3- Descrição de um ambiente incrível.

A maior parte da história se passa na maravilhosa casa chamada Carnhallow. A propriedade de David é situada na distante Cornualha, península da Inglaterra. Ao longo dos capítulos, há fotografias originais de ambientes históricos da mineração. Minas essas que são bastante citadas no enredo.



4- Enredo Instigante

Como já dito, fui fisgada por essa história logo no início. A relação de Rachel e David, casados recentemente, se mostra fria e distante. Nas primeiras páginas percebemos que há algo errado e é só dando continuidade na leitura para ser imerso em um enredo recheado de mistérios. O que dizer do enteado de Rachel, Jamie. Uma criança, o grande enigma da história.



5- Revelação que surpreende

Longe de ser um final digno da história que estava sendo lida mas, mesmo assim, fui convencida da justificativa, surpreendida pelas coincidências e fatos que causaram todo suspense e o lado sombrio do enredo.

site: www.instagram.com/thathemi_leitoravoraz
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Nay 27/08/2019

Que bagunça
Uma confusão. Não me conectei e nem simpatizei com nenhuma das personagens, não da pra saber qual era realmente a intenção de ninguém, pra mim nao funcionou. A principio parece mais um guia turístico por tanta descrição do ambiente. Os diálogos e o entrosamento entre as personagens são bem rasas.

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Geórgea 02/08/2019

A Criança do Fogo
A bela Carnhallow possui segredos de uma geração milenar. David Kerthen, o abastado e conceituado advogado, sofreu muito após a perda da esposa. Agora, ele vive em uma imensa casa, afastada de tudo, junto com sua velha mãe e o filho, o pequeno Jamie. Tudo muda quando ele conhece Rachel. Cheia de vida e com uma beleza estonteante, não demora para que os dois se apaixonem e levem a relação para um novo patamar.

“Eu me expus. Falei tudo errado. Ele pensa que eu estou louca. Pensa que eu acredito nisso. Pensa que acredito que alguma coisa sobrenatural está acontecendo. Que Jaime é capaz de prever acontecimentos.”

Rachel deixa a agitada vida em Londres para viver nesse lugar remoto e cheio de mistérios. Ela passa a explorar a residência e seus arredores, rodeado de minas que carregam diversas histórias e cuida do enteado. Aquela mesma criança que parecia tão alegre e feliz no começo da relação, tornou-se um jovem taciturno e silencioso. Após ele profetizar uma tragédia envolvendo Rachel, na noite de Natal, a madrasta passa a questionar tudo a sua volta.

Não bastasse todos as dificuldades para se adaptar a esse universo rico e cheio de luxo, Rachel também precisa desvendar os segredos por trás da morte da antiga senhora Kerthen. Explorar os estranhos corredores dessa casa, as minas cheias de lembranças e lidar com uma criança que parece prever o futuro, será algo desafiador. O que essa família esconde?

Minha Opinião

Quando vi esse livro fiquei tentada por toda a história. Envolvendo crianças, uma paisagem isolada e com um toque sobrenatural. Já tive contato com outra obra do autor, As Gêmeas do Gelo, que me agradou muito por trazer tantos detalhes dos lugares, por contar com uma tensão e por trazer algo surpreendente e inesperado no final. Era isso que eu esperava aqui, mas acabei sendo surpreendida por uma história bem diferente do esperado.

O livro começa com uma narrativa totalmente lenta e arrastada. Sabemos que algo não está certo, somos conduzidos durante toda a história para acreditar em determinada reviravolta, mas quando chegamos ao final somos surpreendidos por algo totalmente sem sentido. Eu juro que estou até agora tentando entender se o autor só queria mesmo terminar tudo de uma vez e pensou em finalizar desse jeito ou se ele realmente pensou que seria uma ideia original tentar justificar toda essa gama de lacunas com algo sem sentido.

“Minhas palavras soam melosas demais. O que aconteceu com a Rachel Daly feminista ferrenha que eu era? Para onde ela foi? Meus amigos provavelmente chamariam a minha atenção. Seis meses atrás eu chamaria a minha atenção: da garota que abriu mão da liberdade e do emprego e da vida supostamente animada em Londres para ser a noiva de um viúvo mais velho, mais rico, mais alto.”

Temos aqui a clássica história da jovem moça, de família pobre, que se apaixona pelo homem rico e mais velho. A diferença é que desde o começo eles parecem não combinar. Sentimos que algo está errado nessa equação e que um dos dois está escondendo algo. No decorrer do livro, percebemos que os dois escondem algo. E aquilo que parecia um casamento feliz e perfeito é, na verdade, uma fuga para os dois.

David é um homem misterioso e não consegui desvendar suas reais intenções durante o livro. Ele é um pai, filho e marido ausente. Deixando duas mulheres e uma criança sozinhos em um lugar inóspito e distante de tudo. Um lugar que carrega lendas, fantasmas e que envolve o passado da sua família. Um passado sombrio, cheio de mortes e culpa. Foi bem complicado aceitar algumas decisões que ele tomava e, pior ainda, acreditar que Rachel aceitava tudo isso.

Jaime é aquela criança traumatizada que não encontra conforto em nenhum lugar. O pai o deixa à deriva, ninguém parece se importar com seus sentimentos. É terrível perceber o quanto essa criança é negligenciada. Quando ele poderia encontrar uma figura materna na madrasta, percebemos que, na verdade, ela pode representar uma inimiga. Uma intrusa que chegou para confundir ainda mais a sua cabeça. Ele alterna entre um comportamento amável e taciturno. E não desvendamos se, de fato, ele realmente acredita em tudo o que diz.

“Mas o efeito desse aprendizado em Jaime deve ser único; quando pensa nos mortos e nas minas e nas bal maidens, ele deve pensar na mãe perdida. Que está morta, mas assombra, porque ainda está lá embaixo. Embaixo de nós. Flutuando como um fantasma, suspensa nos túneis, os olhos e a boca abertos e o cabelo espalhado ao redor da cabeça, com as unhas quebradas.”

O Natal foi o prazo para que algo terrível acontecesse com Rachel, segundo a profecia de Jamie. Por isso, ficamos nessa contagem regressiva para que uma desgraça aconteça. Questionamos as decisões dos adultos e, principalmente, tudo o que a criança fala. Essa história explora uma sucessão de erros cometidos por ambos os lados. Temos a visão do casal sobre tudo que está acontecendo. Mas nenhum deles parece ser uma narrador confiável, por isso, que apenas ao final entendemos (ou pelo menos tentamos) tudo que aconteceu.

Eu juro que tentei gostar da trama e de todas as reviravoltas que me foram apresentadas. Infelizmente o autor peca em tudo. Uma história que tinha grande potencial acaba sendo pouco explorada. Todo o viés que ele poderia explorar para render algo realmente sinistro, é completamente esquecido e deixado de lado. E o sobrenatural que pensei que encontraria aqui, não aparece em nenhum momento. No entanto, acredito que a história pode funcionar para outros leitores.

site: https://resenhandosonhos.com/a-crianca-do-fogo-s-k-tremayne/
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